Certa ocasião, influenciado pelo espírito de resistência a opressão, "ojerizante" da ignorância intelectiva, pensei com meus botões alagoanos que, envolvido por um sentimento reformista, uma vez que, além de religioso e cristão, era também seguidor dos ideais do reformador João Calvino e também apreciador da sociedade lunar, integrante da "Royal Society"; Benjamin Franklin(1706 – 1790). Este, o célebre abolicionista, cientista e enxadrista estadunidense que chegaria a se tornar, no ano de 1771, o primeiro ministro dos correios americanos conhecido como "Postmaster General" e, 14 anos depois, o sexto presidente da Pensilvânia; que se tornou um dos maiores expoentes da histórica Guerra da Independência dos EUA de 1776 e também um símbolo importantíssimo para o movimento cultural que tentou reformar o pensamento da sociedade de então, por meio do poder da Razão versus o Conhecimento oriundo da Idade Média presente no seio da elite intelectual européia do século XVIII, no famoso "Século das luzes", conhecido pelo pseudônimo de "movimento Iluminista".
Este brilhante referencial, autor da frase inaugural dessa diminuta reflexão, irá, em suas entrelinhas, revelar a importância de nos esforçarmos no trabalho no qual estamos envolvidos para que, não só os sujeitos operantes da ação, mas toda a sociedade, que é o produto de foco do referido projeto, possam ser beneficiados.
Quando levamos em conta a importância da relação com o que entendemos de Ética ou até mesmo da relação à referida produção literária e exposição dos 500 anos do maior movimento religioso do mundo cristão, que é a Reforma Protestante, perceberemos que muitos são os estudos sobre a Reforma Protestante e grande é a vocação, o trabalho, o domínio e outras correlações teológicas e filosóficas.
Ora, para quem acha que nada tem a ver, é preciso esclarecer que, quando tratamos da relação entre vocação e trabalho, é de comum acordo entre os próprios pais da Reforma Protestante, Martinho Lutero e João Calvino, que o homem é capaz de desempenhar sua vocação tranquilamente através do trabalho e da execução do projeto a ser empenhado.
Em outras palavras, aqueles que honraram a tarefa que lhes foi delegada pelo nobre e visionário pastor-presidente José Orisvaldo Nunes de Lima, apresentada a cada um de nós pelo ilustre secretário reverendo José Laelson da Silva, tanto em cooperar com a produção literária desta grande pepita didática, que ficará perpetuamente nos anais históricos dessa briosa igreja, como na exposição em todo o estado alagoano do que nela está cravada, é algo dignificante que passa por longe da indolência ou dos laços da ociosidade.
Tudo isso tangenciará, em uma indubitável oitiva, que a falta de disposição, o cansaço ou a ofegância não foram suficientemente fortes para bloquear este projeto que nasceu no coração de Deus, brotou na mente do nosso amado presidente e fluiu até os nossos corações. Louvado seja Deus! Este projeto é bênção dos céus!
Observemos a postura de Martinho Lutero e sua meta indestrutível de traduzir os textos neo-testamentários para o alemão em 1522. Vemos como o mesmo se utilizou do termo “beruf” aplicado para “trabalho” ao invés do correto termo “arbeit”. Percebem? Este primeiro termo usado por Lutero, que foi na íntegra imitado pelas posteriores traduções feitas na França e na Inglaterra, tudo isso para fazer apologias ideológicas de que o trabalho não passa de pura vocação inteligível e divina, ao invés de se relacionar etiologicamente ao “trabalho” como aparentemente deveria ser, traz o sentido de “Vocacionalidade”.
É também João Calvino que vai dogmatizar a mesma linha de raciocínio ao afirmar que: “Se seguirmos fielmente nosso chamado divino, receberemos o consolo de saber que não há trabalho insignificante que não seja verdadeiramente respeitado e importante ante os olhos de Deus”.
Reduzo-me a conclusão de que nos sentimos de forma salutar como verdadeiros porta vozes dos ecos históricos e protestantes seguidos neste grande fio condutor que vem desde 1517 até os tempos hodiernos. Não tenho dúvidas da grandiosidade desta obra para a sociedade Cristã e Protestante dos dias atuais.
Porém, ao sentir a alegria de poder, mesmo com nossa tão limitada contribuição, somar com os demais escritores e palestrantes nesta obra bibliográfica de tamanha importância e cooperar com nosso pastor, tenho de concordar com o nobre Miguel de Cervantes, quando este afirma que: “A história é émula do tempo, repositório dos fatos, testemunha do passado, exemplo do presente, advertência do futuro”.
Que Deus vos abençoe e agradecemos ao pastor-presidente Reverendo José Orisvaldo Nunes de Lima por esta relíquia intelectiva, uma obra histórica que indubitavelmente ficará em nossos corações, fixando nas tábuas da eternidade a nossa história bem como nossas raízes.
Soli Deo Gloria
Pr Adriano Oliveira
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