passagem do ciclone Idai por Moçambique assustou a alagoana Joseane Ferreira, que mora naquele país há 2 anos e seis meses, atuando como missionária enviada pela Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Alagoas. Apesar de estar segura na região onde vive, a arquiteta enviou um vídeo exclusivo para a Gazetaweb, no qual relata os momentos de tensão nos últimos dias, as dificuldades e os estragos causados pelo fenômeno.
Ela reside, atualmente, na região de Cuamba, no bairro Cimento, na província do Niassa, que fica ao norte de Moçambique, área que aparentemente não foi afetada pelo ciclone.
"Estamos bem por aqui, quer dizer há duas semanas tivemos muitas chuvas, casas caíram, rios transbordaram e ficamos ilhados. Todas as entradas ficaram fechadas por rios. Há muitos desabrigados no lugar onde estou morando. Quando veio a notícia do ciclone ficamos apreensivos, mas pensávamos que ele não teria um efeito tão devastador. Ele [o fenômeno] atingiu a região central de Moçambique, mais precisamente as cidades de Dondo e Beira", relatou a missionária.
Segundo ela, muitos povoados e tribos localizadas justamente na área mais afetada ficaram embaixo d'água e nem as equipes de resgate puderam chegar ainda. Uma verdadeira catástrofe, conforme Joseane classifica. O número de mortos por lá pode chegar a mil, segundo hipótese levantada pelas autoridades do país.
"Estou tentando falar com um pastor e sua esposa desde o dia do ciclone e não tive mais contato. Outra missionária conhecida minha também não dá notícias desde então. No local onde eles vivem não há energia elétrica, alimentos, abastecimento de água e comunicação. Não tem como não ficar assustada diante desta situação, até porque a previsão era de que o ciclone também passasse pelo norte, mas ele já passou", detalha.
A alagoana diz que mora em uma casa considerada segura, em relação a outras construídas em várias partes de Moçambique, mas diz estar comovida com a população que vive em casa sem estrutura, com tetos de palha e tijolos de barro, realidade vivida por boa parte dos habitantes de lá. "Para você ter uma ideia, a cidade de Beira, que é a segunda maior do país, foi a que teve mais estragos", conta.
Nesta quarta-feira, Joseane Ferreira informou que o dia amanheceu com um forte temporal na região onde ela mora, com direito a raios e trovões, assustando ainda mais os moradores. Ainda são os efeitos do Idai na passagem por Moçambique.
Da Redação/AD Alagoas - Thiago Gomes especial para o AD Alagoas
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