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AD Alagoas / Lições Bíblicas

27/01/2024

Lição 4 - A IGREJA E O REINO DE DEUS

Comentário da Lição Bíblica para o fim de semana com o Pr. Jairo Teixeira Rodrigues


Marcos 1:14-17

INTRODUÇÃO

- Na sequência do estudo da Eclesiologia, veremos a diferença que há entre a Igreja e o Reino de Deus.

- A Igreja é a agência visível do reino de Deus.

—Vamos aprender que aqueles que dizem pertencer ao Reino e não a tribos. Referindo-se a NAO pertencer a nenhuma igreja local. Estão equivocados, pois a igreja é a manifestação visível do Reino de Deus na terra. Vamos estudar.

I – O QUE É O REINO DE DEUS:

- Na sequência do estudo da Eclesiologia, veremos a diferença que há entre a Igreja e o Reino de Deus.

- Com a vinda de Cristo a este mundo, estabeleceu-se o reino de Deus. O próprio Senhor diz que se Ele estava a expulsar demônios, isto era sinal de que o reino de Deus havia chegado até os judeus (Mt.12:28), reino de Deus que seria tirado dos judeus e dado à Igreja (Mt.21:43), dizendo mesmo que o reino de Deus estaria entre os Seus discípulos (Lc.17:21).

- A importância da doutrina do reino de Deus evidencia-se no ministério terreno de Jesus Cristo. Afirma-nos o evangelista Marcos que, quando o Senhor iniciou a Sua pregação, Suas palavras foram: “O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e crede no Evangelho” (Mc.1:15). De igual maneira, o evangelista Mateus, quando nos dá conta do teor do sermão do monte, diz-nos que o Senhor foi taxativo ao afirmar como deveria ser a conduta dos Seus discípulos: “Mas buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mt.6:33).

- O evangelista Lucas, por sua vez, dá-nos conta de que Jesus “…andava de cidade em cidade e de aldeia em aldeia, pregando e anunciando o evangelho do Reino de Deus; e os doze iam com ele” (Lc.8:1). No Seu famoso diálogo com Nicodemos, Jesus foi claro ao dizer que o novo nascimento significa tanto “ver” quanto “entrar” no reino de Deus (Jo.3:3,5). 


- Ao dissertar a respeito das últimas coisas, o Senhor disse que um sinal da Sua vinda seria a pregação do evangelho do reino em testemunho a todas as nações e só então que viria o fim (Mt.24:14).

- Por fim, depois de ressuscitado, Lucas nos revela que, durante os quarenta dias que mediaram entre a ressurreição e a ascensão, Jesus teve apenas um tema a tratar: as coisas que diziam respeito ao reino de Deus (At.1:3). Ante tais afirmativas, não vemos como deixar de reconhecer que o tema do reino de Deus é fundamental, central mesmo, na mensagem do Senhor.

- Ora, se este tema é central na mensagem de Cristo e a Sua mensagem é o Evangelho que estamos a pregar, tem-se como consequência inevitável que o tema do reino de Deus deve, também, ser um assunto a ser anunciado e ensinado pela Igreja, que continua a obra do Senhor, sendo como é o Seu corpo. No entanto, para tristeza nossa, vemos que não é este um assunto presente nos ensinos e pregações da Igreja.


- A primeira observação que devemos fazer a respeito deste ensino bíblico é de que a expressão “reino de Deus” não surge nas Escrituras a não ser através da pregação do Senhor Jesus.

- O próprio Senhor nos ensina que tal anúncio só se deu depois de João (Lc.16:16). A primeira vez que a expressão ocorre é em Mt.6:33, sendo certo que o evangelista Mateus é parcimonioso no uso desta expressão, sendo muito mais abundante em seu livro a expressão “reino dos céus”, que é mais apropriada a um judeu como ele. Aliás, uma das principais controvérsias a respeito desta doutrina é se a expressão “reino de Deus” e “reino dos céus” significam a mesma coisa, ou não. Mateus escreve aos judeus, e Como eles NAO usavam o nome de Deus, diziam NAO usar o nome de Deus em vão. Já os outros evangelistas usavam o nome de Deus. 

II- COMO PERTENCER AO REINO DE DEUS:

- A Bíblia afirma-nos que a mensagem de Cristo para o Seu povo, para quem viera (Jo.1:11), era o “Evangelho do reino de Deus” (Mc.1:14). Tratava-se de uma mensagem simples, “curta e grossa”, que dizia:

a) o tempo está cumprido – Jesus anunciava aos judeus que chegara o tempo determinado pela lei e pelos profetas para o surgimento do Messias. Jesus tinha vindo cumprir tudo quanto havia sido escrito a Seu respeito. Como nos ensina o apóstolo Paulo, havia chegado “a plenitude dos tempos” (Gl.4:4).

b) o reino de Deus está próximo – Aqui Jesus anuncia a novidade. O que havia sido prometido estava se cumprindo, mas, como Emanuel, ou seja, Deus conosco, Jesus vinha trazer ao Seu povo a proximidade do reino de Deus. O reino não havia chegado, mas estava próximo, ou seja, ele não se imporia sobre o povo de Israel, mas, a exemplo da lei, estava sendo oferecido, era tornado acessível a todos quantos o aceitassem.

c) Arrependei-vos – Jesus apresenta o mistério para que o reino de Deus, que estava próximo, se tornasse uma realidade na vida de cada um: o arrependimento dos pecados. O reino de Deus não era uma estrutura política, social ou econômica que seria imposta aos judeus, mas, pelo contrário, seria o estabelecimento de uma comunhão entre Deus e cada um dos israelitas. Para tanto, necessário se faria a remoção dos pecados. Jesus vinha para demonstrar a iniciativa divina neste empreendimento, mas para que o reino de Deus se instalasse, necessário era o arrependimento.

d) e crede no Evangelho – Havendo um arrependimento, o reino de Deus se instalaria se houvesse fé na mensagem. As duas coisas que deveriam ser feitas pelo povo judeu, portanto, seria o arrependimento de seus pecados e a fé na mensagem trazida pelo Senhor. O reino de Deus, porém, não se instalou na nação judaica, porque ela não recebeu o Senhor, não creu n’Ele nem em Sua mensagem (Jo.1:11; Rm.11:7-15).

- Ante a rejeição de Israel, a pregação do reino de Deus se estendeu também aos gentios (Mt.21:43; At.11:18; Rm.11:11), gentios estes que fazem de suas vidas uma busca incessante pelo comer, pelo beber e pelo vestir (Mt.6:31,32).

- A mensagem do evangelho é a de que o homem, embora necessite comer, beber e vestir, não busque estas coisas com prioridade, mas, antes, busque o reino de Deus e a sua justiça. O reino de Deus, portanto, além de ser algo que se instala quando do arrependimento dos pecados e a fé no Evangelho, ou seja, em Jesus, também é algo que deve ser buscado prioritariamente por aqueles que se dispõem a servir ao Senhor (Lc.12:31).

- O reino de Deus surge, portanto, como uma realidade presente, advinda do arrependimento dos pecados e da fé no Senhor, como também como um alvo, algo a ser buscado com prioridade.

- Como realidade presente, o reino de Deus, porém, não seria apenas uma realidade interna, imperceptível aos olhos humanos. Certa feita, Jesus afirmou que se Ele expulsava os demônios pelo Espírito de Deus, esta era uma prova de que o reino de Deus havia chegado até nós (Mt.12:28; Lc.11:20). Temos, portanto, uma demonstração exterior do reino de Deus quando há a sujeição dos espíritos malignos pelo nome de Jesus.

- Tanto é uma realidade presente o reino de Deus que, desde já, o podemos ver (Jo.3:3), como, também nele entrar (Mt.19:24; 21:31; Mc.9:47; 10:15;10:23-25; Lc.16:16; Jo.3:5; At.14:22), algo que está entre nós, ainda que não com aparência exterior (Lc.17:20,21)

CONCLUSÃO:

Nosso Senhor afirmou que o Reino de Deus não tem aparência visível como se estivesse localizado em uma posição geográfica. Antes, o Reino de Deus, disse Jesus, está entre vocês (Lc 17.20, 21). Isso significa que a natureza do Reino é espiritual. Ele se manifesta por meio da justiça, paz e alegria do Espírito. A maior vitória do Reino de Deus é sobre o pecado, a morte e Satanás. Amém.



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