Por: Pastor e Professor Adriano Oliveira
Segundo o livro bíblico do Gênesis, a Arca de Noé foi a provisão pela qual os antepassados de toda a humanidade sobreviveram ao Dilúvio Bíblico. Deus deu a Noé instruções detalhadas sobre o tamanho, formato, feitio da iluminação e da ventilação, e sobre os materiais a usar na sua construção. (Gênesis 6.14 -16) A sua representação comum tem a forma de um barco, mas na realidade seria uma caixa retangular.
O termo hebr. teváth vertido por "arca", significa efetivamente uma arca ou caixa. Não pretendia ser uma embarcação com o objetivo de navegar, mas somente para flutuar. A Bíblia diz que 5 meses após o Dilúvio Bíblico começar, a "arca veio a pousar nos montes de Ararate" (Gênesis 8.4). Após isso, depois de cinco meses e dez dias, a porta foi aberta. (Gênesis 7.11; 8.4, 14). Ararate se refere a uma região na Arménia – o antigo Reino de Urartu, e não um monte específico. Após a saída de Noé e sua família e dos animais da Arca, a localização e seu destino jamais foi referido na Bíblia. Formato, tamanho e capacidade de carga: De acordo com Gênesis, a Arca de Noé era uma grande embarcação em forma de caixa, construída de madeira, provavelmente de cipreste, e impermeabilizada com alcatrão.
Baseado no cálculo do côvado comum como tendo 44,5 cm, as suas dimensões seriam 133,5 m de comprimento, por 22,30 m de largura, 13,40 m de altura. Tinha uma porta lateral. Certamente, o teto deveria ter tido um ligeiro grau de inclinação para poder escoar a água da chuva. Esta relação entre comprimento e largura, de 6 para 1, é usada pelos modernos engenheiros navais. Isto daria à arca cerca de 40 mil m³ de volume bruto. Internamente, seus 3 conveses forneceriam uma área total de mais de 8 900 m² de espaço útil.
A lista de passageiros da arca era bastante impressionante. Além de Noé e sua família, espécies básicas dos animais terrestres e de aves. (Gênesis 6.18-21) No relato acadiano sobre o Dilúvio, na Epopéia de Gilgamesh, esta embarcação era um maciço cubo de uns 60 m de cada lado, construído em apenas 7 dias. Noé demorou 40 anos para construir a Arca. Deus não avisou Noé com anos de antecedência sobre o dia e a hora exata do Dilúvio. No entanto, quando Noé tinha 480 anos de idade, Jeová (Deus) decretou: “Meu espírito não há de agir por tempo indefinido para com o homem, porquanto ele é carne. Concordemente, seus dias hão de somar cento e vinte anos.” (Gênesis 6.3).
Noé teve total confiança neste decreto judicial. Depois de chegar aos 500 anos de idade, ele “se tornou pai de Sem, Cã e Jafé”, e o costume existente naqueles dias sugere que se passaram de 50 a 60 anos antes de seus filhos se casarem. Quando se mandou que Noé construísse a arca para haver preservação através do Dilúvio, seus filhos e as esposas deles evidentemente o ajudaram nesta tarefa. A construção da arca provavelmente coincidiu com o serviço de Noé qual “pregador da justiça”, o que o manteve ocupado pelos últimos 40 a 50 anos antes do Dilúvio. (Gênesis 5.32; 6.13-22.).
A história de Noé e do dilúvio, relatado na Bíblia no capítulo seis e versículo onze à Genesis capítulo nove e versículo dezenove, é uma história verídica e relata o que aconteceu com a humanidade devido sua desobediência para com Deus e que pode ser experimentada em nossos dias. Noé era o único homem justo que havia na face da terra. Com retidão de caráter, íntegro, temente a Deus e não dado a falatórios humanos. Deus havia se arrependido de ter colocado o homem na terra, pois este era carnal e a maldade estava se multiplicando. O gênero humano não poderia continuar neste estado de perdição e assim Deus resolveu destruir toda a terra. Lembrou-se de seu servo Noé a quem muito amava e mandou que este construísse uma arca, dando-lhe todas as medidas dela em côvados, para que ele e sua família ficassem protegidos e não fossem devastados pelas águas que destruiriam o mundo.
Noé começou a construção da arca e todos zombavam dele pois não acreditavam em suas histórias de destruição do mundo, mas mesmo assim, ele acreditou e obedeceu a palavra de Deus. Chegou o dia de entrarem na arca e Noé fez tudo como Deus havia mandado. Na arca deveriam entrar: Noé com sua mulher, seus filhos com suas esposas e sete pares de animais e aves dos céus que possuem fôlego, para que fossem conservadas as sementes sobre a face da terra. A chuva começou a cair e inundou toda a terra. Todos os seres vivos que não estavam dentro da arca morreram.
Depois de um período, a chuva parou e a arca vagava sobre as águas, totalmente sem leme e todos os que estavam dentro dela não sabiam onde estavam, mas confiavam que Deus não os havia esquecido. Em um determinado dia a arca parou, incrustada no Ararate. As águas baixaram, mas mesmo assim não era possível descer da arca.
Noé soltou um corvo e este não retornou à arca. Passados alguns dias, Noé soltou uma pomba e esta retornou. Passados mais alguns dias, Noé soltou novamente uma pomba e esta retornou com uma folha nova de oliveira. Chegada a hora de saírem da arca, todos os que estavam dentro dela foram saindo e tomando posse da terra. No céu surgiu um arco-íris, como sinal de que nunca mais Deus destruiria a terra. Noé, em agradecimento, ergueu um altar e ofereceu um holocausto e Deus continuou achando graça nele. Pois muito bem, no momento cultural de hoje eu gostaria de saber por parte dos teólogos, professores de escola dominical, cientistas cristãos, comentadores bíblicos, pregadores e curiosos dos Fenômenos e milagres das Sagradas Escrituras:
Existem provas hoje de que a Arca de Noé realmente foi construída?
Vamos voltar na história e relembrar dos fatos ocorridos. O filho de Lameque e neto de Metusalém, Noé, aparece na décima geração depois de Adão. Noé tornou-se o centro de uma das mais conhecidas histórias da Bíblia. Ele e sua família viviam num mundo tão violento e pecador que Deus decidiu que não iria permitir que a raça humana existisse mais naquela época.
Mas, no meio de tanta decadência, havia um homem - NOÉ - que tinha fé em Deus e vivia de acordo com as coisas de Deus. Tão justo era Noé que Deus lhe revelou seu plano e fez uma promessa de salvar a ele e a sua família. Deus deu um projeto de 120 anos a NOÉ e disse-lhe para construir uma arca porque iria fazer cair água do céu e inundar toda a terra. Noé fez tudo o que Deus lhe ordenou e com uma idade de 600 anos presenciou tudo acontecer de acordo com o que Deus havia lhe dito. E fez da arca sua casa durante os 40 dias de chuva sobre a terra “...e tudo o que havia fôlego de espírito de vida nos seus narizes, tudo o que havia no seco, morreu.” (Gênesis 7.22). E assim foi até o sétimo mês, e no dia dezessete a arca repousou sobre os Montes de “Ararate”. Gênesis 8.4. E foram as águas minguando até o décimo mês. Essa é a história que conhecemos. Mas onde estará a “arca”?
Por que ninguém consegue encontrá-la? Ainda mais hoje em dia, num mundo de tantas tecnologias e satélites que podem tirar uma foto em nítida imagem de uma pessoa aqui na terra?
Imagens via satélites demonstram que a Arca de Noé pode estar sobre o Monte Ararat. Na parte mais elevada do Monte Ararat, ao leste da Turquia, existe uma grande "anomalia", que, segundo os cientistas, poderia ser a Arca de Noé, de acordo com as pesquisas que Porcher Taylor veio realizando com imagens via satélites há 13 anos. Leonard David da revista Space relata estes estudos. A mencionada anomalia se encontra a quatro mil e 663 metros de altura, está ao nordeste do Monte Ararat e coberta por gelo glacial. O tamanho da formação, de acordo com as imagens do satélite, 309 metros, equivaleria aos 300 por 50 cúbitos que media o Arca de Noé, como explica o livro do Gênesis.
Taylor, professor associado da Escola de Estudos Contínuos da Universidade de Richmond na Virgínia, afirma ter "um novo otimismo... que vai até onde me permita a comunidade científica para decifrar as imagens cada vez mais definitivas", e assinala "um novo e significativo descobrimento", uma imagem tomada pelo DigitalGlobe do satélite QuickBird. Nesta investigação, também estão incluídas imagens captadas pela unidade aérea GeoEye's Ikonos do satélite QuickBird, o Radarsat 1 do Canadá, e outras imagens tomadas por várias agências de inteligência dos Estados Unidos. Disse Taylor em entrevista:"Não tinha nenhuma idéia preconcebida ou programa quando comecei isto em 1993 quanto ao que estava procurando", destacou: "Considero que se os restos são de algo náutico feito pelo homem, então potencialmente poderia ser um pouco de proporções bíblicas",. Informou: Além disso, "já temos três novas unidades aéreas que vão captar mais imagens. Estou utilizando tudo o que tenho para, com sorte, observar melhor a região do Monte Ararat em questão".
Por sua vez, o analista de imagens via satélites, Rod Franz do SunTek Meia Group/RiteImage investigou a imagem obtida onde pôde determinar distintas distâncias e escalas da anomalia. " Também tentei determinar se era possível observar algo debaixo do gelo e a neve", comentou. Franz pôde determinar que a frente da anomalia mede 309 metros. Diz ele: "Pude deste modo dar forma e me dava conta de que encaixa em um círculo. Não estou certo do que isto signifique, se significar algo, mas acho muito curioso". Dada a distância, Taylor precisou que a anomalia supera longamente o Titanic e ao Bismarck em tamanho e iguala o tamanho dos maiores porta aviões atuais.
Por enquanto, estas "escavações" arqueológicas do espaço substituirão uma expedição em campo, como no caso das ruínas Maias descobertas há algumas semanas pela Nasa utilizando a mesma técnica. "Para os exploradores, as imagens obtidas pelo Geo Eye junto com a informação que proporciona o sistema de Global Positioning System (GPS) tem se tornado a água e comida congelada de qualquer expedição. As pessoas não querem sair de casa sem elas", afirma Mark Brender, Vice-presidente de comunicações e marketing do GeoEye.
Para os pesquisadores, as imagens captadas do espaço proporcionadas pelo GeoEye permitem ter uma vista que não se poderia obter do chão e nem sequer utilizando aviões para a observação. Para Brender, estas imagens são "o soro visual da verdade" contidas nas Sagradas Escrituras.
Apesar da falada “Missão de rotina da Força Aérea Americana” ter fotografado a mais de 4 mil metros de altura “ algo muito estranho”; - Mesmo que os especialistas tenham analisado as fotos e emitido um relatório chamado “anomalia do Ararate” e sido mantido em segredo por mais de 50 anos; - Mesmo sabendo que em 1993 esse cientista chamado Porcher Taylor , estudante especializado em satélites e diplomacia, começou a fazer severas perguntas sobre esses arquivos. - Apesar de está consciente de que aquilo que Taylor realmente acabou descobrindo foi que junto com as fotos de 1949 também haviam outras fotos tiradas por um U-2 (avião-espião) e fotos de alta resolução tiradas pela CIA em 1973 usando o satélite militar KH-9 e até fotos mais sofisticadas tiradas pela CIA através do satélite KH-11 em 1976 / 1990 / 1992. - Depois de muitos esforços o serviço de defesa liberou 6 fotos das tiradas em 1949 e não foram suficientes para provar se a anomalia era uma formação rochosa ou algo construído por mãos humanas. –
A justificativa dos incrédulos está nas fotos que foram tiradas de muito longe e um pouco fora de foco (1949).
Mesmo depois de outras tentativas usando um satélite comercial de alta precisão as fotos tiradas no verão de Out/99 (um dos mais quentes de todos os tempos na Turquia) ainda não davam para terem certeza sobre a anomalia encontrada no monte Ararat. A espessura de gelo é muito profunda e quase impossível para se obter uma foto nítida daquele lugar. - Segundo os senhores da oposição, “se a arca existe, por que então eles não conseguem encontrá-la?” E por que não se organiza uma grande expedição para desvendar tudo? Bem-queridos, podemos responder isso de forma bastante simples, através de dois pontos:
Primeiro: Porque durante quase todo o ano o Ararat é coberto de neve.
Segundo: os terroristas conhecidos como “curdos” atrapalham e atacam expedicionários que se aventuram a subir o monte; aquela é uma região muito conturbada. Nos anos 90, mais de 6 mil pessoas morreram no monte e só existe permissão para subir do lado sul, enquanto a suposta arca está no lado norte. - Um certo geólogo cristão uma vez declarou: “Talvez a maior descoberta arqueológica de todos os tempos - a arca de Noé - esteja sendo preservada providencialmente para, no momento certo, ser revelada ao mundo como um monumento, prestando silenciosamente sua homenagem ao Criador e Mantenedor da vida, o mesmo Deus que amorosamente deseja implantar em nosso ser a Sua própria imagem, para que possamos habitar eternamente em Sua companhia, no Céu e na Nova Terra finalmente restaurados.”
Bem, queridos leitores, o fato é: Realmente estão descobrindo várias evidências desde 1883 que existe uma grande embarcação no monte Ararate na Turquia. Fotos tiradas de satélites, depoimento de pessoas que dizem realmente terem chegado até a arca e evidências como uma pedra que se parece uma âncora descoberta recentemente pelos geólogos e Arqueólogos comprovam que a Bíblia tinha Razão! Também em 17 de junho de 1949, amostras da suposta madeira da arca estão sendo analisadas e muitas inscrições em rochas encontradas na região aos redores do monte servem de fatos que garantem existir uma arca em algum lugar por ali. São fatos irrefutáveis! No demais a isso, confortamos nossos instintos intelectivos e curiosos que milagre não se explica pelo campo racional, mas sim pela ótica espiritual da fé!
Bibliografia
Bíblia de Referências Thompson - Editora Vida
Bíblia Revista e Atualizada no Brasil - Sociedade Bíblica do Brasil
Dicionário Bíblico • Aurélio Buarque de Holanda Ferreira - Editora Nova Fronteira
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Evans, Gwen (3 de fevereiro de 2009). «Reason or faith? Darwin expert reflects». UW-Madison News. University of Wisconsin-Madison. Consultado em 18 de junho de 2010
Isaak, Mark (2007). «Creationist claim CD750». The Counter Creationism Handbook. Berkeley and Los Angeles, California: University of California Press. 330 páginas.
Sacks, Robert D. (1990). A Commentary on the Book of Genesis. [S.l.]: Edwin Mellen
Van Seters, John (2004). The Pentateuch: a social-science commentary. [S.l.]: Continuum International Publishing Group.
Young, Davis A.; Stearley, Ralph F. (2008). The Bible, rocks, and time : geological evidence for the age of the earth. Downers Grove, Ill.: IVP Academic.
Whybray, R. N. (2001). «Genesis». In: John Barton. Oxford Bible Commentary. [S.l.]: Oxford University Press.
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