Texto: 1 Tss 1:1-10
INTRODUÇÃO:
O amor cristão não é um sentimento egoísta, mas o sacrifício dos próprios desejos para o bem dos outros. Estudaremos inicialmente o amor que o Apóstolo Paulo tinha pela Igreja do Senhor; e, por fim, destacaremos que esse amor foi demonstrado pelo serviço abnegado, dedicado e sofredor pela Noiva de Cristo e por uma vida de oração.
I - O AMOR DE PAULO PELA IGREJA
1. O amor como o de um pai para um filho
-O amor de Paulo pelos membros da Igreja (1Ts 1.2,3)
-Este sentimento não era apenas por uma igreja, mas por todas
1.3. Era o amor de um pai espiritual pelos seus filhos espirituais (1Co 4.15)
2. O amor motivado pelo modo de viver o Evangelho
-É o modo como o crente recebe a Palavra e a pratica.
-Os crentes de Tessalônica revelavam o fruto do ministério de Paulo (1Ts 1.5-10)
. Eles abandonaram os ídolos
. Eles abraçaram o Evangelho
. Essas atitudes tocavam o coração de Paulo (1Ts 5.6)
-O Evangelho não é só discurso, mas implica práticas convictas
-O amor deve nortear a nossa vida na igreja local (1Jo 4.8)
-É hora de demonstrarmos amor à igreja em que congregamos (1Jo 4.21)
. Esse é o lugar em que Deus nos plantou
. Ali adoramos a Deus
. Ali temos comunhão com os irmãos
. Ali fazemos a obra de Deus 3.2. Manifestemos o nosso amor na igreja em que congregamos (1Jo 2.10)
“Ame a Igreja de Cristo. Ame a sua igreja local”.
II - PAULO DESTACA AMOR E FÉ NA IGREJA
São duas virtudes indispensáveis na Igreja, Amor e Fé.(1Co 13:1-3)
-A palavra “ekklesia” (Igreja) é formada por dois termos: “ek” que significa: “para fora” e “klesis” que quer dizer: “chamado”. É utilizado 115 vezes no Novo Testamento, com três significados diferentes, porém sempre mostrando algo ou alguém convocado para fora. É usado três vezes para se referir a uma assembleia grega (At 19.32,39,40). É usado duas vezes para designar o Israel de Deus no Antigo Testamento (At 7.38; Hb 2.12), mostrando que Deus chamou a Israel dentre os povos para ser um povo Seu (Dt 7.6-8). É usado 110 vezes para designar a Igreja do Senhor Jesus e revela a finalidade dessa “chamada para fora”: que sejamos um povo separado para Deus (2Co 6.14-18; 1Pd 1.15).
Aquele Paulo duro, rigoroso, ameaçador e violento, depois de convertido passou a demonstrar ternura, sensibilidade e amor. Ele aceitou o chamado divino para servir a Igreja (2Co 12.15; Fp 2.17; 1Ts 2.8).
Paulo iniciou sua obra evangelística em Damasco. Na cidade que se dispôs a perseguir os cristãos, motivado por ódio, Paulo inicia o seu ministério (At 9.19-25). A igreja a qual odiara passou a ser objeto de um amor apaixonado e contagiante. Paulo nos ensina um princípio: devemos amar o lugar do nosso começo, onde Deus nos encontrou e supriu as necessidades espirituais, e ali dedicar nosso amor e serviço.
-Paulo se colocou à disposição de Deus e de seus líderes. Observamos que o maior expoente do cristianismo após Cristo, o maior dos evangelistas, missionários e teólogos, sempre obedeceu à direção divina por intermédio dos líderes que Deus havia levantado. Ele foi submisso a Ananias (At 9.10-18), a Barnabé (At 9.26,27; 11.25), aos apóstolos (At 9.27,28) e à Igreja (At 13.1-4).
-O sentimento de servir do apóstolo Paulo. O apóstolo declarou: “Eu, de muito boa vontade, gastarei e me deixarei gastar pelas vossas almas” (2Co 12.15). O exemplo deste servo de Deus é uma inspiração para todo crente. Gastar do grego: “ekdapanao” significa: “esgotar pelo uso, gastar inteiramente, completamente”. Paulo nos ensina a amar servindo com intensidade, com atitudes, demonstrações e não somente com retóricas. Para ele, “gastar” significava usar o que se tem, referindo-se a posses, habilidades, vocações. “Deixar-se gastar” era ele ser consumido naquilo que ele era, referindo-se a seu ser, sua vida: (a) Dedicação do tempo. Nas vigílias (2Co 6.5), ensinando de noite e de dia (At 20.31). O exemplo de Paulo, no tocante ao aproveitamento do tempo, é um paradigma para a vida de cada servo de Deus; e, (b) Sacrifício do corpo. Paulo descreve que, por amor a Deus e à Igreja, se submeteu a privações, açoites, trabalhos árduos, jejuns (2Co 6.4,5; 11.27).
III – NA IGREJA NÃO PODE FALTAR FÉ, AMOR E ESPERANÇA.
“Assim, permanecem agora estes três: a fé, a esperança e o amor. O maior deles, porém, é o amor”.(1Co 13:13).
Não podemos deixar de ser perdedores sem “esses três” nas muitas provações da vida, mas com esses três não podemos deixar de permanecer de pé. É impossível agradar a Deus sem fé e sem amor não somos nada. Não temos esperança sem fé ou amor. Mas com fé e amor, podemos sempre nos alegrar em uma esperança viva que nunca nos envergonhe.
Em Lucas 21:36 Jesus diz, “Vigiai, pois, em todo o tempo, orando, para que sejais havidos por dignos de evitar todas estas coisas que hão de acontecer, e de estar em pé diante do Filho do homem.” As Escrituras nos dizem que haverá momentos difíceis antes da volta de Jesus. O amor de muitos esfriará, e os corações dos homens falharão com medo e a expectativa daquelas coisas que estão vindo sobre a terra. (Lucas 21:26) Jesus continua, “E olhai por vós, não aconteça que os vossos corações se carreguem de glutonaria, de embriaguez, e dos cuidados da vida, e venha sobre vós de improviso aquele dia.” Lucas 21,34.
Uma pessoa pode ser quebrada por todas as coisas que ele vê e ouve ao seu redor. Ele não tem aquela fé que o sustenta em uma esperança viva. O Filho do Homem permaneceu em pé em tudo. Ninguém e nada poderia vencê-Lo, e podemos permanecer no mesmo Espírito de fé e amor junto com Ele, tanto nesta terra como em toda a eternidade.
Pelo poder de Deus nós somos mantidos pela fé para a salvação, prontos para serem revelados no último dia. (1 Pedro 1: 5) Com os olhos da fé, podemos ver essa grande salvação e a glória pela qual estamos sendo mantidos. Então podemos sofrer, tolerar e suportar todas as coisas, “Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus.” Hebreus 12:2.
“Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes.” Efésios 6:13.
Nossa batalha é contra as forças do mal, e devemos estar bem armados para poder nos manter no dia do mal também, depois de termos vencido tudo. Com fé, esperança e amor, ficaremos de pé!
CONCLUSÃO:
O amor pela igreja de Cristo e, especificamente, pela igreja local, é o exemplo precioso do apóstolo para nós. A partir desse entendimento, vamos amar mais a Igreja o de servimos, onde nos alimentamos. A igreja local é a forma visível da igreja de Cristo, por isso devemos amá-la.
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