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AD Alagoas / Lições Bíblicas

30/08/2025

Lição 9 - Uma Igreja Que Se Arrisca

Comentário da lição pra o fim de semana com o Pr. Jairo Teixeira Rodrigues.


(At 6.8-15; 7.54-60)

INTRODUÇÃO

Esta lição apresenta a figura de Estêvão, diácono da Igreja primitiva e o primeiro mártir cristão. Aprendemos com Estevão, suas virtudes espirituais, como fé, sabedoria e plenitude do Espírito Santo, e como enfrentar as perseguições. (Ap 2.10) Se fiel até a morte …”

I – ESTEVÃO O PRIMEIRO MÁRTIR

  1. O Vocábulo mártir. O dicionário Houaiss (2011, p. 1860) define “mártir” como: “pessoa submetida á pena de morte pela recusa de renunciar à fé cristã ou qualquer de seus princípios”. No grego do Novo Testamento, a palavra “mártir” (mártys) significa, em sua forma original, “testemunha”, alguém que dá testemunho de fatos vistos, ouvidos ou vivenciados. Com o desenvolvimento da fé cristã, o termo passou a designar aqueles que testemunham a Cristo com fidelidade, mesmo sob perseguição e até a morte. O termo possui origem no contexto jurídico, referindo-se a quem presta depoimento público ou judicial. No Novo Testamento, essa ideia é ampliada, passando a identificar os que permanecem firmes na fé, mesmo diante da oposição, sofrimento e, por fim, do martírio. Portanto, ser mártir não se resume ao ato de morrer por uma causa, mas abrange uma vida integral de testemunho fiel a Cristo, ainda que isso implique a própria morte.

2.Estevão, o primeiro mártir da Igreja de Jerusalém. Um mártir é uma testemunha fiel da verdade: “Recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria, e até aos confins da terra” (At 1.8). Aqui, “mártys” refere-se à missão dos discípulos: dar testemunho público de Cristo, o que inclui sofrimento e, para muitos, o martírio. Estêvão, foi o primeiro mártir depois da fundação da Igreja em Jerusalém: “E quando se derramava o sangue de Estêvão, tua testemunha, também eu estava presente [...]” (At 22.20). Neste versículo, Paulo chama Estêvão de “tua testemunha” (isto é, de Deus), reconhecendo que ele morreu por sua fé, caracterizando-o como mártir. Ser mártir não se resume ao ato final de morrer por Cristo, mas começa no compromisso diário de viver para Ele, testemunhando a verdade com integridade e ousadia, mesmo que isso custe a própria vida (Mt 10.32-33).

II - ESTEVÃO, um homem que viveu na Plenitude do Espirito"

Texto:(7.54-60).

-Um homem que viveu de forma plena e seu testemunho impactou a conversão de Saulo de Tarso.

" 54Ouvindo eles isto, enfureciam-se em seus corações, e rangiam os dentes contra Estêvão.   

55 Mas ele, cheio do Espírito Santo, fitando os olhos no céu, viu a glória de Deus, e Jesus em pé à direita de Deus,

56 e disse: Eis que vejo os céus abertos, e o Filho do homem em pé à direita de Deus.   

57 Então eles gritaram com grande voz, taparam os ouvidos, e arremeteram unânimes contra ele   

58 e, lançando-o fora da cidade o apedrejavam. 

E as testemunhas depuseram as suas vestes aos pés de um mancebo chamado Saulo.   

59 Apedrejavam, pois, a Estêvão que orando, dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito.   

60 E pondo-se de joelhos, clamou com grande voz: Senhor, não lhes imputes este pecado. Tendo dito isto, adormeceu. E Saulo consentia na sua morte"..   

- Estêvão foi o primeiro diácono da igreja primitiva e também o primeiro mártir do Cristianismo. Foi um homem que viveu de forma plena. 

- Era cheio do Espírito Santo, cheio de sabedoria, cheio de fé, cheio de graça e cheio de poder. 

- Estêvão viveu de forma superlativa e morreu de forma exemplar. Sua vida inspira ainda hoje milhões de pessoas. 

- Seu legado atravessa os séculos. Sua voz ainda ecoa em nossos ouvidos e suas obras ainda nos deixam perplexos.

- Seu discurso diante do sinédrio é o sermão com o maior número de citações bíblicas de toda a Escritura.

- Embora tenha sido eleito para a diaconia das mesas, exerceu também a diaconia da palavra. 

- Conhecia a palavra, vivia a palavra e pregava com poder a palavra. Sua serenidade diante da perseguição era notória. 

- Sua coragem para enfrentar a morte era insuspeita. Enquanto seus inimigos rilhavam os dentes contra ele, seu rosto transfigurava como o rosto de um anjo. 

- Mesmo sendo apedrejado pelo seus algozes, orou por eles, à semelhança de Jesus. Em vez de evocar sobre eles a maldição, pediu a Jesus para não colocar na conta deles seus próprios pecados. 

- Perdão e não vingança era o lema de sua vida.

*_Três marcas indeléveis distinguem esse protomártir do Cristianismo.

1-) Em primeiro lugar, sua vida era irrepreensível (At 6.3).

 “Mas, irmãos, escolhei dentre vós sete homens de boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria, aos quais encarregaremos deste serviço”. 

- Estêvão era homem de boa reputação. 

- Seu caráter era irrepreensível e sua conduta ilibada. 

- Era homem impoluto e sem jaça(mancha). 

- Sua vida referendava seu ministério. 

- Sua conduta era a base do seu trabalho. 

- Seu exemplo, o fundamento de sua liderança espiritual. 

- Estêvão viveu o que pregou. 

- Não havia nenhum abismo entre suas palavras e suas obras. 

- Era íntegro e pleno.

2- Em segundo lugar, suas palavras eram irresistíveis (At 6.10). 

“E não podiam resistir à sabedoria e ao Espírito, pelo qual ele falava”.

- Por ser um homem cheio do Espírito, de sabedoria, de fé, de graça e de poder, Estêvão era boca de Deus. 

- Cada palavra que saia de sua boca tinha o peso de uma tonelada. 

- Seus inimigos podiam até discordar dele, mas jamais refutá-lo. 

- Estêvão tinha conhecimento e também sabedoria. 

- Tinha luz na mente e fogo no coração. 

- Suas palavras eram ao mesmo tempo ternas e doces e também fortes e cortantes. 

- Ao mesmo que trazia cura para os quebrantados, feria os de coração endurecido; ao mesmo tempo que confortava os aflitos; perturbava os insolentes.

3- Em terceiro lugar, suas obras eram irrefutáveis (At 6.8). 

“Estêvão, cheio de graça e poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo”. 

- Estêvão pregava aos ouvidos e também aos olhos. 

- Falava e fazia, ensinava e demonstrava. 

- Suas obras irrefutáveis testificavam de suas palavras irresistíveis.

- Por ser um homem que vivia cheio do Espírito, de fé, de sabedoria, de graça e de poder, Deus operava por meio dele grandes milagres.

- Os milagres não são o evangelho, mas abrem portas para testemunhá-lo.

- Muitos estudiosos da Bíblia afirmam que a vida irrepreensível de Estêvão e o seu poderoso testemunho na hora da morte impactou decisivamente o coração de Saulo de Tarso, que mais tarde, convertido a Cristo, transformou-se no maior bandeirante da fé. 

- FIM: Que Deus nos dê testemunhas do mesmo calibre de Estêvão, homens que ousem viver de forma plena num mundo cheio de vazio.



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