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AD Alagoas / Lições Bíblicas

21/08/2021

Lição 8, Naamã É Curado da Lepra

Comentário da lição bíblica para o fim de semana com Pr. Jairo Teixeira Rodrigues


2 Reis 5:14

INTRODUÇÃO: 

Esta lição nos impressiona pela forma de DEUS operar seus milagres. Eliseu mandou Naamã lavar-se nas águas turvas do Rio Jordão como uma simples demonstração de humildade e obediência. Naamã precisava entender que a cura jamais viria pela ação humana ou por meios naturais. Ela viria, sim, milagrosamente pela graça e pelo poder de DEUS. Converse com seus alunos sobre a importância da humildade e da obediência diante da urgência de um milagre. A grandeza, o orgulho e a desobediência não levam a coisa alguma - "um grande homem..., porém leproso" (v.1). Naamã obedeceu às orientações do servo do Senhor e foi completamente curado (v.14). Esta mensagem revela que Deus deseja curar e salvar a todos. A cura de Naamã nos mostra não apenas a autoridade do profeta Eliseu para fazer milagres extraordinários e o poder de Deus para curar toda e qualquer enfermidade, mas, acima de tudo, a compaixão de Deus e o seu desejo de se revelar e se fazer conhecido não somente ao povo de Israel, mas, também, aos gentios.

*.NAAMÃUM COMANDANTE HONRADO.

-Naamã - (Strong Português) - נעמן Na Ìaman - Dicionário Bíblico Wycliffe Naamã = “amabilidade”.

-Um capitão sírio do exército de Ben- Hadade, rei de Damasco. Este competente comandante-em-chefe foi curado de lepra através do ministério do profeta Eliseu (2 Rs 5; Lc 4.27).

A natureza precisa da lepra de Naamã é desconhecida, pois o termo hebraico (sara‘ath) é usado para vários tipos de doenças de pele (cf. Lv 13-14). Alguns pensam que esta não era perigosamente contagiosa, pois nem Naamã nem o servo de Eliseu, Geazi, foram isolados da sociedade (2 Rs 5.27; 8.4). Por outro lado, a doença podería ser extremamente grave, porém naquele momento poderia estar em uma fase inicial. A descrição bíblica sobre o general sírio, que era atormentado pela terrível doença, é carregada de drama. Enquanto era perseguido pela morte, Naamã ouviu, de uma pequena escrava israelita de sua casa, sobre o poder que um profeta hebreu em Israel tinha para realizar milagres. Armado com uma carta, redigida em termos um tanto arrogantes, de seu rei sírio ao rei de Israel, Naamã foi a Samaria e solicitou sua cura. O rei de Israel ficou imediatamente desconfiado e sobressaltado com as exigências da carta, e rasgou suas roupas em uma atitude de desespero. O profeta Eliseu ouviu a respeito do dilema do rei, e procurou recompor o assustado monarca. Então, o profeta Eliseu mandou uma mensagem a Naamã, instruindo-o para que se banhasse por sete vezes no rio Jordão. A princípio, o general sírio, arrogantemente, desdenhou sua suposta humilhação, e rejeitou o remédio. Mas seus auxiliares o persuadiram a submeter-se ao "tratamento" recomendado pelo homem de DEUS. Ele condescendeu e foi curado.

Ao ser limpo da lepra, Naamã insistiu com Eliseu para que aceitasse presentes de prata, ouro e roupas, mas o profeta gentilmente recusou. Naamã confessou que o DEUS de Israel é o único e verdadeiro DEUS, e solicitou duas cargas de mula da terra de Canaã (2 Rs 5.15-17). Isto pode ser uma indicação de sua crença de que o Senhor (Yahweh) se limitava a Israel e só podia ser adorado em seu solo (Ex 20.24). Ele também refletiu a idéia pagã da época de sincretismo religioso, ao levantar junto a Eliseu a questão da adoração na casa de Rimom (v. 18), Eliseu manteve-se estranhamente silencioso. A ideia de que Yahweh era visto como o DEUS do mundo inteiro, mas de que Ele realizasse alguns eventos históricos através dos membros de seu conselho celestial, e de que os deuses das nações vizinhas fossem esses seres celestiais menores (Dt 32.8,9; 1 Rs 22.19, 22; Sl 82) é uma explicação insatisfatória deste enigma. Curado de sua lepra e tendo uma nova fé, Naamã partiu para sua pátria. Mas ele foi interceptado no caminho por Geazi, o oportunista servo de Eliseu que, sob um falso pretexto e motivado pela ganância, requisitou alguns dos presentes que Eliseu recusara. Naamã, de forma gentil e generosa, os entregou. Ao retomar para a casa de Eliseu, Geazi escondeu os presentes em sua própria casa e depois foi a Eliseu que já tinha recebido a revelação de DEUS a respeito do que tinha feito e assim, Geazi teve sua falsidade exposta, e a lepra de Naamã caiu sobre ele.

Troca de hospitalidade por questões médicas parece ter sido predominante no mundo antigo, conforme demonstrado pelo rei egípcio Ramsés II, que ofereceu ajuda médica a uma princesa hitita. Também por volta de 1275 a.C., um médico e exorcista foi enviado pelo rei babilônio ao rei hitita Hattusilis.

Os milagres do Senhor JESUS CRISTO e os de Eliseu (q.v.) são notavelmente semelhantes. O Senhor JESUS, em Lucas 4.27, destaca a cura de um oficial sírio como um exemplo da preocupação de DEUS com os gentios, também podemos notar a libertação da filha da mulher grega, siro- fenícia, em Marcos 7:26 (Obs. Pr. Henrique). A salvação dos gentios é o maior exemplo do amor e misericórdia do PAI por todos os povos.

A cura de Naamã permanece como um testemunho imortal de que não se pode comprar o poder de DEUS com as coisas do mundo! 

- Não era aconselhável receber presentes de pessoas de nações pagãs a quem se dejava converter ao DEUS único e verdadeiro.

-NAAMÃ. A história de Naamã demonstra a providência de DEUS (vv. 1- 14), seu poder e sua graça redentores (vv. 15-19) e seu juízo contra o pecado (vv. 20-27). A narrativa destaca a verdade de que a graça e a salvação divinas não se limitavam a Israel, mas que Ele queria compadecer-se dos não-israelitas e levá-los a conhecer o único DEUS verdadeiro (ver Lc 4.18,19; 25-27).

-O modesto conselho que seus servos lhe deram para obedecer às ordens do profeta, com uma reprovação implícita aos seus ressentimentos (v. 13). Embora em outros tempos eles guardassem sua distância, e agora o vissem encolerizado, mas, sabendo que ele era um homem que ouviria a razão a qualquer momento, e de qualquer pessoa (um bom caráter de um grande homem, e muito raro), aproximaram-se e tomaram a liberdade de argumentar um pouco o problema com ele. Eles tinham formado uma ótima opinião do profeta (tendo, talvez, ouvido mais dele pelo povo comum, com quem eles conviveram, do que Naamã tinha ouvido pelo rei e seus cortesãos, com quem ele tinha convivido), e, por isso, imploraram-lhe que considerasse: “Se o profeta te dissera alguma grande coisa, se tivesse te ordenado que seguisse um tedioso tratamento médico, ou se submetesse a alguma operação dolorosa, tomando um vesicatório, fazendo uma sangria ou salivando, não a farias? Sem dúvida o farias. E tu não te submeterás a um método tão fácil como esse: Lava-te e ficarás purificado?” Observe:

1. Seus próprios servos lhe fizeram essa reprovação e lhe deram esse conselho, que não foi mais depreciativo para ele do que ter sido informado de alguém que poderia curá-lo pela serva de sua esposa (v. 3). Note: É uma grande bênção ter ao nosso redor pessoas que têm liberdade conosco e, respeitosamente, nos falam de nossas faltas e tolices, embora sejam nossos inferiores. Os senhores devem estar inclinados a ouvir os motivos de seus servos (Jó 31.13,14). Se nós devemos ser surdos aos conselhos dos ímpios, embora dados pelos nomes mais veneráveis e nobres, assim devemos ter nossos ouvidos abertos para um bom conselho, embora nos seja trazido por aqueles que estão muito abaixo de nós: Não importa quem fala, se o que disser for bem-dito.

2. A reprovação foi muito modesta e respeitosa. Eles o chamam de Pai. Pois os servos devem honrar e obedecer a seus senhores com um tipo de afeição filial. Ao reprovarmos ou aconselharmos, nós devemos fazer com que pareça que isso venha do amor e da verdadeira honra, e que pretendemos não a repreensão, mas a restauração.

3. Isso foi muito racional e ponderado. Se os servos rudes e descuidados tivessem incitado o ressentimento irado de seu senhor e proposto que se vingasse de sua rixa com o profeta, que (pensava ele) o afrontara, quão prejudiciais teriam sido as consequências! Fogo do céu, provavelmente, teria caído sobre todos eles! Mas, para a nossa grande surpresa, eles ficaram do lado do profeta. Eliseu, embora seja provável que percebesse que o que tinha dito tinha colocado Naamã de mau humor, não se importou em pacificá-lo: Era risco dele se persistisse em sua ira. Mas seus servos foram usados pela Providência para acalmá-lo. Eles argumentaram com ele: (1) Sobre seu sincero desejo pela cura: Porventura, não farias qualquer coisa? Note: Quando os pecadores doentes chegam a esse ponto de estarem dispostos a fazer qualquer coisa, a se submeter a qualquer coisa, desistir de qualquer coisa, por uma cura, então, e só então, ali começa a surgir alguma esperança para eles. Então eles aceitarão a CRISTO nos próprios termos dele quando estiverem inclinados a tê-lo sob quaisquer termos. (2) Sobre a facilidade do método prescrito: “É apenas: Lava-te e ficarás purificado”. É só tentar. A tentativa é barata e fácil. Não pode machucar, mas pode fazer o bem”. Note: Os métodos prescritos para a cura da lepra do pecado são tão claros que seremos completamente indesculpáveis se não os observarmos. É apenas: “Crê e serás salvo” — “arrepende-te e serás perdoado” — “lava-te e serás purificado”.

-LAVA-TE... NO JORDÃO. Eliseu mandou Naamã lavar-se nas águas turvas do rio Jordão como uma simples demonstração de humildade e de obediência. Além disso, ao fazer assim, Naamã acharia impossível atribuir a sua cura aos seres humanos ou a meios naturais. Tanto os israelitas, quanto os sírios sabiam que o Jordão não poderia curar lepra. Naamã precisava saber que a cura provinha milagrosamente da graça e do poder de DEUS, mediante a palavra do seu profeta.

-(5.13 ) LAVA-TE E FICARÁS PURIFICADO. Este trecho, juntamente com muitos outros do AT, aponta profeticamente para JESUS CRISTO, o prometido Messias de DEUS.

-(5.15 ) EM TODA A TERRA NÃO HÁ DEUS, SENÃO EM ISRAEL. É surpreendente que Naamã, embora sendo estrangeiro, foi milagrosamente liberto da lepra e convertido ao DEUS verdadeiro, enquanto que muitos leprosos, em Israel, permaneceram na sua impureza. O próprio CRISTO referiu-se a Naamã (Lc 4.27) a fim de ressaltar que quando o povo de DEUS desobedece à sua Palavra, Ele tira deles o seu reino e suscita outros para experimentarem a sua salvação, justiça e seu poder (Mt 8.10-13; 23.37-39).

-Deus ainda opera milagres e não misticismos.

-Homens de Deus nAo se deixam ser vendidos, nem trabalham por ganância.(1Pedro 5:2).

CONCLUSÃO:

Quando Naamã mergulhou sete vezes no Jordão, ele foi curado e a sua pele ficou como de uma criança, como o profeta Eliseu havia dito (2Rs 5.14). Depois de sua cura, Naamã retornou do rio Jordão à casa de Eliseu em Samaria (cerca de 40 Km) para testemunhar de sua cura e confessar a sua fé no Deus de Israel. Ele confessou que só havia um único Deus, o Deus de Israel (MACARTHUR, 2015, p. 482). “É surpreendente que Naamã, embora sendo estrangeiro, foi milagrosamente liberto da lepra e convertido ao Deus verdadeiro, enquanto muitos leprosos em Israel permaneceram na sua impureza. O próprio Cristo referiu-se a Naamã (Lc 4.27) a fim de ressaltar que quando o povo de Deus desobedece à sua Palavra, Ele tira deles o seu reino e suscita outros para experimentarem a sua salvação, justiça e seu poder (Mt 8.10-13; 23.37-39)”.

A história de Naamã demonstra o poder de Deus e sua graça redentora, mas, também, o seu juízo contra o pecado. A narrativa destaca a verdade de que a graça e a salvação divinas não se limitavam a Israel, mas que Ele queria compadecer-se dos gentios, ou seja, os não israelitas, e levá-los a conhecer o Único Deus verdadeiro. Deus é um Deus de milagres e não opera através do misticismo.



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