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AD Alagoas / Lições Bíblicas

27/09/2025

Lição 13- ASSEMBLEIA DE JERUSALÉM

Comentário da lição bíblica para o fim de semana com o Pr. Jairo Teixeira Rodrigues


INTRODUÇÃO

- Chegamos ao final de mais um trimestre, Deus nos ajudou. Agora no final do estudo da igreja em Jerusalém, estudaremos a “assembleia” ou “concílio” de Jerusalém ocorrido no ano 50.

- Foi na igreja em Jerusalém que os cristãos se libertaram do judaísmo. Nessa lição, traremos a resposta para os questionamentos sobre a Salvação dos gentios pela graça e NAO pelas obras da lei.

I – A NECESSIDADE DO CONCÍLIO

- Lucas, no livro de Atos, bem demonstra, desde o seu início, que uma mentalidade judaizante dominava os discípulos de Cristo Jesus.

- A própria questão levantada por eles, antes da ascensão, a respeito da restauração do reino a Israel (At.1:6), bem demonstra como os discípulos ainda não haviam se conscientizado de que a obra da Igreja visava todas as nações da Terra (At.1:8).

- A própria escolha de Matias, com a devida “venia” das opiniões contrárias, revelava este pensamento judaico, visto que a “necessidade” de haver doze apóstolos para o revestimento de poder somente se podia explicar pela esperança decorrente da promessa de Cristo de que os apóstolos haveriam de julgar as doze tribos de Israel (Mt.19:28; Lc.22:30).

- A presença desta mentalidade judaica entre os discípulos é perfeitamente compreensível, visto que todo ser humano é formado dentro de uma determinada cultura, da qual não tem condições de se desprender facilmente, desprendimento, ademais, que jamais é total.

- Ao longo dos anos, o Senhor Jesus foi mostrando à Igreja essa necessidade de o Evangelho atingir todas as nações, independentemente da cultura, disposição divina que encontrava, porém, séria resistência por parte dos salvos que, inclusive, pregavam a Palavra somente aos judeus (At.11:19).

- O episódio ocorrido na casa de Cornélio, como vimos em lição anterior, mudou, porém, o parecer do apóstolo Pedro e de outros irmãos, não só em Jerusalém (At.11:1,18) mas também entre os dispersos, tanto que, a partir daí, surgiu a primeira igreja gentílica, em Antioquia (At.11:20-24), onde, por sinal, os discípulos foram, pela primeira vez, chamados “cristãos” (At.11:26).

- O ingresso dos gentios na Igreja e a sua identificação, doravante, como “cristãos” e não mais como “a seita dos nazarenos” (At.24:5), mostrava claramente que a Igreja deixava de ser apenas um novo grupo religioso judeu, que viria se somar aos já existentes saduceus, fariseus, essênios e zelotes, para ser um novo povo, distinto tanto de judeus quanto de gentios (I Co.10:32).

II - OS EFEITOS DO CONCÍLIO NA IGREJA PRIMITIVA

O Concílio de Jerusalém resolveu a questão da circuncisão e estabeleceu princípios fundamentais para a expansão do evangelho e a unidade da Igreja. Sua decisão abriu o caminho para a inclusão plena dos gentios, revelando o mistério outrora oculto: a Igreja, composta por todas as nações, niveladas pela cruz (Ef 3.3-6). As resoluções mostraram que a salvação é pela graça mediante a fé em Cristo (Ef 2.8-9), preservaram a comunhão, impulsionaram a obra missionária e serviram de modelo para futuros concílios. Assim, o evangelho avançou sem barreiras culturais, cumprindo o propósito divino. Cristo, plenitude dos tempos (Gl 4.4; Hb 10.1), é a pedra angular sobre a qual todos somos edificados (Ef 2.19-20). Notemos:

1.Consolidação da unidade da Igreja. A decisão demonstrou que judeus e gentios pertenciam a um só corpo em Cristo (Ef 2.14-16). O concílio preservou a comunhão fraterna, evitando divisões internas que poderiam comprometer o crescimento da obra.

2. Clareza na doutrina da salvação. Ficou firmado que a salvação é pela graça, mediante a fé, sem necessidade de obras da lei (At 15.11; Ef 2.8-9). Isso fortaleceu a mensagem central do evangelho, distinguindo o cristianismo do judaísmo legalista.

3.Impulso à obra missionária. Ao libertar os gentios do peso da lei mosaica, o concílio abriu caminho para uma expansão mais rápida do evangelho no mundo greco-romano (At 16.4-5). O cristianismo pôde se desenvolver sem barreiras culturais desnecessárias.

4.Referência para futuros concílios. O Concílio de Jerusalém serviu de modelo para os posteriores encontros da Igreja, mostrando que decisões doutrinárias devem ser tomadas à luz da Escritura e da direção do Espírito Santo (At 15.28).

CONCLUSÃO:

Hoje muitos questionamentos na igreja se deve ao NAO dar ouvidos a voz do Espírito, que está na Palavra de Deus(2Tm 3:16). Voltemos a ouvir a voz do Espírito, paremos com os “achismos”, eu acho, e acreditemos na inspiração e autoridade plena das Escrituras. Assim a igreja marcha em unidade e sem desprezar a Doutrina dos apóstolos(AT 2:42).



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