(At 6.8-15; 7.54-60)
INTRODUÇÃO
Esta lição apresenta a figura de Estêvão, diácono da Igreja primitiva e o primeiro mártir cristão. Aprendemos com Estevão, suas virtudes espirituais, como fé, sabedoria e plenitude do Espírito Santo, e como enfrentar as perseguições. (Ap 2.10) Se fiel até a morte …”
I – ESTEVÃO O PRIMEIRO MÁRTIR
2.Estevão, o primeiro mártir da Igreja de Jerusalém. Um mártir é uma testemunha fiel da verdade: “Recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria, e até aos confins da terra” (At 1.8). Aqui, “mártys” refere-se à missão dos discípulos: dar testemunho público de Cristo, o que inclui sofrimento e, para muitos, o martírio. Estêvão, foi o primeiro mártir depois da fundação da Igreja em Jerusalém: “E quando se derramava o sangue de Estêvão, tua testemunha, também eu estava presente [...]” (At 22.20). Neste versículo, Paulo chama Estêvão de “tua testemunha” (isto é, de Deus), reconhecendo que ele morreu por sua fé, caracterizando-o como mártir. Ser mártir não se resume ao ato final de morrer por Cristo, mas começa no compromisso diário de viver para Ele, testemunhando a verdade com integridade e ousadia, mesmo que isso custe a própria vida (Mt 10.32-33).
II - ESTEVÃO, um homem que viveu na Plenitude do Espirito"
Texto:(7.54-60).
-Um homem que viveu de forma plena e seu testemunho impactou a conversão de Saulo de Tarso.
" 54Ouvindo eles isto, enfureciam-se em seus corações, e rangiam os dentes contra Estêvão.
55 Mas ele, cheio do Espírito Santo, fitando os olhos no céu, viu a glória de Deus, e Jesus em pé à direita de Deus,
56 e disse: Eis que vejo os céus abertos, e o Filho do homem em pé à direita de Deus.
57 Então eles gritaram com grande voz, taparam os ouvidos, e arremeteram unânimes contra ele
58 e, lançando-o fora da cidade o apedrejavam.
E as testemunhas depuseram as suas vestes aos pés de um mancebo chamado Saulo.
59 Apedrejavam, pois, a Estêvão que orando, dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito.
60 E pondo-se de joelhos, clamou com grande voz: Senhor, não lhes imputes este pecado. Tendo dito isto, adormeceu. E Saulo consentia na sua morte"..
- Estêvão foi o primeiro diácono da igreja primitiva e também o primeiro mártir do Cristianismo. Foi um homem que viveu de forma plena.
- Era cheio do Espírito Santo, cheio de sabedoria, cheio de fé, cheio de graça e cheio de poder.
- Estêvão viveu de forma superlativa e morreu de forma exemplar. Sua vida inspira ainda hoje milhões de pessoas.
- Seu legado atravessa os séculos. Sua voz ainda ecoa em nossos ouvidos e suas obras ainda nos deixam perplexos.
- Seu discurso diante do sinédrio é o sermão com o maior número de citações bíblicas de toda a Escritura.
- Embora tenha sido eleito para a diaconia das mesas, exerceu também a diaconia da palavra.
- Conhecia a palavra, vivia a palavra e pregava com poder a palavra. Sua serenidade diante da perseguição era notória.
- Sua coragem para enfrentar a morte era insuspeita. Enquanto seus inimigos rilhavam os dentes contra ele, seu rosto transfigurava como o rosto de um anjo.
- Mesmo sendo apedrejado pelo seus algozes, orou por eles, à semelhança de Jesus. Em vez de evocar sobre eles a maldição, pediu a Jesus para não colocar na conta deles seus próprios pecados.
- Perdão e não vingança era o lema de sua vida.
*_Três marcas indeléveis distinguem esse protomártir do Cristianismo.
1-) Em primeiro lugar, sua vida era irrepreensível (At 6.3).
“Mas, irmãos, escolhei dentre vós sete homens de boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria, aos quais encarregaremos deste serviço”.
- Estêvão era homem de boa reputação.
- Seu caráter era irrepreensível e sua conduta ilibada.
- Era homem impoluto e sem jaça(mancha).
- Sua vida referendava seu ministério.
- Sua conduta era a base do seu trabalho.
- Seu exemplo, o fundamento de sua liderança espiritual.
- Estêvão viveu o que pregou.
- Não havia nenhum abismo entre suas palavras e suas obras.
- Era íntegro e pleno.
2- Em segundo lugar, suas palavras eram irresistíveis (At 6.10).
“E não podiam resistir à sabedoria e ao Espírito, pelo qual ele falava”.
- Por ser um homem cheio do Espírito, de sabedoria, de fé, de graça e de poder, Estêvão era boca de Deus.
- Cada palavra que saia de sua boca tinha o peso de uma tonelada.
- Seus inimigos podiam até discordar dele, mas jamais refutá-lo.
- Estêvão tinha conhecimento e também sabedoria.
- Tinha luz na mente e fogo no coração.
- Suas palavras eram ao mesmo tempo ternas e doces e também fortes e cortantes.
- Ao mesmo que trazia cura para os quebrantados, feria os de coração endurecido; ao mesmo tempo que confortava os aflitos; perturbava os insolentes.
3- Em terceiro lugar, suas obras eram irrefutáveis (At 6.8).
“Estêvão, cheio de graça e poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo”.
- Estêvão pregava aos ouvidos e também aos olhos.
- Falava e fazia, ensinava e demonstrava.
- Suas obras irrefutáveis testificavam de suas palavras irresistíveis.
- Por ser um homem que vivia cheio do Espírito, de fé, de sabedoria, de graça e de poder, Deus operava por meio dele grandes milagres.
- Os milagres não são o evangelho, mas abrem portas para testemunhá-lo.
- Muitos estudiosos da Bíblia afirmam que a vida irrepreensível de Estêvão e o seu poderoso testemunho na hora da morte impactou decisivamente o coração de Saulo de Tarso, que mais tarde, convertido a Cristo, transformou-se no maior bandeirante da fé.
- FIM: Que Deus nos dê testemunhas do mesmo calibre de Estêvão, homens que ousem viver de forma plena num mundo cheio de vazio.
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