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AD Alagoas / Lições Bíblicas

12/09/2025

LIÇÃO Nº 11 – UMA IGREJA HEBREIA NA CASA DE UM ESTRANGEIRO.

Comentário da lição bíblica para o fim de semana com o Pr. Jairo Teixeira Rodrigues


INTRODUÇÃO

-O livro de Atos é o registro da expansão do evangelho, mostrando que o plano de Deus não se limitava a Jerusalém nem à tradição judaica. 

-Em Atos 10, vemos um marco histórico: a conversão de Cornélio, um centurião romano, estrangeiro aos olhos dos judeus, mas alvo da graça de Deus. 

-Esse episódio nos ensina que a salvação em Cristo não está presa a fronteiras, etnias ou culturas. 

-A casa de Cornélio torna-se, pela presença do evangelho, um lugar de culto, comunhão e transformação, mostrando que a Igreja de Cristo ultrapassa barreiras humanas.

-Na sequência do estudo sobre a igreja em Jerusalém, estudaremos a ação missionária de Pedro em Cesareia, na casa de Cornélio.

- Pedro abriu a porta do Evangelho aos gentios em Cesareia.

I – O CRESCIMENTO DA IGREJA NA JUDEIA

- Conforme já vimos em lição anterior, o capítulo 9 é destinado ao relato da conversão de Saulo e do início de seu ministério, como pregador tanto em Damasco como em Jerusalém, fato que levou a uma momentânea desaceleração da perseguição da Igreja.

- No entanto, a dispersão levara o Evangelho a Judeia, Samaria e Galileia, com a multiplicação de igrejas locais, que andavam no temor do Senhor e consolação do Espírito Santo (At.9:31).

- Até então, porém, o Evangelho não havia chegado ainda “até aos confins da Terra”. Filipe evangelizara os samaritanos que, apesar de ser um povo misturado que havia adotado parcialmente princípios judaicos (II Rs.17:24-41), eram, de certo modo, vinculados ao “mundo israelita”.

- Até mesmo a conversão do mordomo-mor da rainha dos etíopes não deixava de ser a conversão de um prosélito do judaísmo, prosélitos que haviam sido alcançados desde o dia de Pentecostes (At.2:10).

- O Evangelho ainda não havia se mostrado como “o poder de Deus para salvação tanto do judeu quanto do gentio” (Rm.1:16), pois os gentios propriamente ditos, ou seja, aqueles que não tinham qualquer ligação ou relação com o judaísmo, não haviam sido alcançados pelo anúncio da Palavra (Cf. At.11:19).

- Apesar das palavras de Jesus anunciando que o Evangelho deveria ser pregado por todo o mundo a toda a criatura (Mc.16:15), a todas as nações se pregasse o arrependimento e remissão dos pecados, apenas se começando por Jerusalém (Lc.24:47), que os discípulos deveriam ser testemunhas em Jerusalém, Judeia e Samaria e até aos confins da Terra (At.1:8), que o Senhor Jesus tinha de agregar ovelhas de outro aprisco, além dos filhos de Israel (Jo.10:16), a mente da igreja em Jerusalém não conseguia ainda entender que viviam um novo tempo no plano da salvação, que Israel havia rejeitado o Cristo e que, com isso, era hora de pregar as boas novas de salvação aos gentios (Jo.1:12).

- A mentalidade vigente continuava a ser de que o povo de Deus era Israel e que, para desfrutar da salvação em Jesus, necessário se fazia primeiramente pertencer ao povo judeu, fazendo-se um prosélito, o que implicava em se circuncidar e passar a observar a lei de Moisés, para, então, obter a vida eterna (Cf. At.15:5).

- No entanto, não era esta a realidade, porquanto Jesus havia morrido por toda a humanidade e, com Seu sacrifício vicário, restabelecido a amizade entre Deus e os homens, independentemente da nação a que pertenciam (I Jo.2:2).

- Na ascensão, o Senhor já dissera aos discípulos que não deveriam mais se preocupar com os planos divinos para com Israel, devendo dedicar-se à pregação do Evangelho para todos os homens (At.1:6-8).

- No dia de Pentecostes, embora o auditório fosse de judeus e prosélitos, a escolha do Senhor por este auditório, com judeus de várias nações e a manifestação das línguas estranhas e o povo a ouvir as grandezas de Deus em seus próprios idiomas, num movimento contrário ao que ocorreu em Babel, onde surgiram as nações, já era um indicativo de que se estava a inaugurar um novo tempo, que atingiria a todos, mas os discípulos não tiveram tal discernimento.

- Pedro, mesmo, no sermão que proferiu após a cura do coxo da porta Formosa do templo, dissera que o intuito da pregação do Evangelho era a vinda dos tempos do refrigério pela presença do Senhor e que haveria um tempo até a vinda de Jesus desde os céus para a restauração de tudo conforme as profecias messiânicas ainda não cumpridas (At.3:19-21).

- Mesmo assim, porém, mesmo diante desta mensagem inspirada pelo Espírito Santo, era um dos que ainda entendia ser necessário primeiro pertencer a Israel para só depois vir a ser “nazareno” ou “do Caminho”.

- Como prova de que o Espírito Santo está na Terra para glorificar o Filho e para nos fazer lembrar as palavras ditas pelo Senhor Jesus (Jo.16:14; 14:26), no instante em que Paulo volta a Tarso, para ser devidamente preparado para o trabalho que faria perante os gentios, não é com Filipe que se abrirá a porta do Evangelho aos gentios, mas, sim, com Pedro.

II - A SALVAÇÃO É PARA TODOS.

-O encontro na casa de Cornélio mostra que a promessa feita a Abraão (“em ti serão benditas todas as famílias da terra” – Gn 12.3) estava se cumprindo. A aplicação deste episódio é que Deus não faz acepção de pessoas. Deus não vê barreiras sociais, culturais ou raciais. A Igreja deve ser um lugar para todos. Além disso, esse episódio e toda a narrativa e comportamento desenvolvido por Cornélio nos ensina que: 1) A busca sincera por Deus sempre será respondida. Deus vê o coração e conduz ao evangelho aqueles que o procuram de todo o coração; 2) Nossas obras não nos salvam, mas a fé em Cristo sim. Cornélio era piedoso, mas precisou ouvir sobre Jesus; e, 3) A salvação em Cristo é para todos. Não importa origem, história ou condição social. O evangelho é o poder de Deus para todo aquele que crê (Rm 1.16).

Hoje, nós também somos fruto disso. Se o evangelho tivesse permanecido apenas entre os judeus, estaríamos de fora. Mas em Cristo, fomos feitos um só povo, reconciliados com Deus pela cruz (Ef 2.13-16). Portanto, Cornélio é um lembrete vivo de que o amor de Deus rompe barreiras e que a Igreja deve proclamar este evangelho a todas as pessoas, sem distinção.

-O encontro na casa de Cornélio mostra que a promessa feita a Abraão (“em ti serão benditas todas as famílias da terra” – Gn 12.3) estava se cumprindo. A aplicação deste episódio é que Deus não faz acepção de pessoas. Deus não vê barreiras sociais, culturais ou raciais. A Igreja deve ser um lugar para todos. Além disso, esse episódio e toda a narrativa e comportamento desenvolvido por Cornélio nos ensina que: 

1) A busca sincera por Deus sempre será respondida. Deus vê o coração e conduz ao evangelho aqueles que o procuram de todo o coração; 

2) Nossas obras não nos salvam, mas a fé em Cristo sim. Cornélio era piedoso, mas precisou ouvir sobre Jesus; e, 

3) A salvação em Cristo é para todos. Não importa origem, história ou condição social. O evangelho é o poder de Deus para todo aquele que crê (Rm 1.16). Hoje, nós também somos fruto disso. Se o evangelho tivesse permanecido apenas entre os judeus, estaríamos de fora. Mas em Cristo, fomos feitos um só povo, reconciliados com Deus pela cruz (Ef 2.13-16). Portanto, Cornélio é um lembrete vivo de que o amor de Deus rompe barreiras e que a Igreja deve proclamar este evangelho a todas as pessoas, sem distinção.

-A Bíblia nos ensina que a salvação é um presente gracioso de Deus, oferecido a todo aquele que crê em Jesus Cristo como Senhor e Salvador. O apóstolo Paulo declara: “Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Porque com o coração se crê para justiça, e com a boca se faz confissão para salvação” (Romanos 10.9-10).

Esse texto nos lembra que a salvação não é resultado de esforços humanos, nem de méritos pessoais, mas um ato de fé. -A fé em Jesus é o caminho que nos conduz ao perdão dos pecados, à reconciliação com Deus e à vida eterna. Cristo morreu na cruz por todos, sem distinção de raça, cultura, posição social ou passado. A mensagem da cruz alcança tanto o judeu como o gentio, o rico como o pobre, pois em Cristo não há acepção de pessoas (Atos 10.34).

CONCLUSÃO

O que podemos aprender com o episódio bíblico?

1) ser religioso não garante a salvação de uma pessoa diante de Deus; 

2) o Evangelho precisa ser anunciado a todos, independentemente de serem religiosos ou não (Rm 3.23);

3) o derramamento do Espírito Santo sobre Cornélio, familiares e amigos gentios corrobora que a salvação que Deus oferece na pessoa de Jesus Cristo é universal, ou seja, é destinada a todos os seres humanos, e não apenas aos judeus (Jo 3.16; I Tm 2.4).



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