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AD Alagoas / Lições Bíblicas

04/03/2023

LIÇÃO Nº 10 – O AVIVAMENTO NA VIDA PESSOAL

Comentário da lição bíblica para o fim de semana com o Pr. Jairo Teixeira Rodrigues


Texto: Salmos 63.1-8

INTRODUÇÃO:

Na lição de hoje vamos focar o que é um avivamento. Onde deve começar o Avivamento. O que fazer pra mantê-lo. A presença do Espírito Santo é uma realidade em todos os dias da vida de um crente avivado. Por isso o salmista valoriza o avivamento a partir de sua comunhão pessoal com Deus. O avivamento pessoal, deve começar em cada crente.

I - O QUE É AVIVAMENTO PESSOAL?

- Temos estudado a respeito do avivamento, que, como bem define Charles Grandison Finney (1792-1875), é “a renovação do primeiro amor dos cristãos, que resulta em despertamento e conversão de pecadores a Deus”, ou, como afirma John Stott (1921-2011), “uma visitação inteiramente sobrenatural do Espírito soberano de Deus, pela qual uma comunidade inteira toma consciência de Sua santa presença e é surpreendida por ela. Os inconversos se convencem do pecado, arrependem-se e clamam a Deus por misericórdia, geralmente em números enormes e sem qualquer intervenção humana. Os desviados são restaurados. Os indecisos são revigorados. E todo o povo de Deus, inundado de um profundo senso de majestade divina, manifesta em suas vidas o multifacetado fruto do Espírito, dedicando-se às boas obras”.

- Tanto um quanto outro enfatizam, e de modo correto, que o avivamento é um fenômeno coletivo, que faz com que a Igreja se volte para Deus, intensificando a sua vida espiritual, aproximando-se do Senhor e que, como resultado disto, temos a conversão de pessoas a Cristo e a manifestação do poder de Deus.

- Por isso, quando falamos em avivamento, imediatamente vem à nossa mente a figura de multidões glorificando a Deus, exaltando ao Senhor, inúmeras manifestações do poder de Deus, com conversões em massa, milagres, sinais e prodígios. Sempre temos, portanto, a ideia da coletividade, da massa, da multidão, da aglomeração de pessoas.

- Não é errado pensarmos assim, porquanto o avivamento sempre envolve, mesmo, um grande número de pessoas. No entanto, não podemos nos esquecer que o avivamento é um fenômeno espiritual, é fruto do relacionamento de Deus com o homem e, deste modo, tem de ocorrer em cada indivíduo, em cada pessoa, pois Deus não trata de forma impessoal, não trata com a “massa”, mas com cada ser humano.

- Por isso mesmo, o avivamento tem de começar em cada pessoa, em cada crente, sem o que ele não se realizará.

- Nos dias em que vivemos, temos a tendência de pensarmos abstratamente, crendo que são os conceitos, as ideias que têm vida própria na realidade, esquecidos de que somos nós, seres humanos, que realmente existimos e que é por meio de nós que algo acontece (Sl 63:1)

II- O AVIVAMENTO NA VIDA PESSOAL

1- Depende de Uma busca sincera

O salmista experimentou momentos de lutas, dificuldades e opressões ao longo da vida.

2- As lutas não impediram o salmista de desejar a presença de Deus (Sl 63.1)

. O salmista tinha plena convicção: “tu és o meu Deus”.

3- Como resultado ele segue bendizendo ao Senhor

  • O salmista tinha o anseio de ver a fortaleza e a glória de Deus (Sl 63.2)
  • Esse contato com Deus gera o reconhecimento da benignidade divina
  • Os lábios do salmista louvarão ao Senhor (Sl 63.3)
  • O salmista bendirá ao Senhor enquanto viver (Sl 63.4)
  • O salmista reconhece que o nome do Senhor ergueu suas mãos (Sl 63,4)
  • Podemos viver esse poder espiritual num contexto oposto à presença de Deus.
  • Somente o crente avivado é capaz de fazer isso.
  • Ele tem a Deus Como seu auxílio
  • Ele se fartará com a presença de Deus (Sl 63.5)
  • Ele medita na Palavra sabendo do auxílio que recebe (Sl 63.6-8)

III - PRINCÍPIOS PARA QUE VENHA O AVIVAMENTO: 

1- Oração - A vida consiste de hábitos, tanto bons quanto maus. Os hábitos mais produtivos são fruto da disciplina, prática e aplicação. Enquanto a oração não for um hábito bem firmado e não tiver se tornado parte do estilo de vida do crente, sua vida será infrutífera e sem efeito apreciável. Os grandes homens de oração da Bíblia foram pessoas de rígidos hábitos de oração. O rei Davi escreveu: “De tarde e de manhã e ao meio dia orarei; e clamarei; e ele ouvirá a minha voz” (Sl 55.17). A respeito de Daniel foi escrito: “Entrou em sua casa (ora havia em seu quarto janelas abertas da banda de Jerusalém), e três vezes no dia se punha de joelhos, e orava, e dava graças, diante do seu Deus, como antes costumava fazer” (Dn 6.10). Daniel tinha hábitos de oração tão fixos, que nenhuma circunstância da vida tinha permissão para interrompê-los. Orações regulares era um costume habitual entre os judeus, pois estabeleciam três períodos de oração para todos os dias como nos casos citados de Davi e Daniel. Nos tempos neotestamentários, esses horários eram às nove horas da manhã, às três da tarde e ao pôr do sol. Embora, para alguns a prática tivesse se deteriorado para nada mais do que um ritual (Mt 6.5,16). Para a igreja primitiva, os horários fixos de oração foram seguidos fielmente. Somos informados de que “Pedro e João subiam juntos ao templo à ora da oração, a nona” (At 3.1). O apóstolo Paulo exorta: “Orai sem cessar” (1 Ts 5.17).

2 - Leitura da Palavra - priorizar a leitura e meditação das Escrituras sempre foi uma atitude dos grandes homens de 
Deus. No A.T. Moisés destacou em relação ao livro da lei: “E o terá consigo e nele lerá todos os dias da sua vida [...]” (Dt 17.19); a Josué, o Senhor enfatizou que a meditação em sua Palavra, deveria ser constante: “Não se aparte da tua boca o livro desta Lei; antes, medita nele dia e noite [...]” (Js 1.8), o que o sucessor de Moisés não o fez apenas de modo pessoal, mas transmitiu também para o povo (Js 8.34,35); o salmista diz que a meditação diária das Escrituras, é decorrente do prazer que se nutre em relação à Palavra de Deus: “Antes, tem o seu prazer na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite” (Sl 1.3; ver Sl 119.97), como também, parte de uma decisão resoluta: “Em teus preceitos meditarei e olharei para os teus caminhos” (Sl 119.15). No período pós cativeiro, foi de extrema importância o comprometimento do sacerdote Esdras quanto a leitura e meditação das Escrituras para sua preparação espiritual (Ed 7.10), como para o ensino público necessário para a restauração de Jerusalém (Ne 8.5-9). No N.T, o Senhor Jesus critica os religiosos de sua época porque “Não conheciam as Escrituras e nem o poder de Deus”(Mt 22.29).

CONCLUSÃO: Nos Salmos, podemos ver como Davi demonstrou uma realidade de forma bem expressiva de um avivamento espiritual diante de Deus. Davi estava numa terra seca e cansada, sem água. São os tempos de lutas e provações. Mais é exatamente aí, e somente assim, que nossa carne deseja Deus. Assim, todo crente pode ter uma vida pessoal avivada, desde que em todos os momentos e lugares, esteja em comunhão estreita com o Senhor. Esperemos um avivamento mundial a partir de cada um de nós.(Joel 2:28).



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