Texto: Romanos 8.18-25
INTRODUÇÃO:
- Na sequência do estudo da vida cristão como “o Caminho”, refletiremos sobre a bendita esperança.
- A bendita esperança distingue o cristão dos demais seres humanos.
-A esperança era chamada pelos gregos de “elpys”, expectativa favorável e confiante.
-A esperança cristã é a âncora que mantém a alma do crente firme diante dos dissabores em nossa jornada de fé.
I – PARA ONDE APONTA A ESPERANÇA DO CRISTÃO?
-Como a lâmpada acesa no tabernáculo, assim é esperança na vida do cristão. Como vimos, a lâmpada acesa permite-nos ter visão espiritual e, portanto, podemos discernir bem o que está à nossa volta. Ao vermos os fatos que estão ocorrendo, com visão espiritual, logo percebemos que as profecias bíblicas estão se cumprindo, que o Senhor está no controle da história e que, portanto, Jesus está voltando e esta é a nossa esperança (I Ts.2:19). Como diz o poeta sacro Almeida Sobrinho: "nossa esperança é Sua vinda" (início do refrão do hino 300 da Harpa Cristã). Quando temos esperança, passamos a ser crentes vigilantes e fiéis, pacientemente aguardando nosso Salvador (Rm.8:25).
OBS: "...Essa é a nossa consolação. Não importa o tempo que tenhamos que esperar, o importante é estarmos esperando por Cristo amanhã, como se Ele estivesse chegando agora. Que tranqüilidade tem quem serve a Deus como servia Daniel. Daniel viu que a convergência dos tempos iria demorar muitas eternidades para várias gerações, toda, toda marvilha que pôde observar estaria à sua espera..." (CARVALHO, Ailton Muniz de. O Messias está voltando, 2.ed., p.69).
-Há um conselho vindo das Escrituras para que jamais, a exemplo do que ocorria no tabernáculo, deixemos que o descuido, a negligência venham a tomar conta de nossa vida espiritual. Devemos estar vigilantes, despertos, para impedir que sejamos surpreendidos na volta do Senhor. "Vigiar é ordem santa", como diz conhecido canto sacro. O próprio Jesus deu esta ordem: "E as coisas que vos digo, digo-as a todos: Vigiai."
1. A esperança cristã.
1.1. A “esperança” é uma expectativa confiante que se fundamenta ao futuro (Rm 8.24,25)
a. Ela pode antecipar aquilo que é bom (Tt 1.2; 1 Pe 1.21)
1.2. A esperança do cristão foi estabelecida por Cristo:
a. A ‘esperança da glória’ (Cl 1.27)
b. A ‘esperança nossa’ (1Tm 1.1)
1.3. Do ponto de vista bíblico, podemos dizer que a esperança é:
a. “A confiança no cumprimento de uma grande expectativa”
2. A esperança nas cartas do apóstolo Paulo.
2.1. O assunto da esperança cristã está bem presente nas cartas apostólicas de Paulo
a. A esperança na ressurreição dos mortos em Cristo (At 23.6; 1Ts 4.13,14)
b. A esperança do cumprimento da promessa (At 26.6,7)
c. A esperança da justiça (Gl 5.5)
d. A esperança do Evangelho (Cl 1.5)
e. A esperança do arrebatamento da Igreja (1Ts 5.8)
f. A esperança da vocação (Ef 1.18)
g. A esperança da vida eterna (Tt 1.2; 3.7)
h. A esperança do aparecimento da glória de Deus e do Senhor Jesus Cristo (Tt 2.13)
2.2. Em 1 Coríntios, a esperança aparece como a segunda virtude mencionada ali (1Co 13.13)
3. Deus: o autor da nossa esperança
3.1. Nossa esperança envolve uma obra plenamente sobrenatural, espiritual (1Pe 1.23)
3.2. Deus é o autor da nossa esperança (Rm 15.13)
a. Estamos prontos para todos os dissabores ao longo da nossa jornada ao Céu (Hb 10.32-36)
3.3. As perseguições nunca tiraram a esperança do coração da Igreja (At 20.24)
a. A Igreja nunca sucumbiu às perseguições
II - A MENSAGEM DOS APÓSTOLOS SOBRE A VINDA DE JESUS
- O cristão, como bem sabemos, está caminhando para o céu e, portanto, o seu objetivo, o seu foco é se encontrar com o Senhor Jesus, desfrutar plenamente da vida eterna que recebeu quando alcançou a salvação pela fé em Cristo.
- Não é por outro motivo que o apóstolo Paulo, em sua primeira carta, que é a primeira epístola aos tessalonicenses, diz que os salvos se converteram dos ídolos a Deus para servir ao Senhor e estão a esperar Jesus que os livrará da ira futura (I Ts.1:9,10).
- Não há verdadeira vida cristã se não temos como alvo a cidade celestial, como dirá o mesmo apóstolo dos gentios em sua epístola aos filipenses (Fp.3:14,20,21).
- Ao anunciar a vinda indiscriminada do Espírito Santo, a fim de consolar e dar companhia à Sua amada Igreja, Jesus, como sempre, foi bem preciso e objetivo em Suas palavras. Afirmou que o Espírito Santo guiaria a igreja em toda a verdade, porque não falaria de Si mesmo, mas diria tudo o que tivesse ouvido e lhes anunciaria o que havia de vir. Disse, também, que o Espírito Santo glorificaria Jesus, porque receberia o que era do Filho e anunciaria o que seria de Cristo (Jo.16:13,14).
- Vemos, portanto, que o Espírito Santo tem uma missão primordial: o de manter o nome do Senhor Jesus em evidência na igreja, fazer com que a igreja tenha a direção de Cristo, que é a verdade (Jo.14:6), bem como anunciar tudo o que Jesus revelou aos homens da parte do Pai (Jo.15:15).
- O trabalho do Espírito Santo, portanto, é apontar Cristo para o homem, em especial, para o povo que foi reunido e trazido para fora do pecado e do mundo, edificado pelo próprio Jesus, ou seja, a Sua Igreja (Mt.16:18).
- Não é, portanto, coincidência alguma nem, muito menos, obra do acaso, o fato de o Espírito Santo ter inspirado seguidores de Jesus, a começar dos apóstolos, para que escrevessem os livros do Novo Testamento, a fim de que tudo o que havia sido predito e anunciado a respeito de Jesus por parte dos reis, sacerdotes e profetas da antiga aliança, fosse demonstrado cumprido na vida e obra de Jesus, bem como que se fixasse, por escrito, tudo quanto havia sido ensinado ou revelado pelo Senhor à Sua amada Igreja, pois "os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo" (II Pe.1:21, "in fine").
- Quando, portanto, contemplamos as Escrituras Sagradas, temos um trabalho que foi feito pelo Espírito Santo, uma obra realizada pelo Espírito, já que o tema, o assunto da Bíblia outro não é senão Jesus, que d’Ele testificam (Jo.5:39).
CONCLUSÃO:
A história testemunhou que o Cristianismo cresceu e prosperou porque os cristãos entenderam que essa vida é provisória, sendo apenas uma parte de um todo muito maior: a eternidade com Cristo. Portanto, mantenhamos firme a confissão da nossa esperança, pois o que prometeu é fiel (Hb 10.23). Há um conselho vindo das Escrituras para que jamais, a exemplo do que ocorria no tabernáculo, NUNCA deixemos que o descuido, a negligência venha a tomar conta de nossa vida espiritual. Devemos estar vigilantes, despertos, para impedir que sejamos surpreendidos na volta do Senhor. "Vigiar é ordem santa", como diz conhecido canto sacro. O próprio Jesus deu esta ordem: "E as coisas que vos digo, digo-as a todos: Vigiai."
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