(At 21.7-15)
INTRODUÇÃO
Nesta lição, veremos a definição do termo morte à luz da Bíblia; pontuaremos qual foi a postura do apóstolo Paulo diante da chegada da morte; notaremos alguns sofrimentos de Paulo frente à morte; mostraremos que a presença do Senhor sempre esteve ao lado do apóstolo diante dos sofrimentos; e, por fim, falaremos o que devemos fazer diante da chegada da morte.
O Espirito Santo nos prepara para sofrer por Jesus Cristo e suportar as angústias e aflições na obra de Deus.
I - A CONSCIÊNCIA DE PAULO QUANTO A PADECER POR JESUS
- A insistência de Paulo em ir a Jerusalém.
- Paulo era aquele que ia sofrer pelo nome de Jesus (At 9.15)
- Paulo iria para Jerusalém mesmo sabendo que iria sofrer (At 21.11)
. Ele entendeu que aquela ação era a vontade de Deus (At 20.24)
. Ele primeiro iria sofrer em Cesareia e depois em Jerusalém
- Precisamos ter pleno discernimento das circunstâncias por fazer a vontade de Deus
. Em Tiro, Paulo foi aconselhado a não ir para Jerusalém (At 21.3-5)
. Era o bálsamo espiritual misturado à tristeza da despedida
- Isso nos ensina que devemos cuidar uns dos outros
- Paulo fortaleceu a fé dos cristãos em Cesaréia
- Paulo encontra Filipe, um homem verdadeiramente espiritual
. Filipe recebeu e hospedou Paulo e sua equipe em sua casa por oito dias
. Filipe tinha quatro filhas profetas (At 21.8-9) . Logo após esta estadia, Paulo resolve seguir para Jerusalém - Às vezes encontramos lugar de repouso, mas temos que sair e fazer o que o Espírito Santo nos disse para fazer.
II – CORAGEM PARA ENFRENTAR A MORTE E A AJUDA DE DEUS
- O termo morte, “No sentido físico, é o término das atividades vitais do ser humano sobre a terra. É visto, nas Sagradas Escrituras como a consequência primordial do pecado (Rm 6.23)” (ANDRADE, 2006, p. 270). A morte é também a separação da alma e espírito do corpo (Tg 2.26), pela qual o homem é introduzido no mundo invisível. A morte acontece apenas uma vez no curso natural para cada ser humano (Hb 9.27) e, embora seja certa (Jó 14.1,2), ninguém sabe quando ela chegará (Tg 4.13-15); mas ela é universal para a humanidade (Gn 3.19; Rm 5.12; 1Co 15,22). Essa experiência descreve-se biblicamente como: “dormir” (Dt 31.16; Jo 11.11); “o desfazer da casa terrestre” (2Co 5.1); “deixar este tabernáculo” (2Pd 1.14); “descer ao silêncio” (Sl 115.17);“expirar” (At 5.10); “tornar-se em pó” (Gn 3.19); e “partir” (Fp 1.23).
- O Senhor o assistiu (2Tm 4.17-a). “No grego é ‘paristemi’, que significa ‘pôr ao lado’, palavra que faz alusão ao advogado ou testemunha que se põe ao lado de um acusado qualquer e o defende. Era isso que os amigos de Paulo temiam fazer; e isso era o que Jesus, embora invisível aos seus olhos, vinha fazendo” (CHAMPLIN, 2006, p. 408). Como sempre, o Senhor Jesus Cristo nunca desampara aqueles que lhe são fiéis (Mt 28.20; Hb 13.5). Nem Lucas, o “médico amado”, se encontrava na cidade, quando Paulo compareceu à audiência (2Tm 4.16). Mas ele não era murmurador, nem guardou mágoa dos amigos ausentes. Pelo contrário, demonstrou que os perdoara, pedindo a Deus “que isto lhes não seja imputado”.
- O Senhor o fortaleceu (2Tm 4.17-b). Além do Senhor estar fazendo companhia ao apóstolo naquela horrenda prisão e no seu julgamento, Paulo assevera que o Senhor o fortalecia. A Paulo foi dada coragem interna a fim de nada temer na presença de seus julgadores; e isso se tornou manifesto em sua palavra e em seu testemunho ousado. Semelhante força em meio às mais árduas tribulações nos prometeu o nosso Senhor (Cl 1.11; 1Pd 5.10). Paulo não tinha a companhia dos amigos e irmãos em Cristo, mas pôde sentir, de perto, a gloriosa presença de Deus. O Senhor se fez presente e fortaleceu a alma e o espírito do seu servo. Mesmo estando preso, ele se sentia “livre da boca do leão”.
CONCLUSÃO:
A atitude de sofrer pelo nome de Jesus tem sido abandonada nos tempos modernos. A visão que Paulo tinha da missão evangelizadora o fazia enfrentar toda e qualquer oposição e sofrimento. O apóstolo podia dizer: “Por que a nossa leve e momentânea tribulação, produz para nós um peso eterno de glória mui excelente”. Existe um hino clássico no meio cristão que diz: Porque Ele vive, temor não há. Amém.
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