INTRODUÇÃO:
Estudaremos mais uma lição, se preparando pra enfrentar o império da babilônia de nossos dias. A palavra desconstrução tem suas origens e tem sido muito popularizado na filosofia e que basicamente quer dizer: “ato ou efeito de descontruir; é destruir ou desfazer; desfazer para reconstruir (o que está construído, estruturado)” (HOUAISS). Quanto a desconstrução da masculinidade ou desmasculinização, entende-se como sendo a inversão dos papéis do homem na sexualidade, na liderança e prática de seus deveres.
Já o termo masculinidade, de acordo com o dicionarista Antônio Houaiss, é: “qualidade de masculino ou de másculo; que denota por sua vez, qualidades consideradas próprias do homem”. Como nossa sociedade está buscando desconstruir a masculinidade?
I – A MASCULINIDADE BÍBLICA:
1. A criação divina do ser humano
1.1. Deus é o Criador de todas as coisas nos céus, na terra e no mar (Gn 1.1; At 4.24)
1.2. Ele criou o ser humano e o definiu pelo sexo: macho e fêmea, homem e mulher (Gn 1.27)
a. É o complemento mútuo na união conjugal
b. É o desempenho dos papéis divinamente designados a cada um (1Co 11.11,12)
1.3. Afirmar que nenhuma outra criatura foi feita como o ser humano.
a. Os peixes, as aves e todos os outros animais foram produzidos “segundo a sua espécie” (Gn 1.21,24,25)
b. Entretanto, ao criar o ser humano, Deus o fez olhando para si mesmo, isto é, sua própria imagem e semelhança (Gn 1.26).
1.4. O ser humano é considerado a coroa da Criação
2. Características da masculinidade
2.1. Ao criar o homem, Deus lhe confiou duas tarefas primárias e essenciais: cultivar e guardar (Gn 2.15)
a. Significa que as funções de provedor e protetor são próprias da natureza do homem.
b. Cabe ao homem proteger sua família, bem como prover-lhes uma vida digna (Ef 5.28-30)
2.2. Ressalta-se que:
a. A “masculinidade bíblica” enaltece o amor e o cuidado em relação à mulher
b. O “machismo” inferioriza e desonra a mulher
2.3. A Bíblia ensina ao homem a honrar a mulher com toda a dignidade (1Pe 3.7)
3. A liderança masculina
3.1. Deus confiou ao homem a responsabilidade da liderança (Gn 1.26; 3.16)
3.2. Deus é a cabeça de Cristo; Cristo é a cabeça do homem; e o homem é a cabeça da mulher (1Co 11.3)
3.3. O movimento feminista considera esse sistema machista opressor para com a mulher
a. Refutação: Paulo revela que o homem deve liderar a sua casa do mesmo modo que Cristo lidera a Igreja (Ef 5.29).
b. Uma vez que Cristo se entregou pelo bem-estar da Igreja, a liderança masculina requer a prática de algum tipo de sacrifício pela mulher (Ef 5.25b).
. O homem deve evidenciar virtudes, tais como: fortaleza, sabedoria, coragem, amor e respeito (Jz 6.14; 2Cr 1.10; Ne 6.11; Jo 15.12,13)
II – A EROSÃO DA MASCULINIDADE
1. Apologia à homossexualidade
1.1. “ideologia de gênero” faz contínuas investidas de legitimação da homossexualidade.
a. Esse conceito ignora as características físicas e biológicas, alegando que o ser humano nasce sexualmente neutro
b. Essa concepção invalida a criação divina da raça humana como ser binário “masculino” e “feminino” (Gn 1.27).
c. Ensina que a identidade de gênero e a orientação sexual independem da anatomia do corpo.
. Não aceita que os órgãos do sistema reprodutor humano sirvam de parâmetro para a sexualidade
1.2. Consequências da “ideologia de gênero”
a. A sexualidade antinatural é incentivada (Rm 1.26,27)
b. Há uma crise do comportamento masculino no tempo presente (1 Co 6.10)
III – BOAZ: SÍMBOLO BÍBLICO DE MASCULINIDADE
3.1- Boaz é um grande símbolo de masculinidade bíblica.
a. Ele era um parente de Elimeleque, o falecido esposo de Noemi (Rt 2.1).
b. Noemi perdera o marido, os filhos e ficara apenas com a moabita Rute, uma de suas noras, também viúva e sem filhos (Rt 1.3,5,16)
c. Para sobreviver, Rute foi trabalhar no campo de Boaz (Rt 2.3,5,6)
d. Ao saber que Rute deixara a sua terra para apoiar a sogra, Boaz a tratou com generosidade (Rt 2.11,12).
. Ele se dirigiu a ela com ternura (Rt 2.8);
. Ele a protegeu para não ser molestada (Rt 2.9);
. Ele a alimentou (Rt 2.14);
. Ele ordenou que fosse favorecida na colheita (Rt 2.15,16)
e. Pela lei, uma viúva sem filhos só poderia ser resgatada pelo casamento com um parente próximo do falecido (Dt 25.5,6; Rt 4.9,10)
. Apesar da compaixão de Boaz, Noemi e Rute ainda estavam em apuros.
3.2- Esta lição tem três objetivos que os professores devem buscar atingi-los:
1. Mostrar que a masculinidade bíblica provém da criação divina e que suas características passam pela provisão e proteção da família;
2. Destacar que a erosão da masculinidade tem a ver com a apologia à homossexualidade e com a negligência da responsabilidade masculina;
3. Enfatizar a imagem de Boaz como símbolo de uma masculinidade bíblica e equilibrada.
Prezado(a) professor(a),
Nesta lição, estudaremos sobre o conceito de masculinidade à luz da Bíblia e a oposição progressista aos padrões bíblicos no que tange ao papel do homem. Nos dias atuais, é predominante a apologia à ideologia de gênero e à banalização da sexualidade na sociedade.
Os espaços de ensino-aprendizagem, da mídia e da política têm sido invadidos por debates acalorados a respeito do tema.
Diante desse cenário, a Igreja de Cristo precisa estar preparada para se posicionar e, quando necessário, lidar com pessoas que carecem de acolhimento e aconselhamento para se desvencilhar das amarras de Satanás.
Concernente ao que a Palavra de Deus ensina sobre a masculinidade, é sabido que Deus criou o homem no Jardim do Éden (Gn 1.26,27) e outorgou sobre seus ombros a responsabilidade de cultivar e guardar o jardim. Nesse sentido, o papel do homem era exercer a liderança e prover os meios de subsistência para sua família. Aprendemos à luz da Bíblia em Gênesis que o mandado divino incluía a delimitação do comportamento masculino por todas as gerações. Ao homem compete o dever de zelar pelo bem-estar da sua família por meio do trabalho, do zelo e cuidado com a educação dos filhos, bem como pela afeição e segurança física e emocional da esposa. Infelizmente, as famílias têm sido influenciadas a coadunarem com a deformação da masculinidade. Não basta apenas desconstruir o papel do homem, é preciso também descaracterizar o que Deus estabeleceu para a masculinidade na tentativa de justificar a deturpação do gênero humano.
Na sua obra Valores Cristãos (CPAD), pastor Douglas Baptista explica que “a ideologia de gênero ensina que os papéis dos homens e das mulheres foram socialmente construídos e que tais padrões devem ser desconstruídos.
Essa posição não aceita o sexo biológico (macho e fêmea) como fator determinante para os papéis masculino e feminino.
Sob esse aspecto, alguém pode ser biologicamente homem e desejar desenvolver comportamento típico de mulher e vice-versa. Faz-se ainda apologia à prática do homossexualismo e do lesbianismo. Tal posição despreza os papéis biblicamente construídos (Rm 1.25-32; Ef 5.22-33)” (2018, p. 20).
Nesse contexto, a Igreja precisa agir de modo incisivo para mostrar à sociedade que a vontade de Deus para a liderança masculina nunca foi a subserviência ou a inferiorização da identidade feminina. Deus honrou e preservou a mulher de um modo especial. Em contrapartida, foi o pecado que causou a deturpação dos papéis do homem e da mulher e estabeleceu o preconceito e o desequilíbrio tão presentes na sociedade hoje.
CONCLUSÃO: Ser homem, segundo a Bíblia, é usar de virilidade e coragem. A Bíblia relata que Davi foi um homem segundo o coração de Deus (At 13.22) e que reunia virtudes fantásticas, inclusive a coragem. Um exemplo claro disso é que, ao perceber que o exército de Israel estava sendo humilhado pelos filisteus, num ato de intrepidez, resolveu enfrentar o gigante Golias (1Sm 17.11-46). Essa ação corajosa de Davi aponta, eminentemente, para uma virtude que caracteriza a personalidade masculina. Após a morte de Moisés, o Senhor chamou Josué, dizendo-lhe que ele deveria ser forte e corajoso: “Não foi isso que eu ordenei? Seja forte e corajoso! Não tenha medo, nem fique assustado, porque o SENHOR, seu Deus, estará com você por onde quer que você andar” (Js 1.9 - NAA). Em 1 Pedro 3.7, as mulheres são apresentadas como sendo a parte mais frágil de um casamento. Portanto, homens são chamados por Deus para serem fortes e úteis à sua família e comunidade.
Deus criou o ser humano com dois gêneros: masculino e feminino (Gn 1.27). E a diferenciação dos sexos é um princípio determinado pela criação divina (Gn 2.23). Dessa forma, a sociedade, a família e a igreja anseiam por homens que honrem a sua masculinidade.
O conteúdo e as opiniões expressas são de inteira responsabilidade de seu autor.
Interaja com o Portal AD Alagoas e envie sugestões de matérias, tire suas dúvidas, e faça parte do nosso conteúdo.
participe »Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Templo Sede
Av. Moreira e Silva, nº 406, Farol
Horário de Cultos
Aos Domingos 09:00h - Escola Dominical
Aos Domingos 18:30h - Culto Evangelístico
As Terças-feiras 18:30h - Culto de Doutrina
As Quarta-feiras 10:00h as 17hs - Círculo de Oração
As Sextas-feiras 18:30h - Culto de Oração