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AD Alagoas / Lições Bíblicas

05/07/2025

LIÇÃO Nº 1 – A IGREJA QUE NASCEU NO PENTECOSTES

Comentário da lição pra o fim de semana com o Pr. Jairo Teixeira Rodrigues


TEXTO ÁUREO

“E todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO e começaram a falar em outras línguas, conforme o ESPÍRITO SANTO lhes concedia que falassem.” (At 2.4)

VERDADE PRÁTICA

A Igreja nasce no Pentecostes capacitada pelo ESPÍRITO para cumprir sua missão.

INTRODUÇÃO

-Neste trimestre, estudaremos a Igreja de Jerusalém conforme apresentada em Atos dos Apóstolos. Dentre muitos tópicos, veremos como essa igreja se formou, viveu e expandiu o Evangelho para fora da Judeia. Nesta primeira lição, estudaremos como a Igreja nasceu - de Jerusalém para o mundo - como uma igreja pentecostal. Para tratar desses assuntos, contaremos com o pastor José Gonçalves, líder da Assembleia de DEUS em Água Branca (PI), mestre em Teologia, graduado em Filosofia, escritor de diversas obras editadas pela CPAD e membro da Comissão de Apologética da CGADB.

-O teólogo pentecostal Myer Pearlman traz uma imagem muito significativa a respeito do nascimento da Igreja em sua obra Comentário de Atos - Estudo do Livro de Atos e o Crescimento da Igreja Primitiva. Ele nos diz que JESUS planejou a Igreja durante seu ministério terreno, mas deixou ao seu sucessor, o ESPÍRITO SANTO, a missão de erguê-la e, consequentemente, colocá-la na história. 

-Ainda segundo Pearlman, "foi no dia de Pentecostes que esse templo espiritual foi construído e cheio da glória do Senhor". Portanto, a Igreja do Senhor aparece na história como a Igreja de Jerusalém.

-A Igreja nasceu no dia de Pentecostes. Esse evento marcou o início de uma nova era: a era da Igreja. O Pentecostes era uma das festas mais importantes dos judeus e acontecia cinquenta dias depois da Páscoa. Foi nesse dia especial que DEUS derramou o ESPÍRITO SANTO sobre todos os discípulos, batizando-os. O derramamento do ESPÍRITO no Pentecostes marca o início da Igreja como uma comunidade de profetas, como foi profetizado por Joel (Jl 2.28). 

-No livro de Atos, Lucas ensina que esse acontecimento tinha um significado especial para o fim dos tempos, pois já havia sido anunciado pelos profetas do Antigo Testamento. Além disso, o Pentecostes foi uma prova clara de que JESUS havia ressuscitado. O propósito desse derramamento do ESPÍRITO SANTO foi dar poder à Igreja para testemunhar de CRISTO ao mundo e levá-la à verdadeira adoração. 

I – A NATUREZA DO PENTECOSTES BÍBLICO

1. De natureza divina

Lucas relata que, por ocasião do derramamento do ESPÍRITO no dia de Pentecostes, foi ouvido do céu “um som, como de um vento veemente e impetuoso” que “encheu toda a casa em que estavam assentados” (At 2.2) e que “foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo” (At 2.3). Os estudiosos da Bíblia explicam que esses sinais são manifestações da presença de DEUS, chamadas de “teofanias”. Isso significa que DEUS se revelou de maneira visível e audível, assim como fez no Monte Sinai, quando entregou a Lei a Moisés. Naquela ocasião, houve trovões, relâmpagos e um som forte, e o povo ouviu a voz de DEUS e viu um grande fogo (Êx 19.16). Moisés depois lembrou ao povo desse momento, dizendo: “desde os céus te fez ouvir a sua voz, para te ensinar, e sobre a terra te mostrou o seu grande fogo, e ouviste as suas palavras do meio do fogo” (Dt 4.36).

2. Um evento paralelo ao Sinai

Assim como no Sinai, onde a presença de DEUS se tornou real, como uma das experiências mais marcantes na história do antigo povo de DEUS, de uma forma muito mais gloriosa e profunda, o Pentecostes marcou o Encontro do ESPÍRITO de DEUS com a Igreja. Pentecostes, portanto, é a experiência do ESPÍRITO SANTO. Lá no Sinai, a letra da Lei foi escrita em tábuas de pedras (Dt 9.10,11); aqui, no Pentecostes, a Palavra de DEUS foi escrita nos corações (Jr 31.33; 2 Co 3.3)!

3. Centrada em CRISTO e nos tempos finais

Na sua pregação no dia de Pentecostes, Pedro deixou claro que esse evento estava totalmente ligado a JESUS. Ele mostrou que o derramamento do ESPÍRITO SANTO estava diretamente relacionado à morte, ressurreição e ascensão de CRISTO (At 2.23,24, 32,33). Isso significa que, embora o Pentecostes seja uma manifestação do ESPÍRITO SANTO, ele também é cristocêntrico, ou seja, tem CRISTO como seu centro. Sem a cruz de CRISTO, o Pentecostes perderia seu verdadeiro significado, pois não há Pentecostes sem a cruz. Além disso, Pedro explicou que o Pentecostes foi o cumprimento da profecia de Joel (Jl 2.28), que anunciava que DEUS derramaria o seu ESPÍRITO sobre toda a humanidade. Quando Pedro usou a expressão “nos últimos dias” (At 2.17), ele mostrou que esse evento tinha um significado escatológico, ou seja, estava ligado ao plano de DEUS para os tempos finais.

AMPLIANDO O CONHECIMENTO - “UM VENTO VEEMENTE E IMPETUOSO

[...] LÍNGUAS [...] DE FOGO. Em algumas ocasiões no passado, o fogo havia acompanhado a presença de DEUS (cf. Êx 3.1-6; 13.21; 1Rs 18.38-39), de modo que esse sinal pode ter assegurado particularmente os crentes judeus de que o que estava acontecendo realmente vinha de DEUS. O ‘fogo’ também pode ter simbolizado a maneira como o povo de DEUS foi consagrado (isto é, separado, purificado) para a obra e o propósito de trazer honra a CRISTO (Jo 16.13-14) e para o testemunho a respeito dEle (veja 1.8; 13.31).” Amplie mais o seu conhecimento, lendo a Bíblia de Estudo Pentecostal Edição Global, edita pela CPAD, p.1924.

- O Pentecoste Bíblico é um evento de natureza divina, centrado em CRISTO e nos “tempos finais”. 

 - “O DIA DE PENTECOSTES (2.1-41).

A festividade judaica do Dia de Pentecostes assume novo significado em Atos 2, pois é o dia no qual o ESPÍRITO prometido desce em poder e torna possível o avanço do evangelho até aos confins da terra. O batismo dos apóstolos com o ESPÍRITO SANTO no Dia de Pentecostes serve de fundação da missão da Igreja aos gentios. Essa experiência corresponde à unção de JESUS com o ESPÍRITO no rio Jordão (Lc 3.21,22). Existem semelhanças entre estes dois eventos. O ESPÍRITO desceu sobre JESUS depois que Ele orou (Lc 3.22); no Dia de Pentecostes, os discípulos também são cheios com o ESPÍRITO depois que oram (At 1.14). Manifestações físicas acompanham ambos os eventos. No rio Jordão, o ESPÍRITO SANTO desceu em forma corpórea de pomba, e no Dia de Pentecostes a presença do ESPÍRITO está evidente na divisão de línguas de fogo e no fato de os discípulos falarem em outras línguas. A experiência de JESUS enfatizava uma unção messiânica para seu ministério público pelo qual Ele pregou o Evangelho, curou os doentes e expulsou demônios; os apóstolos agora recebem o mesmo poder do ESPÍRITO. Derramamentos subsequentes do ESPÍRITO em Atos são semelhantes à experiência dos discípulos em Jerusalém” (Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento – Vol. 1. Rio de Janeiro: CPAD, 2024, p.631).

"O Pentecostes tem uma dimensão escatológica, pois aconteceu ‘antes de chegar o grande e glorioso Dia do Senhor’.

II – QUAL O PROPÓSITO DO FALAR EM LÍNGUAS?

- Para edificação própria

- Para falar com DEUS sem ninguém entender

– Eu oro muito melhor quando oro em línguas

- Para falar de mistérios

- Para refrigério

- Para descanso

- Para edificação da Igreja

- Para consolar

- Para exortar

- Para Entregar um mensagem diretamente de DEUS a alguém

- Como sinal para o incrédulo

- Para busca de dons

- Para dar bem as graças etc...

Porque o que fala em língua desconhecida não fala aos homens, senão a Deus; porque ninguém o entende, e em espírito fala mistérios.1 Co 14.2

O que fala em língua desconhecida edifica-se a si mesmo 1 Co 14.4

Porque, se eu orar em língua desconhecida, o meu espírito ora bem 1 Co 14.14

De sorte que as línguas são um sinal, não para os fiéis, mas para os infiéis 1 Co 14.22

Porque realmente tu dás bem as graças 1 Co 14.17 Paulo falava mais em línguas que o outros porque sabia da importância disso na vida do crente.

Dou graças ao meu Deus, porque falo mais línguas do que vós todos. 1 Co 14.18 A Bíblia através de Paulo ensina que num verdadeiro culto línguas são faladas e são interpretadas.

-O falar em línguas foi o sinal físico distintivo no dia de Pentecostes, e continua sendo a evidência de que o cristão recebeu o batismo no Espírito Santo. 

-Este batismo é a externalização de uma experiência reconhecível, audível e visível. 

-Não é uma prática destituída de doutrina; está fundamentada em um sólido e inamovível alicerce bíblico-teológico. 

-Não é modismo; pelo contrário, é uma promessa feita pelo Pai (Is 44.3), confirmada pelo Filho (At 1.5) e manifestada pelo Espírito Santo (At 2.4).

CONCLUSÃO

Como vimos, o Pentecostes marcou o início da era da Igreja. JESUS, agora glorificado, batizou os crentes no ESPÍRITO SANTO (At 2.4), e o ESPÍRITO SANTO os inseriu no Corpo de CRISTO, que é a Igreja (1 Co 12.13), cujo nascedouro foi no Pentecostes. Esse evento é essencial porque mostrou que DEUS deseja uma Igreja capacitada para cumprir sua missão que é pregar o Evangelho ao mundo, tanto por palavras quanto por ações. No entanto, essa missão só pode ser realizada com êxito pelo poder do ESPÍRITO SANTO.



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