INTRODUÇÃO
- Na sequência do estudo da lição veremos que Jesus exerceu Seu ministério cheio do Espírito Santo.
- Para que haja um correto entendimento do tema, faz-se preciso, por primeiro, dizer o que é o “ministério de Jesus” e como deve ser Ele entendido.
- O título da lição é o “ministério avivado de Jesus”, ou seja, temos, de pronto, a noção de que o ministério de Jesus foi um “ministério avivado”, ou seja, um ministério em que o avivamento foi uma constante.
- Mas aí vem uma primeira questão. Mas Jesus precisava ser “avivado”? Sim precisava Como homem, para nos deixar o exemplo.
- Temos aqui, portanto, que bem delinear do que estamos a analisar. Jesus é o Filho de Deus, a Segunda Pessoa da Trindade, é Deus e, como tal, é a própria vida. Entretanto, não é disto que iremos tratar.
- Nós estamos aqui a tratar do “ministério de Jesus” e, quando falamos em “ministério”, falamos de “ação do ministro”. Ora, “ministro” nada mais é que “servo”. Quando falamos de ministério, portanto, estamos a falar de serviço, de um trabalho, de uma obra realizada.
- Na Sua oração sacerdotal, Jesus deixou bem claro que havia vindo a este mundo para realizar uma obra determinada pelo Pai (Jo.17:4). Assim, o “ministério” tem a ver com Jesus Cristo homem, o Verbo que Se fez carne e habitou entre nós (Jo.1:14).
- O ministério de Jesus abrange, portanto, o serviço empreendido por Cristo neste mundo, mostrando que assim como Jesus Como homem, precisa unção do Espírito Santo, para realizar a Obra do Pai, nós também precisamos.
(Lc 4:14-22)
I – O ESPÍRITO SANTO ATUANDO NO MINISTÉRIO DE JESUS
1• Quando Jesus foi batizado no rio Jordão, o Espírito Santo desceu sobre Ele (Mt 3.16; Mc 1.10; Lc 3.22; Jo 1.32,33);
2• Jesus foi conduzido pelo Espírito Santo ao deserto, para ser tentado pelo Diabo (Mt 4.1; Mc 1.12; Lc 4.1);
3• Jesus pregou e operou milagres pelo poder do Espírito Santo (Mt 12.18; Lc 4.14; Lc 4.18; At 10.38);
4• Jesus ensinou sobre o Espírito Santo (Mt 10.20; 12.31,32; Mc 3.29; 12.36; 13.11; Lc 12.10,12; Jo 3.5,6,8,34);
5• Nos seus ensinos, Jesus prometeu enviar o Espírito Santo (Jo 14.26; 15.26; 16.13; 20.22).
II – OS PROPÓSITOS DA UNÇÃO DO ESPÍRITO SANTO NA VIDA DE JESUS
Durante o seu ministério, Jesus foi até a sinagoga de Nazaré, onde leu nas Escrituras uma profecia do livro de Isaías acerca de si mesmo e do seu ministério (Is 61.1-3; Lc 4.16-19). Lucas registrou ao menos seis propósitos da unção do Espírito Santo na vida de Jesus, como veremos a seguir:
II - O AVIVAMENTO DO MINISTÉRIO DE JESUS NO SEU BATISMO.
- Observemos, por primeiro, que Jesus foi até João para ser batizado porque atendeu ao chamado do profeta, que pregava a necessidade de as pessoas se arrependerem de seus pecados e se batizarem, assumindo o compromisso de aguardar, em comunhão com o Senhor, o Messias que estava para chegar.
- Ao ir até João, Jesus nos mostra que devemos atender ao chamado profético, ao chamado do Senhor. Os profetas agem como “porta-vozes” de Deus, trazem-nos mensagens divinas, conclamando o povo a retomar o caminho do Senhor, a melhorar os seus caminhos na sua peregrinação espiritual.
- Ainda hoje temos profetas na Igreja (Ef.4:11), com esta mesma função de trazer o povo ao arrependimento e ao crescimento espiritual. Verdade é que, na dispensação da graça, não podem eles apresentar qualquer revelação progressiva de Deus, como fizeram os profetas do Antigo Testamento, nem tampouco têm por papel fazer o povo observar a lei, já que estamos na nova aliança firmada no sangue de Cristo, mas prosseguem a nos exortar e nos confirmar servir ao Senhor (At.15:32).
- O avivamento exige de cada um de nós esta disposição de sermos sensíveis à voz do Senhor e a atendermos aos Seus reclamos para que “aplainemos nossos caminhos”.
III – O AVIVAMENTO NO MINISTÉRIO DE JESUS – JEJUM E ORAÇÃO
- Jesus ensinou-nos que orar é um dever perpétuo (Lc.18:1) e que Seus discípulos deveriam jejuar depois que Ele fosse para os céus (Mt.9:15; Mc.2:20; Lc.5:35).
- Por isso, Seu ministério é marcado tanto pelo jejum quanto pela oração. Já vimos que, logo no início do ministério, Jesus jejuou quarenta dias e quarenta noites, para que enfrentasse o inimigo no deserto.
- O Espírito Santo foi quem impeliu Jesus para o deserto e também para o jejum e oração. A oração, reforçada pelo jejum, é uma necessidade para que possamos ter uma vida espiritual plena.
- Notemos que Jesus foi jejuar e orar depois que havia sido cheio do Espírito Santo. O revestimento de poder leva-nos à oração e ao jejum, não é fator que nos dispensa de tais práticas. Muitos são os que, hoje em dia, oram e jejuam constantemente até serem batizados no Espírito Santo e depois relaxam neste aspecto, o que permitirá que sejam facilmente vencidos pelo maligno.
- Jesus sempre manteve uma vida de oração. Ao deixar a glória para Se encarnar, a primeira coisa que o Senhor fez foi orar (Cf. Hb.10:5-7), o que nos ensina que, não se estando na glória celestial, não pode o salvo deixar um só instante de orar. Como estamos fora das mansões celestiais enquanto estamos aqui na Terra, entendemos porque o Senhor nos mandou orar sempre e não desfalecer (Lc.18:1) e porquê Paulo afirmou que devemos orar sem cessar (I Ts.5:17) e orar em todo o tempo (Ef.,6:18).
- Jesus orou constantemente durante todo o Seu ministério (Mt.14:23; 26:36,42,44; Mc.1:35; 6:46; 14:35,39; Lc.5:16; 6:12; 9:28; 11:1; 22:41,44,45). A oração era uma nota tão marcante em Sua vida que os discípulos pediram que Ele os ensinasse a orar (Lc.11:1).
CONCLUSÃO:
Nenhum outro avivamento que ocorreu no passado pode ser comparado ao avivamento ocorrido durante o ministério de Jesus. Um genuíno avivamento marcado por pregação, ensino, conversões, curas, milagres extraordinários, libertações e a ação poderosa do Espírito Santo. Ele deixou-nos o exemplo mostrando que se Ele, sendo DEUS-HOMEM, precisou da unção do Espírito SANTO, assim nós também devemos buscar essa UNCAO (1Jo 2:20).
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