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AD Alagoas / Lições Bíblicas

29/08/2025

Lição 8 – Uma Igreja Que Enfrenta Os Seus Problemas

Comentário da lição bíblica para o fim de semana com o Pr. Jairo Teixeira Rodrigues


Introdução: 

Chegamos a lição 8, onde encontramos a igreja em Jerusalém enfrentando diversos problemas. Já fica claro que a igreja sempre teve seus problemas, porém com oração e ensino da Palavra, sabedoria do alto, os problemas vão sendo resolvidos.

A instituição dos Diáconos é uma das soluções para os problemas sociais e culturais que a igreja enfrenta. 

I - A FÉ DA IGREJA É CONTESTADA SOB ATAQUE. 

1 - O termo “enfrentar”. Antônio Houaiss (2011, p. 1146) define o verbo “enfrentar” como “colocar-se diante de”, “defrontar-se com algo ou alguém”, como estar em frente, encarar fisicamente. Encarar com coragem; como enfrentar uma situação com coragem ou destemor. Fazer frente, lidar com uma dificuldade ou adversário como enfrentar um desafio, problema ou obstáculo”. Em resumo, “enfrentar” envolve se dirigir ou colocar-se diante de algo ou alguém (fisicamente ou simbolicamente). Também carrega o sentido de encarar com coragem, de fazer frente a acidentes, problemas ou opositores.

2. O termo “problema”. Segundo o dicionarista Antônio Houaiss (2011, p. 2301), “problema” pode ser definido como “uma dificuldade ou obstáculo que coloca à prova a capacidade de resolução de alguém. Um desafio cognitivo ou prático, uma questão complexa a ser enfrentada ou solucionada”. A igreja de Jerusalém enfrentou diversos tipos de problemas, tais como: a) perseguição religiosa (At 4.1-3; 5.17-18; 7.54-60; b) hipocrisia e mentira, por parte de Ananias e Safira (At 5.1-11); c) conflito cultural entre judeus e gentios convertidos (At 15.1-29); além de outros. Porém, em meio a todos esses problemas, a igreja venceu por meio da oração, do ensino da Palavra e das decisões guiadas pelo Espírito Santo e pela liderança apostólica.

II - O PROBLEMA SOCIAL E A ESCOLHA DOS SETE DIÁCONOS.

- Ao longo deste trimestre, temos enfatizado a ideia de que a igreja retratada por Lucas no livro de Atos, principalmente a igreja em Jerusalém, não era uma igreja perfeita, embora seja o modelo a ser imitado por todas as igrejas locais, já que se trata do modelo que foi descrito por inspiração do Espírito Santo.

- No entanto, a igreja primitiva, a igreja em Jerusalém, não era perfeita, visto que formada por homens imperfeitos, assim como nós, ainda que revestidos do poder do Espírito Santo e que, em pouco tempo, “encheu Jerusalém da Palavra de Deus” (At.5:28).

- Já vimos, em lição anterior, como, entre os salvos, havia aqueles que se deixaram levar pelo diabo, como Ananias e Safira, e que foram duramente repreendidos pelo Senhor, a demonstrar o nível de santidade que havia entre os crentes, tanto que ninguém ousava se juntar a eles (At.5:13).

- Na presente lição, não é diferente. As Escrituras retratam-nos que, diante do crescimento da igreja, surgiu, no meio da igreja, uma murmuração dos gregos contra os hebreus, em virtude do desprezo que as viúvas dos primeiros eram submetidas pelo “ministério cotidiano” (At.6:1).

- Esta simples, clara e objetiva afirmação de Lucas mostra-nos, claramente, que a igreja em Jerusalém, apesar de ser um povo santo, separado dos demais judeus, que mantinha, pela santificação, um ambiente que constrangia os incrédulos a se aproximarem daquela comunidade, a não ser para alcançar a salvação, não era um grupo que estivesse alheio às vicissitudes existentes na sociedade de seu tempo.

- Assim como havia dito o Senhor Jesus, a Igreja, embora não fosse do mundo, estava no mundo (Jo.17:11,16) e, portanto, sofria as influências do ambiente onde se encontrava, ainda que não mais tivesse comunhão com ele.

- A propósito, o Senhor Jesus foi enfático ao dizer que jamais pediria que eles fossem tirados do mundo, mas tão somente que fossem livres do mal (Jo.17:15).

- Esta característica jamais pode ser perdida de vista por parte da igreja em todos os tempos. A sua santificação, a sua separação do mundo, a busca incessante de uma comunhão com Deus se, de um lado, impedirá que lobos vestidos de ovelhas se aproximem do povo (At.5:13) como também que pessoas que tenham caído da graça sejam, o quanto antes, manifestos a todo o povo (At.5:1-11); de outro, jamais poderá fazer com que a igreja local se torne um “mosteiro”, um local inacessível aos pecadores e impermeável às influências e acontecimentos do mundo.

- Uma total separação e impermeabilização da sociedade será completa inversão do decidido pelo Senhor Jesus (Jo.17:11,16), pois terão se retirado do mundo por conta própria, negando, assim a qualidade que a Igreja deve ter de sal da terra e luz do mundo (Mt.5:13-16).

- Por isso, não se pode considerar como atitude correta o isolamento total do mundo, o chamado sectarismo, que chega mesmo, como vemos, por exemplo, entre os “amishes”, a construir comunidades completamente isoladas do mundo, vivendo num “universo paralelo”, o que é completa negação do propósito de Cristo para a salvação das almas.

- A igreja em Jerusalém crescia (At.5:14), crescimento que não era apenas numérico, quantitativo, mas, também, qualitativo, na medida em que havia evidente conversão por parte dos novos crentes e o poder de Deus se manifestava confirmando a Palavra pregada (At.5:12,15,16).

- O crescimento da Igreja, ao contrário do que atualmente se costuma dizer, não veio sem qualquer problema ou dificuldade. Não só se intensificou a perseguição, assunto que se tratou na lição anterior, como também passaram a surgir novos problemas internos, além daqueles que já vimos no episódio de Ananias e Safira.

- Pelo que se pode inferir do texto de Atos, com o crescimento da Igreja, necessário foi que se criasse um serviço de assistência aos necessitados, a que se chamou “ministério cotidiano” (At.6:1) ou “distribuição diária de alimentos” (At.6:1 NVI).

- Os apóstolos nada mais faziam senão o que haviam aprendido com Jesus que, durante o Seu ministério, também cuidava dos pobres e necessitados, tendo uma “bolsa dos pobres” (Jo.12:6; 13:29), para os quais encaminhava os recursos financeiros que recebia (Lc.8:3).

Como resultado do crescimento da Igreja (At 6.1), logo surgiram os primeiros problemas. Neste capítulo em especial, verificamos a murmuração dos crentes helenistas, judeus do mundo grego-romano de cultura e língua gregas, porque suas viúvas estavam sendo esquecidas na distribuição diária. A solução para o problema foi “Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio” (At 6.3). É a instituição dos diáconos que estariam sendo separados para “servirem ás mesas” (At 6.2). 

Embora não chamados aqui de diáconos, entretanto, os sete são realmente chamados de diakonoi (Rm 16.1; Fl 1.1; 1Tm 3.8,12; 4.6). O termo diakonoi, relaciona-se com diakonia [serviço], a palavra mais usada no Novo Testamento para descrever o serviço cristão normal. Tendo amplo uso nas Escrituras, descreve o ministério do povo de Deus em geral (Ef 4:12), bem como o ministério dos apóstolos (At 1.17,25). Até mesmo o próprio Jesus o utiliza, para descrever seu propósito primário (Mc 10.45). Em termos simples, os diáconos são servos no sentido mais fiel da palavra. Este fato é acentuado por Paulo ao alistar as qualificações para o diaconato (Tm 3.8-13).

CONCLUSÃO: 

Problemas sempre houve, e sempre haverá. O que precisamos é buscar uma solução como foi na igreja primitiva. Os diáconos são bençãos na igreja para contribuir na boa ordem e assuntos sociais, culturais e materiais da igreja. Que Deus levante mais SERVOS, dispostos a SERVIR, e Servir bem(1Tm 3:13).



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