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AD Alagoas / Lições Bíblicas

04/05/2024

LIÇÃO Nº 5 – OS INIMIGOS DO CRISTÃO

Comentário da Lição Bíblica para o fim de semana com o Pr. Jairo Teixeira Rodrigues


INTRODUÇÃO

- Na continuidade do estudo da vida cristã como “o Caminho”, veremos hoje quais são os inimigos do cristão.

- O cristão tem três inimigos: o diabo, o mundo e a carne. 

I – OS INIMIGOS DO CRISTÃO

- Continuando a estudar a respeito da vida cristã como “o Caminho”, hoje refletiremos sobre os inimigos do cristão.

- O caminho da salvação exige emprego de força (Lc.16:16), pois se trata de uma caminhada que contraria o curso deste mundo (Ef.2:2).

- Quando o pecado entrou no mundo, iniciou-se uma inimizade entre o homem e Deus, como atesta o próprio Senhor no dia mesmo da queda (Gn.3:15).

- Quando cremos em Jesus, portanto, mudamos o “estado natural das coisas” e isto logicamente faz com que se tenha de empreender uma luta contra a nossa natureza pecaminosa, que é a carne; contra o sistema maligno ao qual pertencíamos antes de tomarmos nossa decisão de servir a Deus, que é o mundo; contra o príncipe deste mundo, aquele a quem satisfazíamos seus desejos, ou seja, o diabo, que é auxiliado pelos demônios.

- Mesmo não tendo pecado, o Senhor Jesus enfrentou, enquanto esteve na Terra, todos estes inimigos. Se não tinha a natureza pecaminosa e, portanto, inexistia, em Seu interior o combate entre a carne e o espírito, que é uma constante em todos nós (Gl.5:16,17), Jesus foi, a todo instante e em todos os assuntos, tentado pelo diabo (Hb.4:15; Lc.4:13; Mt.16:23), como também enfrentado incessantemente pelo mundo (Hb.12:2,3).

- Não se deve olvidar, ainda, que, como segundo Adão, sofreu também uma tentação sem precedentes no deserto, tendo, ao contrário do primeiro casal, resistido às investidas satânicas.

- Uma outra forma de vermos a vida cristã é como uma constante luta contra o maligno. Estamos num sistema dominado pelo mal, o “império da morte” (Hb.2:14), e não é da vontade de Cristo que sejamos tirados dele, mas, sim, que sejamos libertos do mal (Jo.17:15).

 - Não foi por outro motivo que Cristo Jesus, ao revelar o mistério da Igreja, já afirmou que as portas do inferno não prevaleceriam contra ela (Mt.16:18), a nos mostrar, de pronto, que a luta contra o maligno é uma constante na vida de quem quiser fazer esta peregrinação terrena na companhia do Senhor.

- A caminhada para a Jerusalém celestial é repleta de percalços, oposições e contradições, como nos mostram duas figuras do Antigo Testamento que têm esta aplicação espiritual: a jornada da geração do êxodo no deserto rumo a Canaã como também a jornada dos que voltaram do exílio sob o comando de Esdras.

- Os israelitas, no deserto, enfrentaram inimigos externos, como os amalequitas (Ex.17:8-16), a quem venceram, e os amalequitas e cananeus, onde sofreram derrota (Nm.14:44,45).

- Mas, também, enfrentaram inimigos internos, seja o vulgo que se misturou com o povo de Israel na saída do Egito e que levou o povo a cometer pecados (Ex.12:38; Nm.11:4-10); sejam os israelitas que se rebelaram contra o Senhor, como os dez espias (Nm.14:36,37); Datã, Corá e Abirão (Nm.16).

- Nos dias de Esdras, tiveram os israelitas também de enfrentar inimigos externos (Ed.8:31).

- Mas, em ambos os casos, vemos que o Senhor não cessou de acompanhar o Seu povo, seja na coluna de fogo e na nuvem, durante o êxodo (Ex.13:21,22; Ne.9:12,19); seja com Sua mão a proteger os exilados que retornaram (Ed.8:23,31).

- Como o Senhor não muda (Ml.;3:6), podemos estar certos de que também estará conosco nesta peregrinação terrena e que, a exemplo da geração do êxodo e dos exilados dos dias de Esdras, também chegaremos à cidade celestial. Aliás, é esta a promessa do Senhor Jesus (Mt.28:20; Jo.17:19,24).

- Iniciemos pelo inimigo externo, ou seja, o diabo, que é auxiliado pelos seus anjos, os demônios, que são a terça parte dos seres angelicais criados por Deus e que seguiram Satanás em sua rebelião (Ap.12:3,4).

- Quando cremos no Senhor Jesus, nascemos de novo (Jo.3:3) e, neste novo nascimento, somos gerados pela semente incorruptível, que é a Palavra de Deus (I Pe.1:23) e passamos, então, a ter vida, ou seja, comunhão com o Senhor (Jo.5:24).

- Ora, estando unidos a Cristo, nada mais temos com o diabo, pois nada do diabo está em Jesus (Jo.14:30) e, desta maneira, surge, então, uma insuperável separação entre nós e o diabo, que se torna, assim, o nosso adversário (é este o significado, aliás, da palavra “Satanás”) (I Pe.5:8), o nosso acusador (que é o significado da palavra “diabo”) (Ap.12:10).

- Daí porque o diabo ser apresentado em Ap.12:7 como sendo “o grande dragão, a antiga serpente, chamada o diabo e Satanás, que engana todo o mundo”.

- Ao falar que se trata de um “grande dragão”, o texto bíblico já mostra que se trata de uma fera, ou seja, um ser que não poupa qualquer outro ser, que tem um instinto destruidor, daí porque o Senhor Jesus o denominá- lo de “homicida desde o princípio” (Jo.8:44).

- Trata-se de um ser que tem por objetivo a morte do ser humano, ser com cuja criação ele nunca se conformou, já que se tratar de uma criatura que ocupará o lugar que ele tanto almejou, que é o de “subir acima das mais altas nuvens” e ter “um trono” (Cf., Is.14:13,14), algo, porém, que está reservado à humanidade remida por Cristo (Ap.3:21).

- Já vemos, por isso, que não há como trafegarmos no caminho da salvação sem ter a fúria do diabo contra nós.

-O primeiro inimigo é o Diabo e o segundo é a “carne” (Rm 6.19-a; 7.18) do grego: “sarx”. A natureza carnal, a velha natureza que herdamos de Adão depois da Queda (Gn 6.12), uma natureza que se opõe a Deus e que não é capaz de fazer qualquer coisa espiritual para agradar ao Senhor (Gl 5.19-21). -A carne refere-se à nossa natureza caída e pecaminosa às vezes chamada na Bíblia de “velho homem” (Rm 6.6, Ef 4.22; Cl 3.9) que surgiu desde a desobediência no Éden (Rm 3.10-12).

-A Bíblia ensina que não devemos amar ao mundo, pois ser amigo do mundo é ser “inimigo de Deus” (Tg 4.4). O mundo aqui do grego: “kosmos” não é o planeta Terra onde vivemos, mas, é o presente século mau, o grande sistema do mal ao redor de nós (Gl 1.4; 6.14), que é governado por um príncipe (Jo 14.30; 2Co 4.4). É o governo mundial de rebelião contra Deus, e que se opõe ao Senhor Jesus e satisfaz: “a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida” (1Jo 2.15-17). É sobre este mundo que a Bíblia fala que jaz no maligno (1Jo 5.19).

II - COMO VENCER OS INIMIGOS:

-Segundo o dicionário da língua portuguesa, a palavra revestir é: “vestir mais uma vez; vestir de novo; cobrir-se com adornos; recobrir; tornar firme, estável e resistente algo lhe aplicando um revestimento para enfrentar situação adversa; armar-se” (2001, p. 2453). No grego a palavra “revestir” é “enduo” que quer dizer: “entrar em uma roupa, vestir duas vezes”. A ideia deixada pelo apóstolo Paulo é que este revestimento serve para “estar firmes” (Ef 6.11), de onde vem a palavra: “histemi” que significa: “ficar de pé, tornar firme, fixar, manter-se no lugar, permanecer imóvel, continuar seguro, ileso, permanecer preparado, ter uma mente firme, alguém que não hesita, que não desiste”. Só assim podemos vencer “as astutas ciladas do diabo”.

-Vivendo em sujeição e comunhão com Deus (Tg 4.7,8-a). A ordem do verbo “sujeitai-vos” exige uma ação passiva, a qual implica alinhar-se sob a autoridade de alguém. Para manter-se firme diante do diabo, da carne e do mundo, o crente precisa estar prostrado diante do Senhor. A única maneira eficaz de resistirmos às artimanhas do Diabo, assim como aos desejos e paixões da nossa própria carne, é nos rendendo incondicionalmente ao Senhor, em plena devoção (Mt 4.10; 1Pd 5.8,9). Esta segunda ordem: “chegai-vos a Deus […]” (Tg 4.8-a) indica uma ação ativa dos crentes (Is 55.6). Esta atitude resulta numa reciprocidade de Deus: “[…] ele se chegará a vós”. Confira também (Jr 29.13,14; 33.3; Mt 6.6).

CONCLUSÃO: A carne cobiça contra o espírito e o espírito, contra a carne (Gl.5:17). Assim, temos de fortificar nosso espírito e isto se dá quando desfrutamos, intensificamos nossa comunhão com o Espírito Santo. Isto sempre se dá quando nos santificamos, quando nos utilizamos dos meios de santificação e nos aproximamos do Senhor.

- Orando, jejuando, meditando nas Escrituras, adorando ao Senhor, temendo a Deus, pensando nas coisas que são de cima, buscando o batismo com o Espírito Santo e os dons espirituais, realizando as tarefas que nos são cometidas pelo Senhor na Sua Igreja, sempre estaremos a alimentar o nosso espírito e, deste modo, não cumpriremos a concupiscência da carne.

- Lamentavelmente, muitos, em nossos dias, andam relaxadamente, não se dedicam à santificação e o resultado disto é a frieza e apostasia espirituais, o reinício na vida de prática do pecado. Que Deus nos ajude, que possamos vier e andar no Espírito e assim venceremos nessa caminhada a todos os inimigos. (Gl 5:25).



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