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AD Alagoas / Lições Bíblicas

29/06/2019

LIÇÃO 13 - O SACERDÓCIO CELESTIAL

Comentário da Lição Bíblica para o fim de semana com Pr. Jairo Teixeira Rodrigues


Texto: Hebreus 9.11-15; Apocalipse 21.1-4

INTRODUÇÃO:

Chegamos ao final de mais um trimestre. Foram ao total 13 Lições (com esta de hoje) nas quais estudamos sobre o tabernáculo e os símbolos da obra redentora de Cristo que ali estão presentes naquele primeiro santuário.

O estudo das Lições Bíblicas em paralelo com o estudo dos próprios livros bíblicos nos quais as Lições semanais se basearam (especialmente Êxodo e Levítico), nos trouxe uma riqueza de informações a aprendizado que certamente levaremos adiante por muitos anos. Vamos estudar hoje que O sacerdócio celestial tem um único sumo sacerdote. Que Cristo é o sumo sacerdote do Novo Testamento. É quem são os verdadeiros sacerdotes e levitas da nova aliança. É tão inadequado referir-se aos cantores e músicos da igreja como “levitas”, como igualmente é inadequado referir-se aos pastores como “sumo sacerdotes” da igreja. São erros pontuais do nosso “evangeliquês”, mas que precisam serem corrigidos à luz do ensino bíblico. A expressão “sumo sacerdote” quer dizer “o grande sacerdote” ou o “maior dos sacerdotes” – a quem tão nobre expressão poderia se aplicar hoje, quando o sacerdócio levítico já não mais existe?

I – O SACERDÓCIO CELESTIAL TEM UM ÚNICO SUMO SACERDOTE

1. Cristo: o Sumo Sacerdote do Novo Testamento.

1.1. Na Igreja não há e não pode haver uma classe sacerdotal exclusiva

. Esse erro acontece na Igreja Católica

1.2. Cristo é o único Sumo Sacerdote do povo redimido

. Ele é o único mediador entre nós e o Pai Celeste (1Tm 2.5; Hb 2.17)

2. O sacerdócio coletivo dos cristãos.

2.1. Todo crente, sem distinção, faz parte do “sacerdócio real” (1 Pe 2.9; Ap 1.6; 5.10).

2.2. Por meio de Jesus Cristo, podemos oferecer sacrifícios espirituais (1 Tm 2.5; 1 Pe 2.5)

2.3. Os crentes representam um corpo sacerdotal em Jesus Cristo (1 Pe 2.9).

. Jesus nos fez sacerdotes para Deus (Ap 1.5,6)

3. Jesus Cristo, o Sumo Sacerdote no céu.

3.1. Cristo ministra no Tabernáculo Celestial (Hb 8.1,2)

3.2. Ele proveu para nós um concerto melhor (Hb 8.6)

II – O SACERDÓCIO UNIVERSAL DA IGREJA: 

O sacerdócio universal dos crentes é um conceito fundamental para o protestantismo, desde os dias de Martinho Lutero, no século XVI, quando houve a ruptura com o catolicismo romano e a explosão da Reforma Protestante. Na obra A Liberdade do Cristão, de 1520, Lutero escreveu: “De posse da primogenitura e de todas as suas honras e dignidade, Cristo divide-a com todos os cristãos para que por meio da fé todos possam ser também reis e sacerdotes com Cristo, tal como diz o apóstolo Pedro em 1 Pe 2.9… Somos sacerdotes; isto é muito mais que ser reis, porque o sacerdócio nos torna dignos de aparecer diante de Deus e rogar pelos outros”.

Enquanto o catolicismo considerava sacerdotes tão somente aqueles que ocupassem ofício dentro do clero (a liderança eclesiástica), relegando aos leigos (os fiéis comuns) posição inferior, Lutero, respaldado na Palavra de Deus, entendia que havia igual dignidade diante de Deus entre os oficiais e os leigos, entre o clero e os fiéis comuns. Há uma distinção entre pastores e membros? Sim, há, mas não uma distinção que impeça qualquer cristão a se dirigir a Deus e apresentar seu sacrifício.(1Tm 2:8); Lutero explica na mesma obra supracitada:

“Tu perguntas: ‘Que diferença haveria entre os sacerdotes e os leigos na cristandade, se todos são sacerdotes?’ A resposta é: as palavras ‘sacerdote’, ‘cura’, ‘religioso’ e outras semelhantes foram injustamente retiradas do meio do povo comum, passando a ser usadas por um pequeno número de pessoas denominadas agora ‘clero’. A Escritura Sagrada distingue apenas entre os doutos e os consagrados, chamando-os de ministros, servos e administradores, que devem pregar aos outros a Cristo, a fé e a liberdade cristã. Já que, embora sejamos todos igualmente sacerdotes, nem todos podem servir, administrar e pregar. Como disse Paulo em 1 Co 4.1: ‘Assim, pois, importa que os homens nos considerem como ministros de Cristo, e despenseiros dos mistérios de Deus’”.

III – NATUREZA DO SACERDÓCIO DE CRISTO

Jesus é o nosso grande sumo sacerdote (Hb 4.14; 10.21). Abaixo destacaremos a natureza deste ofício de Jesus, evidenciando sua singularidade. Vejamos:

-No Tabernáculo celeste. Existe um tabernáculo celeste do qual o terrestre era apenas uma sombra. O escritor aos hebreus declara esta verdade (Hb 8.5; 10.1). Acerca disso o Pr. Antônio Gilberto (2010, p. 111) afirmou: “as peças do tabernáculo eram tão-somente uma espécie de cópia de seus originais existentes no Céu”. O apóstolo João, quando estava na ilha de Patmos, foi arrebatado em espírito e viu este tabernáculo celeste (Ap 1.9,10; 4.1). Foi nesse tabernáculo que Cristo entrou para se apresentar ao Pai, depois de haver consumado a obra da salvação da qual foi incumbido realizar. 

IV-O TABERNÁCULO TERRESTRE E O CELESTIAL:

1-O TABERNÁCULO TERRESTRE (Êx 25.8) 

É Temporário (Hb 9.8);

Era uma sombra (Êx 25.8,9; Hb 9.24); 

Feito por mão humanas (Êx 31.1-11);

Arão e seus filhos eram os ministrantes (Êx 28.1; Hb 5.4)

Era uma sombra (Êx 25.8,9; Hb 9.24);

2-TABERNÁCULO CELESTE (Ap 21.3);

É Permanente (Hb 9.11); 

É a realidade (Hb 8.2,5); 

Feito pelo próprio Deus (Hb 8.2);

Jesus Cristo é o ministrante (Hb 8.2; 9.11-15);

Permanente (Hb 9.11);

É a realidade (Hb 8.2,5);

Feito pelo próprio Deus (Hb 8.2);

Jesus Cristo é o ministrante (Hb 8.2; 9.11-15)

CONCLUSÃO:

O sacerdócio celestial,  pode ser identificado com o Tabernáculo que não foi feito por mãos humanas (Hb 9.11). É o lugar onde Deus habitará com os homens para sempre (Ap 21.3). Cristo Jesus garantiu-nos essa bênção quando, na consumação de seu sacrifício, o véu do templo rasgou-se de alto a baixo. Assim, o caminho para o Tabernáculo Celestial foi aberto; nosso acesso já está garantido. Uma vez que o Tabernáculo mosaico passou, temos agora um santuário maior, um sacrifício suficiente e uma salvação definitiva. Na Aliança Antiga, as pessoas comuns não tinham acesso direto ao Santo dos Santos; na Nova Aliança, qualquer pessoa, independente de etnia ou classe, mediante Cristo Jesus, pode entrar na presença de Deus pelo novo e vivo caminho (Hb 10.20).



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