Neste domingo (11), cristãos promoveram a “Marcha da Família Cristã pela Liberdade” em manifestação contra a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que autorizou estados e municípios a restringir cultos e missas presenciais durante a pandemia por Covid-19. O movimento aconteceu em 21 capitais e no Distrito Federal.
O caso ganhou mais notoriedade no dia 3 de abril, quando o ministro Kassio Nunes Marques do STF, decidiu pela liberação de atividades religiosas em todo o Brasil, desde que se respeitasse os protocolos sanitários de combate à Covid-19. Essa decisão causou tumulto por conta do feriado de Páscoa. Muitas igrejas fizeram celebrações.
Nunes Marques afirmou que reconhece o contexto pandêmico, mas diz que, justamente por vivermos momentos tão difíceis, "se faz necessário reconhecer a essencialidade da atividade religiosa, responsável, entre outras funções, por conferir acolhimento e conforto espiritual”, escreveu.
O ministro Marco Aurélio Mello, foi à imprensa criticar a decisão do colega na Corte. Outros ministros, reservadamente, também questionaram a legitimidade da liminar. No dia 8 de abril, aconteceu um julgamento onde nove ministros votaram a favor da autonomia dos estados e municípios sobre a questão. Somente dois ministros divergiram, Nunes Marques e Dias Toffoli.
Sobre as manifestações
No Distrito Federal, por volta das 10h, os manifestantes se encontraram em frente ao Museu Nacional, vestidos de verde e amarelo, carregando bandeiras e faixas com mensagens contra o STF e a favor do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Minutos depois, o grupo seguiu em caminhada até o Congresso Nacional, acompanhado por carros de som.
Em São Paulo, os manifestantes se reuniram por volta das 13h na Assembleia Legislativa de São Paulo (ALESP) e seguiram para a Avenida Paulista, onde se encontraram em frente à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) às 14h.
Um grupo de pessoas exibiu faixas e cartazes com mensagens como "Fora Dória" e com pedidos do fim das restrições de abertura do comércio e igrejas. A manifestação foi encerrada por volta das 17h15.
No Rio de Janeiro, o protesto interditou parcialmente a Avenida Atlântica, na Zona Sul do Rio. Por volta das 12h, a manifestação chegou a provocar o fechamento total da avenida sentido Ipanema, na altura do posto 2. O grupo de manifestantes se dispersou por volta de uma hora depois.
Um carro de som e outros veículos ficaram concentrados na avenida Autaz Mirim, em Manaus. onde os manifestantes estavam vestidos com bandeiras do Brasil. O grupo cantou o hino nacional e manifestou apoio ao presidente Jair Bolsonaro.
Da Redação/AD Alagoas
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