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AD Alagoas / Lições Bíblicas

15/06/2024

Lição 11- A REALIDADE BÍBLICA DO INFERNO

Comentário da Lição Bíblica para o fim de semana com o Pr. Jairo Teixeira Rodrigues


INTRODUÇÃO:

-Nesta lição, estudaremos sobre a realidade bíblica do inferno, para isso, traremos a definição da palavra inferno, e suas diversas acepções, tanto no Antigo como no Novo Testamento.

-Na sequência do estudo da vida cristã como “o Caminho”, refletiremos, desta feita, sobre a realidade bíblica do inferno.

- A perdição eterna é uma realidade. Vamos partir do ponto de vista que o HOMEM precisa ser Salvo. Depois o QUE é o inferno a luz da Bíblia.

I - O HOMEM PRECISA SER SALVO DO INFERNO.

- Na sequência do estudo sobre a vida cristã como “o Caminho”, refletiremos, desta feita, sobre a realidade bíblica do inferno.

- Quando dizemos que a vida cristã é “o Caminho”, não temos como deixar de nos lembrar das palavras de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo no sermão do monte, quando disse haver dois caminhos, um que conduz à vida eterna e outro, à perdição eterna (Mt.7:13,14).

- Neste Seu ensino, ficamos a saber que muitos são os que entram pelo caminho espaçoso, cuja porta é larga e que conduz à perdição. Cristo, deste modo, já mostra que a tendência do homem é se perder e que a maior parte da humanidade seguirá tal via.

- Após ter entrado triunfalmente em Jerusalém, Jesus Se apresentou, uma vez mais, como a luz e que era necessário que cressem n’Ele para que não permanecessem nas trevas, para que as trevas não os apanhassem, porque havia vindo ao mundo para salvá-lo, não para julgá-lo, julgamento que, entretanto, se daria no último dia (Jo.12:35,36,46-48).

- No sermão profético ou escatológico, ao falar do julgamento das nações, Cristo diz que há um lugar, o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos (Mt.25:41), para onde serão enviados aqueles que não forem justos, cujo destino é o tormento eterno (Mt.25:46).

- Na oração sacerdotal, o Senhor volta a nos mostrar a realidade da perdição, ao afirmar que havia guardado aqueles que o Pai Lhe havia dado e nenhum deles tinha se perdido, salvo o filho da perdição (Jo.17:12), revelando-nos que a não perdição do homem exige, da parte de Cristo, um trabalho de guarda, um esforço sem o que naturalmente o homem se perderá.

II - A REALIDADE DO INFERNO NA BÍBLIA:

-No uso comum e teológico, o lugar para o futuro castigo dos que morreram no pecado. No entanto, como a versão KJV em inglês usa o termo “inferno” como a sepultura e o lugar dos espíritos desencarnados, tanto bons quanto maus, deve-se ter cautela para evitar erros e confusão.
O inferno, no sentido de um lugar para futuro castigo, certamente é ensinado de uma maneira distinta na Bíblia. Embora a doutrina não seja tão claramente expressa 

no Antigo Testamento quanto o é no Novo Testamento, é sugerida em trechos como Isaías 14.9-11 (cf. Ez 32.21ss.); Números 16.33; Deuteronômio 32.22; Jó 24.19; Salmos 9.17; Isaías 33.14; Daniel 12.2. 

No Novo Testamento é o Senhor JESUS CRISTO, o nosso amado Salvador, que propicia o mais amplo ensino sobre o inferno. Somente daquele que amou tanto os homens a ponto de morrer por eles, é que se pode receber essa terrível verdade. Paulo aceita a doutrina, mas não se estende sobre o assunto nem o esclarece. O apóstolo João acrescenta detalhes no livro de Apocalipse (20.10,15).

Se há alguns que fazem objeções, dizendo que o ensino do fogo eterno do inferno não deve ser interpretado ao pé da letra, o mínimo que podemos concluir é que tais palavras e descrições são metáforas para expressar as terríveis agonias da alma quando ela sofrer o remorso interminável por toda a eternidade, separada de DEUS e de tudo o que é bom, e confinada com tudo o que é mau. Mesmo nesta vida as agonias da mente podem ser iguais, se não superiores, às do corpo. O ensino bíblico do inferno não pode ser negado sem se contradizer as palavras de CRISTO, ou sem alegar que Ele não o ensinou de forma completa. Se as suas palavras podem ser contraditadas, como então Ele sabe o suficiente para que confiemos nele para nos salvar? Se Ele não tivesse ensinado de forma completa, teria praticado uma fraude e assim não seria suficientemente santo para morrer por nós.

As quatro palavras traduzidas como “inferno” são:

1. Sheol. Duas derivações possíveis da palavra hebraica sherol foram sugeridas: shaal, “perguntar ou inquirir”, e sho'al, “cavidade” (cf. Is 40.12, “concha de sua mão", e Nm 22.24, “vereda [ou concavidade] de vinhas”). No hebraico pós-bíblico, a última palavra é usada para a “profundeza” do mal. No Antigo Testamento, Sheol é usada para a sepultura (Jó 17.13; Sl 16.10; Is 38.10) e para o lugar dos mortos, tanto os bons (Gn 37.35; Jó 14.13; Sl 6.5; Ec 9.10) quanto os maus (Sl 55.15; Pv 9.18). A ideia é a de um mundo abaixo do nosso mundo, onde prevalecem a escuridão, a decadência e a negligência, e onde se está distante de DEUS (Sl 6.5; 88.3- 12; Is 38.18).

2. Hades, a palavra grega que mais se aproxima de sheol e o nome do deus grego do submundo. O Senhor JESUS CRISTO ensinou que o campo onde estão os espíritos dos humanos mortos está dividido em duas partes: aquela descrita como o seio de Abraão, distinta da outra que é chamada Hades e que é o lugar dos maus (Lc 16.23). Há versões que traduzem a palavra tanto como “inferno” quanto como “morte” nos dez exemplos onde é usada (Mt 11.23; 16.18; Lc 10.15; 16.23; At 2.27,31; Ap 1.18; 6.8; 20.13,14), porém outras versões utilizam a palavra “Hades”. Parece claro que em alguns casos a tradução “inferno”, com o sentido de lugar de punição, é satisfatória.

III - COMO SE LIVRAR DO INFERNO?

-A única maneira de escapar do inferno é receber a Cristo e confessá-lo como Senhor e Salvador. O inferno existe e ele fica no final de uma vida sem Cristo. O inferno é um lugar de tormento, de choro e ranger de dentes. Um lugar de trevas e banimento eterno da presença de Deus.

-O inferno existe e ele fica no final de uma vida sem Cristo. O inferno é um lugar de tormento, de choro e ranger de dentes. Um lugar de trevas e banimento eterno da presença de Deus.

Ninguém falou mais acerca do inferno do que Jesus. Muitos falsos mestres tentam negar a realidade do inferno. Torcem as Escrituras para anunciar uma mensagem mais palatável. Porém, alertar sobre o inferno é melhor do que deixar as pessoas irem para lá.

A única maneira de escapar do inferno é receber a Cristo e confessá-lo como Senhor e Salvador. É Jesus quem nos livra da ira vindoura. Nele temos perdão, redenção e vida eterna!

-O estado intermediário é a situação em que se encontram todos os mortos, quer tenham morrido salvos, ou não. Dá-se o nome de “intermediário” porque as almas nesse estado aguardam o dia em que ressuscitarão, para a vida eterna ou para a perdição eterna (Dn 12.2; Jo 5.28,29). Noutras palavras, é o estado das pessoas entre a morte física e a ressurreição. “A história do rico e Lázaro dá-nos um panorama bastante claro desse lugar (Lc 16.19-31). Para os que dormiram em Cristo, o período intermediário há de terminar com o Arrebatamento da Igreja (1Ts 4.13-17). Já para os que morreram em seus pecados, há de perdurar até a última ressurreição, quando eles serão submetidos ao Juízo Final (Ap 20.11-15)” (Andrade, 2006, p. 106).

-Antes da morte de Cristo. De acordo com Lucas 16.19-31, o “sheol” (hebraico) ou “hades” (grego) dividia-se em três partes distintas. A primeira parte é o lugar dos justos, chamada “seio de Abraão” ou “lugar de consolo” (Lc 16.22,25; 23.43). A segunda é a parte dos ímpios, denominada “lugar de tormento” (Lc 16.23). A terceira parte fica entre a dos justos e a dos ímpios, e é identificada como “lugar de trevas” ou “abismo” (Lc 16.26; 2Pe 2.4; Jd v.6). Portanto, antes da morte de Jesus, todos os mortos eram conduzidos ao “sheol”, mas ficavam em lugares opostos e em situações distintas.

-Depois da morte de Cristo. “Jesus, antes de morrer por nós, prometeu aos seus que as portas do inferno “hades” não prevale- cerão contra a Igreja (Mt 16.18). Isto mostra que os fiéis de Deus, a partir dos dias de Jesus, não mais desceriam ao “hades”. Esta mudança ocorreu entre a morte e ressurreição do Senhor, pois Ele disse ao ladrão arrependido: ‘Hoje estarás comigo no paraíso’(Lc 23.43). Paulo diz a respeito do assunto: ‘Quando ele subiu às alturas, levou cativo o cativeiro, e concedeu dons aos homens’ (Ef 4.8,9). Entende-se, pois, que Jesus, ao ressuscitar, levou para o Céu os crentes do Antigo Testamento que estavam no “seio de Abraão”, conforme prometera em Mateus 16.18”. (Gilberto, 1985, p. 17). Mas, os ímpios continuam indo para o lugar de tormentos. De acordo com o texto de Lucas 16.19-31, tanto os justos como os ímpios estão vivos, acordados, conscientes e tem lembrança da vida na terra. Porém, existem algumas diferenças entre ambos.

CONCLUSÃO:

Sem nenhuma dúvida. As Escrituras não deixam dúvida alguma de que o inferno existe e é o lugar reservado para aqueles que desobedecerem a Deus. Na atualidade, os ímpios, que já morreram, estão no Hades, mas, depois do juízo final, todos os que lá forem condenados ficarão em tormento eterno, na companhia do diabo e de seus anjos, para todo sempre.

- Como diz o item 15 do Cremos da Declaração de Fé das Assembleias de Deus: “[CREMOS] no Juízo Final, onde comparecerão todos os ímpios: desde a Criação até o fim do Milênio; os que morreram durante o período do milênio e os que, ao final desta época, estiverem vivos. E na eternidade de tristeza e tormento para os infiéis e vida eterna de gozo e felicidade para os fiéis de todos os tempos (Mt.25:46; Is.65:20; Ap.20:11-15; 21:1- 4)”. Qual será o seu Destino? Céu ou Inferno?



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