O governo da China continua seu ataque implacável contra os cristãos do país, forçando-os a abandonar sua fé e crenças. Mas muitos deles continuam firmes e afirmam que não desistirão de seguir a Jesus.
A revista Bitter Winter relatou que o regime comunista começou a inspecionar livros, jornais e literatura impressa por igrejas em um esforço para regulamentar ainda mais os assuntos religiosos.
Conforme as regras impostas pelo Partido Comunista Chinês, artigos e outros materiais cristãos produzidos pelas igrejas devem ter permissão de instituições específicas responsáveis por publicações religiosas para serem impressos e sua distribuição é limitada a um determinado número de pessoas.
No mês passado, funcionários do governo no distrito de Zhanggong de Ganzhou examinaram toda a literatura de uma igreja local e insistiram que apenas Bíblias publicadas pelos dois conselhos cristãos chineses eram aceitáveis.
Os oficiais ameaçaram fechar a igreja se quaisquer outras publicações, mesmo livros de lição de casa para crianças, fossem encontradas.
"É ilegal o que eles estão fazendo, mas na verdade, eles podem fazer o que quiser porque a China é a terra do Partido Comunista", disse um membro da igreja.
Uma fonte do Bureau de Assuntos Religiosos disse à Bitter Winter que "mesmo os materiais impressos para uso pessoal são eliminados”.
“Os oficiais consideram ilegal até a impressão Bíblias não oficiais baixadas da Internet", contou a fonte.
Contexto
A eliminação de materiais cristãos é parte de uma grande onda de repressão do Partido Comunista Chinês contra cristãos, que entre outras medidas abusivas, está forçando igrejas e famílias a substituir cruzes, símbolos religiosos e imagens de Jesus por retratos dos líderes comunistas da China, o atual Xi Jinping e o líder da revolução chinesa Mao Tsé Tung.
Quase 250 cruzes foram removidas dos edifícios das igrejas em apenas uma província no início deste ano.
"Apoiamos o Estado e cumprimos seus regulamentos", disse um membro da igreja. “Podemos ter um diálogo com o governo se ele achar que fizemos algo errado, mas eles não podem nos perseguir dessa forma”.
"Como as cruzes estão sendo removidas em todo o país, aqueles que se recusarem a cooperar serão acusados de se opor ao Partido Comunista", acrescentou o cristão. "Somos pressionados a desistir de nossa fé, mas vamos perseverar".
Da Redação/AD Alagoas
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