A Igreja Evangélica Assembleia de Deus no Estado de Alagoas, na pessoa do seu presidente Rev. José Orisvaldo Nunes de Lima, manifesta profundo pesar pela partida para a eternidade do missionário Gustav Arne Johasson, que presidiu esta Igreja entre os anos de 1963 e 1965.
O pastor-presidente, em nome de toda igreja e do ministério, se solidariza com os familiares e amigos do missionário Gustav Arne Johasson, pedindo a Deus que conforte os corações neste momento de dor e que dê ao Seu servo o merecido repouso eterno em Seu Reino. “Rogamos as orações dos santos pela família enlutada. Esperamos encontrá-lo no paraíso celestial ou então na Manhã Gloriosa, quando a trombeta tocar e, juntos, encontrarmos o Senhor nos ares”, declarou o presidente.
Prestamos nossas condolências e deixamos para a meditação de todos o texto bíblico de 2 Timóteo 4.7-8, que diz: “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia”.
MISSIONÁRIO
GUSTAV ARNE JOHANSSON (1932-2025)
BIOGRAFIA
Missionário sueco, pastor, pioneiro de Assembleias de Deus em São Paulo e Bahia, e antigo líder das Assembleias de Deus no Estado de Alagoas. Nasceu em 4 de outubro de 1932, em Falkenberg, na Província de Halland (Suécia), filho do casal Gustav Adolf Johansson e Eira Ingegard Johansson.
Convertido ao evangelho em 5 de agosto de 1939 aos seis anos de idade, desceu às águas batismais em 2 de abril de 1942. Recebeu o batismo no Espírito Santo em 17 de julho de 1947, durante uma série de estudos bíblicos para jovens. A chamada de Gustav Arne para a obra missionária, ocorreu da seguinte forma: Ele estava orando em um bosque, quando o Senhor falou com ele do meio das árvores. Lembra ele que ouviu bem nítida a voz de Deus. Recebeu a chamada para a missão no começo de 1948, quando estava lendo um livro sobre missões entre tribos indígenas no Brasil, intitulado "Nas veredas indígenas no Brasil".
Foi consagrado para o campo missionário em 17 de outubro de 1954, na Suécia. Enviado pelo pastor Allan Törnberg, viajou a bordo do navio norueguês M/S CLID, chegando no Brasil em 21 de novembro do mesmo ano, onde desembarcou no porto de Santos (SP).
Em Santos, estava a missionária Ester Andersson, amiga dos pais de Gustav Arne. Ela fez parte do grupo de missionários que havia chegado ao Brasil em 1921. Seu primeiro campo de trabalho foi na cidade de Caçapava (SP), tendo assumido a direção daquela igreja em 19 de março de 1956.
Ruth May Johansson nasceu no dia 21 de dezembro de 1926 em Eidslcog, na província de Hedmarch, na Noruega. Filha do casal Lars Ingelsrud e Johanna Ingelsrud. Foi batizada nas águas no ano de 1937. O batismo no Espírito Santo aconteceu quando ela tinha quinze anos de idade, num culto de oração. Mesmo sentindo a escolha divina para a obra missionária, desde tenra idade, o chamado específico de Deus aconteceu em um culto de oração, quando uma irmã veio de joelhos até onde estava a irmã Ruth e profetizou, revelando que ela viria para o Brasil.
Depois de confirmada a sua chamada, Ruth foi aceita pela igreja como candidata para a missão, com 17 anos de idade, no ano de 1944, em plena Segunda Guerra Mundial. Ela foi consagrada para a missão num grande culto de despedida em sua igreja, no dia 21 de outubro de 1951.
No dia 14 de novembro de 1951 a bordo do navio sueco Margareta Johnson, saiu do porto de Gotemburgo (Suécia) com destino ao Brasil. Chegou ao Rio de Janeiro em 5 de dezembro de 1951. Ali demorou três dias. No Rio, Ruth teve a oportunidade de visitar o missionário sueco Nels Julius Nelson que pastoreava a Assembleia de Deus em São Cristóvão. Naquele mesmo dia, no culto da noite ela deu o seu primeiro testemunho em terras brasileiras. Depois de três dias ancorado no Rio, o navio prosseguiu para a cidade de Santos (SP), onde era aguardada pelo pioneiro Daniel Berg.
Após um período de permanência na casa da família de Daniel Berg,em Santo André (SP), irmã Ruth foi levada para Ponta Grossa (PR), pelo missionário norueguês Leif Andersen e logo depois foram para Ibiporã (PR).
Depois de cinco meses em Ibiporã junto com a família Andersen, recebeu o convite da igreja em Marília (SP), para trabalhar com uma irmã missionária norte-americana. Ficou em Marília durante três anos, onde trabalhou com crianças, jovens, fez visitas, andou no interior do campo, fazendo várias viagens até mesmo a cavalo para atender à necessidade do trabalho.
Em janeiro de 1955, durante uma festa de casamento na cidade de Taubaté (SP), Ruth conheceu um jovem sueco chamado Gustav Arne Johansson. Ele era missionário e havia chegado há pouco tempo no Brasil. Os dois se enamoraram e no dia 10 de novembro de 1955, foi realizado o casamento dos dois jovens na cidade de Caçapava. Dessa feliz união nasceram os filhos: Per-Arne, Lars Gustav, Ruth Birguita, John Levi, Sven Ake, Bo-Davi e Nils Erik.
Gustav Arne e esposa, se mudaram para o Estado da Bahia, onde em novembro de 1957, fundou a Assembleia de Deus em Barreiras. Em fins de dezembro de 1960, recebeu um telegrama convidando-o para visitar a cidade de Maceió (AL). Numa reunião com o ministério da igreja em Maceió, em 10 de janeiro de 1961, foi oficialmente convidado para ir cooperar com o pastor Antonio Rego Barros.
Passou a cooperar com a Assembleia de Deus em Maceió (AL), a partir do dia 20 de fevereiro de 1961. Assumiu a presidência da igreja em 10 de novembro de 1963, numa fase de delicada transição. Após dois anos como presidente da igreja em Alagoas, o missionário Gustav Arne passou a direção para o pastor Jovenal Pedro da Silva, no dia 01 de janeiro de 1965 e logo após seguiu para Arapiraca, onde pastoreou a Assembléia de Deus no período de 15 de janeiro a 04 de abril de 1965, havendo sido substituído pelo pastor Levino Barbosa.
Após a realização da 8ª Conferência Mundial Pentecostal no Rio de Janeiro, em julho de 1967, num dia na Casa Publicadora, o missionário Eurico Bergstén apresentou Gustavo Arne para o pastor Paulo Belisário de Carvalho, então presidente das Assembleias de Deus no Estado do Piauí, com Sede em Teresina. Na ocasião, pastor Paulo convidou Arne para visitar o Piauí. Em dezembro desse mesmo ano, Arne viajou para Teresina, onde lhe foi mostrado pelos obreiros piauienses, um mapa do Estado do Piauí e lhe falaram sobre a grande necessidade de ajuda na evangelização. O missionário Gustavo foi profundamente tocado pelo apelo. Deus moveu o seu coração e ele chorou. Comovido com o toque de Deus, ele tomou a decisão de ajudar na evangelização do Piauí da melhor forma possível. Desse encontro iniciado em julho de 1967, nasceu uma grande e sólida amizade que durou até a partida do pastor Paulo Belisário para o descanso eterno, em 20 de março de 2000.
Em fevereiro de 1968, Gustavo voltou ao Piauí, e foi oficialmente convidado pelo pastor Paulo, para se mudar de Maceió para Teresina, porém, na ocasião não havia condições para a mudança, mas o missionário realizou um intenso trabalho de viagens ao interior do Piauí, junto com pastor Paulo e outros obreiros. A primeira dessas viagens durou 15 dias e contou com a participação dos pastores: José Antônio dos Santos (José Neco) de Alagoas, Plínio Pereira de Carvalho e Carlos Teles de Carvalho. A bordo de uma Rural Ford, ano 66, visitaram as cidades de Picos, Oeiras, Simplício Mendes, São João do Piauí, São Raimundo Nonato e Canto do Buriti. O missionário Arne fez ainda outras duas viagens ao Piauí, em 1969 e 1970. Nessa última viagem ele foi acompanhado de sua esposa Ruth e de quatro de seus filhos. De Teresina, foram às cidades de Parnaíba e Luiz Correia. No começo de 1976, Deus lhe falou sobre mudança para o Piauí. Meses depois ele recebeu o convite oficial da Convenção Estadual, assinado por 11 pastores. O convite foi lhe entregue pessoalmente
em Maceió pelo pastor Jaime Agripino Ribeiro, representante da convenção piauiense. Aceito o convite, ele chegou junto com a Miss. Ruth e filhos, em 17 de dezembro de 1976. A partir de então, o missionário Gustavo Arne e o pastor Paulo Belisário desenvolveram um intenso trabalho na obra evangelística do Estado. Foi uma parceria que rendeu muitos frutos.
Gustav Arne e sua esposa Ruth Johansson permaneceram em Teresina por 33 anos e alguns meses servindo ao Senhor. Em 2009, o casal retornou para a Suécia, onde reside atualmente.
Créditos: Jacó Rodrigues Santiago
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