TEXTO ÁUREO
“E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.” (Mc 16.15)
VERDADE PRÁTICA
A ordem imperativa de JESUS aos seus discípulos aponta para a universalidade da pregação do Evangelho no mundo.
INTRODUÇÃO:
- Evangelização transcultural.
- A evangelização transcultural começa na vida urbana com as diferentes culturas vividas pelos seus habitantes.
- Porém, ela avança quando requer dos missionários uma capacitação especial para alcançar as pessoas.
- É preciso que o missionário tenha uma visão nítida de que a mensagem do evangelho é global, pois o Cristianismo deve alcançar cada tribo, e língua, e povo, e nação até as extremidades da terra (Is 49.6; At 13.47).
Prezado(a) professor(a), a paz do Senhor. Neste trimestre, estudaremos a respeito da grande missão que o Senhor JESUS outorgou a seus discípulos: “Ide, por todo mundo, pregai o evangelho a toda criatura” (Mc 16.15).
A lição deste trimestre tem como título “Até os Confins da Terra: Pregando o Evangelho a Todos os Povos até a Volta de CRISTO”.
Veremos neste estudo em que consiste a ordem imperativa de nosso Mestre com vista à universalidade da pregação do Evangelho.
Finalizaremos o ano com um tema extremamente necessário para os dias atuais; a obra missionária. Infelizmente muitos tem esquecido que seu papel enquanto igreja ainda é levar o ide a toda a criatura. Sabemos dos grandes desafios, dificuldades e principalmente do esfriamento em muitas vidas, mas essas barreiras nunca tiveram forças para deter a Igreja. Na aula de hoje conheceremos de forma introdutória a temática deste trimestre abordando a importância das missões transculturais e sua importância nesta última hora da Igreja de Cristo aqui na terra.
I - DEFININDO A GRANDE COMISSÃO:
1. Grande Comissão. Em linhas gerais, a grande comissão é a ordenança dada por Jesus à Sua Igreja com o fim de levar as boas novas de salvação, a todos os povos, em todos os lugares, em todas as línguas a fim de alcançá-los para o reino de Deus (Mt 28.18-20; Mc 16.15-20; Lc 24.46-49; Jo 20.21,22; At 1.8). A Grande Comissão tem seu enfoque na vida das pessoas, envolvendo o aspecto espiritual, apontando para uma vida de reconhecimento do pecado e o arrependimento para que possam participar do reino de Deus. “A grande Comissão preocupa-se, principalmente, com a expansão da Igreja no universo dos que ainda não pertencem a Igreja, quem quer que seja, e onde quer que esteja” (GABY, 2023, p. 8).
2. Etnocêntrico. O etnocentrismo é a inclinação a considerar a sua própria raça ou grupo social como o centro da cultura. Tal pensamento constitui-se uma barreira para que muitos possam levar, ou mesmo, receber o Evangelho.
II - A IGREJA E SUA MISSÃO
Segundo Horton (2006, pp. 299, 300) “a Igreja é uma comunidade formada por Cristo em benefício do mundo. Cristo entregou-se em favor da Igreja, e então a revestiu com o poder do dom do Espírito Santo a fim de que ela pudesse cumprir o plano e propósito de Deus”. Para Pereira (2023, p. 101) “o sermão profético anunciado por Jesus revela o que ocorrerá antes do fim de todas as coisas. Porém, na descrição do caos social e das catástrofes naturais que sobrevirão como sinais deste fim, Jesus visualizou a Igreja cumprindo sua tarefa: “...este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo...” (Mt. 24.14). A diferença está nessa realidade! Pois o mundo continuará descaído, mas a Igreja permanecerá como arauto de Deus”. Sendo assim acreditamos que precisamos relembrar alguns conceitos fundamentais que nos fazem IGREJA, pois Ela representa a responsabilidade da Igreja em promover o reino de Deus em meio à sociedade. Como representante do reino nesse mundo, a Igreja deve utilizar todos os meios legítimos para expansão do reino de Deus.
1. A Igreja existe para evangelizar. Acerca de um dos propósitos pelo qual a igreja existe, afirmou o apóstolo Pedro: “Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1Pd 2.9). A Igreja tem diversas atribuições, no entanto, a mais excelente delas é a que justifica a sua presença aqui na terra: a sublime tarefa da evangelização. Segundo Horton (2006, p. 300), “na adoração, a Igreja volta-se para Deus; na edificação, atenta (corretamente) para si mesma; e, evangelização, a Igreja focaliza o mundo”.
2. A Igreja é ordenada a evangelizar. A palavra “ordenar” segundo o Aurélio significa: “mandar, decretar”. A tarefa de evangelizar é uma ordenação divina a todo discípulo de Cristo e não somente aos apóstolos (Mt 28.19; Mc 16.15). “A ordenança bíblica da proclamação do Evangelho em todo o mundo (Mt 28.19,20; Mc 16.15) sinaliza o seu caráter universal, ou seja, o direito que todos os povos têm de ouvi-lo de forma clara e consciente para crerem no Senhor Jesus Cristo, arrepender-se de seus pecados e ter a certeza da vida eterna” (GILBERTO, 2008, p. 418).
3. A Igreja se realiza evangelizando. Pedro não podia deixar de falar daquilo que tinha visto e ouvido, mesmo sofrendo afronta e açoites do Sinédrio (At 4.20; 5.40-42). Paulo tinha a evangelização como uma obra que lhe foi imposta (I Co 9.16). Ele se realizava em pregar o evangelho ainda que lhe custasse à vida (At 20.24). “O verdadeiro movimento pentecostal, missionário, ora pelas missões; contribui para as missões; promove as missões! É um movimento que vai ao campo missionário. A igreja que não evangeliza, muito breve deixará de ser evangélica” (GILBERTO, 2008, p. 184).
4. A Igreja só pode continuar a existir se evangelizar. Como a Igreja poderá crescer em número senão evangelizar? Sua existência depende da prática da evangelização, do contrário não irá perdurar. No livro dos Atos dos apóstolos, percebemos claramente os apóstolos inflamados pelo poder pentecostal, pregando o evangelho e o pequeno grupo de quase cento e vinte discípulos aumentando de forma extraordinária. Na primeira pregação do apóstolo Pedro, por ocasião do Pentecostes, quase três mil almas se decidiram por Cristo (At 2.41). Já na segunda mensagem mais de cinco mil pessoas se converteram (At 4.4). O relato de Lucas disse que a igreja tinha um crescimento extraordinário, porque o evangelismo se tornara uma prática constante (At 5.14,42).
III - EVANGELIZANDO ATÉ AOS CONFINS DA TERRA:
- Estaremos estudando sobre as missões transculturais.
- A mensagem do Evangelho deve ser pregada a todos.
- Pregando o Evangelho a todos os povos até a volta de Cristo”, é um tema extremamente oportuno tendo em vista que se vive, em nosso país, lamentavelmente uma verdadeira letargia por parte da Igreja no tocante à evangelização, que é a tarefa precípua da Igreja, a sua própria razão de ser.
- Evangelização é, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, “processo ou efeito de evangelizar, de difundir os ensinamentos do Evangelho”. É palavra que não se encontra nas Escrituras, que, no entanto, contém o verbo “evangelizar”, na Versão Almeida Revista e Corrigida, como verificamos em Lc.4:18 e I Co.1:17 na sua forma infinitiva impessoal e em formas conjugadas em I Pe.1:25; I Co.9:18 e Ef.2:17.
- Segundo a Bíblia de Estudo Palavras Chave, em todas estas passagens, temos o verbo grego “euangelidzo” (εύαγγελίζω), cujo significado é “anunciar boas novas (‘evangelizar’), especialmente o Evangelho declarar, trazer (declarar, mostrar) boas novas, pregar (o Evangelho) (op.cit., verbete 2097, p. 2214).
- Portanto, para sabermos o que é a grande comissão em seu enfoque etnocêntrico, o objetivo de nossa lição, há que sabermos o que é o Evangelho, vez que evangelizar é pregar o Evangelho.
- A palavra grega “evangelion” (εύαγγέλιοον) tem o significado de “boas novas” e era utilizada, em Roma, para designar as notícias referentes a feitos extraordinários e miraculosos feitos pelos imperadores, notícias que tinham o propósito de fazer os súditos de Roma crerem que os imperadores eram dotados de poderes divinos e que, assim, trariam melhores dias para a vida terrena.
- Este sentido de “boas novas”, de notícias vindas da divindade para o bem do ser humano, foi dado pelo próprio Senhor Jesus quando iniciou Seu ministério terreno, pois, como nos dá conta o evangelista Marcos (que foi, aliás, o primeiro a adotar esta nomenclatura para tratar da narrativa da vida e ministério de Cristo - Mc.1:1), ao iniciar a Sua pregação, conclamou Seus ouvintes a crerem no “evangelho”, crendo que o tempo da redenção havia chegado, que o reino de Deus estava próximo e que era preciso se arrepender (Mc.1:15).
- Ao longo de Seu ministério, Jesus identificaria a Sua mensagem como sendo “o evangelho” (Mt.11:5; 24:14; Mc. 8:35; 10:29; 13:10; 14:9; 16:15; Lc.4:43; 7:22), tendo, inclusive, mandado que fosse esta a mensagem a ser pregada pelos Seus discípulos em continuidade à Sua obra. Não é por outro motivo, aliás, que o apóstolo Paulo diz ser “o Evangelho de Cristo” “o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu, e também do grego, porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: mas o justo viverá da fé” (Rm.1:16,17).
- É elucidativo que o apóstolo Paulo resuma o “evangelho” à assertiva do profeta Habacuque de que “o justo viverá da fé” (Hc.2:4), pois “…a tradição judaica parece ir por dois caminhos com a ideia de que a Torá pode ser explicada por meio da halakhah (explicações dos rabinos, dos doutores da lei) (…) [um dos quais] refinar os vários mandamentos em princípios gerais que são cada vez menores em número. Por exemplo, em Makkot 23b-24a [tratado do Talmude – observação nossa], a discussão vai de uma enumeração dos 613 mandamentos identificados na Torá, para a redução de Davi do número para 11 (Salmo 15), da redução de Isaías para o número de seis (Is.33:15,16), para a redução de Miqueias para o número de três (Mq.6:8), para mais uma redução de Isaías para dois (Is.56:1), para um essencial mandamento por Habacuque (“mas o justo pela fé viverá”). Obviamente, o apóstolo Paulo refinou as várias mitzvot para o mesmo princípio da fé (veja Rm.1:17; Gl.3:11 e Hb.10:38).…” (PARSONS, John J. )
- Este único princípio a que se reduz toda a Torá é chamado por Paulo de “Evangelho de Cristo”, o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiramente do judeu e depois do grego, a síntese de toda a Torá, a “Torá do Messias”, quando se pode, então, cumprir o mandamento dado por Deus neste novo tempo, o de amar uns aos outros como Jesus nos amou.
- Que você e eu sejamos despertados para esta tão grande obra.
- Jesus está voltando, precisamos anunciar isto ao mundo inteiro.
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