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16/03/2023

Cristãos sírios enfrentam 12 anos de guerra civil e as consequências do terremoto

Guerra, mortes, fome, pandemia, epidemia de cólera, terremoto, inverno rigoroso e perseguição. Mesmo assim, a Igreja sobrevive na Síria.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE PORTAS ABERTAS E BBC NEWS

Há exatamente 12 anos que a guerra na Síria começou para seguir um curso devastador. No dia 15 de março de 2011, o país sofria por falta de liberdade sob o governo de Bashar al-Assad. 

Havia corrupção, alto índice de desemprego e injustiça por toda parte. Na ocasião, houve protestos e as pessoas nas ruas lutavam pela democracia. Um grupo de adolescentes sírios pichou as paredes da cidade: Ash-shaʻb yurīd isqāṭ an-niẓām — “O povo quer derrubar o regime”.

A frase se tornou o slogan bem conhecido da Primavera Árabe, quando tudo começou. Os jovens foram torturados pela sua ousadia em lutar pela liberdade e essa foi a faísca que incendiou os protestos nas ruas. A semente da indignação começou a brotar em vários corações.

Início da guerra síria

Com o povo em alvoroço, os oficiais sírios alvejaram alguns manifestantes. Cinco dias depois, o exército atacou a cidade, matando dúzias de pessoas. E esse foi o início da guerra síria. 

O povo passou a exigir a renúncia do presidente e os partidários da oposição se armaram. Assad prometeu esmagar o que chamou de “terrorismo apoiado por estrangeiros”.

Várias nações começaram a tomar partido, enviando dinheiro, armamento e combatentes. À medida que o caos piorava, organizações jihadistas extremistas com seus próprios objetivos, como Estado Islâmico e Al-Qaeda, se envolveram.

Vale lembrar também que, em meio à guerra, a Síria enfrentou a pandemia por Covid-19 e, na sequência, uma epidemia de cólera, pouco antes do terremoto. Sem contar que tudo se deu num rigoroso mês de inverno, com direito a neve. 

Igreja no fogo cruzado

Enquanto isso, para quem é cristão, também existe a luta contra a perseguição diária. Para os cristãos, os desafios não se limitam às consequências da guerra ou da Covid e da cólera. Eles não possuem liberdade para evangelizar, são vigiados, hostilizados e, muitas vezes, maltratados por seguirem a Cristo.

Muitos prédios de igrejas foram completamente destruídos por jihadistas que controlam o território, então a igreja doméstica é a única opção para eles. E foi através de cultos no lar que muitos muçulmanos foram convertidos ao cristianismo.

Isso quer dizer que a Igreja na Síria não deixou de existir. Ela pode ter passado por muitas tribulações, mas permanece em pé, proclamando o Evangelho onde ele é muito necessário.

Então veio o terremoto…

Desde o dia 6 de fevereiro, quando o forte terremoto atingiu a Síria e a Turquia, deixando mais de 45 mil mortos, as notícias chegam sobre famílias totalmente destruídas e sobreviventes em busca de socorro. 

Dados atuais apontam para 5,3 milhões de pessoas feridas e deslocadas, sem abrigo, água ou comida. É exatamente nesse cenário onde os cristãos também sofrem que a Igreja brilha mais uma vez. 

Muitos cristãos morreram, mas os sobreviventes não desistiram. A ajuda humanitária fornecida pelos seguidores de Cristo se destacou como sendo “o milagre das igrejas”. 

As igrejas evangélicas da região que não tiveram seus templos derrubados pelo terremoto estão ajudando as pessoas necessitadas: “Até os muçulmanos estão entrando nas igrejas. Eles estão dormindo nos bancos. Não há mais diferença entre muçulmanos e cristãos naquela área”, disse um missionário.

“Temos que garantir que as pessoas não se esqueçam da Igreja no Oriente Médio só porque se passaram alguns meses desde o terremoto. Orem para que o Senhor mantenha aberta esta porta para o Evangelho e para que o coração das pessoas ainda estejam abertos no norte da Síria. Precisamos dessas orações”, ele pediu ao concluir.


Da Redação/AD Alagoas
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