INTRODUÇÃO
Na lição definiremos o termo “cristão”; estudaremos o contexto dos judaizantes no período de Paulo; falaremos sobre os judaizantes e a guarda da lei para a salvação; e por fim; veremos que em Jesus não há diferença entre circuncisão e incircuncisão.
I - PORQUE SOMOS CRISTÃOS?
-Havia um desejo de escravizar os novos convertidos gregos para que os falsos mestres judaicos tivessem proeminência entre eles.
1. Subindo outra vez a Jerusalém (Gl 2.1,2)
Paulo, logo após sua conversão foi a Jerusalém onde se encontrou com Pedro e Tiago. Barnabé o conduziu a eles. Anos mais tarde volta a Jerusalém com Barnabé e Tito para levar ajuda aos necessitados conforme vaticinado pelo profeta Ágabo (por revelação)
2. Objetivo da reunião
Paulo explica que estava pregando o evangelho por toda parte, principalmente na Síria e Cilícia e haviam muitas conversões por catorze anos (vv.1,2). Sabia que recebeu esse Evangelho de DEUS e isso lhe foi revelado por JESUS na estrada para Damasco e confirmado por Simão numa casa, na rua direita, em Damasco. Estava em Jerusalém para, juntamente com Barnabé, trazer ajuda aos necessitados, como revelado pelo profeta Ágabo.
3. Tito e a circuncisão (v.5)
Paulo não circuncidou Tito porque ele era grego. Se o fizesse seria um desastre para o evangelho pregado entre os gregos que ouviram de sua boca que a salvação era pela graça (JESUS e sua obra de salvação concretizada na cruz), mediante a fé daqueles que ouviam tal pregação (Ef 1.13, 2.8). Não a guarda da lei (Sábados, comidas e circuncisão).
II – A TENDÊNCIA JUDAIZANTE NO INÍCIO DA IGREJA
Os judeus convertidos em Jerusalém já eram circuncidados e vivam debaixo da lei quando se converteram a JESUS. Novos convertidos que se achavam mestres saíram ensinando que também aqueles que se convertessem, mesmo sendo gentios, deveriam guardar a lei para serem salvos.
1. O espanto do apóstolo
Paulo se espantou com a rapidez com que os Gálatas, novos convertidos, receberam o falso evangelho pregado por esses falsos mestres e deixaram o verdadeiro evangelho pregado a eles por ele.
2. Quem eram os judaizantes (v.4)?
Os judaizantes eram falsos mestres que ensinavam heresias (falso evangelho debaixo da lei) como se fossem enviados pelos apóstolos de Jerusalém, o que não era verdade. Além de falsos eram mentirosos.
3. O clima de tensão (vv. 3-5)
Parece que esses falsos mestres tinham livre acesso aos apóstolos e até penetraram na reunião de Paulo, Barnabé e Tito com os apóstolos. Queriam que Paulo circuncidasse Tito, o que ele não fez. Paulo parece ter até discutido com eles e os apóstolos deram apoio a Paulo.
III - A TENDÊNCIA JUDAIZANTE HOJE
1. O mesmo Evangelho (vv.7-9)
Só há um evangelho que prega que JESUS executou o plano de DEUS para nossa salvação morrendo por nós na cruz – quem ouvir este evangelho e crer será salvo.
Esse era o Evangelho de Pedro e o de Paulo.
Como Pedro era judeu e morava em Jerusalém, o Evangelho que pregava era chamado por Paulo de “o evangelho da Circuncisão”, pois era de mais fácil penetração entre os judeus por intermédio da pregação de Pedro e dos demais apóstolos do primeiro colegiado apostólico de JESUS CRISTO.
Como Paulo morava em Antioquia, embora fosse também judeu, o Evangelho que pregava era chamado pelo mesmo Paulo de evangelho da Incircuncisão, ou seja, salvação sem necessidade de viver debaixo da lei e seus preceitos.
Assim Pedro tinha maior penetração entre os judeus e Paulo maior penetração entre os Gentios.
– “EM JESUS NÃO HÁ DIFERENÇA ENTRE CIRCUNCISÃO E INCIRCUNCISÃO”.
-Através da pessoa de Jesus “[...] nem circuncisão nem incircuncisão têm efeito algum, mas sim a fé que atua pelo amor” (Gl 5.6). A verdadeira circuncisão é a do coração: “No qual também estais circuncidados com a circuncisão não feita por mão no despojo do corpo dos pecados da carne, pela circuncisão de Cristo” (Cl 2.11). Em Jesus: “[...] não há grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão, bárbaro, cita, servo ou livre; mas Cristo é tudo em todos” (Cl 3.11).
-A salvação é para os circuncidados do coração. A Bíblia diz que em Jesus: “Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus” (Gl 3.28). A verdadeira circuncisão é a do coração e Paulo reforça este ensino aos romanos: “Porque não é judeu o que o é exteriormente, nem é circuncisão a que o é exteriormente na carne. Mas é judeu o que o é no interior, e circuncisão a que é do coração, no espírito, não na letra; cujo louvor não provém dos homens, mas de Deus” (Rm 2.28,29).
-A circuncisão é nada e a incircuncisão nada é, mas sim a observância dos mandamentos de Deus” (1Co 7.19). Paulo ainda afirmou aos gálatas que: “Porque em Jesus Cristo nem a circuncisão nem a incircuncisão tem virtude alguma; mas sim a fé que opera por caridade” (Gl 5.6). “Porque em Cristo Jesus nem a circuncisão nem a incircuncisão tem virtude alguma, mas sim o ser uma nova criatura” (Gl 6.15).
CONCLUSÃO
Após estudarmos a questão dos judaizantes e a verdade bíblica sobre a observância do sábado, ficou claro que a salvação e a verdadeira adoração não dependem de rituais ou práticas externas, mas da graça de Deus em Cristo. A Igreja deve se manter firme na liberdade que Cristo conquistou, sem ceder às distorções que tentam substituir a obra redentora do Senhor. Como Paulo nos ensina “Cristo é o fim da lei para todo aquele que crê” (Rm 10.4). Portanto, não precisamos de rituais no culto, pois o que Deus busca é um coração sincero, rendido à Sua graça.
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