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AD Alagoas / Lições Bíblicas

19/03/2022

LIÇÃO Nº 12 – AS EPÍSTOLAS INSTRUEM E FORMAM OS CRISTÃOS

Comentário da lição bíblica para o fim de semana com Pr. Jairo Teixeira Rodrigues


Texto: 1Coríntios 1.1-3; 1Pedro 1.1,2: 2João 1.1-3

Introdução: As epístolas apresentam instruções vitais para a compreensão da doutrina cristã, bem como para a formação dos cristãos. As Epístolas correspondem a 21. As treze escritas por Paulo são denominadas de “paulinas”. As oito epístolas restantes são de outros autores e designadas de “gerais”. Formam um conjunto de doutrinas para instruir, formar e preparar a igreja de Jesus.

I - COMO AS EPÍSTOLAS PAULINAS NOS INSTRUEM

-Na carta aos Romanos destaca-se que “o justo viverá pela fé” (Rm 1.17). Pela fé em Cristo somos declarados justos (Rm 3.23-25).   - Jó perguntou: Como se justificaria o homem para com Deus? (Jó 9.1). Que é necessário que eu faça para me salvar? Perguntou o carcereiro de Filipos (At 16.30). Esses dois homens deram expressão a uma das mais importantes perguntas que se pode fazer: como o homem pode ficar de bem com Deus e ter a certeza da sua aprovação? Romanos é uma resposta lógica, detalhada e inspirada a essa pergunta. O tema do livro acha-se em 1.16,17, e pode ser enunciado da seguinte maneira: o Evangelho é o poder de Deus para a salvação dos homens, porque demonstra como a posição e a condição dos pecadores pode ser alterada de tal modo que fiquem reconciliados com Deus.

Uma das frases mais marcantes do livro é: A justiça de Deus. O apóstolo inspirado descreve o tipo de justiça que é aceitável a Deus, de tal maneira que o homem, ao possuí-la, é considerado justo aos olhos de Deus. É a justiça que resulta da fé em Cristo. Essa doutrina é primeiramente declarada (3.21-26) e depois ilustrada (4.1-8).

I - A Doutrina Declarada (Rm 3.21-26) Estude as seguintes verdades com respeito à justiça de Deus:

1. Sua natureza: Paulo demonstra que todos os homens precisam da justiça de Deus, porque a raça inteira pecou. Os gentios estão sob condenação, e os vários degraus da sua queda são facilmente perceptíveis: tempo havia quando conheciam a Deus (1.19,20), mas, por causa da sua negligência quanto a adorá-lo e servi-lo, suas mentes ficaram obscurecidas (1.21,22). A cegueira espiritual levou-os à idolatria (v. 23) e a idolatria levou à corrupção moral (vv. 24-31). Estão sem desculpas, porque existe para eles uma revelação de Deus na natureza, e têm uma consciência que aprova ou desaprova suas ações (1.19,20; 2.14,15). O judeu também jaz sob a condenação. Por certo, ele pertence à nação escolhida, tendo conhecido a lei de Moisés durante séculos, mas tem violado essa lei em pensamento, em atos e em palavras (cap. 2). Paulo encerra de vez seu pronunciamento sobre a condenação da raça humana com as seguintes palavras: Ora, nós sabemos que tudo o que a lei diz aos que estão debaixo da lei o diz, para que toda a boca esteja fechada e todo o mundo seja condenável diante de Deus. Por isso, nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado (3.19,20).

Qual é a justiça que o homem necessita tão urgentemente? A palavra significa ser justo, reto, certo; às vezes descreve assim o caráter de Deus, livre de imperfeições e de injustiças. Quando a palavra se aplica ao homem, significa o estado de estar certo com Deus. Justo, originalmente, tem o significado de ser reto, em conformidade com um padrão ou regra. Um homem justo, portanto, é um homem cuja vida está em linha reta com a lei de Deus. Se, porém, descobre que, ao invés de ser reto, ele é perverso (literalmente, torto), e sem a possibilidade de se endireitar a si mesmo, então precisa da justificação. Essa é a operação de Deus.

2. Seu relacionamento com a Lei. Paulo declarou que ninguém é justificado mediante as obras da Lei. Isso não é uma crítica contra a Lei, pois que ela é santa e perfeita. A declaração apenas significa que a Lei não foi dada visando o propósito de tornar justos os homens, e sim para oferecer um padrão de perfeita retidão. A Lei pode ser comparada a uma fita métrica, que pode indicar o comprimento de um corte de tecido sem, porém, aumentá-lo; ou a uma balança que pode indicar o nosso peso sem, porém, nada acrescentar a ele. Porque pela lei vem o pleno conhecimento do pecado. Dr. Jenner não inventou a varíola, e o Dr. Pasteur não inventou a hidrofobia; esses estudiosos simplesmente definiram a presença dessas doenças, revelaram a sua natureza e expuseram as verdades com respeito a elas, visando o propósito da sua respectiva cura. A Lei não criou o pecado; foi dada para revelar a sua presença, a sua natureza e a sua culpabilidade, a fim de que o remédio seja receitado por Deus.

2. Aos Gálatas, Ninguém é “justificado pelas obras da lei” (Gl 2.16) Somente a fé em Cristo nos liberta do jugo do pecado (Gl 5.1)

3. Aos Coríntios, mensagem do “Cristo crucificado” (1Co 1.23),

Cristo morreu pelos nossos pecados e ressuscitou ao terceiro dia (1Co 15.3- 4)

4. Aos Tessalonicenses

. No retorno de Cristo “nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados” (1Ts 4.17)

. Para esperar o Senhor, temos que ter uma vida irrepreensível (1Ts 5.23)

. Após o arrebatamento da Igreja, o “Dia do Senhor” se iniciará com a manifestação do Anticristo (2Ts 2.2,3,8).

. Enquanto o salvo aguarda a volta de Cristo, deve:

. Orar para que o Evangelho tenha livre curso (2Ts 3.1)

. Vigiar para não viver desordenadamente (2Ts 3.11,12)

. As duas epístolas alertam a respeito da necessidade de preparar-se para a vinda do Senhor

5. Assim as Instruções pastorais e pessoais (abrangem instruções de natureza prática) nos instruem a respeito de Cristo, sobre as ultimas coisas e trazem instruções pastorais e pessoais.

II - COMO AS EPÍSTOLAS GERAIS NOS FORMAM

1. As Epístolas nos falam das AS IMPLICAÇÕES PRÁTICAS DE SER UM CRISTÃO( 1 João 1:5-2:1-2 ).

Lloyd John Ogilvie narra sua experiência de estar no cais do porto de Los Ângeles. Os guindastes gigantescos levantavam os caixotes de mercadoria do navio e abaixavam-nos no cais. Nas caixas estava escrito em letras grandes: “Se este lado estiver para cima, a caixa está de cabeça para baixo.” Se este lado estiver para cima, esta vida está de cabeça para baixo. Como você pode saber que a sua vida está com o lado certo para cima? Como você pode saber que está realizando o propósito para o qual Deus o criou?

Deus criou você para a intimidade com Deus. Deus criou você para ser sincero com ele. Deus criou você para ter comunhão com os outros irmãos. Deus criou você para que você imite a Jesus.

Esses propósitos podem ser adulterados pelo pecado.

Diante das heresias do Gnosticismo que se infiltravam na igreja, o apóstolo João precisa definir com clareza quem é Deus e quais são as implicações práticas de ser um cristão.

1. Deus é luz e não há nele treva nenhuma

O caráter de uma pessoa é determinado pelo caráter do Deus a quem ela adora. Por isso João começa descrevendo a natureza de Deus.

a) É da natureza de Deus revelar-se, como a propriedade da luz é brilhar.

b) Deus é luz também no sentido de possuir perfeição moral absoluta: A pureza e a santidade de Deus.

c) Deus é luz no sentido de que nada pode ficar oculto aos seus olhos.

d) Deus é luz no sentido de ser justo (Ef 5:8-14; Rm 13:11-14; 1 Ts 5:4-8).

e) Deus como luz guia no caminho reto. O efeito da luz não é apenas fazer ver aos homens, mas capacitá-los a andar. Conduta reta, não apenas visão clara é o benefício que a luz proporciona.

2. As heresias que invadiram a igreja e suas implicações práticas

A simetria dos sete versículos é evidente: Primeiro, ele introduz o ensino falso com as palavras, se dissermos. Segundo, ele o contradiz com um equívoco, mentimos, ou expressão parecida. Finalmente, faz uma afirmação positiva e verdadeira correspondente ao erro que refutou, se porém nós…, embora no último dos três versos o término seja diferente(1:7; 1:9; 2:1).

2.1. A primeira heresia é a afirmação de que temos comunhão com Deus, embora ao mesmo tempo “andamos” nas trevas – 1:6-7

Andar na luz é andar com sinceridade, ou seja, não esconder nada. RESULTADOS: 1) Mantemos comunhão uns com os outros; 2) O sangue de Jesus nos purifica de todo o pecado – Deus faz mais que perdoar, ele apaga a mancha do pecado. 

2.2. A segunda heresia é a afirmação de que não temos pecado – 1:8-9.

A primeira heresia era de que o pecado não nos afasta da comunhão com Deus.

A segunda heresia é pior, porque ela nega a própria existência do pecado.

A atitude correta não é negar o pecado, mas admiti-lo e confessá-lo.

O RESULTADO: Deus é fiel e justo para nos perdoar e nos purificar.

2.3. A terceira heresia é a negação de que o crente seja susceptível ao pecado – 1:10-2:1

Dizer que não cometemos pecado não apenas é uma deliberada mentira (v.6), ou ser iludido (v. 8), mas realmente é acusar a Deus de mentir (v.10).

O propósito de João é impedir o pecado e não desculpá-lo (2:1).

João faz isso 1) negativamente – “para que não pequeis” e 2) Positivamente – “Se, todavia, alguém pecar…”

A provisão de Deus é: 1) Jesus como nosso Advogado; 2) Jesus como nossa Propiciação.

A provisão do Pai para o crente que peça está em Seu Filho, que possui tríplice qualificação: 1) seu caráter justo; 2) sua morte propiciatória; 3) sua advocacia celestial (Vida – Morte – Ascensão).

Quais são as implicações de ser um cristão? Existe um contraste nesse texto entre O FALAR E O FAZER. Esse texto nos ensina a como lidar com a questão do pecado:

As epistolas gerais advertem o crente a respeito da santificação, dos falsos ensinos, e enfatizam a supremacia de Cristo e a esperança da vida eterna.

A mensagem das epístolas permanece atual: a Justificação, a santificação e a glorificação, são mais que nunca a meta do cristão.

Conclusão: As epistolas continuam a instruir o povo de Deus, a formar o caráter do crente salvo em Jesus, e a preparar a Igreja para a vinda do Senhor. 



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