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Artigos

Orisvaldo Wesley Nicácio de Lima
21/06/2024

OS DESAFIOS, A RESPONSABILIDADE, A ATITUDE E A POSTURA DO CRISTÃO NA PÓS-MODERNIDADE

A passividade e a omissão não são uma opção para o cristão!

Da redação

1. INTRODUÇÃO

Recentemente, me deparei com um intrigante trecho da primeira carta do apóstolo Pedro. Suas palavras ecoaram em minha mente e bradaram em meu coração, assim, decidi compartilhar essa breve reflexão com vocês nesta coluna, diz o texto:

1 Pedro 3:15:

"Antes, santificai a Cristo como Senhor em vossos corações; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a todo aquele que vos pedir a razão da esperança que há em vós."

Meditando sobre o texto, percebi a grande responsabilidade do cristão que, em suas obrigações, para além de estar apto como cristão (santificar a Cristo), deve estar preparado (profundo conhecedor e apto a explicar todos os pontos complexos) para quê? Para explicar (demonstrar) a razão de nossa fé e esperança (os porquês), não de qualquer maneira/jeito, tem que ser com “mansidão e temor” (sem discussão, afobação, sem causar escândalos, com responsabilidade). Quando? Sempre! Somente para alguns (que eu escolho)? Não, a todos, indiscriminadamente!

O apóstolo Pedro nos desafia com palavras poderosas, contudo, como aplicá-las em nosso mundo atual, como viver esta determinação? Como estar preparado? A responsabilidade é imensa, e a compreensão do contexto social é crucial. Para cumprirmos esta missão, inicialmente, precisamos entender o cenário histórico social em que vivemos, seu contexto, as pressões, as mudanças, as incertezas, e assim, a partir dessa compreensão, podemos abraçar o desafio da determinação bíblica prosseguindo na missão proposta.

Conscientes do desafio, podemos traçar estratégias. Não se trata apenas de teoria, mas de ação. Com diligência, colocaremos em prática o que aprendemos com o apóstolo Pedro acerca do exercício de “ser cristão”.

2. O DESAFIO DA PÓS-MODERNIDADE

Contexto Social Atual

Imersos na era pós-moderna, vivemos em um mundo em constante transformação (no sentido mais negativo da expressão),  Nesse cenário, não basta construir um futuro, tem-se que revisitar as verdades absolutas e os sistemas de pensamento universais, que outrora pavimentaram e padronizaram os alicerces da civilização ocidental, e agora torná-los fluidos, como rios que mudam de curso a todo instante. A realidade que se impõe afirma que não há mais espaços para verdades absolutas..

A história, antes firmemente estabelecida, meramente descritiva dos fatos e personagens conforme ocorreram e os valores de sua época, agora, é reescrita, resignificada e moldada conforme os mesquinhos interesses do leitor, do momento da leitura, da conveniência do contador do fato. Personagens antes imutáveis ganham novas nuances, roupagens e seus legados se adaptam ao contexto atual, criando um verdadeiro anacronismo (vide o que fizeram com os super-heróis do cinema e dos quadrinhos, exclusivamente buscando atender os interesses de minorias em seus interesses escusos, não ficando alheios a este intento difamatório personagens históricos e bíblicos).

Em um piscar de olhos, verdades historicamente estabelecidas desmoronam. Aquilo que sustentou o homem até este momento civilizatório é questionado e substituído por ideias passageiras. Essa fluidez atende exclusivamente aos inconsequentes anseios do presente, sem que percebamos, tradição é substituída por conceitos vazios e mesquinhos pois atendem exclusivamente ao interesse do presente e do momento atual.

O pensamento do filósofo polonês radicado na Inglaterra, Zygmunt Bauman, sintetiza esta fase da humanidade na seguinte frase: “Na modernidade líquida, a mudança é a única coisa permanente e a incerteza, a única certeza.” [i] Em outras palavras, a fluidez e a volatilidade moldam nossas vidas, desafiando nossas noções tradicionais de estabilidade e previsibilidade, o que ontem era verdade absoluta, documentalmente registrada, amanha poderá não o ser, a depender do "ré leitor" e seus mesquinhos interesses".

Para Bauman, na pós-modernidade, tudo é líquido: o amor é líquido, a certeza é líquida, a moralidade é líquida. Tudo é fluido, tudo muda conforme os interesses, as circunstâncias, a ocasião e as necessidades momentâneas do individuo, imperando em nosso tempo a efemeridade. Assim, para Bauman e outros filósofos deste período, a verdade também não está imune à liquidez; em outras palavras, não existe verdade absoluta. Tudo é relativo e regido por parâmetros humanos relativos e efêmeros. 

Incompatibilidade da modernidade liquida com a Mensagem Cristã

Não ficaria alheia a esta desastrosa conjuntura que denominamos de pôs-modernidade a mensagem do evangelho, principalmente por ser esta portadora de uma verdade única e propagadora de uma moralidade eterna e imutável, calcadas nos valores do reino, principalmente por serem tais valores as bases civilizatórias da modernidade, expressas em um conjunto de princípios morais, éticos e denominados por judaico-cristãos.

Assim, evidencia-se uma absoluta incompatibilidade entre o pensamento pós-moderno, com seus conceitos lastreados na efemeridade e liquidez dos valores morais e da verdade, e a mensagem de Cristo (valores do reino) que, em sua essência, baseia-se na existência de uma única e imutável verdade que implica em uma série de padrões éticos e moraisevidenciados na fala do próprio Cristo no evangelho segundo escreveu o apóstolo João

João 14:6

Jesus respondeu: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim."

A latente absoluta incompatibilidade entre o pensamento pós-moderno e a mensagem cristã traz profundas implicações  para o dia a dia do cristão. Ao enxergar o mundo através das lentes da única verdade possível, lastreada exclusivamente nas escrituras sagradas, o cristão muitas vezes vê-se relegado a uma espécie de “cidadania de segunda classe”. Isso se reflete em sua exclusão dos debates públicos em diversas esferas, como a política, a educação, a ciência e o jornalismo, dentre outras.

3. A PASSIVIDADE CRISTÃ NA SOCIEDADE

Declínio da Influência Cristã

É evidente o declínio da influência da cristandade em nossa sociedade. Este processo tem sido marcado pela passividade com que temos aceitado esse secundário papel a nós imposto. Tal declínio, por sua vez, contribui para a decadência moral de nosso tempo, refletindo uma perigosa inversão dos valores sólidos que historicamente fundamentaram a sociedade ocidental.

O ostracismo ao qual somos relegados pelos atores sociais tem sido aceito por nós cristãos passivamente. No debate público onde deveríamos ser a voz principal, oferecendo um contraponto baseado na palavra e nos valores morais cristãos, temos recuado em nosso dever, aceitando nossa irrelevância pública. Abrimos mão do debate por medo da confrontação, da opinião pública ou do confronto com o "politicamente correto".

A consequência da passividade

Nesse contexto de modernidade líquida, nós, cristãos, temos paulatinamente adotado uma postura de evitar confrontação. Optamos pelo afastamento do debate e dos espaços públicos, nos apoiando em jargões históricos em nosso meio como "política e religião não se discutem ou misturam". Tal passividade nos distancia dos espaços de debate, do poder de influenciar a formulação de leis e políticas públicas, bem como da formulação das decisões sociais e políticas que afetam a todos indiscriminadamente, tais quais: liberdade de manifestação e crença, laicidade estatal, formulação de políticas públicas, aborto, eutanásia, ideologia de gênero, ocupação dos espaços públicos, educação dos filhos, entre outros temas importantes e que nos atingem diretamente em nosso modo de viver em sociedade para além do nosso modo de exercer a cristandade publicamente.

Tal postura de não confrontação, vai de encontro as palavras de Jesus que, quando ao ensinar acerca dos valores do reino e de nossa missão como cristãos (cidadão deste reino ainda aqui na terra), nos deu a incumbência de sermos influenciadores do meio em que vivemos (e não influenciados), assim como o sal que, mesmo em pequenas quantidades, marca todo o sabor do local onde se encontra, senão vejamos a fala de Jesus a este respeito no sermão da montanha.

Mateus 5.13

Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens.

Ao nos distanciarmos do debate público, ao abrirmos mão do nosso poder de influenciar o meio secular através do espaço acadêmico, da produção científica, do ambiente de ensino secular, dos Conselhos e Comissões profissionais e de classe, dos conselhos de formulação de políticas públicas (conselhos de educação municipal, estadual, conselhos tutelares, conselhos de segurança e etc.), dos cargos políticos eletivos, os princípios e valores judaico-cristãos têm sido expurgados da sociedade, da formação das próximas gerações, do debate científico, entre outros, e temos nos tornado “sal insípido”.

Particularmente, sempre que chamado a palestrar sobre essa temática, tenho alertado que “não existem espaços vazios”; sempre que nos ausentamos do debate público, outras pessoas e grupos de interesse ocupam os lugares deixados por nós e passam a influenciar de acordo com seus efêmeros valores morais seculares, que são absolutamente opostos aos valores cristãos devido à influência da liquidez e efemeridade dos conceitos mundanos pós-modernos.

Muitas vezes, não percebemos as consequências diretas de nossa omissão. O inconsciente coletivo, a ética, a moralidade, a formulação de políticas públicas, os rumos da educação secular e até mesmo a elaboração de regras, leis e jurisprudências ocorrem sem nossa participação. Essa ausência  afeta nossa vida privada mas também nossa vida pública em nossa missão como igreja, dificultando e até impedindo nossa liberdade de crença, culto, manifestação e organização.

Nós, que deveriam defender a moralidade e os valores judaico-cristãos, muitas vezes não possuímos voz nesse processo, nem tampouco procuramos tê-la, e quando eventualmente somos chamados a participar do processo nos esquivamos por medo da confrontação ou do escárnio público. Como resultado, nossa sociedade se torna mais avessa ao modelo de vida cristão e aos valores judaico cristãos que fundaram a ética e a moralidade do acidente.

É fundamental refletirmos sobre como podemos contribuir para moldar um mundo mais alinhado aos princípios cristãos, que minimamente nos permita o exercício da cristandade em nosso dia a dia, quer seja na esfera pública, quer na esfera privada.

4. O DESAFIO DE REASSUMIR A RELEVÂNCIA

A Necessidade de Preparação

Uma vez cientes do nosso dever, conforme o texto de 1 Pedro 3.15, e conscientes da realidade do nosso tempo caracterizado pela modernidade liquida, nos resta uma sincera pergunta: o que fazer? A resposta é simples e objetiva, nos prepararmos para sermos sal, buscando em nossa conduta diária preencher os requisitos do cristão descritos nas palavras do apóstolo Pedro, a saber: estarmos preparados para responder com mansidão e temor a todo aquele que nos pedir a razão de nossa esperança, em suma “preparação e ousadia”

A Fé como Fundamento Sólido

Conforme o texto escrito aos Hebreus 11.1-3, a razão de nossa esperança é a fé, e esta não se manifesta de forma subjetiva e intangível, ou um mero sentimento ou um desejo de que seja como desejamos ou cremos, pelo contrario, a fé é o firme fundamento e a prova daquilo que acreditamos.

Hebreus 11:1-3

1 Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem.

2 Porque por ela os antigos alcançaram testemunho.

3 Pela fé entendemos que os mundos pela palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente.

Em outras palavras, a fé vai para além do “mero acreditar” que as coisas aconteceram ou acontecerão conforme descrito na bíblia, a fé tem/é fundamento (base sólida) das coisas afirmadas nas escrituras sagradas bem como igualmente é prova (testável/replicável) destas.

Enfrentando a Sociedade Materialista

Em uma sociedade cada vez mais materialista/cientificista, nossa fé (razão de nossa esperança) tem sido posta a prova pela dita “ciência”, tem sido confrontada e afrontada pelo pensamento que se insurge por hegemônico calcado pelo materialismo e eminentemente racionalista, têm-se buscado cada dia mais retirar o componente transcendente, a divindade da equação, Essa batalha tem ocorrido até mesmo dentro das igrejas cristãs, onde a o texto bíblico, sua inerrância, sua autoridade divina e outras características têm sido fortemente questionadas corroendo os valores judaico-cristãos dentro da própria cristandade.

No entanto, devemos ter em mente que o fato de não compreendermos a completude do fenômeno descrito no texto sagrado ou nele questionado não elimina Deus da equação. 

Nunca foi tão claro e necessário entender e adotar o princípio que diz "a ausência de evidência não é evidência de ausência". Nós, cristãos, devemos nos dedicar ao estudo dos fenômenos, sejam eles físicos ou sociais, ou de de qualquer outra natureza, para não cedermos aos questionamentos calcados na efemeridade, mantendo-nos fiéis aos valores bíblicos, submetendo-nos a eles em vez de sucumbirmos às dúvidas aparentes, estando sempre prontos e preparados para explicar a razão da nossa fé, conforme 1 Pedro 3:15.

Prova disto é o exemplo trazido pelo escritor aos hebreus na sequência do capítulo 11, em seu versículo 3, reforçando o dito no versículo 1, quando nos traz, a título de exemplo acerca do exercício prático de nossa fé, justamente uma questão cientifica, de alta complexidade, motivo de grande debate e perplexidade entre os seres humanos, cientistas, filósofos, estudiosos ou qualquer do povo, desde a antiguidade, a saber a criação do universo pela exclusiva palavra de Deus.

Tal exemplo nos mostra que independentemente da dificuldade do assunto, da relevância no debate público ou acadêmico, devemos estar presentes, influenciando, trazendo luz ao debate, combatendo a efemeridade proposta pela pós-modernidade.

5. A IMPORTÂNCIA DA CAPACITAÇÃO CONTÍNUA

Buscar Conhecimento e Compreensão

Precisamos compreender que fora neste contexto pós-moderno de liquidez e efemeridade que fomos chamados por Deus, fomos levantados neste tempo para este propósito neste desafio, dessa feita precisamos levar o conceito de única verdade e único caminho as pessoas de nosso tempo, ocupando os espaços e readquirindo relevância no debate público, demonstrando a razão de nossa fé com solidez, mansidão e esperança no espaço público.

Não fomos chamados para nos limitarmos ao exclusivo debate interno ou permanecermos na bolha da cristandade; pelo contrário, somos chamados a rompê-la e ser o sal que influencia a formação de conceitos, políticas e pessoas.

Para isso, é essencial conhecer detalhadamente as nuances da verdade bíblica e compreender sua mensagem. No entanto, isso é apenas o começo, trata-se apenas de parte de nossa função; também devemos conhecer a contraproposta, enfrentar as dúvidas, os argumentos e as propostas opostas, enfrentando os conceitos trazidos pela geração pós-modernaexpondo seus erros, seus perigos e estabelecendo "a verdade".

Ocupação dos Espaços Públicos

Precisamos retomar nossa relevância no debate público. Ocupando os espaços políticos, acadêmicos, científicos e sociais, podemos demonstrar a solidez da fé cristã e influenciar positivamente as decisões e os valores da sociedade.

A omissão em buscar reassumir a devida relevância que o Cristianismo deve ter no espaço público implicará (e já tem implicado) em aumento da perseguição, imposição de uma moralidade materialista e contrária a moralidade cristã, implementação de mecanismos de perseguição e imposição de silêncio dentre outra coisas tão danosas quanto.

O avanço legislativo de pautas lastreadas na efemeridade e no egoísmo do ser humano, pautas tais que questionam sua própria racionalidade e sentido de autopreservação humanas, tais quais: divórcio, fluidez e identidade de gênero, pedofilia, vulgarização da violência, descriminalização de condutas violentas e favorecimento ao uso de entorpecentes, valorização do infrator da lei em detrimento da vitima, cerceamento a liberdade de expressão, restrições a liberdade de culto, vulgarização do corpo, normalização de imoralidades e perversões, dentre outras, já é uma realidade que advém de nossa omissão em firmar posição no debate público.

Por vezes, podemos interpretar erroneamente que apenas alguns privilegiados alcançarão os espaços relevantes do discurso público a ponto de influenciar e ser agente de transformação  A academia, as mentes científicas brilhantes e os altos cargos políticos dentre outras posições de destaque nos parecem inatingíveis para a maioria de nós contudo, tal conclusão se mostra equivocada.

Cada um de nós é um agente social, um embaixador do reino de Deus. Em nossas vidas cotidianas, em nossas famílias, comunidades, escolas e locais de trabalho somos agentes influenciadores, somos o sal a temperar o meio em que fomos levantados por cristãos, todos os lugares onde passamos são os campos de batalha. devemos estar prontos para sermos influentes nestes locais, os mais comuns e rotineiros de nosso dia a dia, e quando surgir a oportunidade, devemos  dar razão de nossa fé, ocupando espaços públicos, com mansidão,.

Esta é a estratégia da pregação do evangelho, esboçada e ensinada pelo próprio Cristo a seus primeiros seguidores, partindo paulatinamente de nossa realidade mais próxima ate os confins da terra, senão vejamos o que Ele disse em Atos 1.8

Atos 1.8

 Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra...

Seja em casa, na escola, no bairro, ou seja em conselhos, comissões ou ainda em debates sobre políticas públicas, somos o sal que dá sabor. Nossa influência pode e deve combater os conceitos efêmeros da pós-modernidade, trazendo à tona a verdade eterna. Assim, cada um de nós se torna parte dessa grande construção de transformação da sociedade em que vivemos.

Lembremos que Jesus, em sua oração sacerdotal, na iminência da conclusão de seu ministério terreno, orando ao pai, nos adverte que o trabalho a ser desenvolvido por seus seguidores se dá no plano material, ou seja “no mundo”, é nele que devemos ser sal, é nossa obrigação marcar posição apregoando o evangelho do reino e seus valores.

João 17.14-15

14. Eu lhes dei tua palavra. E o mundo os odeia, porque eles não são do mundo, como eu também não sou.

15 Não peço que os tires do mundo, mas que os protejas do maligno.

Nossa fé e conhecimento não são para serem guardados de forma egoísta e individual (pregação interna e exclusiva aos frequentadores de nossa comunidade cristã), mas sim para serem ensinados e praticados na sociedade, "no mundo" onde somos chamados a viver como cristãos.

6. CONCLUSÃO

Assim, a caminhada do cristão e o exercício da fé demandam um esforço contínuo para entender a verdade revelada nas Escrituras, os fenômenos que nos cercam e como a verdade interage com esses fenômenos, influenciando o caráter, a moralidade e ética do nosso tempo. Como cristãos, é essencial persistir no aprofundamento dos princípios de nossa fé conciliando tal exercício da disciplina cristã com uma participação ativa e constante na sociedade. Como representantes do reino de Cristo, nossa tarefa é reiterar os princípios e a ética judaico-cristãos, tornando-nos assim, instrumentos de mudança social, ao invés de cedermos à sua influência adversa e nefasta.

Neste espaço, com a graça divina, nas próximas postagens, buscarei trazer elementos e reflexões no campo das mais diversas áreas da ciência, do conhecimento, do pensamento, do cotidiano e etc., que nos façam crescer em nossa fé, que nos aumentem a razão da esperança, que nos façam avançar na ocupação de espaços e no debate público, que nos tornem sal, verdadeiramente influenciadores e não influenciados, que nos tornem aptos a combater a pós-modernidade em que vivemos

“E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.”

Rm.12.2

Que o Senhor esteja conosco nessa jornada e que Ele seja conhecido pelos homens através de nossa fé. Soli Deo gloria!

[i] BAUMAN, Zygmunt. Modernidade Líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2001, p. 23.

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