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AD Alagoas / Lições Bíblicas

28/09/2024

Lição 13- ESTER A PORTADORA DE BOAS NOVAS

Comentário da Lição Bíblica para o fim de semana com o Pr. Jairo Teixeira Rodrigues


INTRODUÇÃO

Nesta última lição a conclusão do estudo do livro de Ester, estudaremos os capítulos 8 a 10.

- Ester não só livrou seu povo mas comunicou o livramento.

-Vamos observar a coragem de Ester que é evidenciada em sua decisão de arriscar a própria vida para interceder pelo seu povo, desafiando a lei persa e entrando na presença do rei sem ser convocada. Veremos também a instituição da festa de Purim que comemora a salvação dos judeus e promove a alegria, do povo de Deus.

I – DEFINIÇÕES DE BOAS NOVAS E HUMILDADE

  1. O dicionário Houaiss (2001, p. 470) define boas-novas como: “notícia muito boa; novidade feliz”. Essa palavra vem de duas palavras gregas, “eu”, advérbio, “bem”, e, “angelia”, que significa “mensagem, notícia, novas”. Assim, a palavra “euangelion” quer dizer “boas novas, boas notícias, notícias alvissareiras”.
  2. O termo humildade segundo o dicionário Houaiss (2001, p. 1555) significa: “qualidade da pessoa humilde, modesta, simples, sem vaidades; simplicidade; escassez de ostentação; sobriedade; qualidade de quem tem consciência de suas limitações; modéstia; demonstração de fraqueza diante de algo ou alguém; inferioridade; uem expressa algum tipo de submissão em relação aos seus superiores; subordinação”. A Bíblia diz que a humildade vai diante da honra (Pv 15.33). O Senhor Jesus também afirmou que o Reino dos Céus pertence aos humildes (Mt 5.3). Ele é o nosso maior exemplo de humildade, e nos ensinou que, no Reino de Deus, o maior não é quem está sendo servido, e sim aquele que serve (Mt 23.11).

II – A VITÓRIA DO POVO DE DEUS É CERTA

- No mês de Adar, no dia treze, o dia que, anteriormente, fora fixado por sorte, diante de Hamã, para ser o dia do extermínio dos filhos de Israel, ocorreu exatamente o contrário, foi o dia em que os inimigos dos judeus é que foram exterminados (Et.9:1).

- Quando da chegada das cartas que traziam o primeiro decreto, muitos dos inimigos dos judeus se manifestaram e já começaram a tanto discriminar os judeus como a se prepararem para o dia do extermínio.

- Provavelmente, muitos destes inimigos o eram de forma enrustida, pois sabiam da influência que os judeus tinham.

- Com a vinda do decreto, retiraram as suas máscaras e passaram a hostilizar abertamente os judeus, pois, como já dissemos, a situação dos judeus se deteriorou assim que se comunicava o decreto, pois o fato de o extermínio estar marcado para onze meses depois da edição não retirava a discriminação e as hostilidades desde já, ainda mais quando se sabia que o decreto era irrevogável.

- Mais uma vez como a Divina Providência opera. Não só o Senhor providenciou para que Amaleque fosse riscada de debaixo do céu, como também fez com que os inimigos dos judeus se manifestassem publicamente, para que pudessem ser identificados um a um e igualmente eliminados. O Senhor estava a dar um basta aos inimigos dos judeus, já que se alcançara um patamar que punha em risco a própria existência de Seu povo, do povo que era a Sua propriedade peculiar dentre todos os povos.

- Deus continua a agir desta maneira. O próprio apóstolo Paulo afirmou aos coríntios que o Senhor permite que haja heresias para que os sinceros se manifestem (I Co.11:19).

- Perfeitamente identificados aqueles que já tinham feito os preparativos para destruir os judeus e aqueles que, mesmo diante do novo decreto, atreveram-se a dar cabo dos filhos de Israel foram, no dia treze de Adar, eles sim, mortos e destruídos, não estendendo a sua mão aos bens dos seus inimigos, tendo tido o amplo apoio de toda a máquina administrativa do Império, que queria agradar a Mardoqueu, o novo príncipe proeminente (Et.9:2-5).

- Somente neste dia, aliás, é que foram mortos os filhos de Hamã, numa eloquente demonstração de que Mardoqueu aguardou o tempo certo para dar fim à descendência de Amaleque. O homem temente a Deus aguarda o momento oportuno, não se precipita, não sai da presença do Senhor.

- Só em Susã foram mortos quinhentos inimigos dos judeus, tendo tudo sido informado a Assuero que, então, mandou chamar Ester, dando-lhe as informações e perguntando a ela se desejava ela mais alguma coisa.

- Ester, então, pediu ao rei que permitisse a continuação da matança dos inimigos dos judeus no dia seguinte, o dia quatorze do mês de Adar, tendo o rei aquiescido. E, após terem dado cabo de seus inimigos, os judeus foram festejar a ação divina em prol da preservação da nação judaica, a “conservação” do povo, como diria o histopriador Flávio Josefo, tendo sido um dia de banquetes e de alegria (Et.9:13-18).

- Mardoqueu, então, instituiu uma nova festividade para o povo de Israel. Percebera que o Senhor tinha livrado Seu povo da iminente destruição e que isto não poderia ser esquecido ao longo dos séculos. Este cuidado divino para com Israel deveria ser celebrado.

- Assim, usando de sua autoridade, determinou que, no dia quatorze do mês de Adar, todos os anos, os judeus comemorassem a sua conservação, com alegria e entregando presentes uns aos outros, celebrassem a ação divina em prol da manutenção da existência de Israel entre os povos da Terra.

- A esta festividade, Mardoqueu deu o nome de “Purim”, lembrando que a data escolhida por sorte para destruição dos judeus havia, por Deus, sido transformado em dia da destruição dos inimigos dos judeus.

- Esta festa é comemorada até hoje entre os judeus, sendo um dia de folguedo e de alegria, em que, inclusive, os judeus se reúnem e leem o livro de Ester.

- Depois que Mardoqueu mandou estas cartas determinando a instituição desta festa, foi feita uma segunda carta confirmatória, que teve também a assinatura de Ester, e tudo foi escrito num livro, que entendem ser, precisamente, o livro de Ester (Et.9:32).

- Segundo os judeus, a festa de Purim é o dia mais alegre do ano, em que os judeus devem se alegrar e festejar, comendo e bebendo.

 - Os judeus, em sua tradição, acrescentaram à festividade um jejum na véspera de Purim, ou seja, no dia treze de Adar, chamado de “Jejum de Ester”, recordando que Ester jejuou antes de comparecer à presença do rei.

- Por causa deste costume, os judeus costumam fazer um paralelo entre o “dia da expiação” (Yom Kippur) e a festa de Purim.

- No dia da expiação, primeiramente os judeus se alimentam na véspera, pois terão de jejuar na festividade o dia todo, pedindo perdão para os seus pecados, numa festividade que faz realçar o homem interior.

- Já em Purim, primeiro eles jejuam e, no dia da festividade, alimentam-se fartamente, fazendo sobressair o homem exterior.

- Purim é a última festa do calendário judaico, ocorre no último mês, o mês de Adar ou seja, é “a festa do fim do tempo”.

- Tipologicamente, esta festa simboliza o Estado Eterno, quando haverá eterna alegria e felicidade entre Deus e o Seu povo, pois terá cessado o tempo e estaremos na eternidade, com novos céus e nova terra.

- Em Purim, as pessoas devem comer e beber, estar em comunhão, e, no Estado Eterno, estaremos na Nova Jerusalém, “o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o Seu povo, e o mesmo Deus estará com eles, e será o seu Deus” (Ap.21:3), numa sempiterna e total comunhão.

- No Estado Eterno, temos plenamente o que foi dito pelo poeta sacro e pastor Adriano Nobre de Almeida (1883-1938) na quarta e última estrofe do hino 3 da Harpa Cristã: “...Nesse tempo, céu e terra hão de ser a mesma grei, entoando aleluias ao meu Rei!”.

- Todas as coisas estarão congregadas em Cristo, pois se estará na dispensação da plenitude dos tempos (Ef.1:10).

- Em Purim, as pessoas devem demonstrar alegria e gozo, é considerado o dia mais alegre do ano. No Estado Eterno, haverá eterna alegria, pois “Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas” (Ap.21:4).

- Em Purim, os judeus celebram o livramento da destruição que era querida pelo inimigo Hamã, que foi morto. No Estado Eterno, também o diabo e seus anjos estarão para sempre no lago de fogo e enxofre, não mais podendo realizar qualquer ato não só contra os filhos de Deus, mas a qualquer criatura (Ap.20:10).

- O livro de Ester termina mencionando que Mardoqueu continuou sendo o segundo do rei Assuero e que teve um governo próspero, procurando o bem de seu povo e trabalhando pela prosperidade de toda a sua nação (Et.10:3).

- Sem ser mencionado uma única vez no livro de Ester, o Senhor mostra como está no controle de todas as coisas e de que como livra o Seu povo para cumprir o Seu plano salvífico pela humanidade.

CONCLUSÃO:

- Que este estudo do livro de Ester tenha nos animado a confiar em Deus e a saber que Deus sempre providenciará para que todos nós perseveremos em servi-l’O e cheguemos até os céus, para desfrutarmos eterno gozo, pois, operando Ele, quem impedirá? A coragem e a sensibilidade de Ester são aspectos centrais de sua história e são fundamentais para entender seu papel como heroína na narrativa bíblica. Sua disposição para arriscar sua vida por seu povo, sua empatia pelo sofrimento dos outros e sua capacidade de liderar com compaixão demonstram qualidades que são não apenas admiradas na Escritura, mas também são exemplares para a vida cristã. Estes atributos fazem de Ester uma figura de inspiração, cuja história é rica em lições sobre coragem, liderança e sensibilidade. Amém.



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