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Missões

28/05/2024

Culto de Missões de junho evidenciará o tema da Igreja Perseguida; assista ao vídeo!

Com informações de Portas Abertas


O INABALÁVEL AMOR DE DEUS 
Texto bíblico: Romanos 8.35-39 

“Quem nos separará do amor de Cristo?” Essa pergunta diz respeito ao ponto mais alto da caminhada cristã. Para chegar até aqui, Paulo percorreu muito no que é uma das cartas mais preciosas do Novo Testamento, repleta de ensinamentos e fundamentos do evangelho de Jesus Cristo. 

As cinco perguntas que antecedem a essa (versículos 31-34), assim como alguns questionamentos e afirmações anteriores de Paulo, mostram exatamente o inabalável amor de Deus por seu povo. E os que desfrutam desse amor são aqueles que foram justificados por Cristo, assunto também abordado por Paulo em capítulos anteriores. 

Para entendermos melhor, é importante notar que a pergunta feita por Paulo não está relacionada ao nosso amor por Cristo e sim ao amor de Cristo por nós. Em outras palavras, Paulo não está dizendo o quanto eu amo a Cristo e “que nada pode me separar do amor que tenho por ele”, mas é o quanto Cristo me ama e que absolutamente nada nesse mundo, nem fora dele, pode me separar do amor dele por mim. Essa é a segurança e a confiança que temos no amor inabalável de Deus! 

Ao fazer a pergunta, Paulo relaciona alguns prenúncios da vida cristã, situações que ele mesmo enfrentou: tribulação, angústia, perseguição, fome, nudez, perigo e espada. E com certeza você também deve ter enfrentado alguma delas ou possivelmente está enfrentando exatamente agora. E se olharmos para a realidade dos cristãos perseguidos, não é incomum que eles enfrentem todas as situações acima de uma só vez. 

Paulo menciona alguns exemplos – a lista poderia ser bem maior, inclusive – e isso nos indica que passaremos por situações como essas, assim como a igreja naquele tempo passou e atualmente milhões enfrentam circunstâncias mais intensas. Mas o ponto principal é que o fato de passarmos por qualquer uma das situações mencionadas por Paulo, ou por todas ao mesmo tempo, não nos torna menos amados por Deus. 

Paulo não lista esses exemplos inutilmente, ele cita algumas situações que possivelmente algumas pessoas poderiam julgar como razões capazes de separar alguém do amor de Cristo. Paulo sabe que muitos irmãos enfraquecem na convicção em Cristo no momento da tribulação, por exemplo. Eu e você sabemos que muitos questionam o amor de Deus no momento da angústia, perigo ou fome. Talvez você já tenha feito isso ou tenha presenciado alguém próximo nessa situação. 

Contudo, o que a Bíblia nos ensina é que embora tenhamos sofrimentos e estejamos sujeitos a todo tipo de adversidade, Deus nunca nos abandona. Ele continua nos amando e cuidando de nós. 

Na relação que Paulo nos dá, vemos algumas das situações: 

Tribulação e angústia denotam os mais variados tipos de pressões internas ou externas exercidas pelas circunstâncias ao redor. 

Perseguição carrega a ideia de uma caça a um animal (Atos 9.1), alguém tentando suprimir suas convicções. 

Fome e nudez retratam algumas das necessidades físicas mais básicas de um ser humano: ter o que comer e o que vestir. Será que ainda que nos falte isso, Deus continua nos amando? A resposta é sim. 

Por fim, perigo e espada, que literalmente demonstram o risco de vida. Isto é, mesmo que o perigo seja iminente e o risco de vida esteja diante de nós, Deus continua cuidando do seu povo. Essa é a convicção que aprendemos com esse texto bíblico. 

Quando cristãos ao redor do mundo são perseguidos por amor a Cristo, essas situações se tornam muito mais intensas. A perseguição, junto com as tribulações, gera angústias incontáveis. E uma das DOMINGO DA IGREJA PERSEGUIDA • 2024 PORTASABERTAS.ORG.BR/DIP 2 formas de perseguir os cristãos é lhes tirando os direitos básicos, como trabalho, cultivo, acesso a água e luz. E isso resulta em fome e falta do que vestir, muitas vezes. Quando isso não é suficiente para suprimir as convicções dos cristãos, o perigo e a espada são alternativas comuns para aqueles que perseguem. Em muitos casos, perder a vida vem associado a perder direitos básicos, como o que acontece quando um cristão pai de família é assassinado e a família fica totalmente sem provisão. Não é sem razão que a África é o continente mais mortal para os cristãos, com mais de 4 mil mortes de cristãos em apenas um ano, segundo a Lista Mundial da Perseguição 2024. O perigo bate à porta todos os dias. 

Para enfatizar seu argumento, Paulo traz à tona uma situação em que, por amar a Deus, o próprio povo de Deus enfrentou sofrimento no passado. Quando diz no versículo 36: “Como está escrito”, a referência que ele faz é a Salmos 44.22: “Contudo, por amor de ti enfrentamos a morte todos os dias; somos considerados como ovelhas destinadas ao matadouro”. Paulo cita um texto que se aplicava ao povo de Deus no Antigo Testamento e o aplica ao momento que vivia. O mesmo texto deve ser aplicado hoje para nós. 

“POR AMOR DE TI” 

Finalmente, após a segurança e a convicção do amor inabalável de Deus por nós, que nos dá garantia de que jamais estaremos sozinhos; depois de reconhecer e sermos inundados por esse amor, somente após isso, podemos dizer “por amor de ti”, porque é impossível que haja qualquer demonstração de amor da nossa parte sem que reconheçamos primeiro o seu grande amor por nós. É olhando para o seu amor, confiando nele, que podemos dizer “por amor de ti enfrentamos a morte todos os dias”, porque não há outro maior, de quem podemos receber tamanho amor, que não seja Jesus. É por causa do amor maior dele por nós que suportamos absolutamente tudo, a ponto de enfrentar até mesmo a morte. Além disso, é graças ao amor de Deus que nós podemos olhar com amor para o próximo. É somente por esse amor que podemos também amar os nossos inimigos, pois não há um outro caminho para suportar a dor e perdoar aqueles que perseguem, se não for mediante o grande amor de Deus. 

“SOMOS CONSIDERADOS COMO OVELHAS DESTINADAS AO MATADOURO”

Paulo utiliza a figura de uma ovelha destinada ao matadouro. É impossível não lembrar do próprio Cristo citado em Isaías 53.7: “Ele foi oprimido e afligido; e, contudo, não abriu a sua boca; como um cordeiro, foi levado para o matadouro; e, como uma ovelha que diante de seus tosquiadores fica calada, ele não abriu a sua boca”. Neste momento, lembro das palavras de um cristão indiano que disse: “Se João Batista foi decapitado e Jesus Cristo foi morto, por que eu não sofreria por amor a Jesus?”. O sofrimento faz parte da vida cristã, porém, ele não deve ser visto como falta do amor de Deus por nós. 

Ovelha destinada ao matadouro é aquela que decidiu seguir seu mestre e renunciou a absolutamente tudo por isso; é aquela que vive o “negue-se a si mesmo, tome diariamente a sua cruz e siga-me” (Lucas 9.23). Ovelha para o matadouro é marcada para o abate e não para uma vida sem perigo. Definitivamente, não é uma ovelha que vive em segurança e conforto contínuo, desfrutando plenamente de tudo que lhe é oferecido, como se não houvesse perigo ao seu redor. 

O Irmão André disse que “segurança não é algo que está em jogo quando se trata da grande comissão”. Uma ovelha para o matadouro possui sua única segurança em Jesus, uma segurança eterna, como Paulo bem expressou mais adiante, em Romanos 14.8: “Se vivemos, vivemos para o Senhor; e, se morremos, morremos para o Senhor. Assim, quer vivamos, quer morramos, pertencemos ao Senhor”. Será que somos entregues à morte todos os dias por amor de Jesus? Ou estamos lutando para manter nosso conforto e não enfrentar nenhum tipo de hostilidade ou sofrimento por causa do nome de Cristo? No que diz respeito à obediência a Deus, consideramos nosso conforto e segurança em primeiro lugar? 

Se olharmos para Hebreus 11, temos uma lista de homens fiéis ao Senhor que foram peregrinos, maltratados, enfrentaram zombaria, açoites, foram acorrentados, presos, apedrejados, cerrados ao meio, decapitados por amor de Cristo. E se observarmos os cristãos perseguidos ao redor do mundo, essa lista soma mais de 365 milhões de cristãos levados como ovelhas para o matadouro diariamente e que enfren- tam todo tipo de adversidade por causa da fé em Jesus. E quando olhamos ao nosso redor, o que vemos? De igual modo, nós também devemos viver essa vida em que por amor a Cristo estejamos dispostos a renunciar a tudo. 

A vida cristã é mais identificada com o sofrimento do que com a ausência dele. E a vitória é expressa em passar pelo sofrimento e continuar confiante no inabalável amor de Deus. O triunfo de Cristo não foi obtido por meio de demonstração de poder, nem mesmo pela ausência do sofrimento, mas por meio da sua morte na cruz. Por isso, é de se esperar que o sofrimento faça parte da vida cristã. No entanto, o amor de Deus por nós é sempre a nossa segurança. 

MAIS QUE VENCEDORES 

Ao contrário do que muitos pensam, essas circunstâncias não significam derrotas. É por isso que Paulo, então, diz: “Mas em todas estas coisas somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou” (v. 37). Ser mais que vencedor não é ser imune aos sofrimentos deste tempo ou adquirir bens, poderes e influência. Ao invés disso, é suportar todas as aflições por amor a Cristo e permanecer fiel a ele. 

Se por um instante alguém achar que todas essas coisas podem nos afastar do amor de Cristo, Paulo argumenta o contrário, dizendo “em todas estas coisas” (isto é, em todos os sofrimentos e circunstâncias que ele já relacionou, inclusive a morte), nós somos mais do que vencedores. Por isso devemos nos alegrar e confiar no Senhor! 

Como podemos ser mais que vencedores mesmo estando em meio ao sofrimento? Quando confiamos em Cristo e passamos pelo sofrimento com a convicção da nossa fé e do seu inabalável amor por nós. E perseveramos nele! 

POR MEIO DAQUELE QUE NOS AMOU

Aqui está o segredo final. Suportar todas as aflições por amor a Cristo e permanecer fiel a ele só é possível por meio do próprio Jesus Cristo, aquele que suportou todos os sofrimentos e dificuldades, que como um cordeiro para o matadouro enfrentou a morte e ressuscitou. É somente por meio dele que podemos ser mais do que vencedores, pois essa não é uma vitória nossa. Essa é uma vitória de Cristo! 

Paulo conclui seu argumento dizendo “estou convencido” – isso significa uma firme convicção que não pode ser removida nem suprimida. Ele está convencido de que nada poderá nos separar do amor de Cristo. Então ele fortalece todo o seu argumento anterior agora listando em outra categoria itens que, para alguns, poderiam ser capazes de nos separar do amor de Cristo. 

“Nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes, nem altura nem profundidade” (v. 38-39). Além de nossas angústias, tribulações e perseguições não serem capazes de nos separar do amor de Cristo, sabemos também que nem mesmo a relação daquilo que desconhecemos ou até mesmo a incerteza do futuro pode nos separar do amor de Cristo. Se por acaso houver algo fora da lista, Paulo garante a ponto de mencionar “qualquer outra coisa na criação”, deixando claro que tudo que foi criado está debaixo do poder e do governo de Cristo, e que absolutamente nada disso poderá nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, o nosso Senhor. 

A perseguição enfrentada por nossos irmãos ao redor do mundo é real e intensa. Milhões de cristãos espalhados por diversos países diariamente são levados como ovelhas para o matadouro. De modo especial, nossos irmãos e irmãs da África Subsaariana que enfrentam violência sem precedentes. Eles despertam em um novo dia sem saber se será o último, se voltarão para o seio da sua família. São pessoas convictas que precisam estar dispostas a renunciar a tudo por amor de Cristo. Pessoas cujos nomes não conhecemos, cujas histórias talvez nem mesmo ouviremos. Mas são pessoas das quais Deus não se envergonha de ser chamado o Deus delas (Hb 11.16). 

Que reconheçamos o imensurável amor de Deus por nós e, com base nisso, nossa vida seja completamente dedicada ao Senhor. Que o nosso descanso e a nossa confiança estejam somente nele e que mesmo sob todos os tipos de dificuldades, ainda que como ovelhas para o matadouro, sejamos confiantes de que em tudo somos mais do que vencedores. 

A garantia da nossa vitória está no seu inabalável amor por nós. É isso que nos mantém firmes!

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