“Se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois sobre mim pesa essa obrigação; porque ai de mim se não pregar o evangelho” (1 Cor.9.16).
Muitos crentes se ofenderiam com a ideia de que Deus crucificou Jesus. Contudo, esses mesmos crentes concordariam em afirmar que Deus enviou seu filho ao mundo para morrer pelos nossos pecados. Os teólogos chamam isso de substituição penal, o que significa que a justiça de Deus pode perdoar os pecadores. De acordo com essa ideia. Deus planejou e executou a execução de Jesus para cumprir uma formalidade de justiça divina.
Esta ideia é claramente nada mais que uma horrível deformação da mensagem bíblica. Começa e termina no caminho errado. Começa com a suposição de que a morte de Jesus deveria cumprir uma obrigação da justiça de Deus, em vez de expressar o amor de Deus, e termina com a conclusão de que Deus crucificou Jesus.
O Novo Testamento testifica que Deus enviou Cristo ao mundo como uma expressão de amor (Jo.3.16). Em Cristo. Deus estava reconciliando o mundo com Ele. (2 Co.5.19).
Além da mensagem de Pedro e Atos 2.36-38, muitas outras passagens das escrituras atribuem a responsabilidade humana pela morte de Jesus. A história da prisão, julgamento e crucificação de Jesus de Nazaré coloca a responsabilidade da morte totalmente sobre os homens, não em Deus.
Pense no que Jesus disse sobre o papel de Judas: O Filho do Homem vai, conforme determinado. Mas ai daquele a que ele é entregue (Lc.22.22). Agora é verdade que eu tenho um verso e alguns outros parecem afirmar que Deus dispôs ou predestinou Jesus para morrer. Na oração de Atos 4, os crentes estavam dizendo que Herodes, Pilatos, o conspiraram gentios e judeus, contra Jesus, para fazer o que Deus em seu poder e vontade haviam previamente combinado para acontecer (v.27,28). Mas, vamos perguntar, foi exatamente o que Deus fez para redimir o mundo. Deus poderia ter redimido o mundo sem a crucificação de Jesus. Quando os seres humanos crucificaram Jesus. Deus usou essa terrível ação para mostrar sua graça redentora.
Embora pareça improvável, o mundo poderia ter respondido positiva e amorosamente à mensagem de Jesus e do reino de Deus que nos ordenou a agir violentamente contra o Seu Filho. No entanto, quando nós crucificamos o Filho de Deus, mesmo aquele horrível ato de injustiça não colocou Deus contra a humanidade. Graças que encontrou uma maneira de reverter o mal que os homens haviam feito. Deus ressuscitou Jesus dos mortos, mostrando-nos que a graça de Deus sempre será exercida.
Quando Paulo diz que que Cristo tornou-se maldição por nós (Gl.3.13), o contexto deixa claro que não era Deus, mas a lei que pôs Jesus e amaldiçoou, e Deus que nos resgatou da maldição da lei, elevando Jesus dos mortos. Em 2 Co.5.21, Paulo diz. Cristo não cometeu pecado, mas Deus o fez pecar por nós. Aqui significa que Cristo foi um sacrifício de pecado por nós. Isso não significa que Deus fez dele um ato de redenção.
Alguém poderia perguntar o que acontece com João 10.17,18. Aqui Jesus diz que ninguém tira a sua vida, mas Ele coloca por sua própria vontade. O contexto dessa passagem é que Ele, como Bom Pastor, dá a vida pelas ovelhas e foge. Jesus viu o lobo chegando, mas Ele não fugiu. Se Deus crucificou Jesus. Deus é um lobo, e isso é uma blasfêmia. João na verdade, nos diz quem foi o lobo neste caso. Quando os soldados chegaram para prender Jesus no jardim do Getsêmani, não fugiu, mas permaneceu no local e disse-lhes, já vos declarei que sou eu; se é a mim, pois, que buscais, deixai ir estes (Jo.18.8). Jesus confrontou decisivamente seus agressores para proteger Suas ovelhas, seus discípulos. E isso lhe custou a vida.
Jesus Cristo pelos seus sofrimentos, pelo derramamento do seu sangue precioso e sua morte na cruz fez uma expiação completa para todos os pecados da humanidade.
Por fim, que Deus nos desperte para a evangelização com muita paixão e amor pelos perdidos, pois, missão está no coração de Deus.
Missionário Aldo Ferreira de Souza
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