Imagine um livro que não apenas conta histórias de fé, mas também se propõe a narrar a própria origem da humanidade. Para milhões ao longo dos séculos, a Bíblia não é apenas um texto espiritual, mas uma crônica histórica que traça a trajetória do mundo desde sua criação até os dias de hoje. A partir de suas genealogias e cronologias, estudiosos construíram uma visão intrigante: a história da humanidade teria cerca de 6.000 anos. Mas como essa ideia nasceu? E o que pensadores, de historiadores judeus a cientistas modernos, disseram sobre ela? Vamos mergulhar nessa narrativa fascinante, que une teologia, história e uma pitada de controvérsia, para explorar o que significa enxergar o passado sob a lente bíblica.
A Bíblia como Espelho do Tempo
Imagine-se em uma noite clara, olhando para um céu cravejado de estrelas, enquanto uma pergunta ecoa em sua mente: “De onde viemos?” Talvez essa questão surja em uma conversa descontraída com amigos na calçada, durante um café no intervalo do trabalho, ou em um debate acalorado na sala de aula. Nas redes sociais, é comum ouvir vozes que retratam a fé e a ciência como adversárias implacáveis, como se acreditar em Deus fosse renunciar à razão. A visão secularista moderna, herdeira do Iluminismo e do humanismo, afirma que fé e razão (razão como sinônimo de lógica e ciência) são incompatíveis, insiste que a ciência deve banir a fé para o reino das superstições. Mas será que esse confronto resiste às evidências? Devemos iniciar esta análise em busca da resposta entendendo que sobre este assunto, o escritor aos Hebreus nos diz que “a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que não se veem” (Hb.11.1), assim, resta mais do que evidente que, longe de ser um obstáculo à ciência, a fé cristã, quando entrelaçada com a razão, revela a ciência como uma aliada - um mapa para decifrar a criação divina para as respostas aos “porquês” que tanto intrigam filósofos e cientistas e toda a humanidade.
INTRODUÇÃO
Imagine estar em Éfeso, no ano de 431 dC, em meio a uma assembleia de bispos, teólogos e fiéis fervorosos. O ar está carregado de tensão. De um lado, Nestório, patriarca de Constantinopla, defende com paixão sua visão teológica; do outro, Cirilo de Alexandria liderou a oposição com argumentos igualmente vigorosos. No centro do embate, uma palavra grega: Theotókos, que significa "Portadora de Deus" ou "Mãe de Deus". O que parece apenas um termo técnico se torna o estopim de uma das maiores controvérsias cristológicas da história, cujas ondas ainda ecoam nos corredores da teologia cristã moderna — inclusive entre os cristãos reformados de vertente pentecostal.
A composição do colégio apostólico convocado por Jesus no inicio de seu ministério reflete a diversidade complexa e multifacetada do judaísmo do primeiro século, trazendo à tona a convergência de diferentes cosmovisões teológicas, políticas e sociais.
Tal diversidade não apenas sublinha a inclusão característica do evangelho, mas também destaca o caráter transformador e apologético da missão de Cristo. Jesus, em sua abordagem única, não se limitou a pregar uma mensagem genérica, mas confrontou diretamente as perspectivas ideológicas e religiosas das várias seitas judaicas (correntes de pensamento e práticas) da época, desafiando seus seguidores a uma verdadeira mudança de vida e atitude.
ÁREAS DE INTERESSE: Cristologia; História do Cristianismo; História das Festas Cristãs; Exegese e Hermenêutica.
ÁREAS DE INTERESSE: Apologética; Cosmovisão Cristã; Discipulado; Missiologia; Ética Cristã; Filosofia Cristã.
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