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AD Alagoas / Lições Bíblicas

24/12/2022

Lição 13- O SENHOR ESTÁ ALI.

Comentário da lição bíblica para o fim de semana com o Pr. Jairo Teixeira Rodrigues


INTRODUÇÃO

Hoje estamos terminando mais um trimestre onde Deus se revelou se forma gloriosa. Renovamos nossa esperança. E hoje estudaremos sobre a divisão das terras de Israel entre as tribos durante o período do milênio. Veremos também como será o nome da cidade Jerusalém.”O SENHOR ESTA ALI”. Esperança de descanso para todos nós.

I - A JERUSALÉM DO MILÊNIO: O SENHOR ESTÁ ALI

A cidade é chamada de Yahweh Shammah, ou seja, “O Senhor está ali”. A glória do Senhor que havia partido (cf. caps. 8-11), retornou (44.1-2) e sua morada, o templo, fica exatamente no centro da porção de terra destinada ao Senhor. Com essa nota final, todas as promessas incondicionais feitas a Israel na aliança abraâmica (Gn 12), na aliança sacerdotal (Nm 25), na aliança davídica (2Sm 7) e na nova aliança (Jr 31) foram cumpridas (MACARTHUR, p. 1074). Sempre foi o interesse de Deus habitar no meio de seu povo. Notemos como isso é apresentado nas Escrituras Sagradas:

- A presença do Senhor no Tabernáculo. Quando o senhor retirou Israel do Egito e o conduziu pelo deserto, Ele ordenou aos filhos de Israel que construíssem um lugar para que pudesse estar no meio do Seu povo. A ideia da construção do tabernáculo foi divina, não humana: “E me farão um santuário, e habitarei no meio deles” (Êx 25.8). Podemos observar que o Senhor não disse: “Habitarei dentro do santuário”. O Senhor nunca ensinou que estivesse preso a uma estrutura terrena (1Rs 8.27), mas o tabernáculo, e mais tarde o Templo serviram para focalizar a atenção de Seu povo no fato que o Senhor se achava entre eles, e particularmente que Sua presença era infinitamente santa, pelo que também o acesso a Ele só podia ser efetuado por meio de sacrifícios expiatórios e da mediação do Sumo Sacerdote.

- A presença do Senhor no Templo de Salomão. Na inauguração da casa do Senhor, diz o texto bíblico, que a glória de Deus encheu a casa de uma forma tão sublime que o cronista relata: “[…] e não podiam os sacerdotes ter-se em pé, para ministrar, por causa da nuvem, porque a glória do SENHOR encheu a Casa de Deus” (2Cr 5.14). Isto demostra também que Deus havia escolhido aquele lugar para sua habitação, como é confirmado pelo texto: “Porque escolhi e santifiquei este templo, para que nele esteja o meu nome para sempre; os meus olhos e o meu coração estarão ali todos os dias” (2Cr 7.16). Sempre foi o desejo de Deus habitar no meio de Seu povo, ou seja, ser o centro principal da vida de todo judeu ou de qualquer pessoa que o segue.

- A presença do Senhor no Templo do Milênio. Durante o período do milênio Israel provará a presença de Deus de uma forma especial. O Santo Templo, construído para esse período, será o local onde a glória do Senhor habitará, pois o relato do texto bíblico no livro do profeta Ezequiel diz: “E a glória do Senhor entrou no templo pelo caminho da porta cuja face está para o lado do oriente” (Ez 43.4). Isto significa que a presença do Senhor estará ali.

- Em Ezequiel 48.8-22 ficará a porção já separada para o príncipe, que incluirá o santuário e a cidade de Jerusalém. Essa região sagrada será um quadrado amplo, fronteiriço ao norte do mar Morto. Será dividida em três faixas horizontais: a superior será reservada para os sacerdotes e, no meio, para o templo milenar; a central será para os levitas; e a inferior para o povo comum e, no meio, para Jerusalém. O território restante a leste e oeste do quadrado pertencerá ao príncipe.

- A região reservada ao Príncipe. A parte do príncipe (Ez 45.7 – 46.18; 44.1-3; 48.21, 22). Sem maiores explicações, Ezequiel apresenta “o príncipe” em Ez 44.1-3 e fala dele pelo menos catorze vezes no restante do livro. Não deve ser confundido com “Davi…[o] príncipe” (Ez 34:24; 37:24, 25), que alguns consideram ser o Messias, herdeiro do trono de Davi (Lc 1.30-32); tampouco deve ser confundido com o Messias. O príncipe será um homem casado e terá filhos que herdarão sua terra (Ez 46.16-18), localizada nos dois lados da área sagrada central. O príncipe não é identificado em parte alguma como membro da família real, sacerdote ou levita, nem sequer sabemos de que tribo ele virá. Ao que parece, será um governante civil, um vice regente sob a autoridade do Messias e, no entanto, a maior parte de suas funções será religiosa.

- As regiões distribuídas entre as tribos revelam a fidelidade de Deus. As fronteiras da terra serão diferentes das fronteiras pouco ideais das tribos nos dias de Josué. A terra será dividida igualmente entre as tribos, cumprindo a promessa dada aos antepassados israelitas (Gn 12.1 3; 15.9-21; 17.8). Em Ezequiel. O prometido novo êxodo e assentamento (20.33-38) resultará numa nova divisão da terra com fronteiras semelhantes às do império davídico e à de Jeroboão II 2Sm 8.5-12; 2Rs 14.25; cp. Nm 34. O território da Transjordânia está surpreendentemente ausente da terra (HOWARD, 2018, p.1310).

II - AS DOSE TRIBOS DE ISRAEL.

-Há cerca de 20 listas dos filhos de Jacó e das respectivas tribos de Israel no Antigo Testamento, mas não existe nenhum padrão

a. Por exemplo, a lista com os quatro primeiros nomes:

. Rúben, Simeão, Levi e Judá seguem a ordem de nascimento (Gn 35.22-27; 46.8-27; 49.3-27; Êx 1.1-6).

b. Outras listas divergem a partir do quinto nome (Nm 1.5-17; 13.4- 16)

c. A lista de Ezequiel segue no sentido horário:

. Do norte da cidade: Rúben, Judá e Levi (Ez 48.31)

. Do leste ou oriente da cidade: José, Benjamim e Dã (Ez 48.32)

. Do sul da cidade: Simeão, Issacar e Zebulom (Ez 48.33)

. Do oeste, ou ocidente da cidade: Gade, Aser e Naftali (Ez 48.34)

-Pelo relato do nascimento deles, a melhor explicação da ordem dos nomes parece ter sido o critério das mães deles ou pelo menos uma tentativa.

a. Leia e Zilpa, de um lado (Gn 29.32-35; 30.10-13)

b. Raquel e Bila, de outro (Gn 30.6-8; 22-24)

c. A diferença é que Naftali é filho de Raquel por meio de sua serva Bila (Gn 30.8) e está junto com Gade e Aser (Ez 48.34), filhos de Leia por meio de Zilpa (Gn 30.10-13)

-Toda escolha tem seu propósito, nada é aleatório, os escritores bíblicos sabiam o que estavam fazendo; a questão é que nós desconhecemos esses critérios

-Dos três patriarcas do Gênesis, Abraão, Isaque e Jacó, o último deles foi o único em que não houve eliminatória dos filhos para a formação da nação de Israel

a. De Abraão, o filho escolhido foi Isaque (Gn 17.20,21)

b. De Isaque, o filho escolhido foi Jacó (Gn 25.23; Rm 9.10-13)

c. De Jacó, todos foram incluídos na nação escolhida (Êx 1.1-6)

. Esses doze filhos de Jacó deram os seus nomes aos doze territórios na terra de Canaã, durante a partilha da terra sob a liderança de Josué (Js 14.1-3)

2. O propósito desses doze nomes dos filhos de Jacó, como representantes da nação, está claro também no éfode sacerdotal: (Êx 28.12)

3.O nome nas doze portas da Jerusalém milenar, bem como na Nova Jerusalém, tem por propósito a memória dos filhos de Israel.

III - O NOME DA CIDADE:

A. Nas últimas palavras de um livro que enfatizou, do começo ao fim, a importância da comunhão com Deus, a cidade é denominada: “O SENHOR Está Ali”

B. No meio de discussões sobre a interpretação dos últimos capítulos, não devemos esquecer-nos do significado deste último versículo

1. No início do livro, as visões de Deus serviam para mostrar que ele ainda estava com os judeus, mesmo eles estando longe de casa no exílio (capítulos 1 e 3)

2. Num dos piores momentos da sua carreira, Ezequiel viu a realidade triste das abominações do povo como motivo para Deus abandonar a sua casa (capítulos 8 a

11)

3. Na última visão do livro, ele vê Deus entrar no novo templo (43:1-12)

4. Agora, ele chega às últimas palavras do livro: “...e o nome da cidade desde aquele dia será: O SENHOR Está Ali”

CONCLUSÃO: 

O livro de Ezequiel nos oferece uma oportunidade para compreender melhor a perspectiva divina da comunhão entre Deus e o homem. Este profeta abriu a cortina para nos mostrar melhor como o pecado interrompe a relação de homens com Deus. Ezequiel mostra um Deus que não se agrada de hipócritas e não aceita serviço sem compromisso e dedicação. Deus quer a pureza e quer que nós nos desprezemos – sentindo nojo de nós mesmos – pelos pecados que temos cometido contra o Senhor. Ao mesmo tempo, ele mostra que Deus não sente prazer na rejeição de pecadores. Ele deseja levar seu povo para o abrigo do seu amor.

As visões e as profecias de Ezequiel respondem às dúvidas e ao medo que surgiriam naturalmente entre os exilados. Por meio da revelação divina, ele guia o povo do desespero e desânimo de sentir- se totalmente abandonado, pelo caminho do arrependimento e remorso, à esperança de uma reunião gloriosa com Deus. As palavras dele chamam todos nós a aceitarmos o desafio de Paulo: “...purifiquemo-nos de toda impureza, tanto da carne como espírito, aperfeiçoando a nossa santidade no temor de Deus” (2 Coríntios 7:1). Quando consideramos a mensagem de Ezequiel à luz da revelação do Novo Testamento, temos motivo para repetir as palavras de Paulo: “Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor” (Romanos 7:25).



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