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AD Alagoas / Lições Bíblicas

07/01/2022

LIÇÃO Nº 2 – A INSPIRAÇÃO DIVINA DA BÍBLIA

Comentário da lição bíblica para o fim de semana com Pr. Jairo Teixeira Rodrigues


2 Timóteo 3:16

INTRODUÇÃO

A lição desta semana veremos que O termo “Escritura”, conforme se encontra em 2Tm 3.16, refere-se principalmente aos escritos do AT (3.15). Há evidências, porém, de que escritos do NT já eram considerados Escritura divinamente inspirada por volta do período em que Paulo escreveu 2Tm (1Tm 5.18, cita Lc 10.7; 2Pe 3.15,16). Para nós, hoje, a Escritura refere-se aos escritos divinamente inspirados tanto do AT quanto do NT, i.e., a Bíblia. São (os escritos) a mensagem original de DEUS para a humanidade, e o único testemunho infalível da graça salvífica de DEUS para todas as pessoas.

Paulo afirma que toda a Escritura é inspirada por DEUS. A palavra “inspirada” (gr. theopneustos) provém de duas palavras gregas: Theos, que significa “DEUS”, e pneuo, que significa “respirar”. Sendo assim, “inspirado” significa “respirado por DEUS”. Toda a Escritura, portanto, é respirada por DEUS; é a própria vida e Palavra de DEUS. A Bíblia, nas palavras dos seus manuscritos originais, não contém erro; sendo absolutamente verdadeira, fidedigna e infalível. Esta verdade permanece inabalável, não somente quando a Bíblia trata da salvação, dos valores éticos e da moral, como também está isenta de erro em tudo aquilo que ela trata, inclusive a história e o cosmos (cf. 2Pe 1.20,21; note também a atitude do salmista para com as Escrituras no Sl 119).

Vejamos isso sequência do estudo da Bibliologia, e analisemos a inspiração divina das Escrituras. A inspiração da Bíblia Sagrada é divina, verbal e plenária. Portanto, a Bíblia toda nos ensina, corrige e instrui.

I – DEUS SE REVELA AO HOMEM

- Deus criou o homem para que fosse um ser que tivesse com Ele comunhão. Foi feito como “imagem e semelhança de Deus” (Gn.1:26) e, como tal, constituir-se no elo entre o Criador e a criação terrena (Gn.1:28).

- Ora, para que este objetivo fosse alcançado, era fundamental que Deus estabelecesse uma comunicação com o homem, pois não se pode ter comunhão se, antes, não houver comunicação. Por isso mesmo, já no início da existência, Deus entrou em diálogo com o homem que criara (Gn.2:16,17).

- Este diálogo não era esporádico, mas contínuo, tanto que, em toda viração do dia, o Senhor tinha um momento especial com o primeiro casal (Gn.3:8).

- Com o pecado, esta comunhão se quebrou, mas Deus continuou a Se comunicar com o homem, tanto que o primeiro casal ensinou seus filhos a adorá-l’O (Gn.4:3,4), manifestando-se Deus na consciência do homem (Gn.4:6,7), tendo, desde cedo, os homens iniciado a invocação ao Senhor (Gn.4:26) e o Senhor iniciado, inclusive, a Sua manifestação através de profetas, como Enoque (Jd.14) e Noé (II Pe.2:5).

- Quando a comunidade pós-diluviana se rebela contra o Senhor, à unanimidade, no episódio da torre de Babel (Gn.11:1-6), Deus inicia a formação de um povo que fosse Sua propriedade peculiar dentre os povos (Ex.19:5,6) e, ao formar esta grande nação, a partir de Abrão, para fazer benditas todas as famílias da Terra (Gn.12:1-3), também tratou de fazer com que a Sua revelação fosse reduzida a escrito, a fim de que tivesse confiabilidade e superasse o limite humano da transitoriedade da vida (Sl.78:2-7; Hc.2:2,3; Jr.36:1-3,32; Ap.1:1-3).

- A escrita tem este papel de superar duas das limitações humanas: a fidelidade da mensagem e a transitoriedade da vida física.

- Como bem se sabe naquela famosa brincadeira denominada “telefone sem fio”, há uma tendência para que a mensagem oral traga distorção ao se passada boca a boca, o que, para quem é espiritual, não é de admirar, dada a natureza pecaminosa do homem e a própria circunstância de estar o homem sob o império da morte (Hb.2:14), num mundo cujo príncipe é o próprio pai da mentira (Jo.8:44).

- Em virtude do pecado, foi o homem privado de comer do fruto da árvore da vida, estando destinado, pó como é, a tornar a ele (Gn.3:19). Deus em sua eterna misericórdia providenciou não só Redenção aos homens, mais também, a revelação de sua vontade, através das sagradas Escrituras.

II - A INSPIRAÇÃO DAS ESCRITURAS

Repetidamente os profetas iniciavam suas mensagens com a expressão: “Assim diz o Senhor”.

JESUS também ensinou que a Escritura é a inspirada Palavra de DEUS até em seus mínimos detalhes (Mt 5.18). Afirmou, também, que tudo quanto Ele disse foi recebido da parte do Pai e é verdadeiro (Jo 5.19, 30,31; 7.16; 8.26). Ele falou da revelação divina ainda futura (i.e., a verdade revelada do restante do NT), da parte do ESPÍRITO SANTO através dos apóstolos (Jo 16.13; cf. 14.16,17; 15.26,27).

Negar a inspiração plenária (total - de todo seu conteúdo) das Sagradas Escrituras, portanto, é desprezar o testemunho fundamental de JESUS CRISTO (Mt 5.18; 15.3-6; Lc 16.17; 24.25-27, 44,45; Jo 10.35), do ESPÍRITO SANTO (Jo 15.26; 16.13; 1Co 2.12-13; 1Tm 4.1) e dos apóstolos (3.16; 2Pe 1.20,21). Além disso, limitar ou descartar a sua inerrância é depreciar sua autoridade divina.

Na sua ação de inspirar os escritores pelo seu ESPÍRITO, DEUS, sem violar a personalidade deles, agiu neles de tal maneira que escreveram sem erro (3.16; 2Pe 1.20,21; ver 1Co 2.12,13).

A inspirada Palavra de DEUS é a expressão da sabedoria e do caráter de DEUS e pode, portanto, transmitir sabedoria e vida espiritual através da fé em CRISTO (Mt 4.4; Jo 6.63; 2Tm 3.15; 1Pe 2.2).

As Sagradas Escrituras são o testemunho infalível e verdadeiro de DEUS, na sua atividade salvífica a favor da humanidade, em CRISTO JESUS. Por isso, as Escrituras são incomparáveis, eternamente completas e incomparavelmente obrigatórias. Nenhuma palavra de homens ou declarações de instituições religiosas igualam-se à autoridade delas. Qualquer doutrina, comentário, interpretação, explicação e tradição deve ser julgado e validado pelas palavras e mensagem das Sagradas Escrituras (ver Dt 13.3).

As Sagradas Escrituras como a Palavra de DEUS devem ser recebidas, cridas e obedecidas como a autoridade suprema em todas as coisas pertencentes à vida e à piedade (Mt 5.17-19; Jo 14.21; 15.10; 2Tm 3.15,16; ver Êx 20.3). Na igreja, a Bíblia deve ser a autoridade final em todas as questões de ensino, de repreensão, de correção, de doutrina e de instrução na justiça (2Tm 3.16,17). Ninguém pode submeter-se ao senhorio de CRISTO sem estar submisso a DEUS e à sua Palavra como a autoridade máxima (Jo 8.31,32, 37).

Só podemos entender devidamente a Bíblia se estivermos em harmonia com o ESPÍRITO SANTO. É Ele quem abre as nossas mentes para compreendermos o seu sentido, e quem dá testemunho em nosso interior da sua autoridade (ver 1Co 2.12). Negar a inspiração total das Escrituras é dar lugar ao diabo, pois fragiliza a fé dos incautos.

III - PROVAS DA INSPIRAÇÃO DA BIBLIA

Dentre outras provas da inspiração da Bíblia, a dar-lhe patente divina, destacam-se as seguintes:

a) A Aprovação da Bíblia por JESUS

JESUS aprovou a Bíblia ao lê-la, ao ensiná-la, ao chamá-la "a palavra de DEUS", e ao cumpri-la (Lc 4.16-20; 24.27; Mc 7.13; Lc 24.44). Quanto ao Novo Testamento, em João 14.26, o Senhor antecipadamente pôs nele o selo de sua aprovação divina, ao declarar: "Mas aquele Consolador, o ESPÍRITO SANTO, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar tudo quanto vos tenho dito". Assim sendo, o que os apóstolos ensinaram e escreveram não foi a recordação deles mesmos, mas a do ESPÍRITO SANTO.

JESUS disse ainda que o ESPÍRITO nos guiaria em "toda a verdade" (Jo 16.13,14). Portanto, no Novo Testamento temos a essência da revelação divina.

b) O Testemunho do ESPÍRITO SANTO no Crente

O mesmo ESPÍRITO que conduz o pecador a aceitar a JESUS como Salvador pessoal, convence o neoconvertido da origem divina das Escrituras. Não é necessário que o novo crente faça um curso neste sentido, não. A crença na autoria e inspiração divina das Escrituras é algo que se dá instantaneamente. Todo convertido confirma que a Bíblia é a Palavra de DEUS.

c) O Fiel Cumprimento da Profecia

Inúmeras profecias se cumpriram no passado, em sentido parcial ou total; inúmeras outras cumprem-se em nossos dias, e muitas outras cumprir-se-ão no futuro. O cumprimento contínuo das profecias bíblicas é uma prova da sua origem divina. O que DEUS disse, sucederá (Jr 1.12). Glória, pois, a DEUS, por tão sublime livro!

CONCLUSÃO:

Uma das maneiras do diabo atacar as Escrituras é usando homens hereges para negar a inspiração das sagradas Escrituras. Tenhamos cuidado com isso. Toda Escritura é divinamente inspirada. (2Tm 3:16). Que Deus levante homens vigilantes, verdadeiros atalaias, velando pela Palavra de Deus, com a ajuda do próprio Deus. “Ainda veio a mim a palavra do Senhor, dizendo: Que é que vês, Jeremias? E eu disse: Vejo uma vara de amendoeira. E disse-me o Senhor: Viste bem; porque eu velo sobre a minha palavra para cumpri-la (Jr 1:11,12). Amém.



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