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AD Alagoas / Lições Bíblicas

28/12/2024

LIÇÃO 13 - AS PROMESSAS DE DEUS SÃO INFALÍVEIS

Comentário da lição bíblica para o fim de semana com o Pr. Jairo Teixeira Rodrigues


INTRODUÇÃO:

  • Na conclusão do estudo sobre as promessas de Deus, estudaremos sua infalibilidade.
  • Passarão os céus e a terra mas as palavras de Deus não hão de passar.
  • Durante todo este trimestre, estudamos diversas promessas de Deus que estão descritas na Bíblia Sagrada, tais como: as promessas de salvação, de cura divina, de paz, de provisão, além de outras. 
  • Vimos também que todas estas promessas são possíveis de serem alcançadas, pois fiel é o que prometeu(Hb 10:23).

I - PORQUE AS PROMESSAS DE DEUS SÃO INFALÍVEIS?

-Terminando o estudo a respeito das promessas de Deus, temos uma lição conclusiva, em que nos debruçaremos sobre a sua infalibilidade.

- Conforme dissemos no início do trimestre, a promessa é o ato de prometer e prometer, uma afirmação que se faz para frente, tanto que, no latim, o verbo “promittere” significa “lançar, atirar longe, deixar crescer para diante a barba”.

- Trata-se, portanto, de uma afirmação que diz respeito a um fato futuro, a algo que ainda não ocorreu. Como afirma J.W.L. Hoad, “…promessa é uma palavra que se prolonga por um tempo indeterminado. Estende-se para além daquele que a faz e daquele que a recebe, assinalando um encontro entre os dois no futuro…” (HOAD, J.W.L., op.cit., p.1330).

- A promessa é a afirmação de que se fará ou se dará alguma coisa, é um anúncio, uma palavra que diz respeito ao futuro. A nós, seres humanos limitados no tempo, temos que a promessa exige uma espera, pois a sua afirmação não coincide com o acontecimento.

- Temos, portanto, que a promessa é uma “afirmação”, uma “palavra” dita por Deus, cuja realização não é observável no momento de sua revelação ao homem, mas que sabemos que, invariavelmente, se tornará um fato no futuro, já que o tempo é uma dimensão que só existe para a criação terrena, não para o Criador.

- Aliás, aqui, tem-se uma situação similar com os “mandamentos” divinos, porquanto, o que se costuma traduzir por “mandamento”, notadamente no que concerne aos famosos “Dez Mandamentos”, no texto original bíblico encontramos “Dez Palavras”, ou seja, os mandamentos também são palavras proferidas pelo Senhor que, no caso, apontam, anunciam comportamentos que o Senhor espera ver observados no meio do Seu povo.

- Como ensina a Declaração de Fé das Assembleias de Deus: “…Os Dez Mandamentos são chamados também de ‘Decálogo’. São oito proibições e duas ordens que, em hebraico, recebem a denominação de ‘as dez palavras’. A Septuaginta, antiga versão grega do Antigo Testamento, emprega o termo decálogo, ‘decálogo, dez palavras’. (…). O sentido de ‘palavra’ na Bíblia é amplo; indica a comunicação de um conteúdo completo e também o portador linguístico de um significado.…” (DFAD. XVIII, pp.155-6).

-Já vimos em lições anteriores que uma promessa é “ato ou efeito de prometer, compromisso que alguém assume de fazer, dar ou dizer alguma coisa, ação ou efeito de prometer, de afirmar verbalmente ou por escrito que irá fazer ou dizer alguma coisa”. (Houaiss 2001, p. 2310). Já o termo infalível, o dicionarista Houaiss (2001, p. 1611) define da seguinte maneira: “que não comete erros, que nunca se engana ou se confunde, que não pode deixar de produzir o resultado esperado, que não se pode evitar, garantido.” Podemos dizer, então que uma promessa infalível diz respeito ao compromisso que Deus tem de cumprir o que ele prometeu em Sua Palavra. Podemos crer na infalibilidade das promessas de Deus. Vejamos:

1-Porque Deus é infalível. Podemos dizer que Deus é infalível porque tudo o que Ele diz, no tempo determinado, se cumpre; tudo que Deus promete, Ele faz; e tudo o que Deus prevê, acontece! (Dt 18.22; Is 46.9,10; Mt 1.22). A Bíblia revela claramente que Deus não pode mentir (Nm 23.19; Tt 1.1,2; Hb 6.17,18). Ele é fiel para cumprir com Suas promessas (Hb 10.23); Ele nunca se esquece de Suas promessas (Sl 105.42; Lc 1.54,55); suas promessas não hão de falhar (Js 23.14; Is 40.8); Elas se cumprem no devido tempo (Jr 33.14; At 7.7; Gl 4.4).

2- Porque A Palavra de Deus é infalível. “A Bíblia Sagrada é infalível em seus propósitos, promessas e profecias. Ela pode ser assim considerada porque 1) Seus propósitos jamais falham; 2) Suas promessas são rigorosamente observadas; e 3) Suas profecias cumprem-se de forma detalhada, exata e clara. Nenhuma de suas palavras jamais caiu e nem cairá por terra.” (Andrade, 2019, p. 229). Podemos dizer que a Bíblia é confiável porque ela é a Palavra de Deus (Pv 30.5; Hb 4.12). Sendo a Escritura a Palavra de Deus, então, todas as promessas e profecias da Bíblia são totalmente confiáveis (Jo 17.3,17).

3- Porque As Promessas de Deus são infalíveis. Diferente das promessas humanas que são falíveis, e muitas vezes mentirosas e enganosas, as promessas de Deus são infalíveis, pois ele é fiel e poderoso para cumpri-las. Ele mesmo disse ao profeta Jeremias: “Eu velo sobre a minha palavra para a cumprir.” (Jr 1.12). Após a conquista de Canaã, Josué disse ao povo hebreu: “Palavra alguma falhou de todas as boas palavras que o Senhor falara à casa de Israel; tudo se cumpriu [...] e vós bem sabeis, de todo o vosso coração e com toda vossa alma que nenhuma só palavra caiu de todas as boas palavras que falou de vós o Senhor, vosso Deus; todas vos sobrevieram, nem delas caiu uma só palavra.” (Js 21.45; 23.14). E, em sua oração, o rei Salomão disse: “Bendito seja o Senhor, que deu repouso ao seu povo Israel, segundo tudo o que disse; nem uma só palavra caiu de todas as boas palavras que falou pelo ministério de Moisés, seu servo.” (1Rs 8.56).

-Nós estamos a dizer que a Bíblia “não comete erros”. A Bíblia não erra. Ela é a Palavra de Deus, “a revelação de Deus à humanidade”, a “definição canônica mais curta da Bíblia”, como afirma o pastor Antônio Gilberto. Ora, Deus não comete erro e, portanto, a Sua revelação igualmente não tem qualquer erro.

- Por isso mesmo, uma das ações mais correntes dos inimigos da Bíblia e, portanto, inimigos de Deus é procurar erros nas Escrituras Sagradas, pois, se encontrassem algum, certamente feririam de morte a credibilidade da revelação divina. Sabemos que isto é impossível, mas é sempre este o esforço feito por parte daqueles que estão a serviço do inimigo do Senhor, do príncipe deste século.

- A Bíblia não erra. Tudo quanto fala é verdadeiro. O Senhor Jesus mesmo a chama de “verdade” (Jo.17:17), pois, sendo a revelação de Deus que é a verdade, ela somente poderia ser verdadeira e verídica. Como afirma o teólogo Michael J. Kruger, “...De forma simples, a doutrina da inerrância é a crença de que a Bíblia é verdadeira....”

- Como afirma a já mencionada Declaração de Chicago, em seu artigo XI: “...Afirmamos que as Escrituras, tendo sido dadas por inspiração divina, são infalíveis, de modo que, longe de nos desorientar, são verdadeiras e confiáveis em todas as questões de que tratam. Negamos que seja possível a Bíblia ser, ao mesmo tempo infalível e errônea em suas afirmações. Infalibilidade e inerrância podem ser distinguidas, mas não separadas....” (end. cit.)

- Os diversos “erros” apontados na Bíblia Sagrada, ao longo dos séculos, jamais foram comprovados, sendo, no mais das vezes, distorções do que efetivamente se encontra no texto sagrado. Ao contrário, diversas “teorias” ou “hipóteses” apresentadas, que contrariam o texto bíblico, têm sido cabalmente desmentidas ao longo da história.

II- O QUE DEVEMOS FAZER EM RELAÇÃO AS PROMESSAS:

- Vamos observar que a promessa é uma afirmação que contém em si um compromisso, ou seja, trata-se de uma vinculação, de um comprometimento de que algo irá acontecer nos exatos termos ditos.

- Quando há uma promessa, tem-se a geração de uma obrigação de quem prometeu, que, deste modo, tem de cumprir com o que foi dito.

- Ao se falar em promessa de Deus, temos que o Senhor Se compromete a realizar, a fazer algo.

- Isto é suficiente para que saibamos que esta promessa se cumprirá, pois é impossível que Deus minta (Hb.6:18). Se Deus, que é a verdade (Jr.10:10), declara algo, isto é a verdade e, portanto, irá inevitavelmente acontecer.

- Deus é um ser que é a própria verdade, Ele não pode mentir, isto é impossível, e, desta maneira, tendo Deus falado algo, isto irá ocorrer, queiram, ou não, os homens, porque “...Deus não é homem para que minta” (Nm 23:19).

1- Devemos crer nas promessas. A fé em Deus e a confiança em Suas promessas são condições indispensáveis para quem deseja alcançar as promessas de Deus. Vejamos alguns exemplos: 1) Embora Deus tenha feito a promessa de dar aos filhos de Israel a terra de Canaã (Êx 3.7-10), muitas vezes Deus repreendeu o povo hebreu por causa da incredulidade deles (II Rs 17.14; Sl 78.21,22; 106.12,24,25). O escritor aos hebreus, bem como o apóstolo Judas afirmaram que muitos hebreus não puderam entrar em Canaã por causa da incredulidade deles (Hb 17-19; Jd 1.5). 2) O profeta Isaías havia predito que o Messias seria ungido pelo Espírito Santo para pregar as boas novas, proclamar liberdade aos cativos, dar vista a cegos, libertar os oprimidos do Diabo (Is 61.1,2). Porém, durante o Seu ministério, o Senhor Jesus não operou mais milagres por causa da incredulidade do povo judeu (Mt 13.58; Mc 6.6). 3) A promessa da salvação é para toda humanidade. Judeus e gentios podem ser salvos através da fé em Cristo (Rm 1.16). Porém, muitos judeus deixaram de ser salvos por causa de sua incredulidade (At 13.46-52).

2- Devemos esperar o tempo da promessa. Entre a promessa de Deus e o seu cumprimento, existe um tempo determinado. Por isso, além da fé, é preciso esperar o tempo de Deus (Sl 27.14; 37.7; 40.1; 42.5; Hc 2.3). O sábio Salomão disse que tudo tem o seu tempo determinado e que há um tempo para todo propósito debaixo do sol (Ec 3.1). Abraão, por exemplo, esperou 25 anos até o nascimento de Isaque (Gn 12.4; 21.5); José esperou 13 anos até tornar-se governador do Egito (Gn 37.2; 41.46); Davi esperou cerca de 15 anos até tornar-se rei de Israel (1Sm 16.13; 2Sm 5.4); Jesus esperou 30 anos para iniciar o seu ministério (Lc 3.23). Como disse o escritor aos Hebreus: “Mas desejamos que cada um de vós mostre o mesmo cuidado até ao fim, para completa certeza da esperança; para que não vos façais negligentes, mas sejais imitadores dos que, pela fé e paciência herdam as promessas.” (Hb 6.11,12).

CONCLUSÃO:

Concluímos dizendo o que Paulo, escrevendo a seu filho na fé Timóteo, diz que Deus é fiel e, se formos infiéis, Ele permanece fiel, porque não pode negar-Se a Si mesmo (II Tm.2:13).

- A fidelidade divina, portanto, é algo da própria essência do Ser Supremo. Ele Se identificou como “Eu sou o que sou” para Moisés (Ex.3:14) e, ao dizer ser esse o Seu nome, garante que Suas promessas são infalíveis, pois, se Ele é o que é e não pode negar-se a Si mesmo, tudo quanto prometeu se cumprirá. Aleluia!

- Bem por isso o escritor aos hebreus diz que devemos reter firmes a confissão da nossa esperança, porque fiel é O que prometeu (Hb.10:23).

- A esperança que nos leva a confiar e descansar nas promessas divinas, em reconhecer a sua infalibilidade, é resultado daquele conforto e guarda do maligno já mencionados anteriormente. Amém. Obrigado a Deus e a você que nos acompanhou durante todo o ano. FELIZ ANO NOVO.



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