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AD Alagoas / Lições Bíblicas

11/02/2023

LIÇÃO 07 – ESTEVÃO – UM MÁRTIR AVIVADO

Comentário da lição bíblica para o fim de semana com Pr. Jairo Teixeira Rodrigues


(At 6.8-10; 7.54-60)

INTRODUÇÃO

Vamos estudar sobre Estevão, um diácono cheio do Espírito Santo e também o primeiro mártir da igreja primitiva. 

Um homem cheio do Espírito Santo. Que nos dar o exemplo. Mesmo em tempos difíceis podemos vencer nossos algozes sendo cheios do Espírito Santo.

I – ESTEVÃO UM MÁRTIR AVIVADO

O nome Estevão é de origem grega e possui o significado de “riqueza” ou “coroa”. É um dos personagens mais proeminentes do Novo Testamento. O seu discurso é o mais longo do livro de Atos (At 7.2-53). Sua vida e trabalho são destacados em Atos 6 e 7, embora sua perseguição e morte sejam mencionadas mais tarde em Atos 11.19; 22.20. 

  1. Com o crescimento da Igreja primitiva houve uma murmuração entre os discípulos de fala grega e os judeus devido à assistência prestada as viúvas. Isto obrigou os apóstolos a se reunirem e deliberar uma decisão (At 6.1). Como resposta, os doze apóstolos reuniram toda a congregação, apresentaram abertamente o problema e propuseram uma solução razoável: “Escolhei, irmãos, dentre vós, sete homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio. Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra” (At 6.3,4). Essa proposta recebeu a aceitação geral de toda a comunidade e foram escolhidos sete homens de reputação irrepreensível para lidar com a situação. Dois dos principais membros deste grupo foram Estêvão e Filipe.
  2. Uma das características do diácono Estevão foi a Fé, o livro de Atos dos apóstolos menciona: “[...] e elegeram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo [...]” (At 6.5). Não era uma fé desprovida de prática, era operante; necessária para exercer o diaconato e pregar o evangelho diante da grande oposição que se levantou nos dias da Igreja primitiva (At 5.9). A Bíblia diz que “a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não veem” (Hb 11.1). É a confiança que depositamos em todas as providências de Deus. É a crença de que Ele está no comando de tudo, e que é capaz de manter as leis que estabeleceu. Foi pela fé que homens como Enoque foi translado aos céus; pela fé outros “foram apedrejados, serrados ao meio, mortos ao fio da espada. Andaram como peregrinos, vestidos de peles de ovelhas e de cabras; passaram por necessidades, foram afligidos e maltratados (homens dois quais o mundo não era digno) [...]” (Hb 11.37). A fé demostrada na vida de Estevão é um exemplo de como devemos viver, servir e está disposto a morrer pela fé em Cristo Jesus (Mt 16.25).
  3. Outra característica de Estevão era ele ser cheio do Espírito Santo. Lucas o autor de Atos dos Apóstolos destaca: “[...] e elegeram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo [...]” (At 6.5). Era tão evidente a presença do Santo Espírito na vida desse homem, que a Bíblia afirma que muitos milagres eram realizados entre o povo (At 6.8). Encontramos o seguinte relato no livro de Atos: “E Estêvão, cheio de fé e de poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo” (At 6.8). Obras miraculosas capacitadas pelo Espírito são típicas do ministério de Estêvão. Estas manifestações maravilhosas junto com sua pregação incitaram oposição (At 6.9). Somente cheio do Espírito é que podemos resistir a oposição do Diabo (Tg 4.7).
  4. Um dos requisitos para a escolha dos diáconos foi ser cheio de sabedoria. Isso era necessário pois, eles precisavam ser homens de sabedoria para distinguir necessidades genuínas de meros desejos. De acordo com o princípio da distribuição, não devia faltar nada a ninguém, mas isso também significava que ninguém devia receber mais que os outros (2Co 8.15). Era preciso que os assistentes soubessem avaliar a quantidade exata de que cada pessoa precisava. No entanto, em Estevão encontramos o dom da palavra de sabedoria. No confronto com os membros da sinagoga chamados de Libertos, “...nenhum dos adversários de Estêvão pode “resistir à sabedoria e ao Espírito com que falava” (v. 10). Enquanto ele fala, Estêvão é capacitado pelo Espírito Santo, e sua mensagem manifesta o dom espiritual da sabedoria. É teologicamente informado, e seus oponentes não podem responder aos seus argumentos ou repudiar-lhe a lógica (cf. Ex 4.14; Lc 21.15). Esta ocasião é a primeira vez que os crentes confrontam seus oponentes em discussão aberta. O conflito se tornou uma luta intelectual — argumentos que se centralizam na questão da validade da lei e do tempo. Estêvão mede forças com seus inimigos em debate aberto, e eles não podem com as ações e palavras proféticas deste diácono cheio do Espírito” (STRONSTAD, 2004, p. 659)

II - ESTEVÃO, um homem que viveu na Plenitude do Espirito(Atos 7.54-60).

-Um homem que viveu de forma plena e seu testemunho impactou a conversão de Saulo de Tarso.

" 54Ouvindo eles isto, enfureciam-se em seus corações, e rangiam os dentes contra Estêvão.   

55Mas ele, cheio do Espírito Santo, fitando os olhos no céu, viu a glória de Deus, e Jesus em pé à direita de Deus,

 56e disse: Eis que vejo os céus abertos, e o Filho do homem em pé à direita de Deus.   

57Então eles gritaram com grande voz, taparam os ouvidos, e arremeteram unânimes contra ele   

58e, lançando-o fora da cidade o apedrejavam. 

E as testemunhas depuseram as suas vestes aos pés de um mancebo chamado Saulo.   

59Apedrejavam, pois, a Estêvão que orando, dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito.   

60E pondo-se de joelhos, clamou com grande voz: Senhor, não lhes imputes este pecado. Tendo dito isto, adormeceu. E Saulo consentia na sua morte"..   

   

- Estêvão foi o primeiro diácono da igreja primitiva e também o primeiro mártir do Cristianismo. Foi um homem que viveu de forma plena. 

- Era cheio do Espírito Santo, cheio de sabedoria, cheio de fé, cheio de graça e cheio de poder. 

- Estêvão viveu de forma superlativa e morreu de forma exemplar. Sua vida inspira ainda hoje milhões de pessoas. 

- Seu legado atravessa os séculos. Sua voz ainda ecoa em nossos ouvidos e suas obras ainda nos deixam perplexos.

- Seu discurso diante do sinédrio é o sermão com o maior número de citações bíblicas de toda a Escritura.

- Embora tenha sido eleito para a diaconia das mesas, exerceu também a diaconia da palavra. 

- Conhecia a palavra, vivia a palavra e pregava com poder a palavra. Sua serenidade diante da perseguição era notória. 

- Sua coragem para enfrentar a morte era insuspeita. Enquanto seus inimigos rilhavam os dentes contra ele, seu rosto transfigurava como o rosto de um anjo. 

- Mesmo sendo apedrejado pelo seus algozes, orou por eles, à semelhança de Jesus. Em vez de evocar sobre eles a maldição, pediu a Jesus para não colocar na conta deles seus próprios pecados. 

- Perdão e não vingança era o lema de sua vida.

*_Três marcas indeléveis distinguem esse protomártir do Cristianismo.

1-)Em primeiro lugar, sua vida era irrepreensível (At 6.3).

 “Mas, irmãos, escolhei dentre vós sete homens de boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria, aos quais encarregaremos deste serviço”. 

- Estêvão era homem de boa reputação. 

- Seu caráter era irrepreensível e sua conduta ilibada. 

- Era homem impoluto e sem jaça(mancha). 

- Sua vida referendava seu ministério. 

- Sua conduta era a base do seu trabalho. 

- Seu exemplo, o fundamento de sua liderança espiritual. 

- Estêvão viveu o que pregou. 

- Não havia nenhum abismo entre suas palavras e suas obras. 

- Era íntegro e pleno.

2- Em segundo lugar, suas palavras eram irresistíveis (At 6.10). 

“E não podiam resistir à sabedoria e ao Espírito, pelo qual ele falava”.

- Por ser um homem cheio do Espírito, de sabedoria, de fé, de graça e de poder, Estêvão era boca de Deus. 

- Cada palavra que saia de sua boca tinha o peso de uma tonelada. 

- Seus inimigos podiam até discordar dele, mas jamais refutá-lo. 

- Estêvão tinha conhecimento e também sabedoria. 

- Tinha luz na mente e fogo no coração. 

- Suas palavras eram ao mesmo tempo ternas e doces e também fortes e cortantes. 

- Ao mesmo que trazia cura para os quebrantados, feria os de coração endurecido; ao mesmo tempo que confortava os aflitos; perturbava os insolentes.

3- Em terceiro lugar, suas obras eram irrefutáveis (At 6.8). 

“Estêvão, cheio de graça e poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo”. 

- Estêvão pregava aos ouvidos e também aos olhos. 

- Falava e fazia, ensinava e demonstrava. 

- Suas obras irrefutáveis testificavam de suas palavras irresistíveis.

- Por ser um homem que vivia cheio do Espírito, de fé, de sabedoria, de graça e de poder, Deus operava por meio dele grandes milagres.

- Os milagres não são o evangelho, mas abrem portas para testemunhá-lo.

- Muitos estudiosos da Bíblia afirmam que a vida irrepreensível de Estêvão e o seu poderoso testemunho na hora da morte impactou decisivamente o coração de Saulo de Tarso, que mais tarde, convertido a Cristo, transformou-se no maior bandeirante da fé. 

- Que Deus nos dê testemunhas do mesmo calibre de Estêvão, homens que ousem viver de forma plena num mundo cheio de vazio.

“VOCE ESTA CHEIO DO ESPIRITO SANTO?"

   - O apóstolo Paulo, preso em Roma, escreve sua carta à igreja de Éfeso, capital da Ásia Menor, e ordena: “E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito” (Ef 5.18). 

- Jesus morreu, ressuscitou e subiu ao céu. Então, o Espírito Santo, o outro Consolador, desceu e desceu para ficar para sempre conosco.

- Sem a obra do Espírito Santo jamais haveria um só convertido na terra, pois é ele quem aplica a obra da redenção. 

- Concordo com Charles H. Spurgeon, quando disse que é mais fácil acreditar que um leão tornar-se-á vegetariano do que acreditar que uma pessoa só possa ser salva sem a obra do Espírito Santo. 

- Todo crente é regenerado, habitado e selado com o Espírito Santo, mas nem todo crente está cheio do Espírito Santo. 

- Uma coisa é ter o Espírito Santo; outra coisa é o Espírito Santo nos ter. 

- Uma coisa é ter o Espírito Santo presente; outra coisa é ter o Espírito presidente. 

- O texto em apreço nos ensina quatro verdades.

1-) Em primeiro lugar, a plenitude do Espírito é uma ordem expressa de Deus. 

Há duas ordens no texto. Uma negativa e outra positiva. 

A negativa é não se embriagar com vinho; 

A positiva é ser cheio do Espírito Santo. 

Assim como a embriaguez é um pecado; também o é a ausência da plenitude do Espírito Santo. 

Se a embriaguez produz vergonha e dissolução, a plenitude do Espírito Santo desemboca em comunhão, adoração, gratidão e serviço.

2-) Em segundo lugar, a plenitude do Espírito é uma exigência a todos os crentes. 

- A ordem para ser cheio do Espírito é endereçada a todos e não apenas a alguns crentes. 

- Os líderes, os anciãos, os adultos, os jovens, as crianças, os ricos, os pobres, os doutores, os analfabetos, todos os salvos, sem exceção, devem ser cheios do Espírito Santo. 

- A plenitude do Espírito não deve ser uma exceção na igreja; é a norma para todos os crentes.

3-) Em terceiro lugar, a plenitude do Espírito Santo é uma experiência que deve ser repetida continuamente. 

- Não se trata de um acontecimento único e irrepetível como é o batismo pelo Espírito no corpo de Cristo. 

- A plenitude de ontem não serve para hoje, assim como a vitória do passado não garante vitória no presente. 

- Todo dia é dia de ser cheio do Espírito Santo. Todo dia é tempo de andar com Deus e experimentar o extraordinário de Deus. 

- As melhores experiências do passado podem ser medidas mínimas do que Deus pode fazer em nossa vida no futuro.

4-Em quarto lugar, não podemos produzir a plenitude do Espírito, podemos apenas nos esvaziar para sermos cheios. 

- A plenitude do Espírito Santo não é uma realidade produzida por nós. 

- Não administramos essa experiência. Ela vem do alto, de cima, do céu. 

- Devemos ser como vasos vazios, puros e disponíveis para o Espírito Santo nos encher.

- Não há limitação no Espírito Santo. 

- Podemos ser cheios a ponto de sermos tomados de toda a plenitude de Deus. - 

- Você está cheio do Espírito Santo?

  • CONCLUSÃO: Assim como Estevão, um crente avivado está com o coração disposto a pregar o evangelho. Sem uma alma avivada pelo Espírito Santo de Deus não é possível vencer as lutas que se levantam quando anunciamos as Boas Novas. Pregar o evangelho não é uma tarefa fácil, por isso devemos estar avivados. Todo aquele que se dispõe a anunciar a mensagem da salvação deve estar consciente que sobrevirão dificuldades (At 4.17,21,29; 16.22,23; 22.19,24,25). Que Deus envie um avivamento genuíno capaz de levantar um exército de crentes cheios do Espírito Santo para pregar a Palavra, mesmo em meio a perseguições. Amém.


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