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AD Alagoas / Lições Bíblicas

19/10/2024

Lição 3- AS PROMESSAS DE DEUS PARA A IGREJA

Comentário da Lição Bíblica para o fim de semana com o Pr. Jairo Teixeira Rodrigues


INTRODUÇÃO

- Na sequência do estudo sobre as promessas de Deus, veremos que promessas Deus deu para a Igreja.

- Deus fez promessas para a Igreja.

-As promessas de Deus para a Igreja são gloriosas: promessas de vida eterna, de poder e glorificação final e Arrebatamento da Igreja.

I – A IGREJA DAS PROMESSAS

- Na sequência do estudo das promessas de Deus, estudaremos hoje as promessas que Deus fez para a Igreja, um dos três povos existentes sobre a face da Terra sob a ótica divina (I Co.10:32). Quando a Igreja surgiu? Quando ela foi concebida?

- Pois bem, assim como a salvação estava prevista desde antes da fundação do mundo, de igual modo a igreja já estava estabelecida por Deus ainda antes que o mundo existisse.

- A Igreja foi o “…mistério de Cristo, o qual noutros séculos não foi manifestado aos filhos dos homens, como agora tem sido revelado pelo Espírito aos Seus santos apóstolos e profetas, a saber, que os gentios são coerdeiros e de um mesmo corpo, e participantes da promessa em Cristo pelo evangelho.” (Ef.3:4-6).

- Como afirma a Declaração de Fé das Assembleias de Deus: “…A igreja envolve um mistério que não foi revelado no Antigo Testamento, mas que foi manifesto aos santos na nova aliança [Ef.5:32; Cl.1:26,27] …” (DFAD XI, p.120).

- A igreja era o grande mistério de Cristo que só foi revelado pelo próprio Senhor quando fez a famosa “declaração de Cesareia”, quando afirmou que edificaria a Sua igreja e as portas do inferno não prevaleceriam contra ela (Mt.16:18).

- Parece-nos que havia como que uma senha do Pai ao Filho, para que Ele só revelasse este grande mistério quando o Pai revelasse a um homem que Jesus era o Cristo, o Filho do Deus vivo.

- Isto aconteceu em Cesareia de Filipe, que era uma cidade construída por Filipe, tetrarca da Itureia e da província de Traconites, filho de Herodes, o Grande (Lc.3:1), e que era um “abrigo idólatra” na terra de Israel, pois ali havia vários templos de diversas divindades, inclusive templos em homenagem aos dois primeiros imperadores romanos, César Augusto e Tibério.

- Neste local, onde havia culto a vários deuses, o Pai revela a Pedro que o único e verdadeiro Deus havia Se humanizado e era o Senhor Jesus e, então, diante de tal revelação, Cristo revela o mistério da Igreja, este povo que se formaria por intermédio do Deus feito homem.

II – A NATUREZA DAS PROMESSAS DE DEUS.

1. A promessa de sinais sobrenaturais

1.1. Mateus 28.18-20 revela o estabelecimento da Grande Comissão de Cristo para seus discípulos

a. Nesta comissão, três palavras resumem a tarefa: Ide, Ensine e Batize (Mt 28.19)

1.2. Em Marcos 16 temos uma promessa:

a. Os sinais sobrenaturais ocorreriam para confirmar a obra da Grande Comissão (Mc 16.17)

1.3. A Igreja deve esperar que milagres aconteçam ao programar o Evangelho (Lc 9.2)

a. Deve ser em nome de Jesus

b. É a realidade do Reino de Deus agindo no mundo

1.4. Portanto, estamos diante de uma promessa de confirmação da obra de evangelização

2. A promessa de revestimento de poder

2.1. Jesus nos fez uma promessa de capacitação espiritual para a proclamação do Evangelho (At 1.8)

2.2. É a promessa do batismo no Espírito Santo:

a. Capacitando o crente na transmissão das Boas-Novas de Salvação

b. Forjando o crente a ser testemunha de Cristo (At 1.8)

. Em sua família

. Em seu bairro

. Nas cidades

. Nas nações

3.1- Outra promessa dada à Igreja é a do arrebatamento, que é diferente da entrada no céu. Jesus não só prometeu fazer-nos moradores da cidade celestial, como também arrebatar a Igreja, retirá-la repentinamente da face da Terra para nos livrar da ira futura, da hora da tentação que há de vir sobre (I Ts.1:10; Ap.3:10).

- A promessa do arrebatamento da Igreja pode também ser chamada de promessa da segunda vinda de Cristo, desde que entendamos tal expressão dentro do contexto trazido pelo item 13 do Cremos da Declaração de Fé das Assembleias de Deus, “in verbis”: “[CREMOS] Na segunda vinda de Cristo, em duas fases distintas: a primeira — invisível ao mundo, para arrebatar a Sua Igreja antes da Grande Tribulação; a segunda — visível e corporal, com a Sua Igreja glorificada, para reinar sobre o mundo durante mil anos (I Ts.4:16,17; I Co.15:>51-54; Ap.20:4; Zc.14:5; Jd.14)”.

- A promessa da segunda vinda de Cristo é a promessa mais repetida em o Novo Testamento. Por 318 vezes, esta promessa é lembrada no texto sagrado, o que mostra, claramente, que se trata da promessa mais importante para a Igreja, a razão de ser da sua própria fé. Paulo, na sua última epístola, mostra que era essa a sua esperança, tanto que diz que esperava a coroa que estava reservada não só a ele, mas a todos quantos amassem a vinda do Senhor (II Tm.4:8), a nos indicar, portanto, que o motivo do bom combate, da guarda da fé e da carreira até o fim era o amor à vinda de Jesus.

- Trata-se de uma promessa dirigida à Igreja. Com efeito, todas as vezes que o Senhor Jesus fala a respeito de Sua vinda, mostra que se trata de uma promessa reservada para os Seus discípulos. No famoso sermão escatológico, o Seu maior sermão, vemos claramente que se trata de uma conversa entre Cristo e Seus discípulos (Mt.24:3; Lc.21:7), sendo nítido, em todo o sermão, que o Senhor traz uma mensagem à Igreja.

- Na parábola das dez virgens, também, vemos que Jesus Se identifica com o noivo, a nos mostrar que se trata de uma promessa dirigida única e exclusivamente à noiva, que outra não é senão a Igreja (Ef.5:23; Ap.19:7; 21:9; 22:17). O apóstolo Paulo, mais de uma vez, também nos mostra que a promessa da volta de Cristo é algo reservado para a Igreja, em passagens como I Co.15:23, 52-58; Fp.3:20,21; I Ts.1:10; 5:9, tendo, no mesmo sentido, se manifestado tanto Tiago (Tg.5:7), Pedro (I Pe.1:4; II Pe.1:16; 3:9,10) e João (I Jo.2:18; 3:1-3).

- A promessa da vinda de Cristo, portanto, é uma promessa dirigida para a Igreja, considerando-se como “vinda de Cristo” o arrebatamento, a promessa que Jesus deixou dirigida aos Seus discípulos em meio a Suas últimas instruções, como se vê de Jo.14:1-3. O plano da salvação envolve a convivência eterna com o Senhor e, por isso, tem-se como necessária a vinda de Cristo para não só nos levar para junto d’Ele, mas também para premiar aqueles que n’Ele creram e que, por conseguinte, não merecem sofrer a ira divina que há de vir sobre a face da Terra.

- A promessa da vinda de Cristo é uma promessa incondicional. Jesus diz “certamente cedo venho” (Ap.22:20)

CONCLUSÃO:

Precisamos sermos fiéis a Deus e assim receberemos as Promessas que Ele nós tem feito.(2 Co 1:21) “todas são sim”. Deus cumpre o que promete. Ele não é de duas palavras. Então retenhamos firmes a nossa esperança por que fiel é o que prometeu(Hb 10:23). Amém.



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