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Apuração e vitória do pastor José Wellington Bezerra

Direto de Brasília - A Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB) vai continuar sendo presidida pelo pastor José Wellington Bezerra da Costa (SP). A mesa diretora da Convenção Geral e membros do Conselho Fiscal foram escolhidos democraticamente pelos pastores e evangelistas filiados, nesta quinta-feira (11), em votação ocorrida no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, em Brasília.

O pastor Wellington Bezerra obteve 9.303 votos válidos e Samuel Câmara (PA), 7.407. Votos brancos totalizaram em 162 e 175 foram os votos nulos. Wellington ficará os próximos quatro anos à frente da CGADB, ocupando um papel central no funcionamento da maior denominação evangélica do País, que tem 12,3 milhões de membros, segundo o Censo de 2010.

Presente na apuração e reconhecendo a vitória do atual presidente, Câmara parabenizou Bezerra, desejando sucesso e a direção de Deus em mais um mandato como presidente. "Agradeço a todos que colaboraram com a nossa campanha e desejo a bênção de Deus na vida do pastor Wellington", disse Câmara, que é a terceira vez que tenta a presidência.

A eleição

Mais de 24 mil ministros se inscreveram para a 41ª Assembleia Geral Ordinária (AGO) e estavam aptos à votação desta quinta-feira, mas, somente 17.075 pastores participaram do processo. O levantamento foi feito pela Comissão Eleitoral da CGADB assim que o pleito foi encerrado, por volta das 17h.

O clima na votação foi considerado tranquilo ao longo do dia, mas em algumas seções grandes filas se formaram e os pastores precisaram esperar mais de duas horas até depositar a cédula na urna de votação.

De acordo com o pastor Antonio Carlos Lorenzetti, presidente da Comissão, informou que alguns episódios chamaram a atenção durante a votação. Ele revelou que um dos convencionais teve acesso ao plenário com documentos clonados de outro pastor. Por conta disso, a catraca travou e o ministro com a identidade verdadeira ficou impedido de exercer o voto.

Além desse fato, o presidente divulgou que houve complicações no sistema por conta de quatro pastores terem os mesmos nomes. Segundo o pastor Lorenzetti, um convencional assinou no lugar do outro, mas, conforme garantiu, não houve prejuízo e tudo ficou constado em ata.

Ao todo, foram 126 seções eleitorais, nas quais trabalharam 630 pessoas e mais 330 na apuração dos votos, que foram manuais este ano, já que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não liberou urnas eletrônicas por estar cadastrando o sistema biométrico em todos os equipamentos.