Siga-nos nas redes sociais Facebook Twitter Instagram

AD Alagoas / Lições Bíblicas

07/01/2023

Lição 2 - O Avivamento no Antigo Testamento Comentário pr. Jairo Teixeira Rodrigues

Comentário da lição bíblica para o fim de semana com o Pr. Jairo Teixeira Rodrigues


 TEXTO ÁUREO

“Então, disse: Eis que eu faço um concerto; farei diante de todo o teu povo maravilhas que nunca foram feitas em toda a terra, nem entre gente alguma. ” (Êx 34.10a)

VERDADE PRÁTICA

A Bíblia revela que Deus responde ao seu povo com muitos avivamentos como resposta às orações e súplicas.

 INTRODUÇÃO:

Nesta lição, temos o propósito de fazer um panorama dos avivamentos em diferentes momentos na história de Israel. Embora a palavra não apareça claramente nos textos do AT, é inconteste que, em diferentes ocasiões, juntamente com o povo, o rei da ocasião fazia um movimento de retorno aos primeiros fundamentos revelados na Torá. Muitas vezes o apelo a esse retorno vinha por meio dos profetas e, atendendo a eles, o rei tomava a iniciativa de acabar com as idolatrias, trazer de volta os princípios das leis e restaurar a adoração no Templo. A partir desse estudo no AT, veremos o quanto se faz necessário uma busca sincera por um avivamento espiritual.

Houve momentos em que o povo israelita deixou-se levar por práticas estranhas que provocaram a ira de Deus e a consequente punição da nação. Quando essa situação parecia não ter saída, um homem, ou uma mulher de fé, levantava-se de maneira, com humildade e quebrantada, buscando a Deus e confessando os pecados do povo. Então, o Altíssimo ouvia as orações e enviava do céu um avivamento como chuva serôdia. Registros como esse, no Antigo Testamento, fundamentam o ensino desta lição.

I – PANORAMA DOS AVIVAMENTOS NO ANTIGO TESTAMENTO

1. O avivamento no tempo de Moisés. Quando José, o filho de Jacó, morreu, o povo israelita sofreu com a tirania de Faraó que não conhecia a história de benefícios que os judeus receberam da parte de Deus, no governo de José (Êx 1.8,9,13,14; At 7.18,19). Nesse contexto, Moisés foi divinamente chamado no Monte Horebe, e viu uma sarça que queimava, mas não se consumia. Ao se aproximar daquela imagem, Deus o chamou para libertar o seu povo do Egito, dizendo: “Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó. E Moisés encobriu o seu rosto, porque temeu olhar para Deus” (Êx 3.6). Diante dessa visão, o Senhor esclareceu que o enviaria ao Egito a fim de libertar o seu povo (At 7.32-35). Por intermédio de Moisés, o Soberano exerceu juízo sobre Faraó, de maneira poderosa, enviando 10 pragas ao Egito, fazendo com que o rei deixasse o povo israelita sair daquele país. MOISÉS

O grande líder e legislador dos hebreus, sob cuja mão Deus levou os israelitas do Egito às fronteiras da terra prometida. Moisés foi a maior personalidade na dispensação do AT, porque foi seu fundador e, como tal, tipificou O Senhor Jesus Cristo (cf. Hb 3.1-6).

O nome. Em Êxodo 2.10, é feito um trocadilho com o nome Moisés: “E chamou o seu nome Moisés e disse: Porque das águas o tenho tirado [meshiti-hu]”. Há uma questão exegética relacionada à pessoa que deu o nome a Moisés. Se foi sua mãe, possivelmente a palavra deveria ser explicada como relacionada a masha (“extrair”), uma adaptação semítica de uma forma egípcia. Por outro lado, a maioria dos estudiosos pensa que a filha do Faraó escolheu o seu nome, e que a palavra é Totalmente egípcia, embora existam dificuldades linguísticas em tal opinião. A vida. De acordo com Êxodo 2.1, os pais de Moisés eram descendentes de Levi, embora não possamos dizer quantas gerações houve entre Levi e Moisés. A história da infância de Moisés é bem conhecida. Desafiando a ordem do rei de lançar no rio todo menino que nascesse, os pais esconderam o bebê Moisés em uma arca, uma pequena cesta de bambu, vedada com piche. Veja Arca de Juncos. A filha do Faraó foi ao rio se banhar, viu a arca, e teve compaixão da criança. A irmã de Moisés, que estava por perto, armou um plano para que a sua mãe tomasse conta dele. Assim Deus graciosamente salvou a vida do menino.

SAMUEL.

2. O avivamento no tempo de Samuel. Deus usou o profeta Samuel para denunciar a maldade do povo rebelde, a apostasia e o desprezo pelo sagrado, no tempo do sacerdote Eli (1 Sm 3.13,14,20,21). Então, uma guerra contra os filisteus se instalou na região de Efraim (Ebenézer) e os israelitas foram derrotados. Resultado: a Arca foi tomada, os filhos de Eli, que eram sacerdotes, foram mortos; e, ao saber da tragédia com seus filhos, bem como da tomada da Arca pelos filisteus, o sumo sacerdote Eli também morreu (1 Sm 4.11-22). Foi no contexto desses acontecimentos que Samuel exortou os israelitas ao arrependimento (1 Sm 7.2-6). Assim, o povo se humilhou e buscou ao Senhor, que lhe deu uma grande vitória (1 Sm 7.10-13). Um grande avivamento chegou em Israel! E Samuel “julgou a Israel todos os dias da sua vida” (1 Sm 7.15).

II - O QUE ENVOLVE O AVIVAMENTO NO ANTIGO TESTAMENTO: 

2.1 O retorno as Escrituras Sagradas restabeleceram o verdadeiro culto. o texto bíblico relata: “O rei subiu à Casa do SENHOR, e com ele foram todos os homens de Judá, os moradores de Jerusalém, os sacerdotes, os levitas e todo o povo, desde o maior até o menor. E o rei leu diante deles todas as palavras do Livro da Aliança que havia sido encontrado na Casa do SENHOR” (2Cr 34.30). Após esse ato de ler e obedecer houve uma renovação espiritual em Judá: As abominações foram removidas (v.32); a festa da páscoa foi restabelecida (2Cr 35.1); os sacerdotes foram estabelecidos em seus cargos e o ensino da palavra foi ordenado em todo Israel (2Cr 35.3). Isso demonstra que nunca existirá um avivamento sem um retorno a Palavra de Deus.

2.2 O retorno as Escrituras Sagradas trouxeram quebrantamento espiritual. No livro de Neemias podemos encontrar que: O povo estava atento à leitura da Palavra de Deus (Ne 8.3). Todo o povo se pôs em pé em reverência à Palavra de Deus (Ne 8.5). Aconteceu um genuíno culto avivado, pois “levantaram as mãos; e inclinaram-se e adoraram ao Senhor, com o rosto em terra” (Ne 8.6; 2Cr 7.3; 2Cr 20.18; 2Cr 17 7-9; Lc 17.16). Durante sete dias, seis horas por dia, Esdras leu o livro da Lei (Ne 8.3, 18) e por fim, a busca pelo o Senhor trouxe quebrantamento “Porque todo o povo chorava, ouvindo as palavras da Lei” (Ne 8.9); Estudo da Palavra do Senhor “E leram o livro, na Lei de Deus, e declarando e explicando o sentido, faziam que, lendo se entendesse” (Ne 8.8).

2.3 Envolve Arrependimento. A Lei do Senhor foi abundantemente lida e o resultado foi um genuíno avivamento, que começou com um genuíno arrependimento. Já fazia um bom tempo que os estatutos do Senhor não eram observados (Ne 8.17). Os moradores de Judá haviam sido libertos e a alegria se espalhara por toda a nação. Interessante que aquele avivamento foi um retorno à experiência do Sinai (Ex 19), e uma rememoração de tudo quanto o Senhor havia operado na trajetória de Israel. Eles se arrependeram de sua ingratidão para com o Deus que tudo houvera provido até então. Vejamos alguns pontos daquela maravilhosa oração: (a) Reconhecimento de Deus como o Todo-Poderoso e Criador (Ne 9.5,6); (b)Lembrança das promessas feitas a Abraão (Ne 9.7,8); (c) Lembrança da misericórdia de Deus em relação a Israel no Egito (Ne 9.9); (d) Lembrança dos sinais e prodígios operados por Deus no Egito (Ne 9.10-12); (e) Lembrança da Glória no Sinai (Ne 9.13); (f) Lembrança das provisões do Senhor (Ne 9.15); (g) Lembrança da dureza de coração de seus antepassados (Ne 9.16-18); (h) Lembrança da longanimidade de Deus (Ne 9.19-21); (i) Lembrança das vitórias nas guerras em Canaã (Ne 9.22-25); (j) As terríveis oscilações espirituais e suas consequências (Ne 9.26-29).

2.4 Envolve Confissão de pecados. Foi assim com o salmista Davi (Sl 51.10-12; 16,17); com os ninivitas (Jn 3.5-10) e com o Filho Pródigo (Lc 15.17-24). Naquela ocasião não foi diferente. Devido o sincero arrependimento, o Senhor lhes perdoou os pecados. Interessante que isso já havia sido predito quando da consagração do Templo na época do rei Salomão (II Cr 6.36-39). O que aconteceu com Judá é o que acontece com todos quantos se arrependem de seus pecados, mesmo na atual dispensação (II Cr 7.14).

CONCLUSÃO: 

Uma das lições preciosas que o AT nos ensina a respeito da busca de um avivamento é a disponibilidade para reconhecer o erro, confessando-o ao Senhor, e, posteriormente, uma convicção profunda para fazer diferente de acordo com o que a Palavra de Deus ensina por meio de Jesus Cristo e seus apóstolos. (AT 3:19) “os tempos do refrigério” é o avivamento que necessitamos.



O conteúdo e as opiniões expressas são de inteira responsabilidade de seu autor.

Rádio Online

Ouça

Cadastro

Cadastre-se e receba as últimas novidades do Portal AD Alagoas.

Correspondente

Interaja com o Portal AD Alagoas e envie sugestões de matérias, tire suas dúvidas, e faça parte do nosso conteúdo.

participe »
Lições Bíblicas
Estudos Bíblicos
Correspondente - Enviar Matéria

Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Templo Sede
Av. Moreira e Silva, nº 406, Farol

 

Horário de Cultos

Aos Domingos 09:00h - Escola Dominical

Aos Domingos 18:30h - Culto Evangelístico

As Terças-feiras 18:30h - Culto de Doutrina

As Quarta-feiras 10:00h as 17hs - Círculo de Oração

As Sextas-feiras 18:30h - Culto de Oração

Facebook Twitter Instagram Siga-nos nas Redes Sociais
Utilizamos cookies para coletar dados e melhorar sua experiência, personalizando conteúdos e customizando a publicidade de nossos serviços confira nossa política de privacidade.