Texto: 2 Co 4:11-18
INTRODUÇÃO
- Na sequência do estudo dos embates entre a Igreja de Cristo e o império do mal, hoje veremos como precisamos renovar diariamente o homem interior.
- A comunhão com Deus é indispensável para vencermos o mundo.
I – O HOMEM EXTERIOR E INTERIOR:
- Temos estudado ao longo deste trimestre todas as armadilhas e oposições que o mundo, denominado no subtítulo de nosso trimestre como “império do mal”, tem levantado contra a Igreja de Cristo.
- O mundo aborrece a Igreja, porque aborrece a Cristo (Jo.15:18-20), visto que está no maligno (I Jo.5:19) e se constitui no império do morte (Hb.2:14), tendo por príncipe aquele que nada em Jesus (Jo.14:30).
- Há, portanto, uma luta constante e incessante entre a Igreja e o mundo e temos a necessidade de vencer esta batalha, assim como o Senhor Jesus a venceu (Jo.16:33), vitória esta que depende da nossa fé (I Jo.5:4).
- Cristo foi bem claro ao afirmar que no mundo teríamos aflições, mas que não poderíamos desanimar, precisamente porque Ele venceu o mundo (Jo.16:33).
- Alguém pode dizer que a vitória de Jesus sobre o mundo não seria um fator para nos animar, já que Jesus é Deus e nós, não. Entretanto, não pensemos assim pois a vitória de Jesus sobre o mundo se deu enquanto homem, não enquanto Deus, porquanto Jesus homem foi quem ingressou no mundo (Jo.1:9,10), para vencê-lo e dar-nos não só o exemplo mas o poder de também poder vencê-lo (At.26:18; I Pe.2:9,10).
- Mas, para podermos empreender esta luta e obtermos a vitória, é preciso, antes de mais, nada, entender que se trata de uma luta espiritual, ou seja, não se trata de um combate que envolva o aspecto físico ou natural. Não é uma luta contra a carne e o sangue, mas, sim, contra as hostes espirituais da maldade nos lugares celestiais (Ef.6:12).
- Uma das grandes armadilhas criadas pelo mundo é, precisamente, a de buscar enganar os homens com relação à realidade espiritual, fazendo-os com que menosprezem ou desprezem esta dimensão sobrenatural, o que, à evidência, promoverá a derrota, pois, se nem sequer se perceber onde se está a travar a luta, certamente não se terá a mínima condição de se ser vitorioso.
- Eis porque é fundamental que tenhamos em mente a tricotomia do ser humano, ou seja, a consideração de que o homem é corpo, alma e espírito, conforme vemos na sua criação em Gn.2:7.
- Em a narrativa da criação do homem, vemos claramente que o homem possui duas partes: uma material, formada do pó da terra; outra imaterial, formada do fôlego de vida e da alma vivente. Feito para ser o elo entre o mundo espiritual e o mundo físico, o homem é o único ser criado por Deus que é dotado de uma parte material (o corpo) e de uma parte imaterial (alma e espírito).
- A parte material, ou seja, o corpo, é utilizado pelo homem para ter contato com a criação terrena que deve sujeitar e cujas criaturas deve dominar (Gn.1:29), bem como para que possa se multiplicar, com o fim de encher a terra, pois, sexuado como é, depende desta união corporal para promover a procriação (Gn.1:28).
- Entretanto, como foi criado para ter comunhão com o seu Criador e ser o Seu administrador sobre toda a criação terrena, indispensável que o homem também mantenha contato com Deus e isto somente é possível por meio desta parte imaterial, da alma e do espírito.
- A alma é a sede da razão, do sentimento e da vontade de cada ser humano. É a sua individualidade, pois Deus não faz dois seres humanos iguais, mas, sim, indivíduos, ou seja, seres que não podem ser divididos, que são singulares, que se distinguem uns dos outros.
- O espírito é o canal de comunicação com Deus, onde estão a fé e a consciência. Por meio do espírito, o homem é levado a adorar a Deus, d’Ele aprender e com Ele ter comunhão. Por meio da fé em Cristo, o espírito é vivificado e, assim como o Senhor Jesus, não somos apenas alma vivente, mas espírito vivificante (I Co.15:45).
II - O CONSOLO E ALEGRIA EM MEIO AO SOFRIMENTO:
CONCLUSÃO:
- O apóstolo Paulo diz que o homem interior deve ser renovado de dia em dia (II Co.4:16) e esta necessidade já se observava mesmo antes de o homem pecar. Com efeito, diariamente o Senhor vinha ao encontro do primeiro casal (Cf. Gn.3:8) e neste encontro ocorria a renovação do homem interior, sendo certo que o homem exterior, até a queda, também era renovado mediante o acesso à árvore da vida (Cf. Gn.3:22).
- Notamos, então, que a renovação de dia em dia do homem interior é restaurada com a salvação, retornando nós, então, ao estágio anterior à queda no aspecto de alma e espírito, uma vez que o corpo aguarda a redenção que se dará com a glorificação (Rm.8:23), evento que ocorrerá no arrebatamento da Igreja (I Co.15:52; Fp.3:20,21; I Jo.3:2).
- A renovação diária do homem interior permite que nós vivamos, no presente século, sóbria, justa e piamente, aguardando o arrebatamento da Igreja (Tt.2:12).
- A vida sóbria é a vida do andar humilde com Deus, em que amamos a nós mesmos, submetendo-se a Deus, que é amor. Por meio desta sobriedade, produzimos três qualidades do fruto do Espírito: fé, mansidão e temperança.
- A vida justa é a vida do amor à beneficência, do fazer o bem, de demonstração de nosso amor ao próximo. Por meio desta justiça, produzimos três qualidades do fruto do Espírito: longanimidade, benignidade e bondade.
- A vida pia é a vida de amor a Deus, de um relacionamento com o Senhor. Por meio desta piedade, produzimos três qualidades do fruto do Espírito: amor, paz e gozo. Por isso, NAO desfalecemos, NAO desanimamos.(2Co 4:16).
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