Ev. Adriano Oliveira
Estamos vivenciando a cada dia tempos que podem ser avaliados como os momentos finais da igreja na terra. Sinais a cada dia evidenciam que o arrebatamento da igreja se aproxima. E uma das maiores evidências de tal análise é justamente a situação comportamental da Sociedade Planetária Hodierna. É uma sociedade em conflito que passa por grandes e perigosas transformações. Por um lado contemplamos avanços extraordinários em pontos como direitos humanos, consciência ambiental e direitos humanitários porém em contrapartida temos um aumento exagerado da polarização, intolerância religiosa e relativismo moral, cultural e religioso.
É uma sociedade onde existem pessoas que dão alto valor a empatia e que defendem com unhas e dentes a inclusão social. Porém ao mesmo tempo estamos sentindo que muitas tradições, princípios e valores, estão sendo ameaçados. Se por um lado se tem a tecnologia, bem como as redes sociais, diminuindo distâncias, democratizando a informação e expandindo campos jamais explorados, dando ênfase a assuntos de ordem moral mais vistos, por outro lado essa mesma ação tem provocado desinformação generalizada e posições extremistas. De forma plena, é uma sociedade que vive uma inversão de valores, crises de identidades, uma busca incessante por novas tendências e “referências morais”.
Aquilo que no passado era de forma global, não só aceito como também copiado, agora está sendo literalmente questionado. Sinceramente muitos indagam se isso tem levado a sociedade planetária ao progresso genuíno ou a terríveis conflitos. É uma sociedade que segue uma cultura Woke, a base da “interseccionalidade”, no tocante a ideia que as várias formas de opressão estão interligadas e não podem ser tratadas isoladamente ; o “privilégio”, no tocante as vantagens sociais que certas pessoas têm devido a sua raça, gênero, classe social ou outras características; na “micro-agressão”, no sentido dos comentários ou ações sutis muitas vezes inconscientes que perpetuam estereótipos e discriminação e no “Cancelamento”, que é um tipo de forma de responsabilização social onde os indivíduos ou organizações são boicotados por comportamentos considerados ofensivos ou prejudiciais.
É uma sociedade mergulhada num tipo de neo-Ghamichismo, mais conhecido como neo-marxismo, pseudodenominada de “Geração WOKE”. Onde tem propagado sua cultura , nestas últimas décadas, como um verdadeiro veneno na esfera sócio-política, ganhando força nos últimos dez anos e impulsionando vários debates voltados a Justiça social, Equidade e Direitos humanos. Começou discretamente nas comunidades afro americanas com uma aparente bandeira de alerta contra as injustiças raciais mas na realidade é um tipo de estratégia satânica que não tem outro objetivo a não ser emitir e fincar ideologias progressistas no seio de nossa sociedade. Tendo como meta “castrar” nossos jovens espiritualmente, com o intuito de tentar impedir o crescimento e o avanço da igreja bem como engessar o desenvolvimento e a dinâmica da mesma. A sociedade mais uma vez está sendo manipulada pelo inferno para se tornar um tipo de “zumbi espiritual” transmitindo uma falsa sensação de pessoas alertas, mas que na realidade, não passam de mortos vivos, espiritualmente falando. Andam cambaleando como bêbados cegos. Drogados por um alucinógeno chamado veneno ideológico. Principal fator que tem levado cada vez mais essa sociedade “pós moderna e wokeana” ao caos.
Vivemos atualmente em uma sociedade hipócrita, que de forma disfarçada tem levantado bandeiras em favor de grupos, denominados “minoritários”, onde, segundo eles, enfrentam opressões por parte dos chamados “conservadores estruturais” e que precisam imediatamente “corrigir” algumas “injustiças” praticadas, como por exemplo, o racismo estrutural promovendo a “igualdade de oportunidades”; defender os Direitos LGBTQIA+, lutando contra a “discriminação” de gênero e sexualidade; proteger o Feminismo, buscando por “equidade de gênero” e direitos das mulheres; trazer conscientizações climáticas, defendendo as “políticas sustentáveis” e o meio ambiente; “Guerrear pela Diversidade e Inclusão”, valorizando as “minorias” e não só abrindo grandes espaços midiáticos ( Tv, Rádio, Internet) para o grupo LGBTQIA+ como também inseri-los maciçamente no mercado de trabalho.
Quem diria que a onda burguesa, iniciada em 17 de Junho de 1789, com o falso intuito de acabar com o absolutismo francês e espalhar as ideias liberais pelo mundo, além de literalmente desestabilizar a Europa, agravou todos os problemas sociais, fato este que o próprio Jean-Jacques Rousseau (diferentemente dos pensadores Durkheim, Karl Marx e Max Weber, integrantes da “tríade da Sociologia Clássica”) percebera. Nos referimos a Revolução Francesa, geratriz dos partidos ideológicos e de todos os problemas existentes hoje no mundo e tão bem espelhados nesta “Geracao Wokeana”.
Ora, 30 dias depois da tomada da prisão da Bastilha, em 14 de julho de 1789, ocorre a famosa “ Promulgação da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão”, que seria considerado o fato mais significativo desta revolução, e ao mesmo tempo, o documento embrião que consagraria o “princípio de igualdade” de todas as pessoas perante a lei.
Não é novidade que o funil dessa tal “igualdade” entre os grupos sociais, questões tais como: africanismo, “discriminação” de gênero , “discriminação” da sexualidade; feminismo, direitos dos homoafetivos, sem teto, sem terra, movimento indígena, diversidade e inclusao, Igualdade civil- juridica, direitos a liberdade de crença, pensamento e opinião e etc. Tudo isso acima supracitado já fazia parte da oratória dos pseudonominados “filósofos iluministas” , tendo sua maior conquista no documento mundialmente conhecido como DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DO HOMEM E DO CIDADÃO.
Essas ideias até os dias de hoje influenciam movimentos sociais, políticas públicas e até mesmo o comportamento de empresas, instituições e civilizações inteiras.
Atualmente , a sociedade está sendo influenciada e sobreposta nessa base global WOKE, que com uma nova roupagem, não passa de uma estratégia satânica para continuar com a missão de difundir o Relativismo e o Liberalismo que vem ecoando desde Karl Marx, nas Escolas, Universidades, Faculdades e plataformas midiáticas.
É uma sociedade que foi discretamente corrompida. Satanás no “sapatinho de lã”, vem corroendo os bons costumes e as saudáveis doutrinas. Infelizmente a pior de todas as tragédias. É uma civilização global presa, desde suas raízes, em uma crise moral, cultural, espiritual e intelectual. Onde a mola central, para justificar as ideologias “wokeanas”, não é outra coisa senão aas ideias Relativistas e Liberalistas.
Em qualquer lugar onde chegamos, quer seja na Escola, no Trabalho, na Faculdade, na Política, na Mídia ou em qualquer segmento da sociedade, iremos conviver com pessoas que aparentemente não tem partido ideológico, mas que infelizmente, respiram e convivem, (enraizados desde o berço) com os ideais “wokeanos”.
E não falta para esta sociedade doentia, “alimento” para nutrir essas ideias venenosas, que inclusive, é promovida por uma “Mídia ideológica e dogmática”, que tem arrebatado muitos jovens sem base e sem segurança nas Escrituras. Uma imprensa contaminada, que acha-se na posicão de um “quarto poder” . Um sistema midiático que, ao invés de exercer o papel de informar e ser a principal defensora da democracia, hoje, está manipulando e doutrinando pessoas em massa e as transformando em verdadeiros fantoches.
Atualmente a mídia quer seja televisiva, radiofônica ou digital, está mais pra “camufladamente” doutrinar as pessoas do que noticiá-las. Programas de TV, músicas, redes sociais, telejornais , podcasts, trabalham em conjunto, para promover, através de uma conscientização Woke, o Liberalismo e Relativismo.
Observemos a linha de defesa que “Wokes” de todo o globo professam, acerca desses dois monstros de destruição ideológica em massa:
“Insubmissão, da autonomia absoluta da liberdade humana”, “o homem não pode sofrer nenhum tipo de coação desde física, até a coação moral.”
“Sociedade deve ser perfeita”, “e pra ser perfeita, as pessoas precisam ser livres, sem nenhum tipo de interferência política, grupo social, religião, filosofia ou Igreja”!
“Mundo da livre escolha”, “ qualquer pessoa tem a possibilidade de escolher o que quiser, mesmo que seja o maior absurdo contra Deus, à razão e às leis naturais.”
“Não existe verdade ou valor moral absoluto e universal.” Tudo é relativo. “É liberado liberar, proibido proibir! Tudo é liberado! O certo é o errado e o errado é o certo” ( Relativismo ). Por exemplo, “Não existe esse negócio de macho e fêmea definido pela Bíblia ou pela Genética. Quem deve decidir se é homem ou mulher é a própria pessoa ( Ideologia de gênero), afinal de contas, o que vale é o campo das ideias.”
“A Igreja é obrigada a aceitar e permitir todos os vícios, vontades e desejos, independentemente da Bíblia condenar ou não!”
A visão dos adeptos das ideologias defendidas pela “cultura woke”, em sua maioria, tem uma visão totalmente crítica para com todas as instituições tradicionais, principalmente as igrejas. Pelo fato da “renuncia do eu”, do “caminho estreito”, da “luta incessante contra os desejos da carne”, do “domínio-próprio”, do “levar cada um a sua cruz”, enfim, enxergam a Igreja como uma força conservadora que resiste a mudanças sociais!
Acima nós temos alguns dos pensamentos defendidos pela geração Woke, onde perfeitamente conseguimos compreender, o alto grau de libertinagem desenfreada. São premissas totalmente antagônicas aos princípios ortodoxos e bíblicos presentes nas Sagradas Escrituras.
Na realidade são pensamentos que lembram muito as ideias tanto de Jean-Jacques Rousseau (1712–1778) como as de John Locke (1632 – 1704).
Na visão de Locke, “estado bom de se viver era o estado selvagem, onde o silvícola está solto de amarras e faz o que lhe convém sem amarras algumas.”
O Pensamento “Wokeano”, não é outra coisa senão um dos “ecos” daquilo que Locke já defendia. É mais uma das correntes político-filosóficas, defendendo a destruição da sociedade conservadora e a destruição da volta ‘à barbárie’, com uma forma de governo tribal, totalmente liberal e relativista. “
Essa questão de “equidade de gênero”, “diversidade” e “Inclusão” que teve como Fonte inspirativa o fato de repercussão internacional ocorrido em 2020 , nos EUA, de um rapaz de cor negra, por nome de George Floyd, que foi asfixiado e brutalmente assassinado por policiais brancos em uma aparente abordagem policial, onde despertou os “ativistas wokeanos” a saírem nas ruas das cidades americanas de maior destaque, chamando a atenção das principais emissoras de tv internacionais. Foi um movimento que literalmente parou os EUA. Vale ressaltar que o “movimento Wokeano” já havia chamado a atenção da população norte americana em 2016, quando realizou sua primeira aparição numa ação em favor dos negros americanos , chamada de “ Black livres Matter”, que serviu como fonte de inspiração para um dos mais falados comentários na época, o “ Stay Woke” .
Aparentemente a Atitude desses ativistas é algo extraordinário e filantrópico, ficar “acordado ou ligado” na luta e defesa do menos favorecidos na sociedade. ( Daí a expressão WOKE; o termo “woke” vem do inglês “to wake”, que significa “acordar”), da mesma forma que foi no período da Revolução Francesa quando surgiram os famosos partidos ideológicos. Porém, ao passar dos anos, começaram a mostrar o verdadeiro objetivo, se utilizar do “vitimismo” para intimidar, constranger e impor seus pensamentos progressistas bem como virar todos os canhões possíveis para derrubar e aniquilar qualquer obstáculo que se coloque na frente, O que há na realidade é o desejo de eliminar qualquer ameaça, inclusive a família, o nacionalismo, a pátria, a Igreja e todos que defendem o conservadorismo de direita!
A guerra entre Conservadores da Direita e libertinos da esquerda sempre existiu porém era no campo das ideias, isso não nasceu hoje, mas agora assumiu um novo lugar: no âmbito social, ibélico e físico. ( Estão quebrando igrejas, depredando patrimônios religiosos pichando obras clássicas arquitetônicas, desfilando em passarelas de carnaval zombando da fé cristã, entre outras aberrações em nome da “liberdade”)
Sinceramente, ideias estão abalando o mundo e gerando até desavenças entre nações. Se não acreditássemos nas profecias escatológicas, diríamos que estamos nas vésperas de uma possível terceira Guerra Mundial, mas como sabemos que isso só ocorrerá na segunda fase da Grande Tribulação ou após a mesma, não iremos entrar no mérito da questão.
Porém, como falado no início desse artigo, essa situação comportamental da Sociedade Planetária Hodierna, mergulhada em conflitos e passando por grandes e perigosas transformações, tem dado sinais que os ponteiros da meia noite de Deus se aproximam e que o Senhor já está as portas. Não precisamos ser sensacionalistas, e nem extremistas ou radicais, para entendermos que os sinais sociais também são fatores preponderantes que indicam a Segunda Volta de Cristo.
Respeitando, é claro, as outras correntes e escolas, diferentes da nossa visão que é dispensacionalista, pré – tribulacionista, pre-milenista e futurista, acreditamos que mesmo sem sabermos exatamente o dia que se dará o Arrebentamento da Igreja, entendemos que o senhor sempre avisará antecipadamente a igreja os seus grandes feitos ( Am 3.7), em relação ao arrebatamento da igreja também não será diferente.
Acerca dessa passagem de Amos, Dr. Russell Norman Champlin defende que: “Yahweh não age como juiz em segredo nem fere em julgamento sem ter feito uma advertência apropriada. Portanto, advertências e julgamentos andam juntos...”
E o interessante é que Senhor Jesus Cristo, em Mateus 24, comentou sobre sinais que antecederiam a sua volta, para buscar a igreja. Ele fala sobre sofrimentos e calamidades, bem como em sinais presentes na própria sociedade.
O Senhor Jesus chega a comparar os sofrimentos de uma mulher gestante no momento das contrações que antecedem o nascimento de um bebê, com princípios de dores que antecederia a Sua Vinda.
Ele então alerta para que os seus servos ficassem antenados acerca de todos os sinais que antecederam o arrebatamento.
Entre os sinais, nós temos os de ordens naturais ou físicos, religiosos, espirituais, sociais e Morais.
Ao observar o ativismo desenfreado desta “geração wokeana “, essa tentativa em massa de resgatar ideologias progressistas, prática de absurdos estarrecedores, me leva a entender que realmente estamos vivendo os últimos momentos, na história da humanidade, da igreja na terra.
Em cima desta pauta, há alguns dias atrás, fomos convidados pelo estimado e Nobre pastor Luciano de Aquino, para contribuir na resposta de um questionário enviado ao homem de Deus para emitir um conjunto de opiniões, correlacionadas a temática acima exposta.
Seguem na íntegra as perguntas com suas respectivas respostas. Este material foi preparado com muito carinho e tem como objetivo servir de suporte para posteriores questionamentos, dando a oportunidade do nobre leitor embasar ainda mais vossos argumentos. Esperamos que aprecie e que faça uma boa leitura.
01 – Como o senhor encara a DIVERSIDADE RELIGIOSA no Brasil atual? Existe abertura para o diálogo entre o seu grupo e os integrantes de outras religiões?
Resposta:
Bem, quando falamos em diversidade religiosa no Brasil, precisamos entender que ela é bastante ampla em nossa nação. É rica e reflete, no transcorrer da nossa História de formação, a junção de diversas influências que vão desde as indígenas, passando pelas africanas, europeias e chegando até às orientais.
Teoricamente, o Brasil é oficialmente laico, e isto significa dizer que não deve haver uma religião oficial do Estado, até porque a Constituição Federal garante liberdade de crença e culto. Nós temos alguns pontos que testificam essa “diversidade religiosa brasileira”, com seus respectivos apontamentos, entre elas:
O domínio do Cristianismo. A maior massa do nosso povo é indubitavelmente identificada como Cristã, tendo, por enquanto, o catolicismo romano liderando o ranking religioso no número de seguidores, acompanhado, e a cada dia caminhando, para ser ultrapassado pelo protestantismo, em especial os evangélicos pentecostais e neopentecostais. Outra prova indiscutível dessa questão da diversidade religiosa no Brasil é o Aumento exorbitante das religiões. De acordo com uma pesquisa feita há cinco anos atrás pelo Data folha, 50% dos brasileiros são católicos, 31%, evangélicos e 10% não têm religião. A pesquisa também apontou que as mulheres representam 58% dos evangélicos e são 51% entre os católicos. Cinco anos passados e a quantidade de igrejas e religiões só aumentaram. Segundo a pesquisadora Letícia Mori Role, da BBC News Brasil, em pesquisa feita em São Paulo, no dia 22 maio de 2023, atualizada em 11 Julho de 2023, nossa nação brasileira estava no topo de ranking de países onde mais se acredita em Deus. E vale destacar que o Crescimento das Religiões Evangélicas tem contribuído muito para isso. Isso é bastante perceptível quando paramos para analisar o aumento destacado, nestes últimos 50 anos, da quantidade de crentes convertidos ao protestantismo. Não é novidade que hoje temos uma gama gigantesca de denominações, onde entre elas se destaca a Assembleia de Deus, com diversas denominações, igrejas neopentecostais tais como a Igreja Universal do Reino de Deus assim como outras Denominacoes pentecostais e neopentecostais, espalhadas no território brasileiro.
Quando falamos em diversidade religiosa no Brasil, temos também a questão das Religiões de origem afro, tais como Tambor-de-mina maranhense, Xangô pernambucano, Batuque gaúcho, Cabula, Catimbó, Pajelança, Toré, Xambá, candomblé e a umbanda que, com ajuda da mídia em especial a Rede Globo, Uol, folha de São Paulo em outras emissoras ativistas e adeptas a Filosofia Woke, ganharam reconhecimento cultural e social. Sendo a Umbanda, a religião sincrética mais abrangente entre as religiões de raiz afro, e que mistura elementos africanos com o Catolicismo e o Espiritismo. Temos também, dentro dessa diversidade religiosa em alta, as religiões derivadas das Tradições Indígenas, onde algumas comunidades indígenas, conseguiram resistir o tempo, mantendo vivas suas crenças espirituais e tradicionais. Uma mistura de panteísmo com crença “Wikka” e “pitadas” de Anastasianismo. Mesmo incorporando elementos do cristianismo, é um tipo de crença relacionada aos elementos da natureza e aos ancestrais.
Além de todas estas supramencionadas, temos também outras Religiões com raízes orientais, como por exemplo o Budismo, Hinduísmo, Islamismo, não esquecendo elementar do Judaísmo e do Ateísmo. Apesar de ser fato essa questão de diversidade religiosa no Brasil, e Barreiras étnico-religiosas, promovidas, antigamente de forma indireta e hoje de forma direta, por uma comunidade midiática “rotulista”, emblemática e wokeana, onde cada dia tem estimulado indiretamente a evangelicofobia, através de uma mídia ativista, que só promove a cada dia a intolerância religiosa e tenta jogar a opinião pública contra as igrejas de raízes judaico-cristãs e evangélicas, em um sistema em que o próprio princípio da laicidade é colocado em xeque.
Sempre existiu e sempre existirá a preocupação da comunidade evangélica em incentivar diálogos inter-religiosos para fortalecer o respeito, a convivência pacífica entre diferentes crenças mas principalmente em apresentar o plano de salvação presente na Bíblia Sagrada, a Palavra de Deus. Respeitando a base de fé e conduta, que são as Sagradas Escrituras. Não temos dúvidas que, independentemente de princípios filosóficos ou de crença, de cada respectiva religião, de forma apologética e ética sempre há espaço para um bom diálogo com as demais crenças religiosas.
02 – Há IGUALDADE DE GÊNERO em sua vertente religiosa? Homens e mulheres possuem o mesmo direito e deveres?
Resposta:
Inicialmente, a questão não é o posicionamento da nossa “vertente religiosa” como assim foi “pseudonominada” nesta pergunta. Mas sim o que a Palavra de Deus, ortodoxamente nos ensina acerca disso. Quando tratamos de “Igualdade de Gênero” precisamos levar em conta o que a Bíblia nos ensina acerca de Direitos e Deveres de cada pessoa. E como, a luz das Sagradas Escrituras, só são apresentados dois gêneros, macho e fêmea, temos nas Escrituras o que cada um desses gêneros possuem entre Direitos e Deveres no campo de atuação da eclésia.
Bem, a própria Lei defende a igualdade de gênero, pois segundo o que reza na Constituição Federal de 1988, é estabelecido que homens e mulheres sejam iguais. O próprio Princípio da igualdade, previsto no art. 5º da Constituição apregoa a Igualdade entre homens e mulheres, conforme vemos claramente no inciso I do art. 5º da CF. E todos sabemos que a Constituição veda a discriminação de sexo masculino ou feminino nos arts. 3°, IV, e 7°, XXX. Essa questão de Igualdade de gênero na Assembleia de Deus é algo que muito preservamos e valorizamos. Nós defendemos aquilo que a Bíblia ensina, exatamente que o Nosso Bom Deus não faz distinção e nem tem preconceito com quem é do sexo Masculino ou do sexo feminino, pois diante do Pai, homem ou mulher, são todos iguais. ( Gn 1.26,27; Rm 2.11; Gl 3.28 ). Portanto, devemos considerar uns aos outros, independentemente de ser macho ou fêmea, em igualdade, sem desmerecer um ou outro. Somos todos um em Cristo Jesus. Percebemos, nas páginas da Bíblia que Deus ama a todos os homens e mulheres, sem acepção. São valorizados e amados igualmente. Porém, o que merece observação é o campo de atuação na logística da eclésia de cada um desses. Para muitos, quando se trata de igualdade de gênero, biblicamente ,é algo polêmico e complexo de responder porém para os mais maduros na fé e na Palavra de Deus é algo simples de assimilar.
Para responder esta pergunta precisamos deixar bem claro que aqui não é uma questão de machismo ou discriminação, mas apenas pura questão de exegese, hermenêutica e interpretação bíblica. Por exemplo a questão da separação de mulheres ao pastorado, Independentemente de outros ministérios acatarem, mesmo que algumas igrejas neo pentecostais, principalmente aquelas influenciadas por uma visão wokeana, atuantes em setores mais progressistas, se flexibilizarem acerca da separação de mulheres para pastoras, bispas e apóstolas. A Bíblia é clara quanto ao papel tanto dos homens quanto das mulheres na logística da eclésia. O que entendemos a luz das Sagradas Escrituras é que tanto os homens como as mulheres são iguais em valor diante de Deus, mas possuem papéis diferenciados dentro da igreja e da família. Não existe base bíblica para a separação do ministério Pastoral feminino. É bem verdade que temos vários exemplos de lideranças femininas no Velho Testamento, como é o caso da juíza Débora e da rainha Ester, entre outras que ocupavam cargos políticos e administrativos em relação a nação de Israel, porém em nenhum dos capítulos do velho testamento nós vamos encontrar a mulher exercendo uma função de sacerdotisa dentro do rito judeu no tabernáculo, o templo portátil de adoração e nem nos santuários judaicos.
Não existe em nenhum texto do novo testamento e nem na História da igreja uma mulher exercendo a função de apostolado.As mulheres podem exercer várias funções na igreja, pode desenvolver vários trabalhos em coordenações, departamentos e até mesmo visitas , capelania e cultos de oração. Ajudando seus respectivos esposos, atuantes na obra do Senhor, porém, exercerem ministério como pastoras, não há base bíblica. E isso em hipótese alguma, desqualifica o gênero feminino pois quando Deus criou a mulher foi com propósito de ser amada, protegida e atuante ajudando seu esposo. Se observarmos a luz da Bíblia perceberemos que os Escritos de Mateus a Apocalipse ensina claramente que as mulheres não podem atuar como pastoras ( onde o NT também denomina de superintendentes, anciãos ou presbíteros. É nítido que na linguagem neo testamentária, os termos “pastor”, “superintendente”, e “presbítero” referem-se ao mesmo cargo (Atos 20.17,28; Tito 1.5,7; 1 Pedro 5.1-2). Um dos textos mais interessantes acerca deste fato, é que na doutrina apostólica, vemos perfeitamente o apóstolo Paulo proibindo o ministério Pastoral feminino ( 1 Tm 2.12).Os versículos que seguem no texto acima, 11 – 15, estabelecem que as mulheres não devem servir como presbíteros (Pastores). Observemos como o apóstolo Paulo foi categórico e cirúrgico ao dizer: “Eu não permito que a mulher ensine, nem exerça autoridade sobre homem.” Isso não significa dizer que o apóstolo Paulo era machista, até porque não era e nem podia ser, pois isso não agrada a Deus. Como falado, o Senhor não faz acepção de pessoas. O que entendemos é que nós proferimos um Deus que é presciente e onisciente. um Deus, em Gênesis, que tudo que fez, executou em estado perfeito e perfeito estado. Um Deus Criador que sabe o limite e a estrutura psicossomática da obra prima de sua criação, o ser humano, tanto homem quanto mulher. E como defendemos a teoria da inspiração plenária da Bíblia Sagrada, como acreditamos piamente que toda a Bíblia foi divinamente inspirada ( 2 Tm 3.16), então não há erro nas palavras dos hagiográfos vetero - testamentários, dos autógrafos neo testamentários e nem tampouco nas palavras proferidas pelo apóstolo dos gentios, que por sinal foi um dos maiores contribuidores para a formação do Novo Testamento. Portanto, aqui neste texto do capítulo 2 da primeira Epístola a Timóteo, Deus, através da boca de Paulo, proíbe as mulheres de se envolverem em atividades que caracterizam o ministério dos Pastores ou Presbiteros. (1Tm 3.2; 5.17, Tito 1.9; At 20.17-34; 1Tm 3.4-5). Ora, as mulheres são proibidas de exercer as atividades pastorais logo elas não devem atuar como pastoras. Isso em hipótese alguma está relacionado a desigualdade de gênero, mas apenas distribuição de atividades compatíveis a vontade de Deus expressa pelos escritos inspirados na Bíblia. E como praticantes fiéis, apenas obedecemos o que nos foi orientado. Apesar da interpretação bíblica e da proibição doutrinária e apostólica das mulheres serem consagradas ao pastorado, elas sempre tiveram um grande espaço de atuação. Sempre foram ativas dos trabalhos eclesiásticos, principalmente nas áreas pedagógicas, psicopedagógicas, missiológicas, evangelísticas, sociais, de oração e de louvor. Atualmente em diversas congregações espalhadas pelo mundo, em especial aqui no território brasileiro, temos muitos departamentos femininos. Como por exemplo círculo de oração, onde as mulheres têm grande influência espiritual e congregacional. As mulheres em nossas igrejas desempenham um papel especial dentro da Casa de Deus e sempre serão pessoas importantes tanto na estrutura como no crescimento da obra de Deus.
03 – Existe aceitação e acolhimento de GRUPOS MINORITÁRIOS em seus cultos e/ou reuniões?
(Exemplos homossexuais, ateus, indígenas, etc)
Resposta:
Não é novidade em dizer que a Assembleia de Deus está presente em praticamente todo o globo terrestre. Ocupando uma parcela significativa em vários países. Também sabemos que a Assembleia de Deus, nos tempos hodiernos, é considerada a maior igreja evangélica pentecostal do Brasil e uma das maiores do mundo. Para termos noção, dentro de nossas nação, estima-se que a Assembleia de Deus possui aproximadamente, quase 23 milhões de membros. Colocando-a oficialmente como a maior denominação do Brasil. A nível mundial, a Assembleia de Deus está presente em 217 países, somando quase 64 milhões só de membros fora os congregados, 363.450 ministros ( entre pastores e Evangelistas) e 351.645 templos. Para termos idéia, somando a América Latina e o Caribe, chegamos a um total aproximado de 28,8 milhões de membros. Isto significa dizer que temos 53% do número total de assembleianos, espalhados por todo o globo terrestre.
Dentro dessa realidade, a Assembleia de Deus brasileira está posicionada na fatia religiosa mundial nas casas de quase 80%. Não é à toa que Assembleia de Deus brasileira é conhecida como a igreja que possui o maior número de assembleianos. Embora sendo tão gigantesca, a doutrina assembleiana, tanto na teoria quanto na prática, em qualquer lugar do planeta enfatiza a necessidade da salvação e da santificação para todas as pessoas, sem levantar bandeiras de preconceitos e racismos. Levando sempre a palavra de Deus, independentemente da origem ou condição social do evangelizando.
A Assembleia de Deus ama a todos os grupos minoritários, e sempre está de braços abertos para receber e acolher a todos aqueles que desejam aceitar Jesus como Senhor e Salvador de suas vidas, e serem moldados pela Palavra de Deus. Porém, não é porque amamos o pecador , que iremos também apoiar atitudes condenadas e refutadas pelas Escrituras. Nossa missão é orientar e ensinar tudo aquilo que a Bíblia Sagrada apoia e condena, primando pelo bem-estar espiritual e moral do evangelizando à luz da vontade de Deus, expressa em Sua Palavra, sem acepção de pessoas. Até porque nós acreditamos que os costumes e culturas não devem padronizar a Bíblia mas ao contrário é a Bíblia Sagrada que, como manual de conduta e fé, deve moldar e “aculturar” as pessoas. Até porque Ela tem um padrão divino correto e expressa, em suas sagradas páginas, a vontade de Deus para nossos comportamentos e atitudes. A Bíblia é a balança divina do que é certo e do que é errado para o ser humano, independentemente do que o relativismo, ideologias ou filosofias humanas pensem ou defendem. Ora, da mesma forma que Deus ama o pecador porém aborrece o pecado, é dever de todo assembleiano amar, receber e cuidar dos ateus, homossexuais, indígenas entre outros, porém não é obrigação do cristão concordar, acatar ou absolver o comportamento e atitudes antagônicas destes a Santidade e a vontade de Deus, expressos e defendidos Pelas Escrituras Sagradas. Historicamente falando, a Assembleias de Deus sempre foi uma denominação que acolheu pessoas de todas as origens e condições sociais. A Assembleia de Deus é uma denominação multicultural (ou seja, com congregações de diversas etnias e origens) e tem se esforçado para ser, a cada dia, mais e mais acolhedora. Tem inserido programas e recursos para incluir pessoas com comportamentos contrários a Palavra de Deus, ressocializando as mesmas e reintroduzindo-as no caminho da Santidade.
04 - No seu ponto de vista, é possível haver uma união consistente entre FÉ e CIÊNCIA? De que maneira?
Resposta:
E por que não? Apesar da fé e a ciência andarem em extremos opostos, é possível trabalharem juntas. E isso pode ocorrer, no exato momento, que a razão trabalhe a serviço da fé, como defende a filosofia tomista. Até porque são dois Campos antagônicos onde de um lado você tem a razão e do outro você tem a crença. Quando tratamos, por exemplo, de milagres, não podemos entendê-los pela razão porém podemos aceitá-los pela fé. Existe uma grande possibilidade de existir essa união, desde que as duas respeitem seus espaços e Campos de atuação. Trabalhando em prol de um bem comum.
Até porque se por um lado nós temos os cientistas tentando compreender o Cosmos, utilizando-se do método científico, por intermédio da observância, experiências e o conhecimento puro e aplicado, por outro lado temos a fé, que por sua vez, trata de assuntos repletos de propósitos e significados, ricos em valores espirituais, embasados na Bíblia Sagrada. Talvez você venha me questionar se realmente é possível a razão e a fé, de forma consistente, trabalharem juntas. Queremos provar que realmente isso pode acontecer!
Temos várias formas para isto ocorrer, por exemplo: Uma complementando a outra, no tocante a responderem questões diferentes em um mesmo propósito. Enquanto a ciência tenta explicar os meios pelos quais as coisas funcionam, a fé por sua vez, “pode oferecer respostas sobre o ‘porquê’ da existência e do sentido da vida.”
Precisamos lembrar que dentro do túnel do tempo, se percorrermos as páginas da História, veremos as contribuições que tanto a ciência quanto a fé deram para humanidade.
Não é novidade que muitos cientistas em busca de respostas para determinados fenômenos na natureza foram buscar a iniciativa através de textos bíblicos. Por exemplo, um fato interessante que ocorreu na história da oceanografia. Nesta feita citamos a pessoa do cientista Mathew Maury (1806 – 1873), considerado o pai da oceanografia, também chamada de oceanologia. Não sei se muitos tem conhecimento de que o segredo da principal descoberta desde grande homem da ciência foi que ele percebeu na Bíblia a expressão “veredas dos mares” em Salmos 8:8 ( escrito 2.800 anos antes) e disse, “Se Deus disse que há veredas no mar, eu vou encontrá-las”. O brioso cientista e professor Mathew Maury então acreditou literalmente no que Deus disse e foi procurar essas tais “veredas”, e nós devemos muito a sua descoberta das correntes continentais quente e fria. O seu livro sobre oceanografia permanece um texto básico sobre o assunto e ainda é usado em universidades.
Se pararmos para compreender a relação do que está na Bíblia com alguns fenômenos científicos ficaremos pasmados.
No livro de Jó, isso em 1.500 a.C, há uma pergunta muito intrigante, feita por Deus para o patriarca: “Ou mandarás aos raios para que saiam, e te digam: Eis-nos aqui?” (Jó 38:35). Esse texto, aparentemente a luz da ciência, é algo cientificamente ridículo – que a luz pode ser enviada, e depois se manifestar em fala.
Porém toda radiação eletromagnética, de ondas de rádio ao raio-X, viaja na velocidade da luz. Esse é o principal fator no qual podemos fazer uma comunicação instantânea e sem fio algum, em qualquer lugar, do Globo terrestre.
O interessante é que essa questão da luz poder ser enviada e depois se manifestar em forma de fala ( som), só foi descoberta em 1846, Ou seja 3.300 anos depois, quando “o cientista britânico James Clerk Maxwell sugeriu que a eletricidade e as ondas leves eram duas formas da mesma coisa” (Modern Century Illustrated Encyclopedia).
Podemos citar vários e vários exemplos onde diversos cientistas, movidos pela fé, buscaram respostas científicas que mudaram o mundo. Poucos pararam para observar que homens como Gregor Mendel (pai da genética) e o proprio Georges Lemaître (propositor do Big Bang) eram religiosos. Isso mostra que a razão pode sim trabalhar serviço da fé e se inspirar para grandes descobertas científicas. Quando a Ciência reconhece que não tem respostas para todas as questões do universo e respeita aquilo que está além de sua visão, me refiro ao campo do sobrenatural e espiritual, pois isso compete ao campo da Fé, ambas podem se unir consistentemente e sem conflitos. Até porque, mesmo com um histórico de vários embates entre fé e razão, se houver um diálogo respeitando a ética e o espaço de cada uma, poderão concomitantemente se enriquecerem e se complementarem. Até porque, no final de tudo, Deus, Pai de todo conhecimento e Sabedoria , É quem continua no comando de tudo, orquestrando o Universo. O autor da Fé também É o Criador da Ciência!
05 – De que forma o senhor encara os AVANÇOS E DESCOBERTAS CIENTÍFICAS que são publicados periodicamente?
Resposta:
Bem, todo bom pesquisador e apologista, diante desta geração wokeana, cada dia mais e mais influenciada pelo hedonismo, eudemonismo, liberalismo, Gramscismo e ideias progressistas, precisa está sempre antenado com as novas tendências cibernéticas e Filosóficas hodiernas.
Como bom líder ele precisa sempre está em harmonia com seu instrumento de análise que é a Teologia. Buscando sempre entender a relação entre Deus e o mundo, encarando todos os avanços e descobertas científicas de diversas maneiras nas variadas áreas do conhecimento humano, mantendo-se sempre informado. Não podendo faltar diálogo e Interatividade com o meio social no qual está inserido. Ele precisa ser social e ao mesmo tempo sociável, vendo sempre a possibilidade de integrar os conhecimentos científicos com a fé que profere. Procurando compreender a harmonia da razão com a Fé. Elementar que, sem ferir os Princípios e valores bíblicos. Buscando compreender como as novas descobertas científicas podem clarear o entendimento do Universo e do propósito do Criador. Os avanços e as descobertas científicas, a cada dia só vão descortinando verdades já faladas no Livro mais atualizado e inspirado ( pois foi O próprio Deus quem o inspirou) do mundo, que é a Bíblia Sagrada. A Bíblia não é um livro comum. Ela é a revelação de Deus. E a própria Ciência, ainda que tenham muitos ativistas ateus pensando ao contrário, paulatinamente tem percebido a veracidade das Sagradas Escrituras. Nesta questão do avanço científico, o Pastor, como teólogo cristão, é defensor e guardião das Verdades divinas. Precisa sempre está refletindo acerca das implicações éticas em campos de pesquisa tais como a clonagem humana ou a inteligência artificial, com o intuito de garantir que estas ações não firam a dignidade, a Bioética humana e que sejam descobertas utilizadas para o bem comum da Sociedade planetária. Jamais descartando o caminho do diálogo, permitindo que em trabalho conjunto, possam viver em um mundo melhor.
O bom Líder cristão, sendo um bom teólogo, precisa harmonizar a fé com a ciência não esquecendo que ambas se referem a aspectos diferentes da existência. Se por um lado a ciência tenta explicar o “como”, a fé por sua vez tenta responder o “porquê" das premissas.
Por outro lado ele também precisa ficar atento a essas novas tendências filosóficas, promovidas por esta sociedade WOKE, que trazendo pensamentos progressistas, ferem diretamente princípios e valores bíblicos, milenares e conservadores. Essas novas descobertas científicas, gerando avanços, não só na área da cibernética, (as famosas tecnologias de ponta) como também no campo das ideias, são semelhantes a uma espada de dois gumes que precisam ser muito bem utilizados para que ao invés de trazer crescimento, não traga destruição em massa e eliminação de valores, defendidos pela Palavra de Deus. E, como defensor das Verdades Externas e Bíblicas, de forma madura totalmente apologética, educada e ponderada , o líder cristão precisa refutar e ao mesmo tempo apresentar argumentos cabais, provando o oposto daquilo que o relativismo( moral, cultural, religioso) e a filosofia progressista tentam passar para a humanidade. Ele tem a responsabilidade, como verdadeiro sentinela, de alertar acerca dos perigosos venenos ideológicos, que além de ferirem os princípios e mandamentos bíblicos tentam fomentar a Polarização, Radicalização, Foco Excessivo na Identidade, Censura, Restrição da Liberdade de Expressão, intolerância religiosa, a evangelicofobia e comportamentos que gerem ojeriza a outros grupos além dos cristãos raízes.
Meus queridos leitores, muitos acham que é perca de tempo refutar e defender nossos princípios, doutrina e valores cristãos. Porém todos nós que proferimos a mesma fé, que servimos ao mesmo Deus e que obedecemos a mesma Palavra, precisamos estar sempre atentos, como verdadeiros guardiões das Sagradas Escrituras.
Queridos, é nossa função, como apologetas, defensores da ortodoxia bíblica, protegermos, explicarmos e se necessário for, justificarmos (de forma racional) a Fé, os princípios ortodoxos e as razões teológicas que representamos.
O apologeta é um verdadeiro advogado que se levanta em defesa dos dogmas da igreja e das verdades bíblicas, tornando a fé mais compreensível. Dialogando, sem medo, com integrantes de qualquer segmento, quer seja político, filosófico ou religioso. Participando de debates, e conversando de maneira honrosa apresentando com argumentos lógicos e filosóficos.
Ele precisa periodicamente está sintonizado e atualizado com tudo aquilo que o cerca. Para que, através e suas argumentações, ele possa fortalecer aqueles que ouvem demonstrando sempre equilíbrio e bases concretas para que os cristãos venham alicerçar ainda mais a confiança naquilo que crê.
É missão do verdadeiro apologista ser fonte de inspiração a ponto de influenciar não só a sociedade na qual está inserido como também na própria cultura na qual foi introduzido, provando a relevância da fé cristã, em tudo que gira em torno da moralidade, filosofia, ciência, ideologias e direitos humanos.
Dentro de todo um contexto eclesiástico, ele deve agir coerentemente , respondendo refutações, esclarecendo dúvidas e apresentando soluções viáveis ao provar que as ciências teológicas e o cristianismo são intelectualmente imponentes. No contexto cristão, ele atua como um defensor da fé, sempre usando a lente da hermenêutica, na lupa da exegese e na ótica da Apologética. É um verdadeiro Gentleman na arte do Respeito, educação e integridade ao responder objeções, esclarecer dúvidas e mostrar que o cristianismo é intelectualmente coerente e essencial.
O apologista precisa ter consciência e maturidade a ponto de entender que a arte na defesa da fé, pode ser muito bem praticada não só em livros, artigos teológicos e pregações como também em debates e podcasts mas sem perder as sandálias da humildade e o respeito ao próximo.
Esperamos que este artigo tenha, de alguma forma, contribuído para o crescimento e ao mesmo tempo armamento apologético para todos os nossos queridos leitores. O objetivo não foi outro senão ajudar nossos leitores a crescer cada vez mais na defesa da fé.
Soli Deo Gloria!
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