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AD Alagoas / Lições Bíblicas

20/05/2023

LIÇÃO Nº 8 – A IMPORTÂNCIA DA PATERNIDADE NA VIDA DOS FILHOS

Comentário da lição bíblica para o fim de semana com Pr. Jairo Teixeira Rodrigues


Texto: 1Samuel 2.12-17,22; 8.1-3

INTRODUÇÃO:

Na continuidade do estudo dos relacionamentos familiares, abordaremos a questão da importância da autoridade paterna na vida dos filhos.

- Os pais são a nossa primeira autoridade terrena.

-Quando o padrão divino para a criação de filhos é negligenciado, as consequências são terríveis para a família cristã.

I – A AUTORIDADE PATERNA DENTRO DA FAMÍLIA

1- A primeira família, após a queda, Adão e Eva, inicialmente geraram dois filhos, formando uma família (Gn 4.1,2)

2.No princípio da humanidade, a figura do pai definia-se como o líder dentro do lar

a. Era responsável, por prover alimento. 

b. Era responsável por cuidar da segurança

3. O papel da mulher era:

a. Cuidar dos filhos

b. Cuidar da casa

c. Ser ajudadora do seu esposo

4. Os sacerdotes:

a. Para alguns deles o sacerdócio era mais importante do que a criação dos filhos

b. Eli e Samuel foram displicentes com a sua própria família

c. Eli e Samuel foram displicentes na criação dos filhos

2- A falta de autoridade no lar

-Eli e Samuel

a. Tinham autoridade no serviço sacerdotal, mas, não exerciam dentro de casa

b. Foram descuidados com relação à autoridade no lar

. Os filhos tornaram-se profanos e enganosos (1Sm 2.12; 8.13)

. Apresentavam problemas de ordem moral e espiritual

-. Atualmente a história se repete:

a. Muitos obreiros cuidam bem das coisas espirituais

b. Muitos obreiros provêm o que a família precisa

c. Muitos obreiros falham a respeito da criação dos filhos

. Isso traz inconsoláveis decepções dos filhos com seus pais

3- Os problemas de uma paternidade ausente

1..Na vida da família, os pais são os responsáveis pela formação moral e espiritual dos filhos.

a. Quando os filhos são adultos dá para ver essa formação vinda dos pais

2. Especialistas dizem que a figura paterna é muito importante para o desenvolvimento do indivíduo

a. Ela oferece uma espécie de sustentáculo afetivo

b. Nesse sentido, a ausência da figura do pai é um problema grave para a família.

3. A figura do pai cristão é uma referência de:

a. Segurança

b. Equilíbrio

c. Controle das emoções

d. Estabelecimento de prioridades para a vida (1Tm 3.4)

4. Os pais transmitem aos filhos diversos valores:

a. Bondade

b. Gentileza

c. Falar correto, etc.

5. Não devemos negligenciar o que é correto para nossos filhos

II - O PAPEL DOS PAIS NA CRIAÇÃO DOS FILHOS

- Um dos objetivos principais da instituição familiar, instituição esta criada por Deus, é a da reprodução. A primeira palavra de Deus dirigida ao homem registrada na Bíblia Sagrada continha, precisamente, este objetivo: " Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra…" (Gn.1:28). A capacidade de reprodução do homem era o grande diferencial entre esta criatura e os seres celestiais. Natural que, então, seja um dos principais alvos do nosso adversário.

- Na possibilidade de procriação, Deus nos dá mais um aspecto de nossa qualidade de imagem e semelhança de Deus, pois, com a reprodução, temos uma participação na própria obra criativa do Senhor, pois, no instante em que geramos filhos, trazemos nossa marca no processo de criação do universo. Deus, pela Sua infinita misericórdia, faz-nos participantes de Sua obra de criação.

- Não é por outro motivo que a Bíblia nos diz que os filhos são herança do Senhor e o fruto do ventre, o Seu galardão (Sl.127:3). Ao nos tornarmos pais, recebemos um prêmio, uma recompensa do Senhor, pois passamos a ser participantes da criação, ou seja, apesar de nossas faltas, de nossas fraquezas, Deus nos dá o privilégio de podermos ser atores no processo da criação.

- Os filhos, portanto, são uma bênção que Deus nos dá. Como consequência disto, devemos desejar ser pais e, muito mais do que ser pais, ser bons pais, pois ser pai não se limita a gerar um novo ser humano, mas inclui todo um processo de educação e de cuidado que possa tornar este novo ser biológico não apenas mais um ser vivo na face da Terra, mas um novo servo do Senhor, que seja motivo para glória do Senhor.

- Se os filhos são uma bênção do Senhor, devemos desejar ter filhos. Caso tenhamos uma vocação para uma vida conjugal (que é o natural e normal entre os seres humanos, embora possa haver aqueles que Deus tenha chamado para uma vida celibatária, ou seja, para que não forme família), devemos ter o profundo desejo de cumprir todos os propósitos divinos para a família, o que inclui a procriação. Isto não quer, em absoluto, reduzir o objetivo da vida conjugal a ter filhos, pois este é um dos muitos fins divinos para o casamento, mas reconhecer que a vinda de filhos é o coroamento desta vida a dois. (Pv 22.6;Dt 6:4-9) É dever dos pais, criar os filhos no temor do Senhor.

CONCLUSÃO:

Qual a diferença entre a paternidade de Eli e Samuel? Eli foi um pai omisso. Já o profeta Samuel foi um pai autoritário. Ao agir desta maneira, Samuel, que muito certamente educara seus filhos na doutrina e admoestação do Senhor, não só porque viu o exemplo de Eli, que lhe causou grande impacto, como dissemos, mas também porque, por inspiração do Espírito Santo, como vemos no livro dos Juízes, viu nesta falta de educação doutrinária no lar, de ensino da lei em casa, a causa das mazelas sofridas por Israel no tempo dos juízes, bem ensinou Joel e Abia.

- Entretanto, ao agir com “abuso de autoridade”, desfez a própria autoridade, pois os filhos sentiram-se poderosos, tiveram o despertamento de um sentimento de estarem acima de tudo e de todos, pois haviam sido postos pelo próprio pai, profeta e juiz, na condição de juízes sobre todo o Israel.

- Desta maneira, começaram a agir sem limites, sem freios, porque não tinham temor algum a Deus, pois haviam sido postos nesta posição independentemente da vontade divina. Criaram uma falsa sensação de que haviam alcançado um “status” pela sua própria condição, por serem “filhos de Samuel” e que, desta maneira, nada poderia lhes prejudicar ou fazer mal.

- Esta “sensação de poder”, lamentavelmente, contamina a muitos, que esquecem que toda autoridade é constituída por Deus (Cf. Rm.13:1). Lembramos bem do exemplo elucidativo de ]Nabucodonosor que, por se achar poderoso, acabou por comer capim por sete anos para que aprendesse que o Altíssimo tem domínio sobre os reinos dos homens e os dá a quem quer (Dn.4:32).

- Joel e Abia, então, “picados pela mosca azul”, também praticaram “abuso de autoridade” e se inclinaram à avareza e tomaram presentes, pervertendo o juízo (I Sm.8:3).

- Samuel também cometeu o pecado do “respeito humano”, não fazendo seus filhos cessar estes desmandos, não tomando atitude alguma para repreendê-los ou censurá-los. O resultado foi a revolta generalizada do povo que, por meio dos anciãos, acabaram por exigir do velho profeta que lhes desse um rei (I Sm.8:4).

- Os anciãos de Israel fizeram o juiz e profeta, tão reconhecido no país, passar vergonha ao dizerem em alto e bom som que os seus filhos eram perversos e ele, sem qualquer autoridade, não pôde nada dizer, a não ir aos pés do Senhor, pois não pareceu bem que os israelitas quisessem ser como as outras nações tendo um rei.

- Realmente, não era algo bom, Deus bem o demonstrou quando Samuel trouxe o estatuto do reino (I Sm.12:17-22)., mas tudo tinha sido resultado do inadequado comportamento de Samuel como pai. Veja, amados irmãos, como uma má conduta de um pai de família pode comprometer todo o povo de Deus. Tomemos cuidado, amados irmãos.

- Samuel ainda lamentou a Deus, dizendo-se rejeitado, mas o Senhor respondeu a Samuel que quem estava sendo rejeitado não era Samuel, mas, sim, o próprio Deus (I Sm.8:7), mas o primeiro a rejeitar a Deus fora o próprio Samuel, que se pudera no lugar do Senhor a constituir seus filhos como juízes.

 - Com Samuel, portanto, vemos que o “abuso de autoridade paterna” também causa grandes malefícios, não só a omissão. Não podemos nos desviar nem para a direita, nem para esquerda, mas nos conduzirmos segundo a Palavra de Deus.



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