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AD Alagoas / Lições Bíblicas

25/04/2025

LIÇÃO Nº 4 – JESUS, O PÃO DA VIDA

Comentário da lição bíblica para o fim de semana com o Pr. Jairo Teixeira Rodrigues


INTRODUÇÃO

- Na sequência do estudo do Evangelho segundo João, estudaremos o capítulo 6, que registra dois sinais (multiplicação dos pães e caminho sobre o mar) e o discurso do pão da vida.

- Jesus é o pão da vida.

I – OS MILAGRES DE JESUS NO NT.

- Os fatos noticiados no capítulo 6 de João dizem respeito, segundo a maior parte dos estudiosos, ao chamado “ano da oposição”, ou seja, o terceiro ano do ministério público do Senhor Jesus, pois logo se inicia dizendo que estava próxima a Páscoa, ou seja, a terceira páscoa registrada no Evangelho, já que a primeira é mencionada em Jo.2:13 e a segunda em Jo.5:1.

- Em virtude de Seus sinais e do desenvolvimento de Seu ministério na Galileia (Jo.6:1), Jesus já era dotado de fama (Mt.4:24; 9:31; 14:1; Mc.1:28; Lc.4:14,37; 5:15; 7:17). O resultado disto é que passou a ser seguido por grande multidão (Jo.6:2). Era o “ano da popularidade”, popularidade que começaria a mudar com os eventos que agora analisaremos.

- João faz questão, a exemplo dos demais evangelistas, de fazer uma distinção entre a grande multidão e os discípulos, que sempre estavam com o Senhor quando Ele Se assentava (Jo.6:3).

- Até hoje temos esta distinção entre os que estão à volta do Senhor Jesus: a multidão e os discípulos. A multidão, sempre grande, numerosa, enquanto os discípulos estão em menor número.

- A multidão vem até Jesus por curiosidade, motivada pelos sinais realizados pelo Mestre, enquanto os discípulos ficavam próximos do Mestre, acompanhavam-n’O inclusive quando Ele subia o monte, querendo aprender d’Ele, tanto que ficavam em torno d’Ele quando Ele Se assentava, a típica posição do Mestre segundo a cultura judaica do tempo de Jesus.

- Hoje não é diferente. Muitas pessoas vão até Jesus por causa dos sinais que Ele opera (e daí a necessidade de que haja sinais, prodígios e maravilhas que acompanhem a pregação do Evangelho), mas estas pessoas desejam tão somente ou saciar a sua curiosidade, diante das notícias que recebem sobre tais operações, ou, então, querem elas mesmas se beneficiarem desses sinais. Como costuma afirma o professor Júlio Santos, que nos auxiliou na EBD de nossa igreja local, querem não o Evangelho, mas os benefícios do Evangelho.

- Outros, porém, veem em Jesus o verdadeiro Senhor, o Salvador e querem d’Ele estar próximos, d’Ele aprender, e por isso estão sempre aos Seus pés, ouvindo a Sua Palavra e estabelecendo um verdadeiro relacionamento com Ele, andando com Ele, sabendo que, a exemplo de Enoque, um dia serão tomados para estarem sempre com o Senhor, alcançando, desde já, descanso para as Suas almas (Mt.11:29).

- Jesus estava pregando perto de Tiberíades (Jo.6:23), uma das cidades que ficavam à margem do mar da Galileia que, como sabemos todos, é um lago de água doce, embora tenha este nome de “mar”.

- Apesar desta distinção, o texto sagrado mostra-nos que Jesus amava a todos, tanto multidão quanto os discípulos, indistintamente, tanto que Se preocupou com a multidão, pois sabia que precisavam se alimentar, tendo, então, perguntado a Filipe onde comprariam pão para alimentar aquela gente (Jo.6:5).

A continuidade do capítulo cinco do quarto Evangelho revela que os judeus passaram a perseguir JESUS e queriam matá-lo, pois Ele realizava prodígios no sábado. O Mestre ia ainda mais longe, pois justificava sua postura dizendo que o Criador ainda estava em atividade de trabalho e que Ele, justamente por isso, também trabalhava. Tal pronunciamento enchia os judeus ainda mais de ira, pois JESUS “não só quebrantava o sábado, mas também dizia que DEUS era seu próprio Pai, fazendo-se igual a DEUS” (Jo 5.16-18). Dessa maneira JESUS consolida seu ministério como Messias enquanto João, por sua vez, vai evidenciando a messianidade do Senhor. Dos versículos 19 a 47 o Mestre faz um de seus discursos, intercalando sinais e palavra, como é característico do estilo do Evangelho joanino.

O verdadeiro pão celestial é o Salvador, que desceu do céu para a terra, para salvar as almas humanas (Jo 3.16). 

O maná era apenas um outro tipo de pão: como o maná, descia do Céu; diferentemente do maná, JESUS dá a vida não apenas a uma nação, não só por 40 anos e sim ao mundo inteiro; não por poucos anos de vida humana, e sim pela eternidade (v. 49,50).

No tempo de Moisés o maior milagre aconteceu – 40 anos de pão no deserto.

JESUS faz maior milagre, pois dá a vida eterna com o Pão descido do céu.

Qual é maior? 40 anos ou vida eterna?

“Eu sou o pão da vida.” (Jo 6.48)

II - O QUE É A VIDA -

1) o estado de alguém que está cheio de vitalidade ou é animado.

1b) toda alma viva.

2) vida da absoluta plenitude da vida, tanto em essência como eticamente, que pertence a DEUS e, por meio dele, ao “logos” hipostático e a CRISTO, em quem o “logos” assumiu a natureza humana.

2b) vida real e genuína, vida ativa e vigorosa, devota a DEUS, abençoada, em parte já aqui neste mundo para aqueles que colocam sua confiança em CRISTO, e depois da ressurreição a ser consumada por novas bênçãos (entre elas, um corpo mais perfeito) que permanecerão para sempre.

Ex: A MULTIPLICAÇÃO DE PÃES:

(2 Reis 4.42 ) E um homem veio de Baal-Salisa, e trouxe ao homem de DEUS pães das primícias, vinte pães de cevada, e espigas verdes na sua palha, e disse: Dá ao povo, para que coma.43 Porém seu servo disse: Como hei de pôr isto diante de cem homens? E disse ele: Dá ao povo, para que coma; porque assim diz o Senhor: Comerão, e sobejará.44 Então lhos pôs diante, e comeram e ainda sobrou, conforme a palavra do Senhor. (2 Rs 4.42-44).

(Jo 6.35 ) EU SOU O PÃO DA VIDA. "Eu sou o pão da vida" é a primeira das OITO declarações "Eu sou" proferidas por JESUS, e contidas no Evangelho segundo João. Cada uma delas ressalta um aspecto importante do ministério pessoal de JESUS. As outras são: "Eu sou a luz do mundo" (João 8.12), “antes que Abraão existisse, eu sou” (João 8:58), "Eu sou a porta" (João 10.9), "Eu sou o bom Pastor" (João 10.11,14), "Eu sou a ressurreição e a vida" (João 11.25), "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida" (14.6), "Eu sou a videira" (João 15.1,5). A declaração "Eu sou o pão da vida" informa-nos que CRISTO é o sustento que nutre a nossa vida espiritual. Sem JESUS reina a morte espiritual.

Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo. João 6:51

Assim como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo pelo Pai, assim, quem de mim se alimenta, também viverá por mim. João 6:57

Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. 

(João 6:56)

Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. 

(João 6:54)

Porque a minha carne verdadeiramente é comida, e o meu sangue verdadeiramente é bebida. 

(João 6:55)

III – JESUS Desperta o Verdadeiro Desejo (Jo 6.30-34)

1. Um desafio. “Disseram-lhe pois: Que sinal pois fazes tu, para que o vejamos, e creiamos em ti? Que operas tu? Nossos pais comeram o maná no deserto, como está escrito: Deu-lhes a comer o pão do céu” (cf. Ex 16.4; Sl 78.24). Queriam provas da parte de JESUS quanto à veracidade das suas palavras e à certeza de que valeria a pena eles se entregarem totalmente a ele. Os judeus, através de toda a sua história, sempre tiveram a tendência de procurar um sinal sobrenatural, desejando alguma irresistível prova que despertaria neles a fé invencível, assim como o grego sempre procurava o raciocínio irrefutável (1 Co 1.22).

Embora tivessem visto a multiplicação dos pães, queriam um sinal ainda mais espetacular, menosprezando o milagre operado por JESUS e dando a entender que, se JESUS quisesse que eles o seguissem como sendo maior do que Moisés, teria de fazer algo comparável ao milagre de alimentar uma nação inteira durante 40 anos, considerado o maior milagre da história dos judeus, o qual o Messias

deveria repetir.

2. Uma correção. “Disse-lhes pois JESUS: Na verdade, na verdade vos digo:

Moisés não vos deu o pão do céu; mas meu Pai vos dá o verdadeiro pão do céu. Porque o pão de DEUS é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo.” JESUS faz as seguintes ressalvas: 1) Não foi Moisés quem lhes deu pão do Céu - dom de DEUS, e não de Moisés. 2) O maná não era pão celestial, pois que sustentava apenas o corpo, e não a alma. O verdadeiro pão celestial é o Salvador, que

desceu do céu para a terra, para salvar as almas humanas (Jo 3.16). 

O maná era apenas um outro tipo de pão: como o maná, desce do Céu; diferentemente do maná, dá a vida - a uma nação, e sim ao mundo inteiro; não por poucos anos

de vida humana, e sim pela eternidade (v. 49,50).

3. Uma oração. Esta declaração, como a que a mulher samaritana ouviu.         (Jo 4.15), despertou o desejo nos corações dos ouvintes, que exclamaram: “Senhor, dá-nos sempre desse pão”. Queriam este pão, de quantidade ilimitada, que é fonte de vida, alimento da vida eterna, que satisfaz toda a fome, abolindo toda a pobreza e vencendo o temor da morte.

CONCLUSÃO:

. “Trabalhai, não pela comida que perece...”. 

Há milhares de anos, Isaías, profetizando acerca da tentação que o luxo e a magnificência de Babilônia viriam a ser para os exilados, fez a seguinte advertência: “Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão? e o produto do vosso trabalho naquilo que não pode satisfazer?” (Is 55.1,2). 

Aqui se levanta a eterna questão: em prol de que deve viver o homem? 

Qual deve ser o alvo dos seus mais sublimes esforços? Uma vez que o homem é destinado para a eternidade, logo, a atividade mais sublime da sua vida tem de ser a busca daquilo que é celestial e eterno. Nada menos do que isto satisfará completamente a sua alma. 

A consciência da missão faz com que não nos desviemos do alvo estabelecido por DEUS.

O milagre da multiplicação dos pães e dos peixes evidencia a completude do Evangelho e sua relação com o Reino de DEUS que, apesar de não ser “comida nem bebida; mas justiça, e paz, e alegria no ESPÍRITO SANTO” (Rm 14.17), deve contemplar o ser humano em sua totalidade. 

O Mestre demonstrou isso com sua preocupação em deixar a multidão com fome. Ele não se preocupava apenas com as almas das pessoas, mas as via de forma global e completa.



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