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08/02/2021

Países que perseguem a Igreja: como vivem os cristãos na Malásia

Mesmo sendo monitorados pelo governo, rejeitados pela família e vistos como inferiores pela sociedade, eles não desistem de sua fé em Cristo.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE PORTAS ABERTAS

POPULAÇÃO: 32,8 milhões
CRISTÃOS: 2,9 milhões
RELIGIÃO: Islamismo, cristianismo, hinduísmo, budismo, confucionismo, taoísmo e outras religiões tradicionais chinesas.
GOVERNO: Monarquia constitucional
LÍDER: Abdullah Sultan Ahmad Shah
POSIÇÃO: 46º na Lista Mundial da Perseguição

Igrejas monitoradas pelo governo, encontros secretos, rejeição da família e risco de violência. Você seria cristão dentro dessas condições? Para os malaios, seguir a Cristo é uma decisão que requer muita coragem. O preço para o caminho da salvação é alto. Evangelizar é algo impossível na Malásia, a não ser que a pessoa esteja disposta a bater de frente com os governantes.

Embora a população pratique diversas religiões, para os muçulmanos é mais difícil de tornarem-se cristãos, pois eles enfrentam maior perseguição por parte dos islâmicos. Etnicamente falando, todos os malaios já nascem muçulmanos, então se converter a outra religião passa a ser uma afronta.

Quem deixa o islã não está apenas indo contra a Constituição da Malásia, mas também contra a sociedade em geral. Há relatos de que muitos cidadãos são enviados para “campos de reeducação” e que alguns são sequestrados.

Tipos mais comuns de perseguição

Os principais tipos de perseguição aos cristãos na Malásia são: opressão islâmica e paranoia ditatorial. Já as fontes de perseguição são os grupos radicais que possuem uma cosmovisão diferente da cristã, líderes religiosos não cristãos, líderes de grupos étnicos, parentes, oficiais do governo, partidos políticos e grupos de pressão ideológica.

Como vivem as cristãs malaias

Debaixo da sharia (conjunto de leis islâmicas), elas enfrentam principalmente a poligamia, o casamento infantil e o divórcio. As muçulmanas já possuem pouquíssimos direitos no casamento, e em caso de divórcio, perdem a tutela dos filhos e a herança da família. Quando se decidem pelo cristianismo, a situação fica muito pior. Elas podem ser violentadas e até abusadas sexualmente.

Algumas leis abrem caminho para a vulnerabilidade das meninas que desejam ser cristãs, já que elas podem ser forçadas a casar com um muçulmano. Uma vez que a idade mínima legal para o casamento nas Leis da Família Islâmica (16 anos para mulheres) pode ser reduzida com o consentimento de um juiz da sharia, então é possível que crianças se casem.

O governo federal tentou agir contra casamentos infantis, mas encontrou a resistência dos estados federais muçulmanos conservadores. Em alguns casos, jovens cristãs são sequestradas e registradas como muçulmanas. Essa é uma tática eficaz porque uma vez que as mulheres cristãs são registradas como muçulmanas, não há mecanismo para reverter isso, mesmo em caso de divórcio. Acredita-se que um pequeno número de convertidas tenha fugido ou se escondido para evitar esse tipo de retaliação familiar religiosamente motivada.

Perigos enfrentados pelos homens cristãos malaios

Se um homem se decide pelo cristianismo, ele é visto como alguém que quer “cristianizar a Malásia” e violar a segurança interna. Apesar da abolição da Lei de Segurança Interna de 1960 (ISA, da sigla em inglês) em 2012, qualquer pessoa suspeita de violação corre o risco de ser interrogada, independentemente de raça ou religião.

Esse risco é mais alto para os homens cristãos do que para as mulheres, uma vez que elas não são vistas como líderes na sociedade malaia. A perseguição típica que impacta os homens cristãos vem na forma de bullying nas mãos da justiça ou monitoramento por autoridades religiosas.

Conversão religiosa omitida

Há relatos de casos de filhos de nativos convertidos que, repentinamente, professaram ser malaios muçulmanos. Quando perguntados por que fizeram isso, responderam: “Porque nossos professores muçulmanos nos mandaram fazer”. Cada malaio tem uma carteira de identidade emitida pelo Departamento Federal de Registro na qual a religião é marcada. Uma vez que um cidadão é registrado como muçulmano, isso só pode ser mudado após longos processos judiciais – com poucas chances de sucesso.


Da Redação/AD Alagoas
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