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AD Alagoas / Lições Bíblicas

20/01/2023

LIÇÃO No 4 – O MINISTÉRIO AVIVADO DE JESUS

Comentário da lição bíblica para o fim de semana com o Pr. Jairo Teixeira Rodrigues


INTRODUÇÃO

- Na sequência do estudo da lição veremos que Jesus exerceu Seu ministério cheio do Espírito Santo.

- Para que haja um correto entendimento do tema, faz-se preciso, por primeiro, dizer o que é o “ministério de Jesus” e como deve ser Ele entendido.

- O título da lição é o “ministério avivado de Jesus”, ou seja, temos, de pronto, a noção de que o ministério de Jesus foi um “ministério avivado”, ou seja, um ministério em que o avivamento foi uma constante.

- Mas aí vem uma primeira questão. Mas Jesus precisava ser “avivado”? Sim precisava Como homem, para nos deixar o exemplo.

- Temos aqui, portanto, que bem delinear do que estamos a analisar. Jesus é o Filho de Deus, a Segunda Pessoa da Trindade, é Deus e, como tal, é a própria vida. Entretanto, não é disto que iremos tratar.

- Nós estamos aqui a tratar do “ministério de Jesus” e, quando falamos em “ministério”, falamos de “ação do ministro”. Ora, “ministro” nada mais é que “servo”. Quando falamos de ministério, portanto, estamos a falar de serviço, de um trabalho, de uma obra realizada.

- Na Sua oração sacerdotal, Jesus deixou bem claro que havia vindo a este mundo para realizar uma obra determinada pelo Pai (Jo.17:4). Assim, o “ministério” tem a ver com Jesus Cristo homem, o Verbo que Se fez carne e habitou entre nós (Jo.1:14).

- O ministério de Jesus abrange, portanto, o serviço empreendido por Cristo neste mundo, mostrando que assim como Jesus Como homem, precisa unção do Espírito Santo, para realizar a Obra do Pai, nós também precisamos.

(Lc 4:14-22)

I – O ESPÍRITO SANTO ATUANDO NO MINISTÉRIO DE JESUS

1• Quando Jesus foi batizado no rio Jordão, o Espírito Santo desceu sobre Ele (Mt 3.16; Mc 1.10; Lc 3.22; Jo 1.32,33);

2• Jesus foi conduzido pelo Espírito Santo ao deserto, para ser tentado pelo Diabo (Mt 4.1; Mc 1.12; Lc 4.1);

3• Jesus pregou e operou milagres pelo poder do Espírito Santo (Mt 12.18; Lc 4.14; Lc 4.18; At 10.38);

4• Jesus ensinou sobre o Espírito Santo (Mt 10.20; 12.31,32; Mc 3.29; 12.36; 13.11; Lc 12.10,12; Jo 3.5,6,8,34);

5• Nos seus ensinos, Jesus prometeu enviar o Espírito Santo (Jo 14.26; 15.26; 16.13; 20.22).

II – OS PROPÓSITOS DA UNÇÃO DO ESPÍRITO SANTO NA VIDA DE JESUS

Durante o seu ministério, Jesus foi até a sinagoga de Nazaré, onde leu nas Escrituras uma profecia do livro de Isaías acerca de si mesmo e do seu ministério (Is 61.1-3; Lc 4.16-19). Lucas registrou ao menos seis propósitos da unção do Espírito Santo na vida de Jesus, como veremos a seguir:

  1. Jesus foi ungido para evangelizar os pobres (Lc 4.18a). O primeiro propósito da unção de Jesus foi para evangelizar os pobres. Evangelizar, significa “pregar ou anunciar as boas novas de salvação”. Jesus dedicou grande parte do seu ministério a pregação do evangelho (Mt 4.23; 9.35; Mc 1.14,39; Lc 8.1). Quanto ao termo “pobres” não significa que os ricos não deveriam ser evangelizados, pois, o próprio Jesus pregou para pessoas ricas, como Zaqueu (Lc 19.1-10) e o jovem rico (Mt 19.16-22). Jesus enfatizou a evangelização dos pobres porque, geralmente, os pobres são mais humildes, mais dependentes de Deus e mais sensíveis ao chamado divino (Is 57.15; 66.2; Mt 5.3; 11.5; Lc 6.20; 7.22). Além disso, diversas vezes Jesus ensinou sobre o perigo das riquezas (Mt 19.23,24; Mc 10.25; Lc 6.24;12.16-21; 16.19-22; 18.25).
  2. Jesus foi ungido para curar os quebrantados de coração (Lc 4.18b). Jesus foi ungido, não apenas para curar enfermidades físicas, mas, também, emocionais. Um coração quebrantado quer dizer um coração cheio de humildade e disposição para submeter- se à vontade de Deus. É o contrário de um coração endurecido, cheio de orgulho e autossuficiência. Esse tipo de coração agrada a Deus: “Perto está o Senhor dos que têm o coração quebrantado e salva os contritos de espírito” (Sl 34.18). Na missão de Jesus, Ele veio para ‘curar’ os que são ‘quebrantados de coração’. A sua Palavra, cheia de misericórdia e de amor pelos que sofrem as adversidades da vida, promove a cura interior, trazendo paz e descanso para a alma: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei” (Mt 11.28) (RENOVATO, 2022, p. 45).
  3. Jesus foi ungido para apregoar liberdade aos cativos (Lc 4.19a). Após a Queda (Gn 3.1-19), o homem tornou-se destituído da glória de Deus e escravo do pecado e do Diabo (Jo 8.34,44; Rm 3.23; 6.6,17,20; Tt 3.3; 1Jo 3.8a). “Com a Queda, a humanidade passou a ser seduzida, enganada e voltada para a prática de tudo o que é contra a santidade de Deus. Na ilusão do pecado, o ser humano pensa que é ‘livre’. O Diabo prende as pessoas com uma ‘falsa liberdade’, escravizando-as através de vários meios de destruição, tais como vícios, fornicação, adultérios, prostituição, violência, falsas religiões, heresias e outras coisas que lhes prendem de tal forma, que são prisioneiros do pecado e da corrupção.” (RENOVATO, 2022, p. 45,46). Porém, Jesus foi ungido para proclamar liberdade aos cativos, ou seja, para anunciar que, os que se encontram em prisões, poderão obter a liberdade (Jo 8.32,36; I Jo 3.8b).
  4. Jesus foi ungido para dar vista aos cegos (Lc 4.19b). Durante o seu ministério, Jesus curou muitas pessoas que sofriam de cegueira (Mt 9.27-30; 11.5; 12.22; 15.30,31; Mc 8.22-26; 10.46-52; Lc 7.21,22; Lc 18.35-40; Jo 9.1-10). Mas, a Bíblia fala não só de cegueira física, mas, também, a espiritual (2Co 4.4; 2Pd 1.9; Ap 3.17). “A cegueira espiritual é a causa de todos os males morais e humanos que afligem a humanidade. Ela leva a maioria das pessoas a serem dominadas pela incredulidade, que é a mãe de todos os tipos de pecados. Sem crer em Deus, ou os homens tornam-se os seus próprios deuses ou, então, elegem outros ‘deuses’ nas suas vidas. A cegueira espiritual seduz as pessoas para acreditar e praticar falsos ensinos e heresias das mais estranhas.” (RENOVATO, 2022, p. 46). Porém, Jesus foi ungido não apenas para curar a cegueira física, mas, principalmente, a espiritual, como ocorreu com o cego de nascença. Depois de curar a cegueira física (Jo 9.1-7) curou a sua cegueira espiritual (Jo 9.35-38).
  5. Jesus foi ungido para pôr em liberdade os oprimidos (Lc 4.19c). Jesus foi ungido não só para anunciar a liberdade aos cativos, mas, principalmente, para libertá-los. Durante o seu ministério, Jesus libertou muitos que viviam endemoninhados. Dentre os muitos exemplos, podemos destacar o endemoninhado de Gadara (Mt 8.28-34; Mc 5.120; Lc 8.26-39); o jovem lunático (Mt 17.14-23; Mc 9.14-29; Lc 9.37-45); a filha da mulher cananeia (Mt 15.21-28; Mc 7.24-30); e a mulher encurvada (Lc 13.10-17). No entanto, devemos entender que, além das prisões espirituais provocadas por espíritos demoníacos, existem outros tipos de opressões, que causadas por problemas psicológicos e emocionais, tais como: ansiedade, depressão, síndrome do pânico, além de outros. E, o mesmo jesus, que libertou no passado, continua libertando pessoas em nossos dias, como ele mesmo prometeu: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.” (Mt 11.28).
  6. Jesus foi ungido para anunciar o ano aceitável do Senhor (Lc 4.19d). É interessante nós observarmos que, na profecia de Isaías, o texto diz: “A apregoar o ano aceitável do Senhor e o dia da vingança do nosso Deus...” (Is 61.2). Jesus não incluiu ‘o dia da vingança do nosso Deus’ quando ele leu esta profecia na sinagoga de Nazaré (Lc 4.19) porque o Dia da vingança só ocorrerá no futuro, no período da Grande Tribulação (Ap 6.12-17). Porém, enfatizou que Ele veio para anunciar o ano aceitável do Senhor. A NVI (Nova Versão Transformadora) traduz assim: “[...] e proclamar o ano da graça do Senhor”. Ou seja, Jesus é a manifestação da graça de Deus (Tt 2.11-13) que veio ao mundo, para nos trazer o perdão dos pecados, a salvação e a vida eterna para todos aquele que nEle crerem e O receberem como seu salvador (Mc 10.45; Lc 19.10; Jo 3.16,17; At 16.31). Para os contemporâneos de Jesus, o ano aceitável era aquele período em que Ele viveu aqui na Terra. Para os que viveram depois dEle, o ano aceitável é aquele em que o pecador ouve a mensagem do Evangelho e o convite à salvação (2Co 6:2).

II - O AVIVAMENTO DO MINISTÉRIO DE JESUS NO SEU BATISMO. 

- Observemos, por primeiro, que Jesus foi até João para ser batizado porque atendeu ao chamado do profeta, que pregava a necessidade de as pessoas se arrependerem de seus pecados e se batizarem, assumindo o compromisso de aguardar, em comunhão com o Senhor, o Messias que estava para chegar.

- Ao ir até João, Jesus nos mostra que devemos atender ao chamado profético, ao chamado do Senhor. Os profetas agem como “porta-vozes” de Deus, trazem-nos mensagens divinas, conclamando o povo a retomar o caminho do Senhor, a melhorar os seus caminhos na sua peregrinação espiritual.

- Ainda hoje temos profetas na Igreja (Ef.4:11), com esta mesma função de trazer o povo ao arrependimento e ao crescimento espiritual. Verdade é que, na dispensação da graça, não podem eles apresentar qualquer revelação progressiva de Deus, como fizeram os profetas do Antigo Testamento, nem tampouco têm por papel fazer o povo observar a lei, já que estamos na nova aliança firmada no sangue de Cristo, mas prosseguem a nos exortar e nos confirmar servir ao Senhor (At.15:32).

- O avivamento exige de cada um de nós esta disposição de sermos sensíveis à voz do Senhor e a atendermos aos Seus reclamos para que “aplainemos nossos caminhos”.

III – O AVIVAMENTO NO MINISTÉRIO DE JESUS – JEJUM E ORAÇÃO

- Jesus ensinou-nos que orar é um dever perpétuo (Lc.18:1) e que Seus discípulos deveriam jejuar depois que Ele fosse para os céus (Mt.9:15; Mc.2:20; Lc.5:35).

- Por isso, Seu ministério é marcado tanto pelo jejum quanto pela oração. Já vimos que, logo no início do ministério, Jesus jejuou quarenta dias e quarenta noites, para que enfrentasse o inimigo no deserto.

- O Espírito Santo foi quem impeliu Jesus para o deserto e também para o jejum e oração. A oração, reforçada pelo jejum, é uma necessidade para que possamos ter uma vida espiritual plena.

- Notemos que Jesus foi jejuar e orar depois que havia sido cheio do Espírito Santo. O revestimento de poder leva-nos à oração e ao jejum, não é fator que nos dispensa de tais práticas. Muitos são os que, hoje em dia, oram e jejuam constantemente até serem batizados no Espírito Santo e depois relaxam neste aspecto, o que permitirá que sejam facilmente vencidos pelo maligno.

- Jesus sempre manteve uma vida de oração. Ao deixar a glória para Se encarnar, a primeira coisa que o Senhor fez foi orar (Cf. Hb.10:5-7), o que nos ensina que, não se estando na glória celestial, não pode o salvo deixar um só instante de orar. Como estamos fora das mansões celestiais enquanto estamos aqui na Terra, entendemos porque o Senhor nos mandou orar sempre e não desfalecer (Lc.18:1) e porquê Paulo afirmou que devemos orar sem cessar (I Ts.5:17) e orar em todo o tempo (Ef.,6:18).

- Jesus orou constantemente durante todo o Seu ministério (Mt.14:23; 26:36,42,44; Mc.1:35; 6:46; 14:35,39; Lc.5:16; 6:12; 9:28; 11:1; 22:41,44,45). A oração era uma nota tão marcante em Sua vida que os discípulos pediram que Ele os ensinasse a orar (Lc.11:1).

CONCLUSÃO

Nenhum outro avivamento que ocorreu no passado pode ser comparado ao avivamento ocorrido durante o ministério de Jesus. Um genuíno avivamento marcado por pregação, ensino, conversões, curas, milagres extraordinários, libertações e a ação poderosa do Espírito Santo. Ele deixou-nos o exemplo mostrando que se Ele, sendo DEUS-HOMEM, precisou da unção do Espírito SANTO, assim nós também devemos buscar essa UNCAO (1Jo 2:20).



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