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Artigos

Pr. Adriano Oliveira
Ministro do Evangelho, Membro da Comissão de Apologética da COMADAL, Bacharel em Direito, Bacharel em Filosofia, Mestre em Teologia, Professor de Teologia da FATEAL, Escritor e Palestrante.
11/01/2018

Tempos e Sinais do "Fim"


“Tendo Jesus se assentado no monte das Oliveiras, os discípulos dirigiram-se a ele em particular e disseram: ‘Dize-nos, quando acontecerão essas coisas? E qual será o sinal da tua vinda e do fim dos tempos?’’  (Mateus 24.3) 

Queridos, a sociedade planetária está a cada dia mergulhando gradativamente no caos. Cega pelo paganismo religioso e omissa à vontade de Deus, pessoas ao nosso redor e muitos do nosso derredor não tem mais compromisso nem tempo para Deus.

Apesar de um grupo de estudiosos, na mesma linha que Finis Jennings Dake, Gary Haynes, Jeffrey W. Hamilton, entre outros defenderem piamente que o “Fim” aqui registrado se referia e se limitaria o “fim de Jerusalém” e também, segundo eles, não haverá nada de “inusitado” que indique o fim, nem tampouco  “advertências” que antecipem  ou sinais da última hora que indiquem  o arrebatamento da igreja, doutrinadores, tais como Donalds C. Stamps, Antônio Gilberto, Claudionor de Andrade, entre outros irão defender piamente que Jesus Cristo, no texto em Mt 24.4-51,  estava abordando exatamente acerca daqueles dias  mas também dos dias que anteciparão o “fim dos tempos”, frase essa usada para descrever  a volta triunfante de Cristo para estabelecer seu reino milenar.

Mas será que existirão sinais que nos indicarão a volta do Senhor Jesus Cristo?

Ora, conflitos surgem em todas as esferas da humanidade que nos testificam uma única verdade: Os “sinais do fim dos tempos” realmente se evidenciam! Jesus em seu ápice ministerial, quando abordado pelos seus discípulos acerca dos sinais que antecederiam a sua vinda (Mt. 24.3), revelou alguns conflitos que mostrariam à Geração do Arrebatamento o momento exato da última hora, dos momentos finais da igreja na terra!

Ele, então, apresentou alguns sinais com o objetivo de alertar-nos que o “fim dos tempos” era chegado e exortou-nos a vivermos uma vida espiritual preparada para o momento inesperado e desconhecido da sua vinda!

Atente para a realidade hodierna. Hoje mais do que nunca, a situação do mundo está alarmante! A cada momento, ouvimos notícias que abalam as nossas estruturas psicoemocionais. No mundo, terremotos de fortes dimensões estão causando destruição em larga escala. Ondas de frio ou de calor devastam cidades na Europa e na América do Norte. A guerra em países da tão sofrida África extermina populações inteiras de forma alarmante.

O crescimento do Ateísmo e a expansão do Islamismo, Budismo e outras religiões nos mostram (num quadro preocupante) que o mundo não sabe para onde seguir.

Segundo o CACP (Centro Apologético Cristão de Pesquisas), em uma matéria publicada em 10 de Janeiro de 2018, temos o seguinte quadro:

Cristãos: 2,1 bilhões
Islamismo: 1,2 bilhões
Hinduísmo: 900 milhões
Budismo: 330 milhões 
Religiões chinesas: 225 milhões 
Religiões indígenas: 190 milhões 
Religiões africanas: 20 milhões 
Sikhismo: 18 milhões 
Judaísmo: 15 milhões 
Jainismo: 4 milhões 
Shintoísmo : 3 milhões
 

No mundo hodierno com mais de 06 bilhões de habitantes, existem mais de:

Ø  1 bilhão de católicos

Ø  10 mil seitas religiosas

Ø   2 mil religiões diferentes

Ø   6 milhões de Testemunhas de Jeová

Ø   10 milhões de mórmons

Ø   200 milhões de espíritas kardecistas


O pior é que a religião que mais cresce hoje no mundo é o ISLAMISMO com cerca de 1.2 bilhão de muçulmanos. Vale destacar também que em nossa nação, por exemplo, apesar da maior Igreja Evangélica Brasileira ser a Assembleia de Deus, com mais de 10 milhões de membros, fazendo algumas pesquisas descobrimos que de todos que são religiosos, 92% são cristãos.

Mesmo assim, existem cerca de 500 mesquitas e mais de um milhão de muçulmanos que crescem a cada dia dentro do Brasil. Mesmo tendo 16% da população brasileira evangélica, o nosso país é conhecido mundialmente como a maior nação espírita do mundo!

Quando pendemos para o ângulo dos conflitos sociais, percebemos que realmente o fim está mais próximo do que pensamos. A violência, lamentavelmente, tem batido as portas de nossas casas brasileiras e arrebatando vidas para o inferno.

Aqui no Brasil, apesar de várias ações governamentais, a violência tem destruído centenas de vidas. O crescimento do tráfico de drogas tem arruinado milhares de famílias a ponto de muitos cometerem suicídios, assassinatos e muitos jovens perderem suas vidas, vítimas tanto das drogas quanto dos traficantes. Para termos ideia, de acordo com dados fornecidos pela UNESCO, cerca de 500 milhões de pessoas ao redor do mundo morrem torturados a cada ano.

Ainda dentro do território brasileiro, a cada 06 alunos (em sala de aula) 01 é viciado em drogas. Só no Brasil, 08 milhões de brasileirinhos, crianças indefesas, estão morrendo nas Drogas. De acordo com o Jornal O GLOBO, de 2008 a 2010, o ranking brasileiro de violência e morte é estarrecedor. Em Alagoas, temos o Estado com a maior taxa de assassinato de jovens. A cada grupo de 100 mil jovens, 125 alagoanos morrem assassinados.

Enquanto a imprensa enfatiza o sucesso da economia brasileira, os grandes centros urbanos vivem um cenário de violência típico de guerra. Conforme dados do último dia 13 de Janeiro de 2012, do Conselho Cidadão para a Segurança Pública e Justiça Penal, infelizmente Maceió hoje é a terceira cidade mais violenta do mundo, com a média de 135,26 homicídios para cada 100 mil habitantes.

A capital alagoana só perde para a campeã em violência, a cidade de San Pedro Sula, em Honduras, com taxa de 158,87 homicídios por 100 mil habitantes, e para a segunda do ranking, cidade de Juárez, no México, aonde o índice chega a 147,77.

Jovens que tinham sonhos, projetos de vida, esperanças... Mais foram covardemente impedidos de viver por causa da violência controlada por Satanás e seus adeptos. Queridos, os dias realmente são maus. Procura-se a Paz, busca-se a esperança, almeja-se uma saída, mas parece que estas, fogem de nossa sociedade velozmente. O espiritismo, o ocultismo, o aborto, a perversão sexual, a imoralidade, o desrespeito aos pais e às autoridades são propagados pela mídia todas as horas do dia. E nós sabemos muito bem disto.


Por outro lado, a fome tanto espiritual quanto material tem perturbado a mente dos mais entendidos no assunto. A pobreza e a miséria estão levando crianças e adolescentes a venderem seus corpos, suas consciências e suas inocências.

A miséria é evidente na esfera sociológica. A cada 100 pessoas:

·  06 POSSUEM 59% DE TODA RIQUEZA

·  80 SÃO POBRES

·  14 SÃO ANALFABETOS

·  33 ESTÃO MORRENDO DE FOME

Hoje são mais de 6,2 bilhões de habitantes, onde 800 milhões morrem sem direito a um prato de comida. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU) e a União Europeia (UE), a junção dos conflitos com as condições climáticas extremas, somados aos preços cada vez mais altos tem literalmente atingido várias pessoas de fome.  Esse total tem demonstrado um fenomenal aumento de 35% das pessoas que neste exato momento estão se deparando com um tipo extremo de "insegurança alimentar".

Sociólogos, lexólogos e cientistas políticos de todo mundo estão em busca de soluções viáveis para estancar com esta grande sangria mundial, mas nada tem adiantado ou funcionado e nem irá adiantar ou funcionar, pois sabemos que estes conflitos são prenúncios do fim dos tempos. (Lc. 21.28; Mt. 24.34)

Quando pendemos para o ângulo dos conflitos morais, vemos que a moral, que era conhecida como o conjunto de normas e valores louváveis ao bom caráter já não encontra mais lugar no coração desta Sociedade. Parece que Paulo, na ótica do Espírito Santo, ao retratar sobre Roma, escrevendo aos crentes mostrou a decadência moral da Sociedade que nos encontramos hoje. Uma Sociedade contaminada pelo mal de ordem moral chamado pecado 
(Rm 1.28-32).

Hoje vivemos uma realidade pior do que a Roma na época de Nero.

Quando pendemos para o ângulo dos sinais naturais, vemos que o fim dos tempos é chegado. Não foram exatamente as trombetas do Apocalipse previstas por alguns estudiosos na área da escatologia, doutrina teológica que estuda as últimas coisas. Mas o mundo recebeu, há um tempo atrás, uma mensagem de teor bem semelhante.

Só que, desta vez, amparada por evidências científicas. Um painel formado pelos mais respeitados especialistas em clima, conclamados pelas Nações Unidas, declarou que não há mais dúvidas: nosso planeta está realmente esquentando. E o pior de tudo, devido a nossa culpa.

Os cientistas revelaram as consequências devastadoras do superaquecimento do planeta para todos os moradores do planeta. É de gerar estupefação na mente dos mais entendidos no assunto! Segundo eles, trata-se de uma lista de catástrofes com proporções que dentro de toda uma realidade tem fundamentação bíblica. Eles nos alertam que haverá fome, seca, miséria, furacões e enchentes.

Até os mares já estão subindo - 3,3 milímetros por ano, duas vezes mais rápido que no século passado. O relatório final dos cientistas deverá agora guiar uma ação global para salvar o mundo como o conhecemos.

Há poucos anos atrás era fácil observar um homem caminhando pela avenida à beira-mar inundada pela passagem do furacão Wilma, em Key West, na Flórida, em 2005. Naquele ano, houve 28 furacões, um recorde histórico. Os cientistas ainda não concluíram se o aquecimento global elevará a frequência dos furacões, mas já se sabe que sua intensidade - e poder destrutivo - vai aumentar.

Painel da ONU

O futuro do planeta foi traçado pelo IPCC, um painel que reúne uma elite de 2.500 dos principais pesquisadores de mudanças climáticas. Esse comitê, formado em 1988, se reúne regularmente para atualizar as informações sobre o clima. Nos últimos quatro anos, os cientistas avaliaram os resultados dos milhares de pesquisas realizadas pelos principais centros e universidades do mundo. O objetivo do painel é extrair as maiores certezas desses estudos.

É por isso que o relatório final, anunciado em Paris, algum tempo atrás, é tão relevante. E, ao contrário dos relatórios anteriores, este é recebido por um mundo em estado de alerta. Fenômenos naturais atípicos, como a onda de calor na Europa e o fim da neve em estações de esqui, mudaram a percepção mundial sobre ecologia. O alarme tem um aspecto positivo. Governos, empresas e boa parte da população, preocupados também, com o fim da raça humana em cem anos, passaram a tomar medidas para combater o efeito estufa e as análises de sir Martin Rees.

A preocupação dos ambientalistas, antes vista como alarmista, tornou-se questão prioritária. O que a Bíblia fala sobre o fim do mundo? “Virá, entretanto, como ladrão, o Dia do Senhor, no qual os céus passarão com estrepitoso estrondo, e os elementos se desfarão abrasados; também a terra e as obras que nela existem serão atingidas(II Pedro 3.10).

Apesar dos estudiosos intelectuais alertarem quanto às catástrofes climáticas e sua ligação com uma possível extinção do planeta, o nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo já falava, há milhares de anos, dos sinais dos últimos tempos em seus discursos aos discípulos.

Aos leitores assíduos das Sagradas Escrituras, os que buscam na Bíblia respostas para suas dúvidas e preocupações certamente entenderão que esses desastres serão motivo de maior preocupação mundial e intensidade à medida que o tempo passar. E compreenderão, também, conforme relatos dos livros sagrados, tais como Gênesis, evangelhos, carta do apóstolo Pedro e da revelação dada a João no Apocalipse que este mundo não será destruído por bombas atômicas, superaquecimento ou algum novo dilúvio, mas sim os muitos seres humanos que cegos pela ganância do Poder e do status mundial assassinam suas próprias vidas.

Resposta para tudo isto

A Bíblia tem resposta para tudo. De acordo com II Pedro 3.10, a terra ainda enfrentará coisas terríveis, que muito bem podem ser chamadas de “fim do mundo”. Mas temos de ser cuidadoso a respeito e prestar muita atenção ao que Pedro fala nessa passagem sobre a época desses acontecimentos.

É preciso distinguir claramente entre o Dia de Jesus Cristo e o Dia do Senhor.

Sempre que as Sagradas Escrituras falam do Dia de Jesus Cristo ou Dia do Senhor Jesus, elas tratam da esperança viva dos crentes e da sua preparação para o arrebatamento e o galardão.

O Dia de Jesus Cristo

Lemos em I Coríntios 15.51-52 sobre o Dia de Jesus Cristo: “Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados”.

Também I Tessalonicenses 4.16 fala desse dia: “Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro”.

Em sua carta de aconselhamento aos filipenses, Paulo conclama-nos a uma vida em santificação para que não sejamos envergonhados no dia de Jesus Cristo: “E também faço esta oração: que o vosso amor aumente mais e mais em pleno conhecimento e toda a percepção, para aprovardes as coisas excelentes e serdes sinceros e inculpáveis para o Dia de Cristo” (Fp 1.9-10).

Ele quer que os filipenses – e nós também – perseveremos “a palavra da vida, para que, no Dia de Cristo, eu me glorie de que não corri em vão, nem me esforcei inutilmente” (Fp  2.16). E ele confia no Senhor, crendo que Ele levará os Seus ao alvo: “O qual também vos confirmará até ao fim, para serdes irrepreensíveis no Dia de nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Cor 1.8).

Segundo o renomado escritor e teólogo Elsbeth Vetsch, o Dia de Jesus Cristo, que começará com o arrebatamento, será “um descortinar visível da maravilhosa graça de Jesus. Nesse dia se tornará manifesto e visível para os crentes que Jesus realmente é o Autor e Consumador da fé dos Seus discípulos! “Pois onde estaríamos, se a graça de Jesus não fosse atuante em nós?”.

O Dia do Senhor

O Dia do Senhor (a Bíblia também fala “daquele dia”, “o dia”, “o grande dia”) é, por sua vez, caracterizado pelos grandes juízos da ira de Deus, como foram anunciados pelos profetas no Antigo Testamento e como o apóstolo João os viu quando se encontrava na Ilha de Patmos.

Lê-se a respeito nos capítulos 6, 8 a 11, e 16 a 19 de Apocalipse. O Senhor Jesus diz sobre esse período de juízos extraordinários em Marcos 13.19: “Porque aqueles dias serão de tamanha tribulação como nunca houve desde o princípio do mundo, que Deus criou, até agora e nunca, jamais, haverá”.

A Grande Tribulação terá seu fim quando o Senhor Jesus matar o anticristo com o sopro de Sua boca (II Ts. 2.8). Apocalipse 19.20 diz a respeito: “Mas a besta foi aprisionada, e com ela o falso profeta que, com os sinais feitos diante dela, seduziu aqueles que receberam a marca da besta e eram os adoradores da sua imagem. Os dois foram lançados vivos dentro do lago de fogo que arde com enxofre”.

Após o Milênio, o tempo adentra a eternidade (último capítulo de Apocalipse), e nesse período se cumprirá a palavra de II Pedro 3.10: “Virá, entretanto, como ladrão, o Dia do Senhor, no qual os céus passarão com estrepitoso estrondo, e os elementos se desfarão abrasados; também a terra e as obras que nela existem serão atingidas”.

Assim percebemos que o Dia do Senhor só acontecerá após um período muito longo. Pois desde o arrebatamento e a volta do Senhor Jesus Cristo em grande poder e glória para estabelecer Seu reino, o Milênio de paz, passam mais de mil anos até acontecer o definitivo e tão esperado “fim do mundo” com a subsequente criação de novos céus e nova terra (escrito na Segunda epístola de Pedro 3.8).

Em relação aos “Sinais do Fim do mundo”, não devemos nos espantar nem tampouco ficarmos temerosos, pois são conflitos exortativos que nos ensinam duas inerentes verdades: a primeira é que Jesus está voltando e a segunda é que precisamos despertar enquanto é tempo! Fiquemos com as palavras do apóstolo do amor: “E isto digo, conhecendo o tempo, que é já hora de despertarmos do sono; porque a nossa salvação está, agora, mais perto de nós do que quando aceitamos a fé. A noite é passada, e o dia é chegado. Rejeitemos, pois, as obras das trevas e vistamo-nos das armas da luz. (Rm. 13.11,12). Amém!


Ev. Adriano Oliveira

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