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AD Alagoas / Lições Bíblicas

03/10/2020

LIÇÃO 1- LIVRO DE JÓ

Comentário da lição bíblica para o fim de semana com Pr. Jairo Teixeira Rodrigues


INTRODUÇÃO:

Jó é um dos livros sapienciais e poéticos do AT; “sapiencial”, porque trata profundamente de relevantes assuntos universais da humanidade; “poético”, porque a quase totalidade do livro está elaborada em estilo poético. Sua poesia, todavia, tem por base um personagem histórico e real (ver Ez 14.14,20) e um evento histórico e real (ver Tg 5.11). Os fatos do livro se desenrolam na “terra de Uz” (1.1), que posteriormente veio a ser o território de Edom, localizado a sudeste do mar Morto, ou norte da Arábia (cf. Lm 4.21). Assim sendo, o contexto histórico de Jó é mais árabe do que judaico. Há duas datas importantes relacionadas a Jó: (1) a data do próprio Jó e dos eventos descritos no livro; e (2) a data da escrita inspirada do livro. Certos fatos indicam que Jó viveu por volta dos tempos de Abraão (2000 a.C.) ou até antes. Os fatos mais destacados são: (1) ele ter vivido mais 140 anos após os eventos do livro (42.16), o que sugere uma duração de vida de quase 200 anos (Abraão viveu 175 anos); (2) suas riquezas eram calculadas em termos de gado (1.3; 42.12); (3) sua atividade como sacerdote da família, idêntica à de Abraão, Isaque e Jacó (1.5); (4) a família patriarcal como unidade social básica, semelhante aos dias de Abraão (1.4,5, 13); (5) as incursões dos sabeus (1.15) e dos caldeus (1.17), que se encaixam na era abraâmica; (6) o uso freqüente (trinta e uma vezes) do nome patriarcal comum de DEUS, Shaddai (“O Onipotente”), e (7) a ausência de referência a fatos da história israelita ou à lei mosaica também sugere uma era pré-mosaica (i.e., antes de 1500 a.C.). Há três diferentes pontos de vista sobre a data da escrita deste livro. Talvez tenha sido escrito: (1) durante a era patriarcal (c. 2000 a.C.), pouco depois da ocorrência dos eventos citados, e talvez pelo próprio Jó; (2) durante o reinado de Salomão ou pouco depois (c. 950—900 a.C.), pelo fato de o estilo literário do livro assemelhar-se ao da literatura sapiencial daquele período; ou (3) durante o exílio de Judá (c. 586—538 a.C.), quando, então, o povo de DEUS procurava entender teologicamente o significado da sua calamidade (cf. Sl 137). Se não foi o próprio Jó, o escritor deve ter obtido informações detalhadas, escritas ou orais, oriundas daqueles dias, as quais ele utilizou sob o impulso da inspiração divina para escrever o livro na feição em que o temos. Certas partes do livro vieram evidentemente da revelação direta de DEUS (e.g. 1.6—2.10).

I - NAO CONSIDERE O QUE JÓ É SEUS AMIGOS FALAM SOBRE DEUS.

-Jó disse que falou do que não sabia e seus amigos DEUS disse que eles falaram o que não era reto sobre Ele.

-Então, respondeu Jó ao Senhor e disse: Bem sei eu que tudo podes, e nenhum dos teus pensamentos pode ser impedido. Quem é aquele, dizes tu, que sem conhecimento encobre o conselho? Por isso, falei do que não entendia; coisas que para mim eram maravilhosíssimas, e que eu não compreendia. Escuta-me, pois, e eu falarei; eu te perguntarei, e tu ensina-me. Com o ouvir dos meus ouvidos ouvi, mas agora te veem os meus olhos. Por isso, me abomino e me arrependo no pó e na cinza. -Sucedeu, pois, que, acabando o Senhor de dizer a Jó aquelas palavras, o Senhor disse a Elifaz, o temanita: A minha ira se acendeu contra ti, e contra os teus dois amigos; porque não dissestes de mim o que era reto, como o meu servo Jó. Jó 42:1-7

-Não se esqueça do a.C. e o d.C. Não seja adepto da teologia do conformismo e do derrotismo. JESUS nos cura.

Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputamos por aflito, ferido de DEUS e oprimido. Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos sarados.

Isaías 53:4,5

-Tiago não está falando a respeito de doença ou enfermidade quando fala sobre Jó, mas sobre ser paciente na pregação do evangelho. Meus irmãos, tomai por exemplo de aflição e paciência os profetas que falaram em nome do Senhor.

Eis que temos por bem-aventurados os que sofreram. Ouvistes qual foi a paciência de Jó e vistes o fim que o Senhor lhe deu; porque o Senhor é muito misericordioso e piedoso. Tiago 5:10,11 Quando Tiago fala sobre doença ou enfermidade ele diz assim: Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor; e a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados. Tiago 5:14,15

-Os filhos de Jó não prestavam. Jó fazia sacrifícios e intercedia por eles todas as vezes que faziam festas. Viviam de festa em festa.

-A esposa de Jó, pelo sofrimento de perder todas as posses e todos seus filhos e de ver seu mnarido a beira da morte, se desesperou (compreensiível) e disse besteira, mas ela não abandonou seu marido nem na pobreza, nem no luto e nem na doença. Foi recompensada com o mesmo que Jó recebeu, pois teve filhos melhores e as posses em dobro juntamente com seu marido, Jó.

-Não foi DEUS quem destruiu a riqueza de Jó e nem que colocou doença em Jó. Foi Satanás. DEUS permitiu para livrar Ló dos filhos festeiros e para lhe premiar por sua lealdade. Também para derrotar Satanás, mais uma vez.

II - QUAL O PROPÓSITO DO LIVRO DE JÓ?

-O livro de Jó lida com a pergunta dos séculos: “Se DEUS é justo e amoroso, por que permite que um homem realmente justo, tal como Jó (1.1, 8) sofra tanto?” Sobre esse assunto o livro revela as seguintes verdades: (1) Satanás, como adversário de DEUS, teve permissão para provar a autenticidade da fé de um homem justo, por meio da aflição, mas a graça de DEUS triunfou sobre o sofrimento, porque Jó permaneceu firme e constante na fé, mesmo quando parecia não haver qualquer proveito em permanecer fiel a DEUS. (2) DEUS lida com situações demais elevadas para a plena compreensão da mente humana (37.5). Nesses casos, não vemos as coisas com a amplitude que DEUS vê e precisamos da sua graciosa auto revelação (38—41). (3) A verdadeira base da fé acha-se, não nas bênçãos de DEUS, nem em circunstâncias pessoais, nem em teses formuladas pelo intelecto, mas na revelação do próprio DEUS. 

(4) Satanás às vezes conquista direito de prejudicar os justos devido a seus pecados cotidianos, mediante contratempos, embora JESUS tenha levado na cruz nossos pecados e doenças e enfermidades (Is 53) e maldições (Gl 3.13). O crente sendo paciente e sempre acreditando em DEUS e em seu poder ficará livre de tudo isto após se arrepender de seus pecados e ter fé em DEUS. (1 Jo 1.9,10; 1 Pe 2.24). Este epsódio se torna uma provação na vida do crente e resulta numa maior integridade espiritual e humildade do seu povo (42.1-10). 

(5) Embora os métodos de DEUS agir, às vezes, pareçam contraditórios e cruéis (conforme o próprio Jó pensava), ver-se-á, no fim, que Ele é plenamente compassivo e misericordioso (42.7-17; cf. Tg 5.11).

CONCLUSÃO: Sete características principais assinalam o livro de Jó. (1) Jó, um habitante do norte da Arábia, foi um não israelita justo e temente a Deus […] (1.1). (2) Este livro é o mais profundo que existe sobre o mistério do sofrimento do justo. (3) Revela uma dinâmica importante, presente em toda prova severa dos santos: enquanto Satanás procura destruir a fé dos santos, Deus está operando para depurá-la e aprofundá-la. A perseverança de Jó na sua fé permitiu que o propósito de Deus prevalecesse sobre a expectativa de Satanás (cf. Tg 5.11). (4) O livro é de valor inestimável pela revelação bíblica que contém sobre assuntos-chaves tais como: Deus, a raça humana, a criação de Satanás, o pecado, o sofrimento, a justiça, o arrependimento e a fé. (5) Boa parte do livro ocupa-se da avaliação teológica errônea no livro talvez indique tratar-se de um erro comum entre o povo de Deus; erro este que exige correção. (6) O papel de Satanás como ‘adversário’ dos justos, o livro de Jó o demonstra mais do que em qualquer outro livro do AT. Entre as dezenove referências nominais a Satanás no AT, quatorze ocorrem em Jó. (7) Jó demonstra com toda clareza o princípio bíblico de que os crentes são transformados pela revelação, e não pela informação (42.5,6)” (Bíblia de Estudo Pentecostal. RJ: CPAD, 1995, p.768).



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