Por Adriano Oliveira
Analisando à luz das Sagradas Escrituras: “NEM POR FORÇA E NEM POR VIOLÊNCIA MAS PELO ESPÍRITO DE DEUS!”
Esta é a palavra do Senhor para Zorobabel: “Não por força nem por violência, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos” (Zacarias 4:6).
Para não falarmos coisas que estejam fora do contexto bíblico e exegético do texto em apreço, precisamos entender o que é, para quem o mesmo foi direcionado e para qual finalidade.
De acordo com o professor Daniel Gonegero, nessa expressão a palavra “força” traduz o hebraico hayil, que indica “habilidade”, “eficiência” e “proeza humana”. Esse termo muitas vezes é aplicado no sentido militar para enfatizar a força e a bravura de um exército. Já a palavra “violência” ou “poder” em algumas traduções traduz o hebraico koah, que indica “poder”, “vigor” e “força humana”.
Entendamos que a frase: “Não por força nem por violência, mas pelo meu Espírito” significa que a obra do Senhor não é estabelecida e realizada com base nos méritos das realizações humanas.
ESSE É O SENTIDO REAL!
A reconstrução do templo havia sido iniciada anos antes dessa declaração, mas a obra não estava sendo nada fácil. Oposições internas e externas ameaçavam a conclusão da obra assim como a desobediência e afrontas aos líderes levantados por Deus.
Agora vamos falar sobre obediência na Bíblia.
Hebreus 13:17: "Obedecei a vossos pastores, sendo-lhes submissos; porque velam por vossas almas como quem há de prestar contas delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil."
A revista apologética Got question explica:
“Quando as pessoas ignoram a Palavra de Deus, elas o fazem não só para a sua própria dor, mas também em detrimento dos que as rodeiam.” Muitos que não aceitam a doutrina eclesiástica, bíblica ou apostólica têm a tendência de ignorar o conselho dos mais velhos, cometendo o erro de confiar em sua própria sabedoria e no conselho de seu próprio coração.
Um pastor piedoso compartilha preceitos da Palavra de Deus porque deseja servir a Deus e alimentar o rebanho com alimento espiritual que resultará em experimentar a vida abundante que Jesus prometeu (João 10:10b).
O oposto do pastor piedoso é o "falso pastor", que não tem como objetivo o bem-estar do rebanho, mas está mais interessado em manter o controle e exercer domínio sobre os outros, ou deixa de estudar a Palavra de Deus e, portanto, ensina os comandos dos homens em vez dos de Deus.
Os fariseus no tempo de Jesus eram culpados de serem "guias cegos" (Mateus 15:14).
Há também repetidas advertências sobre falsos mestres em Atos, nas Epístolas e em Apocalipse. Devido à existência desses líderes egoístas, pode haver momentos em que desobedecemos ao homem a fim de obedecermos a Deus (Atos 4:18-20). No entanto, as acusações contra um líder de igreja não devem ser feitas levemente e precisam ser corroboradas por mais de uma testemunha (1 Timóteo 5:19).
Os pastores piedosos realmente valem ouro. Eles são geralmente sobrecarregados, mal pagos, incompreendidos, desrespeitados por pessoas que não sabem o valor e o preço que pagam. Carregam uma grande responsabilidade e, como Hebreus 13:17 afirma, um dia terão de prestar contas dos seus ministérios diante de Deus.
Os pastores piedosos estão dispostos a se entregar pelo seu rebanho e governam com mansidão (1 Tessalonicenses 2:7-12, João 10:11). São também caracterizados por sincera devoção à Palavra e à oração (Atos 6:4) para que possam governar no poder e sabedoria de Deus e dar à igreja carne espiritual para produzir cristãos saudáveis e vibrantes. Se esta for uma descrição próxima do seu pastor (nenhum homem na terra é perfeito), ele é digno de "dupla honra" e obediência enquanto declara os ensinos claros de Deus (1 Timóteo 5:17).
Portanto, devemos obedecer aos nossos pastores que zelam pela doutrina da igreja. Devemos também orar por eles sempre, pedindo a Deus que lhes conceda sabedoria, humildade, amor ao rebanho e proteção enquanto protegem aqueles sob os seus cuidados.
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