INTRODUÇÃO
- Na sequência do estudo sobre a igreja em Jerusalém, estudaremos a expansão do Evangelho ocorrida após a dispersão por causa da perseguição perseguida por Saulo.
- Estudaremos que, após o martírio de Estêvão, deu-se início a uma grande perseguição contra a igreja de Jerusalém, e os discípulos foram dispersos pelas terras da Judeia e da Samaria, anunciando a Palavra de Deus, não apenas aos judeus, mas, também aos gentios.
-A igreja em Jerusalém começou a pregar o Evangelho na Judeia e Samaria.
I – O EVANGELHO CRESCE NA PERSEGUIÇÃO
- Na lição 7, vimos que a perseguição da Igreja teve uma consequência: a propagação do Evangelho a Judeia e Samaria, conforme o desígnio já revelado pelo Senhor Jesus antes de Sua ascensão (At.1:8), mas, até então, passados alguns anos já, cerca de seis, ainda não cumprido pelos discípulos, que insistiram em ficar em Jerusalém.
- Diante da perseguição, duas foram as reações: a primeira, de lamentação e inércia, representadas tanto pelos varões piedosos que foram enterrados Estêvão como por todos aqueles que, diante da adversidade surgida, resolveram se refugiar em suas casas, cessando, assim, de divulgar a Palavra por Jerusalém, como costumavam fazer até então (At.8:2,3).
- A ocorrência de inércia e introversão diante da perseguição é perfeitamente compreensível do ponto de vista natural, visto que o instinto de autopreservação é inerente à própria natureza humana.
- Todos nós, diante do perigo, nos retráímos, a fim de manter a nossa sobrevivência. No campo espiritual, porém, não é uma atitude que se deve ter, visto que, como novas criaturas, não podemos amar a nós mesmos mais do que a Cristo Jesus.
- O próprio Senhor Jesus disse que quem quiser ganhar a sua vida, perdê-la-á, mas quem tiver por perdido por amor d'Ele, ganhará (Mt.10:39; Mc.8:35; Lc.17:33; Jo.12:25).
- Os que ficaram atônitos e resolveram apenas prantear a morte de Estêvão, como também os que se refugiaram em seus lares, querendo, com isso, escapar da perseguição, não foram bem sucedidos. O texto sagrado diz-nos que foram precisamente estes os que foram feitos pelo terrível e cruel Saulo, que assolava as casas, arrastando homens e mulheres e os encerrando na prisão (At.8:3).
- Faz-nos lembrar o que ocorreu com o profeta Urias, filho de Semaías, de Quiriate-Jearim, contemporâneo de Jeremias que, tendo sido chamado pelo Senhor para igualmente contradizer a apostasia em que viviam os judaítas, ao contrário de Jeremias, resolveu fugir para o Egito, abandonando a sua tarefa, com o propósito de sobreviver à fúria do rei e das autoridades.
- Ao contrário de Jeremias que, apesar de todo o sofrimento, foi mantido em vida pelo Senhor e não só cumpriu seu ministério durante quarenta anos até a destruição de Jerusalém e do templo, sendo poupado e continuado a profetizar depois dessas calamidades, Urias foi como sequestrado no Egito, levado a Jerusalém, onde foi morto por ordem do rei Jeoaquim (Jr.26:20-23). Quis ganhar a sua vida e a perdeu.
- Os que queriam preservar a sua vida e liberdade eram, precisamente, aqueles que eram feitos pelo perseguidor, precisamente porque o Senhor não queria que eles assim procedessem, mas que, diante da interrogação, lembrassem daquilo que havia sido proposto, que era a evangelização da Judéia, Samaria e até os confins da terra.
- Quando não seguimos a direção determinada pelo Senhor, pomos em risco a nossa integridade física e a de nossa família, como também a nossa própria salvação.
- Para que não tenhamos perigo de nos perder, temos de amar a Cristo e quem O ama, guarda os Seus mandamentos (Jo.14:21).
II - AS EVIDÊNCIAS DO CRESCIMENTO DA IGREJA
-Antônio Houaiss (2011), define o termo “expansão” como “ação de expandir, de aumentar, de alargar algo; aumento, alargamento (como em expansão territorial, comercial, econômica).” O livro de Atos dos Apóstolos registra de forma clara e progressiva o crescimento da Igreja primitiva, tanto em número de convertidos quanto em alcance geográfico. Eis alguns textos importantes que evidenciam esse crescimento:
➢ “De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas.” (Às 2h41).
➢ “E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se fizeram de salvar.” (Às 2h47).
➢ “Muitos, porém, dos que ouviram a palavra creram, e chegou o número desses homens a quase cinco mil.” (Em 4.4). ➢ “E a multidão dos que criam no Senhor, tanto de homens como de mulheres, cresceu cada vez mais.” (Às 5h14).
➢ “E cresceu a palavra de Deus, e em Jerusalém se multiplicava muito o número dos discípulos, e grande parte dos sacerdotes obedeceu à fé.” (Em 6,7).
➢ “Assim, pois, as compras em toda a Judeia, Galileia e Samaria tinham paz, eram edificadas e se multiplicavam, andando no temor do Senhor e na consolação do Espírito Santo.” (Às 9h31).
➢ “E a mão do Senhor era com eles; e grande número creu e se converteu ao Senhor.” (Às 11h21).
➢ “De sorte que as compras eram confirmadas na fé, e cada dia cresciam em número.” (Às 16h5). Assim as lojas se expandiram no mundo gentio e chegaram até nós.
CONCLUSÃO:
-Os que se acovardarem, que se deixarem levar pela timidez diante da perseguição, que, em nossos dias, é cada vez maior, correndo grande perigo, já que os tímidos (ou covardes, em algumas versões) ficarão do lado de fora da cidade santa (Ap.21:8). Nos esforçamos para levar a Palavra aos que estão sem Cristo (Mc 16:15). IDE!
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