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Artigos

Pr. Adriano Oliveira
Ministro do Evangelho, Membro da Comissão de Apologética da COMADAL, Bacharel em Direito, Bacharel em Filosofia, Mestre em Teologia, Professor de Teologia da FATEAL, Escritor e Palestrante.
15/04/2023

OS PERIGOS DA PÓS-MODERNIDADE


Prof.: Adriano Oliveira


Mas o que seria a pós-modernidade?

Bem quando nos referimos a este tema estamos tratando de uma linha teoricamente limítrofe pelo fato de ser bastante questionável no tocante ao seu conceito e origem. Principalmente quando levamos em conta a sua influência nos diversos Campos tais como a Família, a Teoria Social, a Arte, a Educação, a Cultura e em especial a Religião.



 Poucos não são os doutrinadores que dividem a pós-modernidade em dois períodos específicos, sendo o primeiro iniciado ao término da Segunda Guerra Mundial (1939-1945) junto com o movimento Modernista, se desenvolvendo até o final da Guerra Fria com a queda da antiga União Soviética, e o segundo período, também conhecido como última etapa tendo o seu começo na quebra da bipolaridade vivenciada mundialmente na Guerra Fria, isso no final da década de 1980.  



Como toda a ideologia e plataforma iluminista haviam fracassado, e somados a essa decepção geral  ainda havia lembranças das inúmeras cenas de terror marcantes na Segunda Guerra Mundial, começa a nascer o sentimento terrível cercado de decepção e insatisfação coletiva no coração da Sociedade.

O famoso autor da obra “A Condição Pós-Moderna”, publicada em 1984, Jean François Lyotard (1924 - 1998), vai se consagrar como um dos maiores nomes quando o assunto é “Teorização da Pós – Modernidade”, e o mesmo vai defender que a pós-modernidade não seria outra coisa a não ser um verdadeiro exemplo da total falência das Ideias dos filósofos modernos, na época consideradas “corretas e verdadeiras”. E não é a toa que a pós modernidade vai lançar inúmeros questionamentos acerca das grandes utopias e velhas convicções defendidas pelos antigos iluministas. Tudo isso vai gerar uma indignação tão grande e forte, que os intitulados pós-modernistas, irão considerar tudo isso como um mero conjunto de hipóteses vazias ou especulações vãs.



Foi aí então que Jean François Lyotard detectou, de forma futurista e inovadora, uma propícia ruptura com a visão modernista, se esforçando e incentivando todos os demais pensadores a mergulharem em leituras pós-moderna, que passou a influenciar todo o conhecimento da época principalmente nas esferas da ética, da estética e da Política do mundo de então.



 Se retrocedermos nas páginas do tempo e da história perceberemos na realidade que esse conceito de “pós-moderno” surgiu desde os anos 60 acompanhado de avanços cibernéticos, comunicativos e culturais, endossados pelo capitalismo, pela interação mundial de computadores e a globalização. Na realidade a pós-modernidade ela pode ser muito bem representada por todo um complexo sociocultural que tem seu início histórico, de direito, desde o término dos anos 80 até os tempos hodiernos. Sem dúvidas a pós-modernidade tem como pano de fundo todo um Domínio do Sistema capitalista engendrado em uma plataforma social pós-moderna.



Como o próprio nome sugere “pós”, em tese, é o que vem depois.  Então assim sendo, a expressão "pós-modernismo" significa, na lítera, "após o modernismo”. Essa expressão em seu sentido absoluto, gira em torno da ideia de apresentar, de forma filosófica, a atual sociedade que veio depois da idade Moderna.

 O modernismo não conseguiu cumprir a sua proposta de melhorar a humanidade e o mundo usando apenas a razão humana como estratagema fundamental e primordial para solucionar todos os problemas e conflitos do mundo. Então vem uma “segunda investida diabólica” tentando usar o Pós - Modernismo como um tipo de reação desiludida para suprir esta necessidade deixada pelo modernismo. Não é novidade dizer que quando tratamos de modernismo estamos tratando do inimigo número 1 das verdades absolutas, inclusive bíblicas.

Para os modernistas “verdades absolutas são utópicas”.  E é exatamente esta a principal proposta das trevas com a chegada do pós-modernismo, por que o mesmo se esforça para tentar “consertar” a religião, as Ciências empíricas, crenças ou quaisquer coisas opostas ao Relativismo, eliminando inicialmente tudo o que gira em torno de verdades absolutas.

Uma verdadeira imposição satânica que não objetiva outra coisa a não ser a exaltação de uma filosofia pluralista religiosa, trazendo como veneno principal dúvidas acerca da fé ou da crença e carregando como seu principal slogan a ideia que nenhuma fé ou religião é absolutamente verdadeira. Tudo isso sorrateiramente para distorcer convicções formadas a partir de princípios e ordenanças bíblicas. 

 De acordo com os grandes sociólogos hodiernos, o Mundo atual passa por constantes transformações que vão desde a esfera social, passando pela esfera cultural - política e também filosófica - religiosa. E isso induz de forma intuitiva a descoberta de “novas propostas de vida”, análises científicas e “novos olhares “para as dificuldades na qual a “Aldeia Global” está inserida.

Como defende a célebre professora e integrante do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal do Paraná, Miriam Adelman: “Entre outras coisas, percebe-se, em muitos discursos, metáforas de ‘degeneração’ ou deterioração social associadas a noções da ‘contaminação do público pelo privado’, ou, de forma contrária, do ‘privado pelo público’.”A ideia, caro leitor que temos, é que ocorre um tipo de “aculturação” entre o público com o privado e vice-versa.

Segundo Bauman, o pós-modernismo surge devido a grande preocupação da possível falência de laços sociais e da desconstrução do relacionamento social no transcorrer do tempo. De acordo com Habermas, agregado a isso tinha também a triste realidade da possível desintegração no transcorrer dos anos de possibilidades dialógicas ocasionadas por um tipo de pulverização das identidades sociais e culturais”. Giddens vai defender que existe também um tipo de “reflexividade da sociedade pós-tradicional” e em decorrência disso, a melhor coisa a se fazer é valorizar as “teóricas feministas e teóricos pós-coloniais” (Andreas Huyssen) considerando como algo necessário para que esta sociedade planetária possa evoluir e se desenvolver.

A visão passada é vista como fator preponderante de sobrevivência e precisa-se enxergar a construção de novos caminhos e tendências como solução das problemáticas mundiais.  Independentemente de suas infinitas contradições. E é exatamente aí que nasce o perigo.

OS “PÓS” E “CONTRAS”



A pós – modernidade, Iniciada segundo estudiosos, em 1989, com a queda do Muro de Berlim na Alemanha, tem trazido muitas e diversificadas novidades para quase todas as áreas científicas; variando desde o campo da Medicina, passando pelas ciências sociais, teológicas, filosóficas até os das Ciências Exatas tais como a Informática, robótica e a Cibernética.

É bem verdade que com a chegada da pós-modernidade, a internet se desenvolveu de uma forma tão incomensurável que serviu de plataforma para a proliferação da cibercultura. E estes três formam uma rede contextual que abraça tudo que se entende por Vida Social Contemporânea.



Não é a toa que a fase da pós-modernidade tem agregado à inflação da subjetividade, a proliferação do condão individual bem como a quebra da centralização digital por intermédio dos instrumentos utilizados nos meios de comunicação, inimigos ferrenhos dessa pós modernidade tão bem definida pela "digitalidade".  

Talvez você se questione “como assim?” Bem, com a chegada da produção digital de informação, a mídia tornou-se um instrumento de fácil manipulação para qualquer indivíduo.

Em decorrência de tal ação, produtores e consumidores tem colocado em xeque o que entendemos por “Capital Intelectual”. Em outras palavras, esse conhecimento, sabedoria e vivência que as pessoas profissionais possuem, conforme tão bem conceitua a professora Dedila Costa, tutora titular da Gupy, empresa líder em tecnologia para RH no Brasil, tem gerado “n-ésimos” conflitos entre essas duas categorias de pessoas, que formam os produtores e consumidores e que concomitantemente vem contribuindo para construção de uma economia nova com capacidade de alterar as bases de uma sociedade. tudo isso pelo simples fato da queda radical de tudo aquilo que entendemos por custos produzidos pela criação da informação.

Neste momento é que, segundo alguns doutrinadores, entra o reconhecimento do fenômeno chamado “Marketing”. Pois será através dele que se percebe um novo significado para tudo aquilo que gira em torno de uma Marca, Palavra ou Termo, substituindo radicalmente os seus conceitos pré-existentes. Um grande exemplo para os simpatizantes de tal pensamento é o caso da mulher modelo que além de exercer os ofícios maternais em seu lar, simultaneamente tem um ótimo desempenho como funcionária no setor que trabalha. Em outras palavras é tão ágil na função que exerce no setor trabalhista como companhia perfeita para o seu cônjuge sendo uma exímia executora de suas funções domésticas e artes gastronômicas. Ou seja, desenvolvem papéis notoriamente diferentes que requer imagens e personalidades distintas,geralmente, apenas numa mesma pessoa feminina.



Temos um outro exemplo semelhante, é o caso de alguns centros comerciais pois na maioria das vezes além de consumir nos próprios estabelecimentos comerciais, acatar a outros tipos de entretenimento (outras ramificações de marketing) como no caso dos Nordstrom’s. Este é um tipo de centro comercial em que ocorre tranquilamente o consumo de seus funcionários e concomitantemente estão desfrutando de um concerto ao vivo. Ou seja, o consumidor tem a oportunidade de consumir experiências fragmentadas distintas. Para alguns aparentes visionários pós-modernos, são exemplos como estes que a cada ação consumidora, consumidor assume a responsabilidade de executar variados atos com propósitos distintos simultâneos.  Indubitavelmente essa “fragmentação”, no transcorrer do tempo, transformou não só a habilidade de leitura como também contribuiu, nesta nova tendência pós-modernista, para as novas descobertas de conectividades entre seus diferentes objetos. O que vem automaticamente à tona quando tratamos de tais objetos são os famosos fabordões tais como “Heartbeat of America”, “Leva a amizade a sério” e “Just do it”. Essa facilidade de se fazer associações entre imagens e significados é a base fundamental e o famoso “jus operandi” da cultura do marketing.

Nessa nova visão pós-moderna, tudo aquilo que entendemos de consumo vai mudar radicalmente. Ao invés de ser ignorado ou relacionado ao profano passa a ser aceito de forma totalmente liberal. Deixa de ser algo destrutivo, passando a ser algo de pura normalidade, sem aqueles encargos ou pressões que beatizam e supervalorizam a produção.

Tendo como um dos pilares principais o marketing, porém obedecendo uma diligência em que as pessoas se autodefinem da mesma forma que definem sua forma de viver na sociedade hodierna. Cada pessoa, na posição de consumidora, tem a oportunidade de ter diversificadas experiências provocadas pelas escolhas que fazem. Quando tratamos disso dentro da ótica da produção, temos uma relação em que as mercadorias são as comodidades (serviços, comidas, perfumes, etc) e os produtores são os próprios indivíduos. Na pós-modernidade vai ocorrer um tipo de “inversão de posições “, onde o consumo assumiu o lugar da produção e a produção o lugar do consumo. Nessa relação os produtos são as pessoas e os produtores, na maioria das vezes, são as imagens (muito bem representadas nas comodidades, alimentos, produtos, etc).

CARACTERÍSTICAS DA PÓS-MODERNIDADE

De acordo com a ideologia, quase mundial, da globalização e pluralidade, com o término da bipolarização imposta pela Guerra Fria, a sociedade planetária passou a viver debaixo de uma Nova Ordem. Folheando as páginas históricas do tempo e do espaço, perceberemos algumas características identificativas, tais como o “boom” das redes sociais, internet em geral, monopólio do sistema capitalista e grandes avanços da tecnologia, que contribuirão para àquilo que se entende por “pós-modernidade” bem como a consolidação dos Princípios que a definem.

Com o intuíto do dileto leitor identificar e diferenciar a modernidade da pós-modernidade, traremos a posteriori um quadro analítico e comparativo para que sejam evidenciadas, de forma clara e indiscutível, as respectivas distinções de ambas. Porém antes, evidenciaremos algumas características basilares deste segundo movimento. Estas características giram em torno de movimentos que adotam entre outras coisas, tudo aquilo oposto a tradicional modernidade tal como a mesclagem do “hiper-real” (imaginário) com o real, pluralidade, abandono de regras e valores, individualidade, incertezas, produtividade em série, liberdade total de expressão, inexistência de regras e valores, espontaneidade e tudo aquilo antagônico a valorização exagerada da racionalidade, ciência e valores burgueses exacerbados. Se fossemos resumir estes pontos identificativos em poucas palavras diríamos que se trata de um tipo de “aglomeração variada de tendências” que duram até os atuais dias não só na convivência social como também nos meios políticos, filosóficos, artísticos e infelizmente religiosos. No mundo das artes, há um literal abandono dos compartimentos de gêneros. Não existindo mais formalidade relacionada as artes, bem como nas esferas da cultura e sociedade. O que existe na verdade é uma concreta mistura e multiplicidade de estilos.



O que ocorre é uma descarada tentativa para que o ser humano pós-moderno, 24h por dia bombardeado de informações, possa “desfrutar” de uma nova forma de viver, embasado na transitoriedade da vida, narcisismo, pedantismo, fome insaciável pelo prazer e adoção do hedonismo como estilo de vida. Independentemente das vantagens que essa “era tecnológica” oportuniza, como o exemplo a homogeneização da globalização com a produtividade articulada e sistematizada dos produtos, o pós-modernismo é um tipo de tendência que vai gerar mistura total. Essa “nova tendência” vai neutralizar não apenas “ ethos” comportamentais como também gerará um mundo hipotético de incertezas baseado no pensamento nietzschiano da aniquilação do indivíduo ou do grupo social no qual ele faz parte. Em outras palavras, acaba a ideia de uma mesma pessoa gostar ou de uma modalidade A ou de uma modalidade B. Passando a gostar das duas modalidades. Ou seja, o mesmo indivíduo pode gostar de música clássica e ao mesmo tempo de música popular sem ter que opinar apenas para uma das modalidades. Trocando-se o “ou” pelo “e”.

Como falado, o que nós vemos é uma verdadeira quebra com a ideologia moderna iluminista. Acaba-se com essa ideia da construção de uma sociedade perfeita baseada em princípios que eram outrora considerados sagrados e únicos em sua essência. Em suma, as principais características são:

-  Junção de inúmeros fragmentos (oriundos de diversificadas tendências, culturas, estilos, etc);

-  Hiper-realidade (junção entre o real e o Irreal, em especial de plataformas e redes virtuais);

Subjetividade (uma verdadeira quebra das verdades absolutas e acato ao relativismo onde aquilo que se entendia como único e verdadeiro passa a ser interpretado com apenas uma das possíveis possibilidades);

Surgimento do consumismo,narcisismo e hedonismo (em confronto direto agora com o desprezado “pensamento coletivo”);

- Pluralidade e Policulturalidade (isso é o efeito ou resultado da globalização e aculturação);

Extermínio à Centralização;

- Valorização e curtição do transitório “Carpe Diem”;

- Vulgarização dos valores morais, éticos, religiosos e até mesmo sagrados. (Zombar de forma a banalizar e até mesmo extinguir tudo que gira em torno do moral e sagrado)

Vamos observar aqui uma mesclagem de diversos estilos que cresce juntamente com uma exploração aguda da pluralidade bem como um tipo de desfragmentação estilística. É em essência uma nova mentalidade pós-moderna. Tudo isso vai contribuir para que haja um domínio pela imaginação das mídias eletrônicas. Vai haver uma verdadeira comemoração e estímulo pelo consumo como um tipo de manifestação individual. Também pode ser percebido um tipo de “pluralização” de culturas, e como produto dos distanciamentos somados aos rendimentos temos a “polarização” social. Vai ocorrer um verdadeiro desmoronamento da tríade usada como principal slogan da Revolução Francesa: “Liberté, Egalité, Fraternité.



Tudo isso que gira em torno dessa influência pós-moderna, serve de plano de fundo para hospedar, valorizar e proliferar uma lógica Cultural elevando de forma desenfreada um dos piores inimigos da fé cristã co-denominado “RELATIVISMO” (Moral e Cultural) que por sua vez tenta justificar o HEDONISMO.  Quando falamos em pós-modernidade,

precisamos entender que VERDADE ABSOLUTA é o” X” da questão! Atualmente aonde chegamos, quer seja na Escola, no Trabalho, na Faculdade, na política, na mídia ou em qualquer segmento da sociedade, iremos conviver com pessoas que aparentemente não tem partido ideológico, mas que infelizmente, respiram e convivem, (enraizados desde o berço) com o relativismo moral. Pior do que o hedonismo, o relativismo moral é um câncer que tem matado espiritualmente muitos jovens cristãos.

 Na realidade temos um conjunto de fatores que somam pra essa triste realidade, porém um dos braços “modus operandi” desse perverso mecanismo é A mídia ideológica – que tem arrebatado muitos cristãos sem base e sem segurança nas Escrituras. Ora, a imprensa NA POSIÇÃO DE QUARTO PODER da sociedade, que deveria ter o papel de INFORMAR e ser a principal defensora da democracia, está manipulando e doutrinando pessoas em massa e as transformando em verdadeiros fantoches. Hoje a mídia quer seja televisiva, radiofônica ou digital, está mais pra “camufladamente” DOUTRINAR as pessoas do que noticiar! Não precisa ser nenhum “expert” em Teologia para compreender que o relativismo é patrocinado pelo príncipe das trevas, satanás, e tem a tarefa de arrebatar massas para o abismo eterno! Estão tentando infiltrar através de ensinamentos e doutrinas dentro de centros universitários de formação a ideia de que Religião é atraso de vida, o ópio do povo. Tentam por indução dogmatizar que RELIGIÃO e CIÊNCIA são coisas opostas e ANTAGÔNICAS ou que RAZÃO e FÉ são extremas. Passando uma ideia de que cristão não pode ser RELIGIOSO e ao mesmo tempo CIENTÍFICO! Essa mídia ideológica se esforça para passar a ideia de que CIÊNCIA e RELIGIÃO por serem opostas, não podem interagir. Aqui está uma clara tentativa de colocar o jovem cristãocomo retrógradoe o ateu (cientista) como o entendido. Mas temos total ciência que a razão foi dada ao ser humano para que agisse com seu livre arbítrio e tivesse ciência de sua diferença em relação aos demais animais. Ciência e religião não precisam ser antagônicas! Ciência trata do natural, religião e fé do sobrenatural e ponto final.A própria filosofia tomista vai provar que a “razão deve trabalhar a serviço da fé!”. Infelizmente, hoje o mundo em que habitamos está dominado e regido pelo relativismo moral que por sua vez está apoiado em uma plataforma com três bases:pluralização, privatização e secularização.  De acordo com o professor, Pastor e escritor Hernandes Dias Lopes, o relativismo moral, nesta primeira base, a ideia é a seguinte: “O MUNDO É PLURAL!”. Em outras palavras, há muitas ideias existem MUITAS IDEOLOGIAS, ha muitas religiões, há muitos conceitos. não existe um conceito, não existe um valor, não há uma verdade absoluta, a verdade é plural! Ora, desde o lançamento da principal obra de teoria do conhecimento, o livro “a crítica da razão pura” (um dos mais influentes trabalhos na história da filosofia, e dá início ao chamado idealismo alemão.) do filósofo Emmanuel Kant, é que o homem deixou de pensar de forma absoluta! o relativismo moral é subproduto deste pensamento, desta cosmovisão. Dessa maneira nesta sociedade onde reina o relativismo (onde o relativismo é absoluto), a ideia é a seguinte: “não existe o certo ou errado". O pensamento equivocado vai seguir parâmetros tais como: “O que é certo pra você pode ser errado pra mim, portanto também não tem verdade absoluta porque o que é verdade pra você pode ser mentira para mim. Então o mundo é PLURAL onde cada um tem sua própria verdade!”  Uma outra base dentro dessa plataforma é a questão da privatização, que gira mais ou menos na seguinte linha de raciocínio: Cada pessoa tem sua própria verdade, onde a verdade não é objetiva, mas sim subjetiva onde tá mais relacionado há uma questão sentimental do que conceitual. Portanto, nesta concepção herética, cada um vive na sua verdade, e cada um faz suas próprias escolhas e preferências. Em um mundo em que todos devem viver sem existir um melhor ou mais certo do que o outro. Afinal de contas, o mundo além de ser PLURAL também é PRIVATIVO!” Talvez querido leitor você ainda não esteja entendendo esse absurdo, mas a ideia por exemplo, é mais ou menos que a homoafetividade, o adultério, a prostituição, o aborto, a depravação, o consumo, uso e venda de drogas, tudo isso são coisas normais e devem ser legalizados e aceitos uma vez que as verdades são relativas! É como se as verdades absolutas da Bíblia fossem apenas algumas das verdades presentes para alguns, mas ineficientes para outros. Uma estratégia satânica para gerar contrassensos, colocando em xeque a veracidade da Bíblia. Porque no exato momento que é defendida a tese que “toda a verdade é relativa”, se a maioria das pessoas, por exemplo, opinasse pelo extermínio de uma minoria (como Adolf Hitler fez) isso passa a ser moralmente correto?  Os campos de concentrações são moralmente corretos?  Finalmente chegamos na terceira base dessa plataforma na qual o relativismo está apoiado,

a famigerada “secularização”.  Aqui a ideia é a seguinte:  Deus, se existe, deve ser reduzido a um templo religioso

mas ele não pode interferir na minha vida, no meu casamento, na minha família, no meu trabalho, no meu lazer, nos meus desejos, nas minhas preferências ou escolhas sexuais ... eu sou o senhor absoluto do meu coração, eu sou o que rege a minha própria história.” Dessa maneira encontraram-se respostas mecanicistas para explicar:  a Vida, o Universo, a História e Deus empurrado para lateral. É por isso que vivemos nesse relativismo moral que governa a mente e o comportamento das pessoas. Neste cenário, é importante afirmar que nós cristãos, cremos em verdades absolutas. Nós acreditamos em valores absolutos. Nós cremos em princípios absolutos! É por isso que o cristianismo é um tipo de “contracultura”É remar contra a maré. É não se conformar com este século. (Rm 12.1,2)

Na realidade, conforme nós observamos, todos os fenômenos acima supracitados a pós-modernidade, não só giram em torno das indiferenças a todo um conjunto de processos intelectuais, flutuantes e indeterminados bem como uma programação formada por traços sociais indicando a erupção de algo descontínuo ao convívio da modernidade ( como no caso da crise trabalhista, queda do individualismo, desaparecimento da historicidade, alterações na sistemática de produção e presença total e global da cultura narcisista), como também convergem para um único ponto: um raciocínio cultural que centraliza o relativismo.

Queremos dizer com tudo isso que quando tratamos de pós modernidade estamos em essência avaliando o predomínio do “imediatismo automático”, da ausência de limites fronteiriços; passando a ideia do desaparecimento da distância entre povos e culturas; e isso se dá devido ao crescimento tecnológico com todos seus recursos virtuais trazendo áudio imagens de forma instantânea.  Quando tratamos de “urbanismo”, cidades inteiras são negociadas aos troncos e barrancos, pois a ideia passada é que são cidades onde reina o caos e a bagunça que tem como pilares: a fragmentação, a descontinuidade e o efêmero tão bem representados pelos padrões de diferentes graus de complexidade. É uma verdadeira mudança de valores onde o que valem, são respectivamente, o atraente, a individualidade, a novidade, o fugidio e o efêmero.  Essa metodologia instantânea e acelerada vai aumentar o consumismo de uma forma jamais vista: passando a ideia de que tudo, desde pratos de plástico a cônjuges, é descartável; vemos uma Publicidade “manipulada”, “manipulável “e ao mesmo tempo “manipuladora” de vontades, patrocinando a sedução e supervalorizando a efemeridade da vida. É uma proposta que vai englobar a Ecologia, o meio ambiente, a Política, o Marketing, a Administração o Feminismo e a própria Religião.  Muitos estudiosos têm uma grande dificuldade em distinguir a modernidade da pós-modernidade. Para sanar tal dificuldade faremos um quadro analítico e Comparativo:

MODERNIDADE

PÓS - MODERNIDADE

COMEÇO da Revolução francesa

FIM na Revolução francesa

Pensamento LINEAR e CARTESIANO

Pensamento FRACIONADO

Projeto em torno da COLETIVIDADE – a incessante busca do “sonho utópico”

INDIVIDUALIDADE - o que vale são os prazeres pessoais e individuais

A eterna busca da ORDEM e do PROGRESSO

GLOBALIZAÇÃO - fim do territorialismo, defesa da ACULTURAÇÃO

Trabalho intenso Visando um FUTURO melhor para a coletividade

HEDONISMO - o que importa é o PRAZER no PRESENTE e no AGORA.

 

“TEOLOGANDO” DE REFUTANDO O LADO SOMBRIO DA PÓS-MODERNIDADE



Falando em pós-modernismo, lembremo-nos que estamos na íntegra tratando de um tipo de resposta a tudo aquilo que foi prometido falsamente pelo modernismo, inclusive “falhas gritantes” como por exemplo o uso único da razão humana para melhorar o mundo e a humanidade. Como uma das bases do modernismo, era professar que “absolutos não existem”, então, se manifestando como um “grito opositor”, o pós-modernismo tenta “consertar” e “compensar” este “erro” moderno, inicialmente, eliminando por completo a verdade absoluta. Transformando não só todo o Sistema, como também as Ciências empíricas e a própria Religião,” relativizando” a fé e primando pelos desejos de uma única pessoa. 

Uma proposta aparentemente interessante, porém, perigosa e minuciosamente trabalhada, no coração do inferno, para tentar desvirtuar a ortodoxia bíblica e destruir as bases da fé, da família e da igreja. O alto grau de periculosidade da visão pós modernista é terrível, inclusive comparada, segundo a ótica de grandes teólogos, como um tipo de escadaria cujas bases já são iniciadas com a recusa da verdade absoluta, deixando a deriva os lemes dos limites e diferenças presentes na Bíblia e tudo que venha a girar em torno da fé e da religião gerando uma filosofia pluralista religiosa. Em outras palavras, defendem entre suas afirmações “que não existe crença verdadeira, portanto ninguém pode afirmar que sua religião é a correta!” 

Quando falamos em mundo relativo e pós-moderno, podemos bíblica e teologicamente afirmar, que desde a queda do primeiro Adão (Desde o exato momento em que o pecado entrou no mundo), nasceu uma inimizade entre os preceitos divinos e os conceitos mundanos. O sistema humano e planetário mergulhou em um cataclisma moral, um antagonismo satânico (campo do contraditório, oposição a tudo relacionado a Deus e a verdade absoluta). Hoje há uma verdadeira distorção ideológica, uma cosmovisão errada e pecaminosa, de caráter Hedonista (Hedonismo, filosofia que coloca o prazer como bem supremo da vida humana. Do grego “EDONÊ” = Prazer).



O Hedonismo diz: “- O IMPORTANTE É SER FELIZ! O IMPORTANTE É O PRAZER!”.  Apesar do hedonismo ter sido sempre muito elogiado pelos gregos e romanos, ele é a incessante busca do prazer e tem sido um dos principais males da geração atual. O prazer para o hedonista é LIBERA GERAL: álcool, drogas, masturbação, lascívia virtual, prostituição digital, vícios cibernéticos, etc).

Fazendo nossas as palavras do célebre professor e conferencista Luiz Riscado em sua obra intitulada VILÕES DA ALMA”, o hedonismo é “como um vírus semelhante ao HIV, o vírus da AIDS. Que fora da célula não apresentará mal algum, pelo fato de não ter capacidade de se reproduzir sozinho. O Problema é quando o vírus encontra um hospedeiro, principalmente o que ele mais gosta: a célula do corpo humano. Como a célula não vai permitir que ele entre, o infeliz vai desenvolver um meio, ou seja um mecanismo para concretizar seu propósito. Ele vai tentar fazer com que a célula ache que o vírus pertence àquela célula a ela. E para isso acontecer, o vírus se faz passar como elemento integrante da célula pra enganar a célula do seu corpo, então ele entra na fábrica da célula que multiplica os elementos celulares e faz a festa! Pois é a célula que agora vai produzir vírus, vírus, vírus e mais vírus! “



O interesse principal dessa “virose”, é justamente ACABAR COM SEU CORPO!

O hedonismo, age da mesma forma que um vírus. Não se apresenta como “corpo estranho” pra nós. Ele se apresenta como alguém que está interessado em “satisfazer nossos desejos”, e “nossas necessidades”. Equipolentemente, é o hedonismo em relação a sua intimidade com Deus! Ele só sossega quando consegue matar sua vida espiritual e acabar na raiz com a intimidade que você tem com Deus! O Hedonismo assim como o relativismo são um dos maiores instrumentos, usado por Satanás, para afastar a raça humana de Deus! O hedonismo como um vírus ao atuar em nós, camufla no mínimo três doenças espirituais:

1 - Egocentrismo (Culto ao “EU”, EGO no centro, o que importa são meus desejos, minhas paixões, minhas vontades); Deus abomina o egocentrismo e isto fere os mandamentos divinos ( Jr 5.26-28; Os 12.7; Mq 6.12; Pv 14.14a ; Is 65.2; Jr 7.24; Fl 2.21; 2 Tm 3.1,2a; Tg 2.15,16; Ec 5.13; Ag 1.6,9,10;

2 - Eudemonismo (postura de quem busca a felicidade como prazer máximo, alvo supremo. Concepção tipo: “EXISTO PRA SER FELIZ”, “FELICIDADE É UM DIREITO QUE TENHO”;Para os adeptos pós-modernistas a felicidade humana deve estar acima de qualquer coisa,   mesmo que essa aparente FELICIDADE os faça pecar e os afastar de Deus e da Sua Palavra;  Mesmo que essa “felicidade” seja gerada por um relacionamento homoafetivo e fira os princípios bíblicos;

mesmo que essa “felicidade” possa ser gerada pelo uso de drogas, etc e destrua o corpo humano que foi feito para o Espírito Santo habitar( I Cor 6.16,17,19; Ef 2.21); mesmo que essa “felicidade” possa ser gerada pelo sexo antes do casamento, ferindo as leis divinas.( I Cor 7.9; Ml 2.15-18; I Tess 4.3-5)

Tudo isso acima mencionado é infecção do hedonismo que maleficamente tem cegado as pessoas e mascarado o eudemonismo!)

3 - Antropocêntrico (tudo tem que girar em torno do homem, Deus sai de cena e o homem no centro de tudo. Esse é o principal problema do homem hodierno: O antropocentrismo). Apresentada essa problemática, nociva ao homem que feito a imagem e semelhança de Deus ( Gn 1.26; 2.7) , só nos resta uma única coisa a fazer,  para se vencer essa VIROSE: precisamos evitar o mundanismo e desenvolver ANTICORPOS morais e espirituais! (Ec 2.11,12; Rm 12.1,2; I Jo 2.15-17; Tg 4.4-5;4.7; 4.8-10)



Essa questão de verdades relativas não vem de hoje, mas é o produto de muitas gerações. No âmbito da civilização ocidental desde o filósofo Augustinho de Hipona até o reformador Martinho Lutero, O que prevalecia era a verdade dominada pelos teólogos. Porém com o advento do Renascimento, fez com que os pensadores começassem a exaltar o homem, colocando-o no centro de tudo. Portanto não é errado em acreditar que o “Renascimento é o avô do Modernismo cuja mãe é a Filosofia Iluminista.”



A declaração bombástica de Renée Descartes, seria um divisor de águas entre o Teocentrismo e o Antropocentrismo: "Penso, logo existo". Pois a mesma inauguraria o começo de uma Nova Era em que Deus seria descentralizado e substituído pelo homem. Tudo que o iluminismo precisava para a imposição de um modelo racional e científico para determinar a diferença de inverdades em verdade.

Defenderia que apenas ciência é o que importava, pois, a mesma forneceria dados científicos que poderiam racionalmente ser interpretados. As portas foram na íntegras abertas para verdades relativas, exato momento em que surgiu, em 1781, a obra “A Crítica da Razão Pura” do prussiano Immanuel Kant. Ele vai defender que conhecer a Deus era impossível E eis o motivo dele ter criado a divisa entre “fé” e “fatos”, destacando que “Os fatos não têm nada a ver com religião."

Desnivelaram o mundo espiritual ao campo das Ideias, Exaltando as ciências empírica e as nomeando como autoridade máxima da verdade. Em outras palavras para o sistema moderno a Bíblia estava descartada do campo da verdade e da convicção, perdendo sua posição para a ciência. Não demoraria muito, para o “santo patrono” da filosofia pós-moderna, Frederick Nietzsche, envenenar ainda mais o campo das Ideias com o "perspectivismo", salientando que “Sem perspectiva e sem interpretação é impossível se adquirir o verdadeiro conhecimento.” Nietzsche formou seguidores, que difundiram o repúdio ao Divino e sacro, bem como ignoraram qualquer coisa que girasse em torno da verdade absoluta.  Homens como,Rorty e Lyotard e Foucault influenciados por Nietzsche, abominaram para sempre qualquer coisa relacionada à religião e a infalibilidade da Bíblia.Outro ponto negativo da pós-modernidade é a terrível questão da AUSÊNCIA DE DISCERNIMENTO.  



Analisemos o seguinte, se para os pós-modernistas não existem verdades absolutas, então tudo para eles vai depender apenas de pura interpretação individual. A esse processo chamamos de DESCONSTRUÇÃO, ou seja, ainda que você meu caro leitor, venha a lançar uma obra literária, não será você quem realmente determinará a interpretação da mesma, mas sim o legente de vossa obra. Sem falar que como teremos variados ledores, existirão interpretações variadas e todas, acredite, com teor de validez. Absurdo é, pelo fato de não existir um padrão definido, tornando impossível distinguir, de maneira coerente e permanente, as diferentes interpretações. E quando tratamos dos aspectos religiosos e de crença, é que a situação se agrava de forma estarrecedora e exponencial. A meta satânica é justamente desmerecer e depreciar os valores sacros e eclesiásticos.No exato momento que há uma mentalidade voltada a um tipo de “pluralismo filosófico”, há uma tentativa diabólica de que as verdades eternas e absolutas, contidas na Bíblia, sejam encaminhadas ao campo das hipóteses.

Ora amados, no exato momento que a verdade absoluta é descartada, e com a ausência de quaisquer formas de executar diferenciações indispensáveis,  oriundas das várias crenças e religiões, na balança de equilíbrio entre o que é certo do que é errado, o que é ortodoxo e o que é herético, só podemos chegar a um única análise de que as inúmeras ramificações religiosas devem ser lamentavelmente consideradas, da mesma forma,  válidas. Isso tudo, baseado nas lentes da Ortodoxia bíblica, não é outra coisa a não ser sinônimo de puro sincretismo. Uma verdadeira “salada de frutas, com direito a leite condensado“. Santa paciência.

Um dos objetivos primordiais dessa pluralidade é colocar uma mordaça na boca da igreja e noiva do cordeiro, pois impede que qualquer religião venha a pronunciar que seu segmento é verdadeiro e os demais falsos ou inferiores. Isto é, com a chegada do pluralismo religioso filosófico, a partir da pós-modernidade, nada mais será considerado herético. Até mesmo o ato de expulsar um demônio será considerado um crime de intolerância religiosa, pelo fato te atrapalhar e prejudicar a igreja satânica, por exemplo.

"No meu humor mais sombrio, às vezes me pergunto se a cara feia do que chamo de pluralismo filosófico é a mais perigosa ameaça ao evangelho desde o surgimento da heresia gnóstica no segundo século".

(D.A. Carson)

Não precisa ser um profundo conhecedor das doutrinas teológicas ou um expert em Apologética para compreender que esse pluralismo filosófico em conjunto com essas verdades relativas são verdadeiros perigos progressistas presentes na pós-modernidade onde afronta diretamente as igrejas cristãs e as doutrinas bíblicas pelo desagradável fato de desprezar por absoluto a palavra de Deus, tentando invalidar a sua infalibilidade e autoridade sobre as pessoas. A Bíblia é o conjunto das verdades absolutas e a igreja é quem afirma isso e defende. Na realidade foi o próprio mestre Jesus Cristo o responsável em: "Dar testemunho da verdade" (João 18:37).

Ora, como é que a pós-modernidade defende que “não existe Verdade absoluta” e ao mesmo tempo ratifica uma verdade absoluta que é: “NENHUMA VERDADE DEVE SER AFIRMADA”? Elementar que isso fere diretamente o princípio da contradição aristotélica. Eles dizem que não acreditam em verdade absoluta. Mas eles próprios defendem essa verdade absoluta acima exposta.

O interessante é que quando paramos para observar textos tais como o de Atos 17:30, vamos observar, dentro do areópago, as palavras Paulinas pronunciadas aos epicuristas e aos filósofos estóicos. Temos a declaração de Paulo que, ao contrário de dizer “isso é a verdade para mim mas pode não ser para vocês”, ao contrário, era uma “metanarrativa divina” de ordem exclusiva, direta, objetiva e global, direcionada a todas as pessoas, sem acepção de cor, raça, sexo, tribo, línguas e nação.



Não são poucos os erros e as falhas em muitas declarações do pensamento pós-modernista. Aqui temos mais um nítido exemplo. Pois, caso venham a insinuar que Paulo neste texto supracitado está equivocado, os mesmos cometem um erro gravíssimo contra a sua própria filosofia pluralista, onde defende que toda a religião é igualmente verdadeira. Assim como não é arrogante quando um professor de matemática insiste que 2 +2 = 4 ou quando um serralheiro insiste que apenas uma chave se encaixará na porta trancada, não é arrogante que o cristão se erga contra o pensamento pós-moderno e insista que o Cristianismo é verdadeiro e qualquer coisa que se oponha a ele é falsa. A verdade absoluta existe de fato, assim como existem consequências de estar errado. Embora o pluralismo seja até desejável em matéria de preferências alimentares, não é útil em questões sobre o certo e errado. Há mais do que um simples dever, existe um verdadeiro compromisso na vida de cada cristão genuíno em mostrar as pessoas as verdades absolutas e ortodoxais da Bíblia. Tudo isso com muito amor. Todo cristão sabe que Jesus não é uma verdade, mas sim a verdade absoluta. (Jo 14.6) e mesmo contra toda uma influência progressista e pluralista, deve o mesmo primar em defender aquilo que tão bem se expressou o nobre professor e reverendo Hernandes Dias Lopes,  que “Neste mar de relativismo, o Cristianismo é uma ilha de verdades absolutas!”

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