Texto: Mateus 7.1-6
INTRODUÇÃO
Nessa lição vamos aprender que julgar as pessoas no Sermão de Jesus, Trata-se de tentar se colocar no lugar do outro e entender o que se passa em sua vida. Não desconfiar, não considerar já a priori que aquilo que o outro faz, faz por mal.
Assim, quando Jesus disse: “Não julgueis para que não sejais julgados”, Ele chama a atenção para nos tornarmos pessoas mansas e mais piedosas para com os outros. Dessa forma, o ensinamento de Jesus volta-se para que o nosso temperamento seja movido por misericórdia. Que aprendamos a ver o próximo com o olhar dez Jesus. E que valorizemos as coisas sagradas, sacras, santas. Inclusive nosso culto, nossa adoração.
I- COMO SE RELACIONAR COM O PRÓXIMO
1.Há dificuldades nos relacionamentos na Igreja.
Por isso há contendas e disputas (1Co 1.11-12)
2.Jesus exige dos seus súditos que sejam éticos (Lc 6.36,37)
-No sermão do Monte Jesus nos ensina a sermos éticos em todas as situações (Mt 7.24)
-Será que o crente não pode emitir nenhum tipo de julgamento, parecer ou opinião?
-O próprio Jesus julgou (é preciso ter em mente que Jesus conhecia a natureza humana, (Jo 2.24-25)
3- O julgamento defendido por Jesus
-Julgar (Gr: Krinô) = decidir, escolher, aprovar, estimar e preferir
-Não podemos julgar alguém tão somente baseado em nossas observações ou pela aparência pessoal (1Sm 16.7)
II – PRIMEIRO DEVEMOS OLHAR PARA NÓS MESMOS
. Cuidado com o juízo exagerado sobre os outros
. Pessoas que não tem juízo impensadas e infundadas a respeito de outros, podem estar tentando esconder seus próprios erros
. Exemplo: Davi (2Sm 12.1-7)
. Ele enxergou o pecado do outro, mas, não o seu próprio (Mt 7.3)
. Muitas vezes fazemos vistas grossas aos nossos próprios erros.
. Davi pagou quadruplicado seu juízo. Perdeu quatro filhos.
. Jesus dá um ótimo conselho aos que criticam (Jo 8.7)
. Temos falhas e imperfeições, mas não temos mais prazer no erro (Sl 51.3)
. Amemos as pessoas como Cristo nos amou (Jo 3.16)
. O amor não faz mal a ninguém (Rm 13.10)
. Precisamos tratar a todos com o mesmo favor imerecido que recebemos (Ef 2.8-9)
. Jesus condena os que não conseguem ver suas falhas e são hipercríticos.
. Para ensinar sobre o dever de examinar a nós mesmos antes mesmo de qualquer juízo sobre o outro, Jesus usa uma hipérbole da “trave e do cisco” (Mt 7.3,4,5). Com ela, nos é ensinado que precisamos, primeiro tirar a trave de nossos olhos, ou seja, aprender a reconhecer e lidar com nossas próprias falhas e pecados, para, depois, termos uma visão clara e conseguirmos tirar o cisco do olho de nosso irmão. “Precisamos ser tão críticos de nós mesmos quanto somos dos outros, e tão generosos para com os outros quanto o somos sempre para com nós mesmos” (STOTT, 2018, p. 85,86).
III - NA HORA DE APRESENTAR AS RIQUEZAS DIVINAS, DEVEMOS TER DISCERNIMENTO (Mt 7.6)
-No Sermão do monte, após nos alertar contra o comportamento crítico, Jesus nos adverte contra a falta de discernimento, especialmente na escolha das pessoas a quem apresentamos as riquezas maravilhosas do evangelho.
-Discernimento. O dicionário da língua portuguesa diz que é: “ato ou efeito de discernir; capacidade de compreender situações de separar o certo do errado; capacidade de avaliar as coisas com bom senso e clareza; juízo, tino” (HOUAISS, 2001).
-Em Mateus 7.6, o Senhor Jesus nos apresenta o perigo de não sabermos discernir.
-Enquanto os cinco primeiros versículos do capítulo 7 de Mateus destina-se às pessoas que julgam umas às outras, Mt 7.6 é usado para falar daquelas que não têm bom senso.
. Jesus está ordenando aos seus discípulos que não compartilhem as partes mais preciosas da verdade espiritual com pessoas persistentemente perversas, indiferentes e insatisfeitas.
-Assim como as pérolas (significado segundo Mt 13.46 – reino de Deus ou a salvação) não satisfizeram os animais selvagens, mas os deixaram enfurecidos e perigosos, também tem muitas das riquezas da revelação de Deus que não agradam a muita gente (CARSON, 2019, p. 118).
-Nosso testemunho cristão deve ser conduzido com discernimento. Se as pessoas têm tido muitas oportunidades para ouvir a verdade, mas se recusam a responder a ela, insistem em dar as costas para Cristo e se apresentam como cães e porcos (2Pd 2.22), não devemos insistir com elas.
-Se fizermos isso, barateamos o evangelho de Deus, permitindo que elas pisem nele [...].
-Quantos púlpitos trocados por um túnel. Igrejas evangélicas pintadas de preto. Isso eu vi em Dortmund na Alemanha, a igreja de satanás é toda de preto. Igrejas dando santa ceia a todas as pessoas, batizadas ou não. Isso nas palavras de Jesus, é dar as pérolas aos porcos.
CONCLUSÃO:
O que Jesus ensinou nessa passagem é que para julgarmos alguém, antes devemos nos submeter ao mesmo rigor de julgamento. Isso significa que devemos nos examinar com o mesmo critério que pretendemos julgar o próximo. Se não for assim, então o risco de agirmos com hipocrisia é muito grande.
Aquela famosa frase: “faça o que digo, mas não faça o que eu faço”, não funciona para o cristão. Para nós, o lema correto deve ser: “faça exatamente como eu faço”. Afinal, se somos imitadores de Cristo não há problema algum nisso.
Inclusive, o próprio Ap. Paulo, aconselha os cristãos de Corinto a serem seus imitadores (1 Coríntios 11:1). Às vezes os exemplos são mais “audíveis” do que as palavras, então nossos exemplos não podem contradizer nossas palavras.
Jesus foi claro ao ensinar: “Tire primeiro a viga do seu olho, e então você verá claramente para tirar o cisco do olho do seu irmão” (Mateus 7:5). Às vezes reparamos em um cisco que está impedindo com que nosso irmão enxergue direito, enquanto nossa visão está totalmente comprometida com uma viga.
Literalmente falando, tirar o cisco do olho de alguém não é tão simples. Dependendo de onde o cisco está, é necessário que haja bastante precisão, e, em alguns casos, é necessária até a intervenção médica. É impossível tirar um cisco do olho de alguém se os nossos próprios olhos estiverem com a visão prejudicada. Será que é possível remover o cisco do olho de uma pessoa se antes jogarmos, por exemplo, uma porção de areia em nossos próprios olhos? Deus nos ajude.
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