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AD Alagoas / Lições Bíblicas

12/09/2020

Lição 11 – Esdras Vai a Jerusalém Ensinar a Palavra.

Comentário da lição bíblica para o fim de semana com Pr. Jairo Teixeira Rodrigues


Esdras 7:7-10

INTRODUÇÃO:

Cerca de 60 anos após a reconstrução do templo em Jerusalém, Artaxerxes, o rei da Pérsia, nomeou Esdras para liderar outro grupo de judeus até Judá e deu-lhe dinheiro e materiais para ornamentar o templo. Esdras jejuou e orou para que Deus os protegesse ao viajarem para Jerusalém. Ele se entristeceu muito quando soube que alguns judeus em Jerusalém tinham se casado fora da Palavra. Ele aconselhou o povo a arrepender-se, e eles fizeram o convênio de abandonar seus pecados.

O rei da Pérsia dá dinheiro e materiais a Esdras para ornamentar o templo em Jerusalém.

Na declaração de Winston Churchill, primeiro ministro do Reino Unido durante a Segunda Guerra Mundial foi dito: “Todo homem (…) se encontra alguma vez na vida diante da situação em que tem a oportunidade de fazer algo que só ele pode fazer e para o que está talhado. Que tragédia será se, nesse momento, ele não estiver preparado ou não for qualificado para fazer aquilo que seria seu grande momento na vida” (citado por Jeffrey R. Holland, “Santificai-vos”, A Liahona, janeiro de 2001, p. 46).

Explique aos alunos que em Esdras 7–10 eles vão conhecer Esdras, que se preparou e se qualificou para ter a ajuda de Deus ao defrontar-se com desafios e cumpriu sua missão. Peça aos alunos que identifiquem princípios que vão ajudá-los a se qualificarem para receber ajuda divina a fim de cumprirem sua missão na vida.

Explique-lhes que os acontecimentos registrados em Esdras ocorreram mais de 60 anos depois que o Templo de Jerusalém foi terminado e dedicado. Resuma Esdras 7:1–5 explicando que Esdras, descendente de Aarão, que possuía o sacerdócio, vivia em Susã, capital do Império Persa, quando Artaxerxes era rei da Pérsia o enviou a Jerusalém.

Veja em Esdras 7:6, a forma como Esdras foi descrito.

O que vocês acham que significa “escriba hábil”? Os escribas tinham a responsabilidade de estudar e ensinar as escrituras. Um “escriba hábil na lei de Moisés” era alguém com grande capacidade de explicar a lei.

I – ARTAXERXES ENVIA ESDRAS

Em Esdras 7:7–8, Esdras e centenas de judeus tiveram permissão de sair do cativeiro e viajar aproximadamente 1.400 quilômetros de Susã a Jerusalém. Essa jornada foi extremamente perigosa porque os israelitas tiveram que viajar por desertos infestados de ladrões, carregando grande quantidade de ouro, prata e outros tesouros que Artaxerxes lhes deu para embelezar o templo em Jerusalém (ver Esdras 7:15–23).

Em Esdras 7:9, identificamos o que ajudou Esdras a fazer essa viagem perigosa em segurança.

O que vocês acham que significa o fato de Esdras ter “a boa mão do seu Deus sobre ele”?

Em Esdras 7:10 vemos o que Esdras fez para ter a mão de Deus sobre ele. O que Esdras fez para ter a mão de Deus sobre ele?

Na frase “porque Esdras tinha preparado o seu coração” significa que Esdras tinha tentado dar o melhor de si para conhecer e viver os mandamentos de Deus e ensiná-los aos outros.

Que princípio aprendemos com esse relato que nos ajuda a ter a mão do Senhor sobre nós?

Podemos usar palavras diferentes, mas devemos identificar este princípio: Se dermos o melhor de nós para viver e ensinar plenamente a Palavra, a mão de Deus estará sobre nós para abençoar nossa vida.

O Antigo Testamento mostra que a Lei do Senhor estava intrinsicamente ligada a vida de todo o povo e, por isso, ela também era o elemento aglutinador que formava a identidade dos judeus. Assim, Esdras estava ciente de que para iniciar a reconstrução religiosa do povo era necessário começar pelo ensino da Lei do Senhor, pois sem ela não há identidade espiritual nem moral. Atualmente, podemos afirmar que a Palavra de Deus é o elemento central para gerar avivamento, crescimento e desenvolvimento do caráter do cristão. Amemos a Palavra de Deus, busquemos conhecê-la!

Precisamos tocar o coração e mente com imagens vivas que façam sentido para a vida do aluno. Essas imagens devem brotar a partir do conteúdo da lição. Saiba que a imaginação é um instrumento poderoso para aplicar o ensino da Palavra de Deus ao coração e mente do aluno. Por isso, sugerimos que você tome exemplos de líderes que atuaram para propagar o ensino da Lei aos rincões de Israel. Use histórias vivas sobre o Moisés, o homem o qual Deus entregou o Decálogo. Também o juiz, sacerdote e profeta Samuel. Você pode encerrar a construção dessas imagens com o Senhor Jesus como a Palavra encarnada de Deus na história. O Pai leva tão a sério a sua Palavra que enviou seu Filho para encarná-la no mundo.

II – ESDRAS ENSINA A PALAVRA AO POVO

O povo ao ouvir a leitura, começou a chorar e a lamentar-se. Neemias e Esdras tiveram que intervir, exortando-os a que se alegrassem no Senhor, porque a alegria do Senhor é nossa força (Ne 8.10). O povo então foi comer, beber e festejar, porque todos entenderam as palavras que lhes fizeram saber (Ne 8.12).

Esdras ensinou a Palavra ao povo e houve um grande despertamento espiritual.

* Como deve ser um líder espiritual?  Nem sempre aquela pessoa, que resolve o problema do grupo, que convence esse grupo a segui-lo, que impõe o caminho que seus liderados devem trilhar, necessariamente essa pessoa seja um líder usado por Deus. Porem, o líder usado por Deus, tem suas características que a Bíblia nos ensina, e nos mostra como exemplo, a vida de lideres que desenvolveram muito bem essa função. Olhando para a vida de José, Moisés e Davi, encontram-se grandes qualidades como: humildade, atitude positiva, caráter exemplar (integro), serve ao senhor, vocacionado, chamado, amoroso, não invejoso nem ressentido, capacidade e potencial, sabedoria, responsabilidade, cooperador, sociável e articulado, corajoso, firme, maduro espiritual, convicto, adaptável, habilidoso, inspira confiança, piedoso, tem discernimento, justo e acima de tudo, que ama o ensino da Palavra de Deus. O líder que têm ou que venha apresentar características iguais a essas, deve ser considerado um líder usado por Deus.

III - RESULTADOS DO ENSINO DA PALAVRA DE DEUS; Não existe avivamento autêntico sem a intervenção direta da Palavra de Deus por meio da qual o Espírito Santo atua trazendo a compreensão da mensagem através do pregador (Ne 8.8,12; Mt 13.19,23; Lc 24.27,32). Nos tempos de Esdras e Neemias tudo começou quando o povo de Israel se reuniu para buscar a Palavra de Deus (Ne 8.1-3,5,8; 9.2), não há possibilidade de reforma genuína sem a ministração bíblica (Ne 8.13,18).  Ela é o fundamento e os limites da reforma.  Não podemos pôr outra base além daquela que recebemos de Deus (Ne 10.29). Notemos os resultados do ensino da Palavra de Deus nos dias de Esdras e Neemias:

1. O ensino da Palavra de Deus trousse humilhação (Ne 9.1). Quando o avivamento nos alcança, nos leva ao reconhecimento de nossas fraquezas e limitações espirituais (2Cr 7.14). Assim aconteceu com o povo judeu, assim deve ser em nosso viver. Devemos lamentar nossas debilidades (Mt 5.4; Rm 7.18-25) e buscar em Deus ajuda para uma vida vitoriosa em sua presença.

2. O ensino da Palavra de Deus trousse separação entre o sacro e o profano (Ne 9.2a). Uma das características marcantes em um avivamento é a distinção entre o santo e o imundo (Ez 44.23). Toda vez ocorre um mover divino pelo Espírito Santo, haverá separação do pecado (Ml 3.18). O avivamento trousse arrependimento (Ne 9.2-b), e o povo fez confissão de seus pecados, mostrando que em um real avivamento a mudança de atitude é sinal de um novo recomeço.

3. O ensino da Palavra de Deus trousse compromisso (Ne 9.38). Após a restauração dos muros de Jerusalém, os judeus experimentaram um genuíno e profundo avivamento, levando-os a firmar o solene compromisso de obedecer rigorosamente a Palavra de Deus: “E, com tudo isso, fizemos um firme concerto e o escrevemos” (Ne 9.38).

4. O ensino da Palavra de Deus trousse consagração ao Senhor (Ne 10.28). A mistura das raças entre os judeus não seria tanto uma questão de pureza ou preconceito racial, mas de preservação da religião e de fidelidade a Deus. A mistura de credos levaria a um enfraquecimento das relações com Deus (Dt 7.3,4).

5. O ensino da Palavra de Deus trousse compromisso com o Senhor (Ne 10.29). A obediência à Palavra de Deus era a garantia de poderem esperar as bênçãos de Deus. Nada dos tempos passados lhes despertava interesse. Eles estavam decididos e entraram em aliança para andar na lei de Deus, cumprir os mandamentos do Senhor e isso era o grande projeto de suas vidas. Na verdade, buscavam uma mudança de vida – uma reforma.

6. O ensino da Palavra de Deus trouxe consciência (Ne 10.30). Deus havia proibido terminantemente que os filhos de Israel se misturassem com outros povos. Não era simplesmente uma questão de pureza racial, mas, principalmente espiritual (Êx 34.12-16; Dt 7.3,4). Lamentavelmente, o povo de Deus por diversas vezes se uniu a outros povos, dando seus filhos e suas filhas em casamento (Jz 3.5-7; Ed 9.1,2), casamentos esses que os conduziram à idolatria, como ocorreu com o rei Salomão (1Rs 11.1-8). Mas, nos dias de Neemias, o povo assumiu o compromisso de não repetir este grave erro.

7. O ensino da Palavra de Deus trouxe compromisso com a manutenção do Templo (Ne 10.34). O Templo em Jerusalém era o centro da adoração e da vida religiosa para os judeus. Era no Templo em que eram oferecidos holocaustos e sacrifícios ao Senhor (1Rs 8.64; 9.25; 1Cr 16.39,40). Nos dias de Neemias, o povo firmou o propósito de entregar ao Senhor as ofertas, os dízimos e as novidades e primícias da terra (Ne 10.32-39).

CONCLUSÃO: O ensino da Palavra de Deus gera temor, estabelece normas espirituais nos crentes e dá conhecimento. O conhecimento consolida a força (Pv 24.3), porque pelo conhecimento podemos saber o que nos é dado gratuitamente por Deus (1 Co2.12). Pelo conhecimento da verdade podemos alcançar plena libertação (Jo 8.32). Pelo conhecimento podemos saber que Deus quer que todos os homens venham ao conhecimento da verdade (1 Tm 2.4). Quando o povo ouviu e entendeu a Palavra de Deus, todos experimentaram uma profunda convicção de pecado e da culpa. Nos avivamentos, o choro, quando acompanhado de profundo arrependimento (cf. cap.9), é um sinal da operação do Espírito Santo (ver João 16.8). Sentir tristeza pelo pecado e abandoná-lo resulta em perdão divino e alegria da salvação (ver v.10 ); Mt 5.4)” (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p.743).



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